Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis e o tendes visto.João 14.7
Conhecemos Jesus de diversos modos: pela Palavra que nos retrata o Salvador e a Sua obra em nosso favor, pela alegria em nosso coração ao ouvirmos o Evangelho, pela certeza do que Ele pode e quer fazer por nós e também pelo que Ele faz, curando-nos e libertando-nos. Por isso, é impossível dizermos que não conhecemos o Pai. Ao olharmos para o Filho, nós O vemos manifestando-Se por intermédio dEle e amando-nos.
Inclusive, na natureza, podemos conhecê-Lo: na perfeição das cores, no aroma e propósito das flores. Recebemos esse conhecimento até pelo complicado e, ao mesmo tempo, fácil sistema digestivo, o qual faz o nosso corpo extrair do alimento os nutrientes necessários. A presença de Deus é constante ao nosso redor, mas muitos O rejeitam. Essa é a origem do sofrimento dessas pessoas.
O Criador adverte: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4). Os que ignoram as Escrituras se arrastam pela vida até chegar o seu fim por aqui. Então, sem esperança, dão o primeiro passo em direção ao abismo, onde nunca mais terão a oportunidade de desfrutar da felicidade com Deus. O prejuízo envolve a perda das bênçãos e o eterno sofrimento.
Por que Deus enviou Seu único Filho ao mundo? Ele foi humilhado, preso, açoitado e morto na cruz. Jesus nos amou de maneira indescritível e veio para mudar o nosso destino. Os que relutam diante da Verdade, ao persistirem no erro aos olhos de Quem é puro e santo, irão se arrepender. Infelizmente, já será tarde demais. Misericórdia!
Conhecemos o Altíssimo na figura de Cristo. Ele é mais excelso do que podemos pensar ou entender, pois executou as ordens emitidas pelo Pai para que tudo fosse feito no mundo espiritual e no físico. Ele é onisciente e cumpre os desígnios do Senhor. Para o Mestre, foi fácil ficar em pé no barco e cessar a tempestade. Conhecendo Ele todas as coisas e tendo todo o poder, a tormenta teve de Lhe obedecer (Mt 8.26).
Um dia, tendo fome, Cristo foi procurar fruto na figueira (Mc 11.13). Mesmo não sendo tempo de frutos, aquela árvore tinha a obrigação de reconhecê-Lo como o seu Criador. Se ela tivesse se disposto a Lhe dar fruto, o poder dEle entraria nela e a faria produzir o melhor figo do mundo. Mas ela se negou a cooperar com Ele. Então, Jesus disse que nunca mais alguém comeria um fruto dela, e ela secou naquela hora (v. 14,20).
Coloque como meta conhecer o Salvador e surpreenda-se! No momento em que as Escrituras tocarem o seu coração, você verá que, nEle, há abundância (Jo 10.10). Então, exclamará: “Era disso que eu precisava, e não sabia”.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
