quarta-feira, 31 de março de 2021

Versículo do dia

 

Versículo do dia



O teu coração não inveje os pecadores; antes permanece no temor do Senhor todo dia.

VÍDEO DO DIA - Vanilda Bordieri / Esperarei [DVD COMPLETO]

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PÃO DIÁRIO - 01/04/2021 - Almoço perdido


      

Almoço perdido

Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra. —João 4:34


Para mim, o alimento é mais do que uma necessidade — é uma parte maravilhosamente agradável da vida! Gosto de sentar-me para degustar uma refeição bem preparada, especialmente quando estou com fome. Imagino que os discípulos estivessem com vontade de almoçar quando voltaram ao poço em que Jesus interagia com a mulher samaritana. Eles lhe rogavam: “…Mestre, come!” (João 4:31). Sua resposta? “…Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis” (v.32), o que os fez imaginar se alguém já lhe trouxera algo para comer (v.33).
Fico questionando se os discípulos estavam tão ocupados pensando a respeito de alimento, que não conseguiam enxergar além de sua refeição. Eles não compreenderam a importância do que se passava no poço. O mais importante para Jesus era “…fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (v.34). Ele estava atento às necessidades espirituais daquela mulher, que precisava desesperadamente daquilo que só Ele podia dar.
É fácil preocupar-se com as necessidades do momento. Mas, Jesus nos convida a irmos além de nossos próprios interesses — nossas necessidades imediatas — para abrirmos os nossos olhos às almas em busca de respostas às suas mais profundas necessidades.
Então, junte-se a Jesus no poço e permita que Ele o use para contar aos outros a respeito do alimento espiritual que só Ele pode dar.
— Joe Stowell


Leia: João 4:27-38 

Examine: A Bíblia em um ano: 1 Crônicas 16-18;João 7:28-53

Considere: Torne-se disponível e apto para satisfazer as necessidades daqueles que o cercam.

O SUPREMO PROPÓSITO DA VIDA


Por que existimos? Com que finalidade Deus nos criou? Qual é a nossa principal missão neste mundo? Qual é o supremo propósito da nossa vida? Muitos, não sabem donde vieram, quem são, porque estão aqui nem para onde vão. Outros, crêem que vieram a este mundo pagar ou expiar os erros cometidos em outras vidas. Há aqueles, que pensam que o propósito da vida é o prazer. Não poucos, fazem da luta para se enriquecer o sentido do existir. Também há aqueles, que buscam com todas as forças da alma o conhecimento, o poder, o sucesso, a fama, o reconhecimento, querem notoriedade. Mas, também, há um séqüito numeroso daqueles que nunca encontraram um sentido para a vida.


Afinal, a vida tem um propósito? Qual é o fim principal do homem? Afirmamos categórica e insofismavelmente que o supremo propósito da nossa vida é glorificar a Deus. Nossa missão principal não é fazer a obra de Deus, mas conhecer, amar e ter comunhão com o Deus da obra. Serviço nunca pode ocupar o lugar da adoração. O serviço só tem sentido quando ele é resultado da adoração, quando a sua finalidade é para a glorificação do nome de Deus. Precisamos vigiar as nossas motivações. Podemos correr o risco do irmão do filho pródigo, trabalhar na casa do pai, sem conhecer o pai, sem desfrutar da intimidade do pai e sem usufruir as riquezas do pai. Quando Jesus chamou os seus discípulos, enfatizou que a maior prioridade deles não era pregar ou expulsar demônios, mas estar com ele. O Deus da obra é mais importante que a obra de Deus. Quando o nosso coração está apegado ao Senhor, quando ele é o deleite da nossa alma, quando temos alegria na sua intimidade, temos então prazer em obedecê-lo.


O serviço que vai transcender ao tempo e à história e vai perpetuar-se na eternidade é a adoração. Nosso trabalho no céu vai ser adoração. Nossa prioridade na terra também é a adoração. Devemos fazer tudo para a glória de Deus. Quem não tem prazer de adorar a Deus agora, terá ambiente no céu? O culto que prestamos a Deus é uma antecipação da glória, deve ser uma ante-sala do céu. Devemos, portanto, adorar a Deus com alegria, em espírito e em verdade. Devemos amar os átrios do Senhor. Devemos ter saudade dos altares do nosso Deus. Devemos nos alegrar em vir à casa de Deus. Devemos ser zelosos, assíduos e pontuais no culto que prestamos a Deus. A Bíblia diz que maldito é aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente. Deus merece o melhor. Ele merece o nosso coração, todo o nosso amor, o melhor do nosso tempo, a nossa vida incondicional no seu altar. Deus merece o nosso culto, a nossa adoração, pois esta é a finalidade suprema da nossa vida.



Rev. Hernandes Dias Lopes.

terça-feira, 30 de março de 2021

Versículo do dia

 

Versículo do dia


E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.

Lucas 23:34

VÍDEO DO DIA - Nani Azevedo - Bendito Serei | DVD Bendito Serei (Ao Vivo)

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PÃO DIÁRIO - 31/03/2021 - Não abandonados

 


Não abandonados


…não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei… —Isaías 49:15-16


Anos atrás, quando meu marido e eu visitávamos o Museu Aeroespacial Smithsonian em Washington, DC, EUA, percebemos um carrinho de bebê vazio sem alguém por perto. Presumimos que os pais o deixaram ali por ser volumoso demais e, agora, carregavam seu filho. Mas, chegando perto, vimos um bebê dormindo dentro dele. Onde estava um dos pais… um irmão… uma babá? Ficamos por ali por um bom tempo antes de chamarmos um funcionário do museu. Ninguém aparecera para reclamar aquela preciosa criança! Na última vez em que o vimos, o carrinho estava sendo empurrado para um lugar seguro.
Aquela experiência me fez pensar a respeito de como é ser abandonado. É uma sensação opressiva de que ninguém liga a mínima para você. Uma sensação real e insuportavelmente dolorosa. Mas, embora as pessoas possam nos abandonar, o amor e a presença de Deus estão garantidos. O Senhor promete que nunca nos deixará (Deuteronômio 31:8). Ele estará conosco onde formos, “…todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:20).
O Senhor nunca falhará em Seu compromisso com os Seus filhos. Mesmo que sejamos abandonados pelos outros, podemos confiar em Sua promessa de que nada “…poderá separar- nos do amor de Deus” (Romanos 8:35-39).
— Cindy Hess Kasper


Leia: Isaías 49:13-16 

Examine: A Bíblia em um ano: 1 Crônicas 13-15;João 7:1-27

Considere: O nosso conforto é confiarmos na presença de Deus.

AVIVAMENTO, A SOLUÇÃO DIVINA PARA A CRISE


Os grandes avivamentos aconteceram em tempos de crise. Quando o homem esgota seus recursos, reconhece sua falência e clama pelo socorro divino, Deus restaura a sua sorte. Quando a terra está seca é que Deus derrama sobre ela as suas torrentes. Quando os pecadores se humilham e choram pelos seus pecados é que Deus envia do céu a sua cura. Quando todas as esperanças terrenas sofrem um colapso, é que Deus se manifesta poderosamente trazendo restauração para o seu povo. Mesmo quando o povo de Deus perde sua vitalidade espiritual e se torna como um vale de ossos secos, sem alegria, sem entusiasmo com a prática do cristianismo autêntico, Deus sopra ele o seu sopro e o levanta como um exército poderoso. Nenhuma crise pode superar a capacidade divina de intervir na vida do seu povo. Mesmo que o mundo olhe para a igreja com desdém, com ceticismo, diagnosticando a sua crise, descrendo da sua restauração, Deus pode derramar sobre ela o poder do seu Espírito, aspergi-la com o óleo da sua unção e fazer dela uma agência poderosa do céu na terra.


O avivamento põe a igreja de pé em tempos de desânimo, põe a igreja em marcha em tempos de cansaço e põe a igreja na intimidade de Deus em tempos de corrupção e impiedade. O avivamento é uma ação soberana de Deus e não resultado do esforço humano. O homem não pode produzir o avivamento. O avivamento não pode ser agendado, programado nem domesticado pelo homem. A maior necessidade da igreja hoje é de um genuíno avivamento. Antes da igreja convocar o mundo a se arrepender, ela precisa estar quebrantada. O juízo deve começar pela casa de Deus. Quando o povo de Deus se humilha, ora, e se converte de seus maus caminhos, é que Deus intervém sarando a terra.


A obra de Deus não pode ser realizada na força da carne. Não basta a nós, como igreja, ter uma boa organização, uma estrutura sólida, uma equipe docente bem qualificada. Precisamos, sobretudo, do poder do Espírito Santo. Não é suficiente apenas termos doutrinas corretas, ortodoxas, precisamos do óleo do Espírito banhando essa doutrina. Não é suficiente apenas termos professores estudiosos ensinando a Bíblia, precisamos que eles sejam ungidos e fortalecidos com poder. A igreja precisa de poder para impactar o mundo. A Palavra de Deus precisa ser a verdade em nossa boca, precisa ser praticada em nossa vida, precisa ser adornada pelo nosso exemplo.


O fogo de Deus precisa arder em nosso coração para termos fervor espiritual. Precisamos ser um graveto seco a pegar fogo a fim de inflamarmos outros. Quando o fogo do Espírito de Deus arde na vida da igreja o entulho do pecado é queimado, uma sede de santidade explode em seu meio, a comunhão com os irmãos é restaurada e uma profunda inquietude em relação aos perdidos leva a igreja a uma evangelização vigorosa. Ah! Que esta igreja volte às trincheiras da luta pela busca de uma visitação especial de Deus e que o nosso coração não desanime até que o Senhor restaure a nossa sorte!




Rev. Hernandes Dias Lopes.

segunda-feira, 29 de março de 2021

MOMENTO DA PALAVRA COM Pr JOSUÉ GONÇALVES

 

O PODER DE SONHAR GRANDE - Josué Gonçalves




Versículo do dia

 

Versículo do dia


Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.

VÍDEO DO DIA - EU ME RENDO - Marcelo Aguiar no Renascer Praise 13

EU ME RENDO - Marcelo Aguiar no Renascer Praise 13




 

PÃO DIÁRIO - 30/03/2021 - Certeza de salvação

 

Certeza de salvação



Conta-se que a rainha Vitória, do Reino Unido, foi profundamente tocada durante um culto na igreja. Ao final, ela perguntou ao seu capelão: “É possível nesta vida alguém ter absoluta certeza da segurança eterna?” Ele não soube responder. Mas, um evangelista chamado John Townsend ouviu falar a respeito da pergunta da rainha e, depois de muito orar, enviou-lhe um bilhete: “Com mãos trêmulas, mas, sincero amor, e por saber que podemos estar absolutamente certos, agora, de nossa vida eterna na Morada que Jesus foi preparar, rogo a Vossa Benevolente Majestade ler as seguintes passagens das Escrituras: João 3:16; Romanos 10:9-10.”
Duas semanas depois, o evangelista recebeu a seguinte carta: “…em meio a orações, li cuidadosamente as partes referidas das Escrituras. Creio na obra acabada de Cristo por mim e confio em que, pela graça de Deus, encontrarei você naquela Morada a respeito da qual Ele disse: ‘Vou preparar-vos lugar’ —Vitória Guelph”.
Townsend acreditava firmemente que, nesta vida, podemos ter a certeza da salvação eterna (v.9) e ele também se preocupava com os outros. Considere o significado de João 3:16 e Romanos 10:9-10 para o seu destino eterno. Deus quer dar a você a certeza de que seu pecado está perdoado e, que após a morte, você estará com Ele para sempre.
— Brent Hackett


Leia: Romanos 10:8-15 

Examine: A Bíblia em um ano: 1 Crônicas 10–12 ; João 6:45-71

Considere: As vidas enraizadas na imutável graça de Deus jamais poderão ser desenraizadas.

DIVÓRCIO: LIBERDADE OU PRISÃO?


O divórcio está na moda. A sociedade moderna tem sacudido de si o jugo das Escrituras para viver o permissivismo de uma cultura humanista. Muitos casais com a esperança morta, com os sonhos sepultados, feridos pela infidelidade, secos pela ausência do amor buscam a fuga do casamento no divórcio. Mas, será que o divórcio é a solução? Ele é uma saída legítima e sancionada por Deus para aqueles que não querem mais viver debaixo da aliança do casamento?


Quando os fariseus tentaram experimentar Jesus, perguntando-lhe se era lícito ao marido repudiar sua mulher por qualquer motivo (Mt 19.3), Jesus levou-os de volta para as Escrituras (Mt 19.4-6). Antes de discutir sobre divórcio, devemos debruçar-nos sobre o que a Bíblia ensina sobre casamento. Para Deus o casamento é heterosexual, monogâmico, monossomático e indissolúvel. Jesus afirmou que nenhum homem (advogado, juiz, pastor, sacerdote) tem autoridade para separar o que Deus uniu. O casamento é uma instituição divina e universal. Mesmo que os cônjuges não tenham consultado a Deus para se casar, quando a aliança é feita, quando o casamento é realizado, Deus ratifica aquela aliança. Por isso, o divórcio é condenado por Deus em todo o tempo, em toda cultura, na vida de todas as pessoas. Deus odeia o divórcio (Ml 2.16). Quando os fariseus retrucaram, perguntando a Jesus porque Moisés, então, mandou dar carta de divórcio, Jesus como sumo intérprete das Escrituras, declarou peremptoriamente que Moisés nunca mandou divorciar. Mas, por causa da dureza de coração, ele permitiu. Entretanto, não foi assim desde o princípio (Mt 19.7-8). Jesus está deixando claro que o divórcio nunca foi ordenança nem propósito de Deus. Só aqueles que endurecem o coração e recusam-se a obedecer a Palavra de Deus e a exercitar o perdão partem para esse expediente inglório.


Jesus deixa claro que as relações sexuais ilícitas, a infidelidade conjugal, é a razão que pode justificar o divórcio e um novo casamento (Mt 19.9). O apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios, aponta a outra cláusula exceptiva para o divórcio, que é o abandono irremediável (I Co 7.15). O cônjuge traído e abandonado é quem pode divorciar-se e contrair novo casamento e não o cônjuge infiel e trânsfuga. Fora deste padrão escriturístico, divórcio e novo casamento constitui-se em adultério, visto que aos olhos do Senhor o primeiro casamento não foi ainda desfeito, mesmo que o juiz já tenha assinado a carta de divórcio. Nenhuma autoridade na terra tem competência para desfazer o que Deus uniu. Deus não faz concessão, ele não diminui a exigência dos seus preceitos para atender aos reclamos de uma sociedade permissiva (Mt 19.10,11). O divórcio fora da permissão da Palavra, mesmo que sancionada pela lei dos homens e aprovada pela opinião popular é pecado diante de Deus (Mc 10.11-12), é prisão e não liberdade. Não podemos nos conformar com o que o mundo aprova. Para nós, povo remido pelo Senhor, a Bíblia precisa ser sempre, nosso único referencial, nossa única regra de fé e prática. É tempo de tocarmos a trombeta em Sião! É hora de ouvirmos a voz de Deus e avisarmos àqueles que querem sair pela porta dos fundos do divórcio, que essa porta vai desembocar numa prisão tormentosa e não num horizonte espaço de liberdade.




Rev. Hernandes Dias Lopes.

domingo, 28 de março de 2021

Versículo do dia

 

Versículo do dia


E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.

E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome.

VÍDEO DO DIA - Kleber Lucas - Vou Deixar na Cruz

Kleber Lucas - Vou Deixar na Cruz 



 

PÃO DIÁRIO - 29/03/2021 - Continua

 


Continua


…sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. —Atos 1:8

O quinto livro do Novo Testamento, os Atos dos Apóstolos, registra o começo da igreja cristã sob a liderança das pessoas que Jesus designara. Alguns estudiosos sugeriram que esse livro também poderia chamar-se Atos do Espírito Santo, porque o poder do Espírito supriu os apóstolos com coragem diante de todas as dificuldades.
Pouco antes de ser elevado ao céu, Jesus disse aos Seus escolhidos: “…recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1:8). Com essas palavras terminou um capítulo da história da obra de Deus na terra e começou um novo. Somos parte dessa história ainda sendo escrita.
O livro de Atos descreve o fiel testemunho de Pedro, João, Barnabé, Paulo, Dorcas, Lídia e muitos outros dos primeiros tempos da igreja. Estas pessoas comuns dependiam de Deus para lhes dar força ao pregarem a Sua Palavra e demonstrarem o Seu amor.
Essa história continua por meio de nós. Ao confiarmos em Deus e obedecermos Sua direção para proclamar Jesus e torná-lo conhecido, Ele escreve, por meio de nós, novas páginas em Sua história de redenção.
— David C. McCasland


Leia: Atos 1:1-11 

Examine: A Bíblia em um ano: 1 Crônicas 7-9;João 6:22-44

Considere: As pessoas reconhecem histórias verdadeiras de fé quando as veem.

COMO ENFRENTAR CRISE NO CASAMENTO SEM PENSAR EM DESISTIR


Hoje nós falamos repetidamente que família é o nosso problema número um.[1] A família tem sido atacada vigorosamente pelas perigosas filosofias pós-modernas. Os fundamentos têm sido destruídos (Salmo 11:3). Nós estamos vivendo no meio da era pós-moderna, onde os valores absolutos das Escrituras não estão sendo observados, mas repudiados.[2] O que nós temos hoje não é apenas um comportamento imoral, mas a perda de critérios morais. Nós estamos enfrentando não apenas um colapso moral, mas um colapso de significado. Não há absolutos.[3] Gene Edward Veith ainda afirma que se não há absolutos, se a verdade é relativa, então não pode existir estabilidade, conseqüentemente, a vida perde o seu sentido.[4]


O inevitável resultado do relativismo deste tempo é a falência dos valores morais, a fraqueza da família e o aumento espantoso da infidelidade conjugal. Valores relativos, acompanham o relativismo da verdade.[5] Em 1969, bem no meio da “revolução sexual”, 68% dos americanos acreditavam que relação sexual antes do casamento era errado. Em 1987, mesmo a despeito do surto da AIDS, somente 46% acreditavam que o sexo antes do casamento era errado.[6] Em 1992, somente 33% rejeitavam o sexo premarital.[7] Infidelidade conjugal tem sido uma marca da sociedade contemporânea. Segundo algumas estimativas, 50 a 65% dos maridos e 45 a 55% das esposas têm sido infiéis até a idade de 40 anos.[8] Outros identificam que 26 a 70% das mulheres casadas e 33 a 75% dos homens casados têm se envolvido em algum caso extra conjugal.[9] Casos extra conjugais são não apenas comuns, mas altamente destrutivos para os casais.[10]


Divórcio tem sido estimulado como uma solução para casamentos em crise. Comentaristas sociais são notórios em afirmar que metade dos casamentos nos Estados Unidos terminam em divórcio.[11] Contudo, divórcio não é uma sábia solução para casamentos em crise, mas um sério agravante, um outro problema que na maioria das vezes, traz profundo sofrimento e frustração. A psicóloga Diane Medved, diz que os casais estão chegando à conclusão que o divórcio é mais danoso do que enfrentar as crises juntos.[12] As conseqüências e as seqüelas do divórcio são devastadoras a curto, a médio e a longo prazo. Há muitos casais e filhos arrebentados emocionalmente pelo divórcio. A presença de casamentos em crise, casamentos quebrados e até mesmo do divórcio está aumentando não apenas entre os não cristãos, mas também dentro das comunidades evangélicas.[13] As pessoas divorciadas estão flutuando dentro das comunidades evangélicas. Há muitos líderes religiosos enfrentando divórcio. Divórcio é uma realidade que não pode ser negada. Contudo, à luz das Escrituras, o divórcio não é a solução divina para a crise do casamento. Não é sensato fugir do problema em vez de enfrentá-lo. De fato não existe casamento perfeito. Não há casamento sem problemas. Todo casamento exige renúncia e adaptação. Nenhum casamento sobrevive sem perdão e restauração. Muitas pessoas hoje estão discutindo e procurando divórcio antes de entender o que as Escrituras ensinam sobre casamento. Casamento não é uma união experimental. A aliança conjugal não termina quando as crises chegam. Só há duas cláusulas de exceção para o divórcio nas Escrituras: a infidelidade conjugal (Mateus 19:9) e o abandono (1 Coríntios 7:15). Divórcio por quaisquer outros motivos e novo casamento constitui-se em adultério (Mateus 5:32).


Como, então, enfrentar as crises no casamento sem pensar em desistir?


1. Reconhecendo que o casamento não é uma invenção humana, mas uma instituição divina – O casamento não é um expediente humano. O próprio Deus estabeleceu, instituiu e ordenou o casamento desde o início da história humana.[14] Gênesis 2:18-24 revela que o casamento nasceu no coração de Deus quando não havia ainda legisladores, nem leis, nem Estado, nem igreja. Casamento é um dom de Deus para o homem e a mulher.[15] Deus não apenas criou o casamento, mas também o abençoou (Gênesis 1:28). Qualquer esforço de atentar contra os princípios estabelecidos por Deus para o casamento conspira contra o próprio Deus, que o instituiu. Por isso, Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:14).


2. Reconhecendo a natureza do casamento – Quando Jesus foi questionado pelos fariseus sobre o divórcio (Mateus 19:3-4), Jesus não discutiu divórcio antes de falar sobre a natureza do casamento, de acordo com os princípios estabelecidos na própria criação (Mateus 19:4-8). De acordo com o padrão absoluto de Deus, estabelecido na criação, o casamento em primeiro lugar é heterossexual (Gênesis 1:27). União homossexual é abominação para Deus (Levitico 18:22; Romanos 1:24-28). Em segundo lugar, o casamento é monogâmico (Gênesis 2:24). Em terceiro lugar, o casamento é monossomático (Gênesis 2:24). João Calvino disse que a união do casamento é mais sagrada e mais profunda do que a união que liga os filhos aos pais. Nada senão a morte pode separá-los.[16] Em quarto lugar, o casamento é indissolúvel (1 Corintios 7:3). Jesus afirmou que marido e mulher não são mais dois, mas uma só carne e o que Deus uniu o homem não pode separar (Mateus 19:6). Divórcio, portanto, é uma rebelião contra Deus e os seus princípios.[17] Em quinto lugar, o casamento não é compulsório. O celibato é um dom de Deus, não uma imposição (1 Coríntios 7:32-35). Embora a razão do casamento é para resolver o problema da solidão, Deus chamou alguns para serem uma exceção à sua própria norma (Gênesis 2:18,24; Mateus 19:11-12; 1 Coríntios 7:7).[18]


3. Reconhecendo que em Deus podemos superar as crises do casamento sem azedar o coração – Jesus disse para os fariseus que o divórcio nunca foi uma ordenança divina, mas uma permissão, e isso, por causa da dureza dos corações (Mateus 19:7-8). O divórcio ocorre porque os corações estão endurecidos. Dureza de coração é a indisposição de obedecer a Palavra de Deus. É a indisposição de perdoar, restaurar e recomeçar o relacionamento conjugal de acordo com os princípios de Deus. De acordo com Jesus o divórcio jamais é compulsório, onde existe espaço para o perdão. Divórcio é conseqüência do pecado, não uma expressão da vontade de Deus. Perdão e restauração são melhores do que o divórcio. Divórcio não é compulsório nem em caso de adultério. Restauração é melhor que o divórcio.


Concluindo, ressaltamos que a igreja precisa dar ênfase em famílias fortes. Casamentos estáveis resultam em famílias, igrejas e sociedade saudáveis.[19] A solução para o casamento e para a família não está nos modelos falidos da sociedade pos-moderna, mas na eterna e infalível Palavra de Deus. O mesmo Deus que instituiu o casamento tem a solução para os casamentos em crise. Somente Deus pode curar relações quebradas, trazendo esperança onde os sonhos já morreram; trazendo vida, onde as sombras da morte já escurecem os horizontes; trazendo cura e restauração, onde as feridas estão cada vez mais doloridas. O grande desafio para a igreja e a sociedade contemporânea é retornar para Deus e obedecer os seus mandamentos. O mesmo Deus que criou o casamento tem solução para ele. Deus é o criador, sustentador e restaurador do casamento. Quando ele reina no casamento, o divórcio não tem espaço.


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[1] Brian Newman and Deborah Newman, “Divorce – How the Congregation Responds.” In The Christian Educator’s Handbook on Family Life Education: A Complete Resource on Family Life Issues in the Local Church. Grand Rapids: Baker Book House. (139-147), 1996, p. 145

[2] Charles Colson, The Body, Waco: Word Press. 1992, p. 304

[3] Jay Adams, Marriage, Divorce and Remarriage in the Bible. Grand Rapids: Zondervan. 1980, p. 3-4

[4] Water Kaiser Jr., Toward Old Testament Ethics. Grand Rapids: Zondervan. 1983, p. 181

[5] John Calvin, Harmony of Matthew, Mark, and Luke – Calvin’s Commentaries, Vol. XVI. Grand Rapids: Baker Book House.

[6] D. A. Carson, “Matthew.” In Zondervan NIV Bible Commentary, vol. 2, ed. by Kenneth L. Barker & John R. Kollenberger. Grand Rapids: Zondervan Publishing House. 1994, p. 87-88

[7] Jay Adams, Marriage, Divorce and Remarriage. Grand Rapids: Zondervan. 1980, p. 8-9

[8] Alvin Tofler, The Third Wave. New York: Bantan Books. 1980, p. 209

[9] D. A. Carson, The Gagging of God. Grand Rapids: Zondervan. 1996, p. 45

[10] Gene E. Veith, Postmodern Times. Wheaton: Crossway Books. 1994, p. 18

[11] Ibid, p. 72

[12] Ibid, p. 17

[13] George Gallup and Sara Jones, 100 Questions and Answers: Religion in America. Princeton Research Center. 1989, p. 120

[14] Andrew Greeley, “Sex and the Single Catholic: The Decline of an Ethic.” In America, 7 November: 344.

[15] C. D. Hernandez, S. L. & J. M. Bermudez, “Using a Cross-Cultural Perspective to Understand Infidelity in Couples Therapy.” In The American Journal of Family Therapy, 25 (2): 169-185

[16] R. K. Shachelford & D. M. Buss, “Clues to Infidelity .” In Personality and Social Psychology Bulletin. 23:1034-1045

[17] David L. Brown, Patterns of Infidelity and their Treatment. New York: Brunner/Mazel. 1991

[18] J. Kerby Anderson, Signs of Warning Signs of Hope. Chicago. 1994, p. 67

[19] Diene Medved, The Case Against Divorce. New York: Donald Fine. 1989, p. 1-2



Rev. Hernandes Dias Lopes.

sábado, 27 de março de 2021

MOMENTO DA PALAVRA COM Pr JOSUÉ GONÇALVES


Não Desista, Deus vai te dar muito mais do que você Sonhou

 | Pr Josué Gonçalves



 

Versículo do dia

 

Versículo do dia



E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.

VÍDEO DO DIA - Renascer Praise - Ousado Amor


Renascer Praise - Ousado Amor


 

PÃO DIÁRIO - 28/03/2021 - Verdadeira hospitalidade

 


Verdadeira hospitalidade


…Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida. —Apocalipse 22:17


Nossa família se mudou para a Califórnia em 1987, para assumir o pastoreio de uma igreja numa região litorânea. No dia em que chegamos, meu secretário nos buscou no aeroporto e nos levou para nossa casa. No trânsito, a primeira coisa que vi foi um adesivo de para-choque, que dizia: “Bem-vindo à Califórnia… Agora, vá para casa!” Não era exatamente uma acolhida calorosa e alegre ao ensolarado sul da Califórnia!
Fico imaginando se há, em nossas vidas, ocasiões em que enviamos sinais semelhantes às pessoas ao nosso redor. Quer estejamos na igreja, no bairro ou em encontros sociais, existem momentos em que não fazemos os outros se sentirem bem-aceitos em nosso mundo?
No livro de Romanos 12:13, Paulo instruiu os seus leitores a “praticarem a hospitalidade”. O livro de Hebreus vai além, dizendo: “Não negligencieis a hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos” (13:2). Demonstrando bondade e misericórdia àqueles que vêm até nós, tornamos audível o convite do Salvador para a salvação, que declara: “…Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida” (Apocalipse 22:17).
Demonstrar boa hospitalidade a alguém pode ser o primeiro passo para mostrar a essa mesma pessoa o caminho do céu.
— Bill Crowder


Leia: Apocalipse 22:16-21 

Examine: A Bíblia em um ano: 1 Crônicas 4-6;João 6:1-21

Considere: Viva de maneira tal, que quando as pessoas o conhecerem, desejarão conhecer Cristo.

FOME DE DEUS


John Piper definiu jejum como fome de Deus. Nossa maior necessidade não são das bênçãos de Deus, mas do Deus das bênçãos. Nossa alma tem fome e sede de Deus. Deus colocou a eternidade em nosso coração. Só o Deus eterno pode dar pleno significado à nossa vida e satisfazer a nossa alma. Ambos, comer e jejuar devem ser feitos para a glória de Deus (1 Co 10:31). O comer lembra-nos os dons de Deus, o jejuar lembra-nos o Deus doador. Jejum é privar-nos do pão da terra, para alimentar-nos com o pão do céu. Quando nós comemos, nós testamos o emblema do alimento celestial, o Pão da Vida. E quando nós jejuamos, nós dizemos, “Eu amo a realidade acima do emblema.”


O maior inimigo da fome de Deus não é veneno, mas uma torta de maça. Muitas vezes, o que nos priva da fome de Deus não é o veneno do mal, mas os simples prazeres da terra (Lc 8:14; Mc 4:19). “Os prazeres desta vida” e “os desejos por outras coisas” – não são necessariamente coisas más em si mesmas. Não são vícios. São dons de Deus. Essas coisas podem ser a nossa refeição básica, leitura, viagens, negócios, televisão, Internet, compras, exercícios, esportes, e casamento. Todas essas coisas boas em si mesmas podem ser mortais substitutos de Deus para a nossa alma. Coisas boas podem fazer grandes estragos em nossa vida espiritual. Bois, campos e casamento podem manter você fora do Reino dos céus (Lc 14:17-20). Nada deve se interpor no caminho do verdadeiro discipulado, nem coisas más, nem coisas boas, nem alimento, nem qualquer outra coisa.


Nosso amor por Deus é provado não apenas por palavras, mas sobretudo, pelo sacrifício. Realmente temos fome por Deus? Sentimos saudade de Deus? Ou temos começado a estar contentes apenas com os seus dons? Richard Foster diz que mais do que qualquer outra disciplina, o jejum revela as coisas que nos controlam. O jejum revela a medida do domínio do alimento, da televisão, do computador, ou qualquer outra coisa sobre nós, que sempre e sempre está aplacando a nossa fome de Deus.


Quanto mais profundamente nós andamos com Cristo, mais fome de Cristo nós sentimos, mais saudade do céu nós sentimos, mais desejo da plenitude de Deus nós temos. Quanto mais jejuamos, mais sentimos o sabor do pão céu, mais desejamos o domínio do céu sobre a nossa vida na terra, mais desejamos que o Reino de Deus seja estabelecido em nosso coração. Se nós não estamos sentindo intenso desejo da manifestação da glória de Deus em nossa vida, não é porque nós já temos bebido o suficiente das fontes de Deus, mas porque estamos nos alimentando apenas das mesas do mundo. É tempo de jejuar! O jejum é o maná do céu para a nossa alma. Através dele humilhamo-nos diante do trono do Deus vivo. Através dele voltamo-nos de coração para o Senhor. Através dele somos fortalecidos com poder. Através dele podemos ver a restauração e o despertamento da nossa igreja. Através dele participamos dos banquetes de Deus e saboreamos as doces iguarias do céu!




Rev. Hernandes Dias Lopes.

sexta-feira, 26 de março de 2021

Versículo do dia

 

Versículo do dia



Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele,

Arraigados e sobreedificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças.

VÍDEO DO DIA - Elias Silva - Livre pra Voar | DVD Promessas - Ao Vivo

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PÃO DIÁRIO - 27/03/2021 - Podemos confiar nele

 


Podemos confiar nele

…amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. —Mateus 5:44


Sei muito pouco a respeito de perseguição. Meu bem-estar físico nunca foi ameaçado por minha fé ou minhas palavras. O pouco que conheço acerca do assunto vem daquilo que ouço e leio. Mas, isso não se aplica a muitos de nossos irmãos e irmãs ao redor do mundo. Alguns deles vivem em perigo todo dia, simplesmente por amarem Jesus e quererem que outros também o conheçam.

Existe outra forma de perseguição que pode não ameaçar a vida, mas é dolorosa. É a perseguição que vem dos familiares não-cristãos. Quando entes queridos ridicularizam a nossa fé e zombam de nós pelo que cremos e como expressamos nosso amor por Deus, sentimo-nos rejeitados e não amados.

Paulo alertou os cristãos de que seguir Jesus resultaria em perseguição: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3:12), e sabemos que, às vezes, a rejeição virá daqueles que amamos (Mateus 10:34-36). Mas, quando as pessoas que amamos rejeitam o Deus que amamos, a rejeição parece ser pessoal.

Jesus nos disse para orarmos por aqueles que nos perseguem (Mateus 5:44), e isso inclui mais do que os desconhecidos que nos odeiam. Deus é capaz de nos dar graça para perseverarmos em meio à perseguição, mesmo quando vem daqueles que amamos.

— Julie Ackerman Link


Leia: Mateus 10:32-38 

Examine: A Bíblia em um ano: 2 Reis 1-3;Lucas 24:1-35

Considere: As pessoas podem zombar de nossa mensagem, mas não podem impedir as nossas orações.

DISCIPLINA, COMO NEGOCIAR O NEGOCIÁVEL





Disciplina é uma palavra fora de moda no mundo pós moderno. Predomina hoje a liberdade sem fronteiras. A pós-modernidade, sustentada pelo tripé da pluralização, privatização e secularização, ensina que não existe um padrão de conduta absoluto e que cada um deve escolher o seu modo de viver sem ter que dar satisfação de suas escolhas. A disciplia seria uma agressão à individualidade, uma intromissão ao mundo particular, indevassável e não compartilhado. A lei básica que prevalece hoje é: faça o que lhe dá prazer, o que é importante é você se sentir bem. É proibido proibir. Cada um deve escolher o que melhor lhe agrada sem a interferência de quem quer que seja. Se não existem limites claros sobre o que é certo e errado; se não existem valores absolutos; se tudo é relativo, então, a disciplina deve ser aposentada como um expediente arcaico para o tempo pós-moderno.


O resultado dessa cosmovisão é a anarquia, a licenciosidade e a confusão moral. A sociedade moderna está falida moralmente. A família está como um barco à deriva num mar tempestuoso. Os pais estão perdidos, perplexos e confusos vendo a família naufragar. Os filhos, sem parâmetros e balizas orientadoras de disciplina, estão se rendendo à uma licenciosidade perigosa, capitulando-se à devassidão. Choramos as consequências, mas não diagnosticamos as causas. Combatemos os resultados da crise, mas não lutamos contra as causas geradoras da crise. Não enxergamos com clareza os princípios que estão por trás das ações. A questão básica é que não apenas a verdade é atacada, mas os pressupostos da verdade foram abalados. Emanuel Kant, no seu livro A crítica da razão pura questionou a verdade antitética, afirmando que não há verdade absoluta. Kierkegaard, o pai do existencialismo moderno afirmou que a verdade é subjetiva. Hegel, o filósofo ditador da Alemanha, com sua dialética, disse que tudo é relativo. Se assim é, não há espaço para se crer em Deus nem muito menos na sua Palavra. John Locke afirmou que o homem é produto do meio, negando assim, a inclinação para o mal que está dentro do nosso coração. Jean Jacques Rousseau, dizia que o homem é bom por natureza, por isso não há necessidade de correção. Charles Darwin, negava a verdade de que o homem foi criado por Deus e que só os mais fortes e espertos sobreviveriam. Sigmund Freud, o pai da Psicanálise, pontuava que a repressão é o gênese de todas as neuroses, por isso a disciplina está na contra-mão da vida saudável. Augusto Comte, o pai do Positivismo, dizia que a sociedade perfeita viria com a educação das massas. O homem não precisa de Deus, precisa de educação. Ora, todos esses afluentes filosóficos desaguaram no mar da confusão e da libertinagem. Temos uma socieade confusa, perdida moralmente, atolada no pântano de seus muitos prazeres, mas destruída pelas drogas deletérias, pelos vícios degradantes, pela sexualidade desregrada e sem freios.


Mais do que nunca a bandeira da verdade de Deus deve ser levantada. A falta de disciplina traz corrupção. Onde não há limites, onde não há lei, o povo se degrada. Por isso, a disciplina se faz necessária, porque todos nós temos uma inclinação para o mal. Temos a semente do pecado dentro de nós. A estultícia está ligada ao coração da criança. A falta de disciplina traz vergonha e desgraça. A disciplina deve ser preventiva e interventiva. Deve ser firme e amorosa. Deve ser clara e justa. Deve ser bíblica em sua essência para buscar sempre a correção e a restauração do faltoso. Assim, entendemos que disciplina não é nem repressão patológica nem castigo, mas um ato de amor.


A questão básica é saber distinguir o que é inegociável e o que é negociável. Muitos pais engolem um camelo e coam um mosquito. Brigam por coisas banais e toleram aberrações. Já no quinto século, Agostinho dizia que um pai deve educar um filho vinte anos antes dele nascer. Primeiro, devemos ser disciplinados para depois exercermos com coerência e consistência a disciplina bíblica. O que podemos tolerar? Onde podemos fazer concessão? Os pais jamais devem abrir mão de valores absolutos da Palavra de Deus. Há coisas que são supra culturais, são princípios eternos de Deus em qualquer tempo e em qualquer lugar. Pecado é pecado em qualquer tempo, em qualquer cultura. Transigir com esses princípios, aceitar o que Deus proíbe, aplaudir o que Deus abomina, amar o que Deus rejeita é insensatez. Por outro lado, há o risco de super valorizar o que Deus não proíbe. Muitos pais caem nesse extremo do legalismo, do farisaísmo, impondo sobre os filhos regras e mais regras, fardos e mais fardos, oprimindo suas vidas com mandamentos de homens, com hábitos e costumes que não possuem nenhuma fundamentação na Palavra de Deus. Essa atitude repressiva e opressora produz uma geração doente emocionalmente e fraca espiritualmente.


Não existe nenhuma cultura sagrada e pura. Todas elas estão contaminadas pelo vírus do pecado. Não é a cultura que determina o que é santo e profano, o que é certo e errado, mas a Palavra de Deus. Seremos julgados não segundo os preceitos e regras da nossa cultura, mas segundo o escrutínio da Palavra de Deus. Os fariseus eram legalistas, davam mais valor a preceitos de homens do que aos princípios das Escrituras. Viviam mais preocudos com a aparência diante dos homens do que com a piedade diante de Deus. Estavam mais interessados em arrancar aplausos dos homens do que receber a aprovação de Deus. Negociavam o inegociável e eram intransigentes com o negociável. Por fora, eram lindos; por dentro, podres. Há muitos pais que não sabem distinguir o que é essencial e o que é secundário. Não sabem dialogar, não sabem ceder, não sabem fazer concessões naquilo que é negociável. Mantém suas regras e perdem seus filhos. Deixam intactos seus preceitos e arrebentam com a família. Mais do que nunca os pais precisam estar perto dos filhos, precisam ser amigos dos filhos. As pressões que os filhos enfrentam hoje são descomunais. As armadilhas são mortíferas. A sedução do prazer é avassaladora. Se o lar não for um quartel general, um lugar de refúgio, um abrigo contra o temporal, os jovens não resistirão. Os pais precisam investir nos filhos, gastar tempo com os filhos. Nenhum sucesso compensa o fracasso da família. Os filhos não precisam tanto de conforto, mas de amor. Precisam não de presentes, mas de presença. Precisam não de censura, mas de compreensão e disciplina amorosa.


A águia tem muito para nos ensinar sobre a disciplina dos filhos. Ela, como pedagoga de Deus, nos dá vários princípios fundamentais, dignos de ser observodos:


1. Coloca o ninho dos seus filhos longe dos predadores – A águia não constrói o ninho dos seus filhos perto dos predadores. Ela busca os lugares altaneiros para ali colocar o ninho dos filhos. Muitos pais perdem os filhos, porque colocam o ninho deles perto de feras perigosas. Como Ló, armam suas tendas para as bandas de Sodoma e Gomorra. Davi, mesmo sendo o homem segundo o coração de Deus, mesmo tendo vencido um urso, matado um leão, derrotado um gigante, conquistado um reino, acumulado riquezas, e se tornado um homem de sucesso e fama internacional, perdeu os seus filhos dentro de casa. No ninho do rei havia uma víbora peçonhenta, chamado Jonadabe, que deu um conselho maligno para Amnom. Ele violentou a sua própria irmã. Mais tarde Absalão matou Amnon, conspirou contra o seu pai e foi morto. Salomão, quando assumiu o reinado, matou seu irmão Adonias. Houve estupro, assassinato, conspiração, derramamento de sangue na casa de um homem de Deus, porque ele construiu o ninho de seus filhos perto dos predadores. Pai e Mãe, onde vocês estão contruindo o ninho dos seus filhos? Onde estão os seus filhos? Quem são os conselheiros de seus filhos? Quem frequenta a sua casa com os seus filhos?


2. A águia ensina os seus filhos pelo exemplo – Muitos pais fracassam na disciplina dos filhos, porque ensinam uma coisa e praticam outra. Os filhos não vêem coerência na vida dos pais. Quando o filhote da águia está na hora de sair do ninho, ela começa a voejar sobre o ninho, mostrando-lhe a necessidade de sair para as aventuras da vida. A Bíblia diz que os pais devem ensinar a criança não o caminho em que ela quer andar, nem mesmo o camino em que ela deve andar, mas no caminho em que ela deve andar. Ensinar o caminho é algo teórico, ensinar no caminho é uma lição de vida.


3. A águia aplica disciplina adequada aos filhos na hora certa – Quando o filhote da águia não obedece o comando para voar, e mesmo diante do exemplo se nega a sair do ninho, ela então, remove toda a penugem do ninho e deixa apenas os espinhos e ferpas pontiagudas para acicatar o filhote. Tem hora que a única linguagem que os filhos entendem é a voz da disciplina. Há muitos pais que estragam seus filhos, hiper-protegendo-os. A disciplina é ato de amor. Ela visa o amadurecimento do filho. Ela produz fruto de justiça.


4. A águia vai às últimas consequências para disciplinar e discipular os filhos – Quando o filhote se recusar até mesmo a atender o expediente da disciplina, a águia toma uma medida radical. Ela pega o filhote do ninho com as suas possantes garras e arroja-o das alturas para o chão. Ele que nunca voou sozinho, cai de ponta cabeça, desesperado; e ela deixa. Quando o filhote está para espatifar-se ao chão, ela o toma novamente e o leva de volta para as alturas e novamente o arroja de lá. E faz isso, duas, cinco, dez vezes, até que o filhote aprende a voar sozinho. A lei da águia é: meu filho tem que ser meu discípulo. A águia não desiste do filho. Precisamos aprender essa lição: Não podemos abrir mão dos nossos filhos. Eles são filhos da promessa. Eles são herança de Deus. Não geramos filhos para a morte, não geramos filhos para povoar o inferno. Nossos filhos são presente de Deus. Devemos amá-los, discipliná-los, orar com eles, por eles, chorar por eles e jamais abrir mão deles, até que Deus os restabeleça e faça deles uma bênção, uma coroa de glória na sua mão!




Rev. Hernandes Dias Lopes.

MOMENTO DA PALAVRA COM O Pr JOSUÉ GONÇALVES

Não basta ter talento, é preciso ter caráter - Pr. Josué Gonçalves





 

Versículo do dia

 

Versículo do dia



Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.

VÍDEO DO DIA - Midian Lima e Paulo Neto - Prioridade - Louvorzão Drive In (Ao Vivo)

Midian Lima e Paulo Neto - Prioridade - Louvorzão Drive In (Ao Vivo)



 

PÃO DIÁRIO - 26/03/2021 - Sempre nos preparando

 

   

Sempre nos preparando

…se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra […] preparado para toda boa obra. —2 Timóteo 2:21


Certa manhã, durante uma visita mais longa de meu filho, ele bateu à porta de meu escritório e perguntou o que eu fazia. “Estou me preparando para a Escola Dominical”, respondi. Então, pensando em todo o tempo que passo em meu escritório, disse-lhe: “Parece que estou sempre me preparando para alguma coisa.”

Sou grata pelas oportunidades que Deus me dá de alcançar outras pessoas. Existe, porém, alguma tensão quando você está sempre preparando algo para alguém. É difícil equilibrar as prioridades tendo sempre em mente a pressão para preparar uma aula, uma mensagem ou um documento.

Essa ideia de estar em constante preparação me intrigou; então, procurei na Bíblia para ver o que ela menciona a respeito do assunto. Descobri que somos chamados para nos preparar sempre. Um coração dedicado a Deus precisa estar pronto para servi-lo (1 Samuel 7:3). Devemos estar prontos a fazer boas obras (2 Timóteo 2:21) e a defender a verdade das Escrituras (1 Pedro 3:15). E Paulo nos recorda que até a nossa doação requer planejamento (2 Coríntios 9:5).

Esse é só o começo. Viver de maneira que agrada ao Senhor exige preparação mental, espiritual e física. Mas, não precisamos ficar estressados, porque Ele nos capacitará com Seu poder. Peçamos a Deus para nos guiar enquanto nos preparamos para servir, honrar e contar aos outros a respeito dele.

— Dave Branon


Leia: 2 Timóteo 2:19-26 

Examine: A Bíblia em um ano: 1 Reis 21-22;Lucas 23:26-56

Considere: A melhor preparação para o amanhã é o uso correto do hoje.

O VALOR SUPREMO DO CRISTIANISMO


O grande bandeirante do Cristianismo, Paulo, homem de mente peregrina, personalidade prismática e cultura invulgar, ao ser transformado pelo poder de Deus, declarou: “deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor” (Fp 3:8). Desprezar e ignorar o Cristianismo sem conhecê-lo é estultícia. Conhecê-lo e reprová-lo é cegueira. Conhecê-lo e segui-lo é o maior propósito da vida.

O Cristianismo é mais que uma religião. O Cristianismo é uma pessoa, uma pessoa divina. O Cristianismo é Jesus. Segundo Karl Marx, a religião é o ópio do povo. Para Sigmund Freud, a religião é uma muleta para os fracos. Mas o Cristianismo bíblico é a maior força transformadora neste mundo.


O Cristianismo contraria o materialismo. O homem não é só matéria. Ele é um ser moral e espiritual que tem responsabilidade consigo, com a família, com a sociedade e com Deus. O Cristianismo contraria o humanismo. O homem não é o centro do universo. Deus o é. A antropolatria é uma insanidade espiritual. O Cristianismo contraria o existencialismo. A vida não é só o aqui e o agora. Existe uma eternidade pela frente. A vida não é um poço de desespero. Jesus acabou com a perspectiva de náuseas da vida. O Cristianismo contraria o utilitarismo. A vida não é só uma corrida frenética atrás da riqueza e da autopromoção. O homem não é um objeto descartável para ser usado, explorado e jogado no lixo. O homem é alvo do infinito amor de Deus. O Cristianismo contraria o hedonismo. A finalidade da vida não é o prazer carnal, a satisfação dos desejos imediatos. O supremo propósito da vida é a glória de Deus.


As grandes transformações da história foram realizadas sob a égide do Cristianismo.

1. As lutas dos gladiadores – Centenas de milhares de escravos derramaram seu sangue nas arenas romanas, ano após ano, para satisfazer as paixões pervertidas das multidões sedentas de sangue. Certo dia um cristão de nome Telêmaco saltou para dentro da arena e separou dois gladiadores que lutavam. A um sinal do imperador, ele foi morto na arena. Mas ao sacrificar-se, poupou a vida de milhares de outros. Houve um silêncio da multidão ao ver Telêmaco morto e todos saíram envergonhados e esse foi o fim daquele horrendo espetáculo em Roma.

2. O valor das crianças – No “pátria potestas” o poder de um pai romano sobre seu filho era absoluto. Podia expor seus filhos à morte, mutilá-los, vendê-los, matá-los. Havia um local em Roma, a “torre lactaria” onde as crianças eram abandonadas e devoradas pelos animais. Sêneca relata inúmeros casos de pais matando os filhos. Cícero, o famoso tribuno romano, afirma que os pais tinham realmente o direito de tirar a vida dos filhos. Tácito, grande escritor romano, relata cenas de crianças recém-nascidas sendo levadas pelos pais e abandonadas nas encostas das montanhas e expostas às feras. Em Esparta as crianças doentes eram jogadas nos rios, nos precipícios ou passadas ao fio da espada. Jesus, porém valorizou as crianças. Abençoou-as e disse: “Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus” (Mc 10:14). Pela influência do Cristianismo o infanticídio institucionalizado desapareceu do mundo.

3. O valor da mulher – As mulheres tinham muito pouco valor antes da vinda de Jesus. Os escritos do Hinduísmo e do Bramanismo declaram que a mulher não foi feita para a independência. O Islamismo não dá à mulher o mesmo direito que ao homem. Os hindus adotavam a prática de queimar o corpo da viúva com o corpo do seu marido morto. Jesus Cristo devolveu à mulher a sua dignidade original. A liberdade da mulher é vitória do Cristianismo.


Muitas outras conquistas e transformações aconteceram pela influência do Evangelho de Cristo. Jesus sempre foi, é e será o centro do universo, da história e da igreja. Sem ele a vida é insípida e vazia. Não há salvação fora de Jesus. Não há perdão de pecados fora de Jesus. Sem Jesus a vida é um deserto seco. Com Jesus, entretanto, o próprio deserto floresce e se transforma em um frutuoso pomar.



Rev. Hernandes Dias Lopes.

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Não fiquem irritados uns com os outros e perdoem uns aos outros, caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa. Ass...