quinta-feira, 31 de março de 2022

ORAÇÃO NARRADA "PALAVRAS PROFÉTICAS" COMPLETO COM PR MARCOS BORRIELLO


 

Versículo do dia

 

Versículo do dia


Porque todo calçado que levava o guerreiro no tumulto da batalha, e todo o manto revolvido em sangue, serão queimados, servindo de combustível ao fogo.

Preto no Branco, Weslei Santos - Me Deixe Aqui ft. Priscilla Alcantara


 

PÃO DIÁRIO - 01/04/2022 - Palavra aos lutadores

 


Palavra aos lutadores


Há um antigo ditado que diz: “Não dê um passo maior do que a sua perna.” É sábio não assumir maior responsabilidade do que podemos cumprir. Em algum momento, no entanto, provavelmente nos sentiremos sobrecarregados pelo tamanho e dificuldade de uma tarefa que concordamos em realizar.
Isto pode acontecer até mesmo em nossa caminhada de fé em Cristo, quando nosso compromisso com Deus parece demais para suportar. Mas o Senhor tem uma palavra de encorajamento quando nossa confiança vacila.

O autor de Hebreus insistiu que seus leitores se lembrassem da coragem que demonstraram nos primeiros anos de fé (10:32,33). Apesar dos insultos públicos e perseguições, eles ajudavam os cristãos presos e alegremente aceitaram o confisco de suas propriedades (vv.33,34). Tendo isso em mente, ele afirma: “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa” (vv.35,36).

Nossa confiança não está em nós mesmos, mas em Jesus e Sua promessa de voltar no momento certo (v.37).
É o poder de Deus que nos capacita a continuar em nossa jornada de fé. Recordar a fidelidade do Senhor no passado estimula nossa confiança nele hoje. — DCM

Leia: Hebreus 10:32-39 

Examine: Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. —Hebreus 10:35

Considere: Confiar na fidelidade de Deus desperta a nossa confiança.

QUANDO DEUS SE ALEGRA COM O SEU POVO

 



“O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo” (Sf 3.17).

Sofonias foi contemporâneo de Jeremias. Profetizou tanto o cativeiro de Judá como sua restauração; tanto a queda de Jerusalém, como sua renovação. Depois de trazer uma palavra de juízo à nação, agora, mostra a restauração do povo de Deus. O texto em tela é a síntese dessa mensagem consoladora. Destacaremos aqui cinco verdades:

Em primeiro lugar, a presença de Deus no meio do seu povo é a fonte de sua restauração. “O Senhor Deus, está no meio de ti…”. O mesmo Deus que aplicou o juízo, entregando Jerusalém nas mãos dos caldeus, para um amargo cativeiro, agora, traz o seu povo de volta, restaura-o, e coloca-se em seu meio, como sua fonte restauradora. A maior necessidade da igreja ainda hoje é da presença manifesta de Deus em seu meio. É o senso dessa presença que traz alento para a igreja. É a consciência dessa gloriosa presença que aquece o nosso coração e reaviva a nossa alma.

Em segundo lugar, não há circunstância tão adversa que Deus não possa reverter com seu imenso poder. “… poderoso para salvar-te…”. Foi Deus quem tirou o seu povo da amarga escravidão e o trouxe de volta à sua terra. É Deus quem poderosamente nos liberta da escravidão do pecado. É ele quem quebra nossas algemas e rompe nossos grilhões. Não é o fraco braço da carne que nos traz salvação, mas o braço onipotente de Deus. Ele planejou, executa e consumará a nossa plena redenção. Sua graça é maior do que o nosso pecado. Nenhuma coisa é demasiadamente difícil para ele.

Em terceiro lugar, a restauração do povo de Deus traz alegria ao próprio coração de Deus. “… ele se deleitará em ti com alegria…”. Quando o povo de Deus se volta para ele em arrependimento, Deus volta-se para seu povo em graça e misericórdia, oferecendo-lhe perdão e restauração. Deus se deleita em nós, quando nós temos prazer nele. Deus se deleita em nós com alegria, quando ele mesmo é a fonte dessa alegria. A salvação de Deus dada a nós, traz glória ao próprio nome de Deus.

Em quarto lugar, a renovação que Deus opera na vida do seu povo é fruto de seu acendrado amor. “… renovar-te-á no seu amor…”. O amor de Deus é eterno, imerecido e provado. Porque nos ama com amor eterno, nos atrai para si com cordas de amor. Porque nos ama de forma imerecida, oferece-nos sua graça, sendo nós merecedores de seu castigo. É o amor de Deus que nos renova. Quanto mais reconhecemos o amor de Deus por nós, mais nos consagramos a ele e mais deleite ele tem em nós. Fugimos do pecado e buscamos a santidade não apenas por medo do juízo, mas, sobretudo, porque queremos agradar o coração de Deus, o Pai de misericórdias e Deus de toda a consolação.

Em quinto lugar, o deleite de Deus em seu povo é de puro júbilo. “… regozijar-se-á em ti com júbilo”. Deus tem mais prazer em seu povo, quanto mais seu povo se regozija nele. Deus nos aceita no Amado. Ele se alegra com seu povo como um noivo se alegra com sua noiva. Somos a herança de Deus, filhos de Deus, herdeiros de Deus, a menina dos olhos de Deus, a delícia de Deus. Ele nos deu vida. Ele nos adotou em sua família. Ele preparou para nós um lugar do gozo inefável. Desfrutaremos de sua presença pelo desdobrar da eternidade. Glorificá-lo-emos e fruiremos sua presença pelos séculos sem fim. Oh, graça imensa! Oh, amor eterno! Oh, salvação bendita!

Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 30 de março de 2022

VENCENDO A ANSIEDADE!! - PR. JOSUÉ GONÇALVES


 

Versículo do dia

 

Versículo do dia



O teu coração não inveje os pecadores; antes permanece no temor do Senhor todo dia.

Provérbios 23:17

Nani Azevedo - Bendito Serei (Vídeo Oficial)


 

PÃO DIÁRIO - 31\03\2022 - Procurando Zaqueu xxxx


Seguindo o Mestre


Em uma exibição de cães perto de minha casa, assisti a performance de um cão da raça Welsh Corgi, chamado Trevor. Ao comando de seu dono, ele corria muitos metros e imediatamente retornava, pulava cercas e identificava objetos pelo faro. Depois de terminar cada exercício, sentava-se aos pés do dono e esperava por mais instruções.

A atenção deste cachorro aos comandos de seu mestre me lembrou da devoção que Deus desejava de Seu povo ao segui-lo pelo deserto. O Senhor os guiou de modo único. Sua presença aparecia em forma de nuvem. Se ela subisse, Ele queria que Seu povo mudasse para outra área. Se a nuvem descesse, deveriam permanecer no lugar. “Segundo o mandado do Senhor, se acampavam e, segundo o mandado do Senhor, se punham em marcha…” (Números 9:23). Os israelitas seguiam esse comando dia e noite, não importando quanto tempo deveriam permanecer em cada lugar.

Deus não estava simplesmente testando os israelitas. Ele os estava guiando à Terra Prometida (10:29). Ele queria leva-los a um lugar melhor. O mesmo acontece conosco quando o Senhor nos pede para segui-lo. Ele quer nos guiar a uma comunhão mais íntima com Ele. Sua Palavra nos assegura de que Ele é amoroso e fiel ao guiar aqueles que humildemente o seguem. — JBS


Leia: Números 9:15-23 

Examine: Segundo o mandado do Senhor, se acampavam e, segundo o mandado do Senhor, se punham em marcha… —Números 9:23

Considere: Deus pede a Seus filhos que sigam o Líder.

AS MARCAS DE UM CRENTE MADURO

 


“E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos admoestardes uns aos outros” (Rm 15.14).

O apóstolo Paulo estava a caminho de Jerusalém quando escreveu sua carta aos Romanos. Nessa carta, o veterano apóstolo expõe a doutrina da salvação (1-11) e faz a correspondente aplicação da doutrina (12-16). No texto em tela, fala sobre três marcas de um crente maduro. Vejamos:

Em primeiro lugar, um  crente maduro está possuído de bondade. A bondade é um atributo de Deus que ele compartilha com seu povo. Só Deus é essencialmente bom. Mas, aqueles que conhecem a Deus e são cheios do Espírito de Deus, são possuídos de bondade. Barnabé, o homem chamado de bom no Novo Testamento (At 11.24) fez de sua vida um investimento na vida de outras pessoas. Demostrou amor aos necessitados, vendendo uma propriedade para socorrê-los (At 4.36,37). Quando Saulo de Tarso foi rejeitado na igreja de Jerusalém, foi Barnabé quem o acolheu e o apresentou aos apóstolos (At 9.26,27). Quando Saulo ficou mais de dez anos, no anonimato em Tarso, foi Barnabé quem foi atrás dele, investindo nele, levando-o consigo a Antioquia (At 11.25,16). Mais tarde, quando Paulo não quis a presença do jovem João Marcos na caravana da segunda viagem missionária, foi Barnabé quem investiu na vida desse jovem, que veio a ser o escritor do Evangelho de Marcos (At 15.36-41). Uma pessoa cheia de bondade investe na vida de outras pessoas, até mesmo daquelas pessoas que são consideradas desprezadas pelos demais.

Em segundo lugar, um crente maduro está cheio de todo conhecimento. O exercício da bondade é fruto do conhecimento. É  o conhecimento de Deus e de sua palavra que nos leva a ação da bondade. Um crente maduro é alguém aplicado ao conhecimento da palavra de Deus. Sua mente está cheia da verdade e seu coração está cheio de amor. Suas obras são regidas pelo seu conhecimento. Suas mãos são operantes porque sua mente está governada pelo pleno conhecimento do evangelho. Paulo elogia os crentes de Roma, dizendo que eles estavam cheios de todo o conhecimento. Eram crentes aplicados no exame das Escrituras. Estavam comprometidos com a sã doutrina. O conhecimento deles desembocava na prática da bondade. Os crentes de Roma não eram apenas teóricos, mas transformavam o seu saber numa prática abençoadora para toda a comunidade.

Em terceiro lugar, um crente maduro é conhecido por estar apto para o mútuo aconselhamento. A admoestação ocorre quando confrontamos, confortamos e encorajamos as pessoas com palavras cheias de conhecimento e bondade. Não há admoestação sábia sem conhecimento; não há admoestação eficaz sem bondade. Não há aconselhamento mútuo na igreja sem o conhecimento da verdade e sem a prática da bondade. Precisamos transformar o conhecimento que temos em atos de bondade. Precisamos admoestar uns aos outros, firmados no conhecimento das Escrituras e também regidos por uma atitude de bondade. Sem o conhecimento da palavra tornar-nos-emos humanistas em nossas exortações. Sem o exercício da bondade,  nossas admoestações podem esmagar a cana quebrada e apagar a torcida que fumega. Adicionar a bondade ao conhecimento é o que nos torna aptos para admoestarmos uns aos outros com eficácia. Que nossa igreja seja uma comunidade de terapeutas da alma. Que nossos relacionamentos reflitam o cuidado de uns para com os outros, abençoando uns aos outros e cuidando uns dos outros. Que nossa igreja seja formada de crentes comprometidos com a maturidade cristã!

Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 29 de março de 2022

ORAÇÃO NARRADA "PALAVRAS PROFÉTICAS" COMPLETO COM PR MARCOS BORRIELLO


 

Versículo do dia

  

Versículo do dia


Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.

2 Pedro 1:17

line Barros - Imensurável


 

PÃO DIÁRIO - 30\03\2022 - Procurando Zaqueu

 


Procurando Zaqueu


Alf Clark anda pelas ruas da cidade à procura de Zaqueu. Bem, não aquele da Bíblia — Jesus já o encontrou. Este pastor e alguns amigos que servem num ministério urbano fazem o que Jesus fez no livro de Lucas 19. Eles percorrem propositadamente a cidade para encontrar e ajudar aos necessitados.

Clark anda de casa em casa em seu bairro, batendo nas portas e dizendo a quem aparece nelas: “Oi, sou Clark. Você tem necessidades pelas quais eu possa orar?” Essa é a sua maneira de iniciar a conversa e — como Jesus fez com o cobrador de impostos Zaqueu — oferecer conselhos necessários, vida espiritual e esperança.

Perceba o que Jesus fez. Lucas simplesmente diz que Jesus “…atravessava…” Jericó (Lucas 19:1). É claro que uma multidão se reuniu, como costumava ocorrer quando Jesus vinha à cidade. Sendo “…de pequena estatura”, Zaqueu subiu numa árvore. Jesus, ao passar, foi até aquela árvore e disse que tinha de visitar a sua casa. Naquele dia, a salvação foi à casa de Zaqueu. Jesus tinha vindo “…buscar e salvar o perdido” (v.10).

Estamos procurando por Zaqueu? Ele está em todo o lugar, precisando de Jesus. De que maneiras podemos compartilhar o amor de Cristo com as pessoas que necessitam do Salvador?  —JDB

Leia: Lucas 19:1-10 

Examine: …Hoje, houve salvação nesta casa… — Lucas 19:9

Considere: As boas-novas de Deus são boas demais para guardarmos para nós mesmos.

COMO TER RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS NA IGREJA



A igreja de Filipos foi a maior parceira do apóstolo Paulo no que tange a dar e receber. Assistiu o apóstolo em várias circunstâncias. Era uma igreja com forte pendor missionário. Portas para fora aquela igreja era um exemplo. Porém, internamente enfrentava alguns problemas. A área vulnerável da igreja era os relacionamentos. Havia discordância entre duas mulheres proeminentes na igreja, Evódia e Síntique (Fp 4.2). Em Filipenses capítulo 2.1-30 Paulo dá sete princípios para a restauração dos relacionamentos na igreja e depois dá quatro exemplos.

Em primeiro lugar, os princípios para mantermos relacionamentos saudáveis na igreja (Fp 2.1-4). O primeiro princípio é pensar a mesma coisa. Podemos ter divergências uns com os outros, mas devemos focar nossa atenção naquilo que nos une e não no que nos separa. Se estamos em Cristo, somos irmãos, membros do mesmo corpo, participantes da mesma família e nosso papel não é lutar uns contra os outros, mas manter unidade de pensamento. O segundo princípio é ter o mesmo amor. O amor é o vínculo da perfeição. O amor é a primeira marca da maturidade cristã. O amor é nosso distintivo. É por meio dele que somos conhecidos como discípulos de Cristo. Precisamos amar o irmão em vez de concorrer com ele ou lutar contra ele. O terceiro princípio é ser unido de alma. Não basta amar os irmãos de forma genérica; é preciso que esse amor seja pessoal, profundo, como se fôssemos almas gêmeas.  O quarto princípio é ter o mesmo sentimento. Não raro brotam divergências e até contendas entre os irmãos. Se não vigiarmos instala-se em nosso coração a amargura, o rancor e a indiferença. Nosso papel, como membros da família de Deus, é nutrirmos o mesmo sentimento de uns para com os outros. O quinto princípio é não dar guarida à exaltação do “eu” nem alimentar partidos dentro da igreja. Paulo diz que não devemos fazer nada por partidarismo ou vanglória. A humildade deve reger nossos relacionamentos e não a altivez. O sexto princípio é considerar o irmão superior a si mesmo. Sempre que colocamos o “eu” na frente do “outro” levantamos muralhas nos relacionamentos. Sempre que enaltecemos a nós mesmos para diminuir o outro, cavamos abismos em vez de construir pontes nos relacionamentos. O sétimo princípio é pensar nos interesses dos outros antes de laborarmos em nossa própria causa. Se observamos esses sete princípios, curaremos feridas, restauraremos relacionamentos, a igreja será edificada e Deus será glorificado em nós.

Em segundo lugar, os exemplos que devemos mirar se quisermos manter relacionamentos saudáveis na igreja (Fp 2.5-30). Paulo elenca quatro exemplos de pessoas que colocaram o “outro” na frente do “eu”. O primeiro exemplo é o de Cristo Jesus (Fp 2.5-11). Devemos ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Ele sendo Deus se esvaziou, se humilhou, e desceu às mais baixas profundezas, a ponto de morrer por nós, morte de cruz. Deus, porém, o exaltou e lhe deu o nome mais exaltado. O segundo exemplo é do próprio apóstolo Paulo (Fp 2.12-18). Pensando mais nos outros do que em si mesmo, Paulo ofereceu a si mesmo como libação sobre o sacrifício e serviço dos irmãos. Ele não buscou glória para si, mas doou-se pelos irmãos. O terceiro exemplo é o de Timóteo (Fp 2.19-24). Timóteo era um homem singular, que não cuidava de seus próprios interesses, mas dos interesses de Cristo e dos irmãos. Ele foi um servo, que serviu ao evangelho juntamente com Paulo. O quarto exemplo é o de Epafrodito (Fp 3.25-30). Este valoroso irmão, cooperador de Paulo e companheiro nas lutas, por causa da obra de Cristo, chegou às portas da morte, dispondo-se a dar a própria vida para levar uma ajuda da igreja de Filipos ao apóstolo Paulo que estava preso em Roma.

Que os princípios postos e os exemplos elencados nos ajudem na caminhada rumo à comunhão fraternal.

Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 28 de março de 2022

Comunicação e Inteligência Emocional - Josué Gonçalves


 

Versículo do dia

 

Versículo do dia



E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão.
E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome.

Apocalipse 22:3,4

Rose Nascimento - Não Ceda (Ao Vivo)


 

PÃO DIÁRIO - 29\03\2022 - Acreditar

 


Acreditar

Em um campo de prisioneiros na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, alguns americanos, escondidos dos guardas, montaram uma rádio caseira. Um dia surgiu a notícia que o alto comando alemão havia se rendido, acabando a guerra. Por uma falha de comunicação, porém, os guardas ainda não sabiam da novidade. Quando a notícia se espalhou entre os prisioneiros, uma grande celebração aconteceu. Durante três dias eles cantaram, acenaram para os guardas e fizeram piadas durante as refeições. No quarto dia, ao acordar, descobriram que os alemães tinham fugido. Sua espera tinha chegado ao fim.

Uma série de histórias da Bíblia se refere à espera: Abraão esperando por um filho (Gênesis 12–21). Os israelitas esperando por libertação. Profetas esperando pelo cumprimento de suas próprias previsões. Os discípulos esperando por Jesus agir como o poderoso Messias tão aguardado. As palavras finais de Jesus no encerramento do livro do Apocalipse são “…Certamente, venho sem demora”, seguido por uma urgente oração, “Amém! Vem, Senhor Jesus!” (22:20). Nós ainda esperamos por isso.

A pergunta que me faço é: Enquanto esperamos, por que somos tantas vezes temerosos e ansiosos? Podemos, como os prisioneiros, agir de acordo com as boas-novas que dizemos crer. O que é fé em Deus afinal, senão acreditar antes no que somente terá sentido no porvir?
—PY

Leitura: Apocalipse 22:12-21 

Examine: …Certamente, venho sem demora… 
—Apocalipse 22:20

Considere: Esperar prova a nossa fé, de forma que esperamos na esperança.

AS MARCAS DE UMA IGREJA QUE IMPACTOU O MUNDO

 






 

“… em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados de cristãos” (At 11.26).

Três igrejas no livro de Atos exerceram grande influência missionária no primeiro século: Jerusalém, Antioquia e Éfeso. Aqui, queremos destacar a igreja de Antioquia, ressaltando três marcas dessa igreja.

Em primeiro lugar, uma igreja cujos membros eram parecidos com Jesus (At 11.26). Antioquia era a capital da Síria. Naquele tempo era a terceira maior cidade do mundo. O evangelho chegou até lá e floresceu de tal maneira que aquela igreja superou Jerusalém no ardor missionário, e através dela missionários foram enviados a várias partes do mundo, para plantar igrejas. Os crentes daquela importante igreja eram tão parecidos com Jesus que, os discípulos ali, pela primeira vez, foram chamados cristãos. Quando as pessoas olhavam para aqueles crentes, sentiam que estavam olhando para o próprio Jesus. A vida deles referendava sua pregação. O testemunho deles era avalista de suas palavras. Se quisermos ser uma igreja que influencia a cidade e impacta o mundo, precisaremos, de igual modo, andar com Cristo, vivermos em sua presença e sermos parecidos com ele. A vida piedosa é a base do testemunho eficaz. Precisamos pregar aos ouvidos e também aos olhos. Precisamos falar e fazer. Nosso testemunho vai à frente de nossa pregação. Por causa do impacto da vida daqueles crentes, uma numerosa multidão se agregou àquela igreja para receber o ensino da palavra de Deus.

Em segundo lugar, uma igreja que nasceu debaixo de grande perseguição (At 11.19-25). A igreja de Jerusalém atendeu à agenda missionária estabelecida por Jesus (At 1.8) depois do martírio do diácono Estêvão. Naquele tempo de amarga perseguição, exceto os apóstolos, todos foram dispersos de Jerusalém (At 8.1). Porém, os que foram dispersos não saíram lamentando, mas iam por toda a parte pregando a palavra (At 8.4). Cada crente era um missionário. Esses crentes que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão, se espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia. As boas novas do evangelho chegaram àquele território gentio por causa do vento da perseguição (At 11.19,20). Diz a Escritura, entretanto, que a mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor (At 11.21). A graça de Deus em ação naquela cidade alegrou o coração do missionário Barnabé, enviado pela igreja de Jerusalém, e ele, sentiu necessidade de buscar Saulo em Tarso, para ajudá-lo naquele próspero trabalho. Ali, por todo um ano, eles ensinaram numerosa multidão (At 11.22-26). A perseguição não destrói a semente do evangelho, apenas a espalha. A igreja perseguida é a mesma que conta com a mão do Senhor e com a sua graça. Essa igreja, mesmo no meio da dor, vê multidões chegando para receber a instrução da palavra de Deus.

Em terceiro lugar, uma igreja que prioriza a obra missionária (At 13.1-3). A igreja de Antioquia recebe a instrução da palavra, ora e jejua. O Espírito diz a essa igreja para separar seus dois pastores principais para a obra missionária. A igreja não questiona nem adia a pronta obediência. Barnabé e Saulo receberam a imposição de mãos e foram despedidos para o campo missionário. Muito embora Antioquia fosse uma grande metrópole, os crentes entenderam, por direção do Espírito Santo, que o evangelho precisava ir além, atravessando fronteiras, chegando até aos confins da terra. Oh, como precisamos entender que o propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo. Cada igreja deve ser uma agência missionária e cada crente deve ser uma testemunha. Antioquia não reteve apenas para si o que recebeu. O evangelho precisa ser anunciado a tempo e a fora de tempo, aqui, ali e além fronteiras. Essa é uma tarefa imperativa, impostergável e intransferível. Precisamos saber que o campo é o mundo, a igreja é método de Deus e o tempo de Deus é agora!

 

Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 27 de março de 2022

ORAÇÃO NARRADA "PARÁBOLAS DE JESUS" O CREDOR INCOMPASSIVO COM PR MARCOS BORRIELLO


 

Versículo do dia

 

Versículo do dia



E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o seu nome.

PÃO DIÁRIO - 28\03\2022 - Alguém está cantando?

 


Alguém está cantando?

Mais de 320 km acima da Terra, Chris Hadfield, astronauta canadense e comandante da Estação Espacial Internacional, cantou uma música com um grupo de estudantes que estava em um estúdio na terra. A música se chamava: “Há alguém cantando?” coescrita por Hadfield e o cantor canadense Ed Robertson.

Uma frase da música chamou minha atenção: “Você não pode estabelecer fronteiras daqui de cima.” Embora nós, humanos, estabeleçamos limites entre nós mesmos — nacionais, étnicos, ideológicos — a canção me lembrou de que Deus não vê tais distinções. O que importa para o Senhor é que nós amemos a Ele e uns aos outros (Marcos 12:30,31).

Como um pai amoroso, Deus quer Sua família unida. Não podemos realizar o que Deus tem para nós se recusarmos a nos reconciliar uns com os outros. Em Sua mais ardente oração, na noite anterior à crucificação, Jesus clamou a Deus que unisse Seus seguidores: “A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós…” (João 17:21).

O canto ilustra a unidade ao concordarmos com a letra, acordes e ritmos. Também pode promover a unidade ao nos reunir em paz, proclamar o poder do Senhor por meio do louvor e demonstrar a glória de Deus ao mundo. — JAL

Leia: João 17:20-26 

Examine: …suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. — Efésios 4:2-3

Considere: Cantar louvores a Deus nunca sairá de moda.

CONSIDERE-SE MORTO!




“Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus” (Rm 6.11).

Você deve andar com sua certidão de óbito no bolso. Eu explico! É que o apóstolo Paulo está respondendo à pergunta insinuadora dos libertinos: “Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?” (Rm 6.1). Esses expoentes da licenciosidade, haviam entendido mal o ensino apostólico: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20). O argumento do veterano apóstolo é demolidor às pretensões imorais dos libertinos: Não podemos viver para o pecado, se para o pecado já morremos (Rm 6.2). Na verdade, nós já fomos batizados com Cristo na sua morte (Rm 6.3). Fomos sepultados com Cristo na morte pelo batismo (Rm 6.4). Devemos saber que foi crucificado com Cristo o nosso velho homem (Rm 6.6). Refutando, portanto, os libertinos e ensinando a igreja sobre a nova vida em Cristo, Paulo faz uma transição da justificação para a santificação, destacando três verdades sublimes:

Em primeiro lugar, o que devemos saber (Rm 6.6). Devemos saber que já foi crucificado com Cristo o nosso velho homem. O velho homem não é o nosso homem interior, mas o nosso homem anterior. Nossa morte com Cristo é um fato legal e consumado e, por isso, deve ser matéria do nosso conhecimento. Fomos crucificados com ele. Morremos com ele. Sua morte foi a nossa morte, pois estávamos nele. Como Cristo ressuscitou para não mais morrer, nós ressuscitamos com ele para uma nova vida. Sendo assim, morremos para o pecado de uma vez para sempre, para vivermos para Deus também para sempre. O apóstolo Paulo diz que esse não é um assunto para sentirmos, mas para sabermos. Essa verdade deve dominar nossa mente mais do que agitar nosso coração.

Em segundo lugar, o que devemos considerar (Rm 6.11). Apóstolo Paulo dá mais um passo rumo ao ensino sobre nossa santificação e diz que precisamos considerar-nos mortos para o pecado. Nossa morte legal para o pecado deve ser agora considerada experimental e constantemente por nós. Sempre que o pecado quiser impor sobre nós o seu reinado, precisamos tirar a certidão de óbito do bolso e dizer que não vamos mais atender às suas ordens porque estamos mortos. Paulo é categórico em informar que “quem morreu está justificado do pecado” (Rm 6.7). O reinado do pecado sobre o nosso corpo mortal acabou. Não precisamos mais obedecer às suas paixões. Esse rei perverso que nos mantinha no cativeiro foi destituído. Fomos libertados. Somos livres. Quando a tentação bater à porta do nosso coração com seus encantos e apelos, devemos considerar isso: estamos mortos!

Em terceiro lugar, o que devemos oferecer (Rm 6. 13). Ao sabermos que fomos crucificados com Cristo e considerarmos que estamos mortos em Cristo e vivos para Deus, não temos mais obrigação de oferecer os membros do nosso corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade. A contrário, devemos oferecer-nos a Deus, como ressurretos dentre os mortos e os membros do nosso corpo como instrumentos de justiça. Nossos olhos não devem mais contemplar o que é mal. Nossos ouvidos não devem mais se dispor a ouvir o que não edifica. Nosso paladar não deve mais degustar o que nos é prejudicial. Nossas mãos não devem praticar o mal nem os nossos pés andar por caminhos tortuosos. O pecado não tem mais domínio sobre nós, uma vez que não estamos mais debaixo da lei, e sim da graça. O reinado da graça nos faz verdadeiramente livres; livres não para pecar, mas livres para vivermos em santidade.

 

Rev. Hernandes Dias Lopes

Nani Azevedo - Os Sonhos De Deus


 

sábado, 26 de março de 2022

O PODER DE SONHAR GRANDE - Josué Gonçalves


 

Versículo do dia

 

Versículo do dia




Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

1 Tessalonicenses 5:18

GABRIELA ROCHA - OS SONHOS DE DEUS


 

PÃO DIÁRIO -27\03\2022 - Outdoors ambulantes



Outdoors ambulantes

O primeiro contato de Pete Peterson com o Vietnã foi na guerra. Durante um bombardeio aéreo em 1966, seu avião foi derrubado e ele levado como prisioneiro. Passados mais de 30 anos, o ex-prisioneiro retornou ao país como embaixador americano. Um artigo na imprensa o chamou de “outdoor ambulante para reconciliação.” Ele percebeu anos antes que Deus não havia lhe salvado para viver com raiva. Por crer nisso, usou sua vida e posição para fazer diferença, promovendo a melhoria de padrões de segurança para as crianças no Vietnã.

É uma grande honra e responsabilidade ser designado representante de seu país em outra nação. Como seguidores de Cristo somos “embaixadores em nome de Cristo” (2 Coríntios 5:20). Da mesma forma que Deus enviou Jesus para nos reconciliarmos com Ele (v.18), agora temos o ministério da “reconciliação” (v.19). Nossa mensagem é que tudo pode ser redimido em Cristo porque, “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (v.21).

Em resposta ao amor reconciliador que Jesus nos oferece, podemos repartir esse amor com outros. Cumpramos nosso papel com seriedade. Aonde quer que Deus nos coloque neste mundo, Ele pode nos usar como outdoors ambulantes da reconciliação por Jesus Cristo.  —CPH

Leia: 2 Coríntios 5:16-21 

Examine: De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo… —2 Coríntios 5:20

Considere: Boas-novas mantidas em silêncio não são novidade alguma. 

MITO OU REALIDADE?

 


“No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1).

As cortinas da revelação divina abrem-se, mostrando-nos o aparecimento dos céus e da terra. De onde vem o universo? Será que a matéria é eterna? Será que as leis que governam o universo criaram a si mesmas? O universo veio à existência por geração espontânea? É resultado de uma mega explosão cósmica? Veio de uma evolução de milhões e milhões de anos? Para responder a essas perguntas, apresentaremos aqui a perspectiva judaico-cristã, pois assim entendemos e assim cremos. Vejamos:

Em primeiro lugar, o tempo da criação. “No princípio…”. Essa declaração pressupõe que a matéria não é eterna como pensavam os gregos. A matéria foi criada e veio a existir no princípio. Antes do princípio o universo não existia. Nos refolhos da eternidade só Deus existia. Ele é eterno e o Pai da eternidade. Só ele preexiste ao tempo. Só ele habitou em glória inacessível antes que houvesse mundo.

Em segundo lugar, a ação criadora. “No princípio criou…”. O universo foi criado. Isso não é artigo de fé, mas de ciência. Este mundo é feito de matéria e energia. Matéria e energia não criam a si mesmas. Este mundo é governado por leis. Leis não criam a si mesmas. Logo, este mundo foi criado e leis foram estabelecidas para governá-lo.

Em terceiro lugar, o agente criador. “No princípio criou Deus…”. O universo não deu a luz a si mesmo. Ele não surgiu espontaneamente. Este vasto e insondável universo, com leis tão precisas e movimentos tão harmônicos  não surgiu de uma colossal explosão nem é fruto de um processo evolutivo pelo desdobrar dos milênios. Este mundo veio à existência pela palavra criadora do Deus Todo-poderoso. Do nada ele tudo criou. Sem matéria preexistente, ele chamou à existência as coisas que não existiam. Como já declaramos, o criacionismo não é artigo de fé, mas de ciência. O que cremos pela fé é que o universo, que foi criado, foi criado por Deus. Essa verdade magna está fartamente documentada nas Escrituras e robustamente comprovada pela ciência. Na verdade, não existe contradição entre a Bíblia e a ciência. Ambas emanam do mesmo autor, o próprio Deus. Sempre que a ciência for corretamente entendida e a Bíblia for corretamente interpretada, estarão de acordo.

Em quarto lugar, a obra criada. “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Deus não criou um universo incipiente que foi expandindo-se pelo processo da evolução. O evolucionismo teísta está em desacordo com a Bíblia e está em descompasso com a ciência. O universo não está evoluindo, mas está num claro processo de decadência. Os céus e a terra foram criados por Deus no princípio e não ao longo dos séculos. Graças ao avanço da ciência podemos compreender, com mais precisão, a magnitude do universo criado por Deus no princípio. Muito embora nenhum astrônomo, por mais robusto que seja seu conhecimento e por mais peregrina que seja sua inteligência, possa afirmar, categoricamente, qual o tamanho exato do universo, eles  já sabem e afirmam que o universo tem mais de noventa e três bilhões de anos-luz de diâmetro. Isso significa que se voássemos à velocidade da luz, trezentos mil quilômetros por segundo, nessa fantástica velocidade, demoraríamos mais de noventa e três bilhões de anos para irmos de uma extremidade à outra do  universo. Os astrônomos já sabem que há mais estrelas no firmamento do que todos os grãos de areia de todas as praias e desertos do nosso planeta. Ficamos extasiados diante da grandeza insondável do macro-universo e também boquiabertos com a complexidade inexplicável do microuniverso. Quanto mais a ciência avança rumo ao conhecimento, mais ficamos convencidos de que no princípio Deus criou os céus e a terra. A criação não é um mito; é uma realidade!

 

Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 25 de março de 2022

ORAÇÃO NARRADA "SALMOS 31" COM PR MARCOS BORRIELLO


 

Versículo do dia

 

Versículo do dia


Para não suceder que, havendo tu comido e fores farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as,

Eli Soares - Me Ajude A Melhorar


 

PÃO DIÁRIO - 26\03\2022 - Há esperança?

 


Há esperança?

Sentei silenciosamente ao lado da sepultura de meu pai, aguardando o início do enterro de minha mãe. Quando foi trazida a urna contendo as cinzas dela, senti como se estivesse com o coração entorpecido e a mente embaçada. Como vou suportar perder os dois dentro de um período de apenas três meses? Em meu pesar, me senti perdida, sozinha e um pouco sem esperança de como enfrentar o mundo sem eles.

Então, o pastor leu sobre outra sepultura. No primeiro dia da semana, cedo de manhã, mulheres foram ao túmulo de Jesus, levando aromas para Seu corpo (Mateus 28:1; Lucas 24:1). Chegando lá, ficaram assustadas ao encontrar um túmulo aberto e vazio — e um anjo. “…Não temais,” ele disse a elas (Mateus 28:5). Elas não precisavam ter medo do túmulo vazio ou do anjo, porque ele tinha boas notícias.
A esperança ressurgiu quando ouvi as seguintes palavras: “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito…” (v.6). Porque Jesus ressuscitou, a morte foi vencida! O Senhor lembrou a Seus seguidores, dias antes de Sua morte: “…porque eu vivo, vós também vivereis” (João 14:19).

Embora lamentemos a perda de nossos amados, encontramos esperança por meio da ressurreição de Jesus e Sua promessa de que há vida após a morte. —AMC


Leia: Mateus 28:1-10 


Examine: Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito… —Mateus 28:6


Considere: Porque Ele vive, nós vivemos.

NOSSA SALVAÇÃO NÃO ESTÁ AMEAÇADA

 


“Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até o Dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6).

A salvação é obra divina e não humana. Deus a planejou na eternidade, executa-a na história e a consumará no Dia de Cristo Jesus. Sendo Deus o idealizador, o executor e o consumador da nossa salvação, devemos à luz do texto em epígrafe, observar cinco verdades solenes:

Em primeiro lugar, a salvação é uma obra divina. O veterano apóstolo Paulo diz que é o próprio Deus quem opera em nós a salvação. Foi Deus quem nos amou primeiro e nos escolheu em Cristo antes dos tempos eternos. Foi Deus quem nos deu vida, ressuscitando-nos juntamente com Cristo. Foi Deus quem operou em nós tanto o querer como o realizar. Foi Deus quem abriu nosso coração e os nossos olhos para vermos sua gloriosa salvação. Foi Deus quem nos chamou com santa vocação e pavimentou nosso caminho de volta para ele. Tudo provém de Deus que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo.

Em segundo lugar, a salvação é uma boa obra. A salvação é pelas obras de Deus o Pai, de Deus o Filho, e de Deus o Espírito Santo em nós e por nós. Essa obra é uma boa obra. Essa obra foi planejada antes que houvesse mundo. Foi executada quando Deus o Filho desceu do céu e o Verbo se fez carne. Essa obra foi consumada na cruz de Cristo, quando ele assumiu o nosso lugar, carregou sobre o seu corpo os nossos pecados, pagou a nossa dívida e nos redimiu com o seu sangue. Essa obra é aplicada em nós pela ação de Deus o Espírito Santo. Nossa salvação não é operada pelas obras do homem, mas pela obra da graça de Deus em nosso favor.

Em terceiro lugar, a salvação é uma obra divina em nós. O apóstolo Paulo é enfático quando diz que a boa obra de Deus é em nós. Ao salvar-nos, Deus nos transforma. Ao chamar-nos, Deus nos regenera pelo poder do seu Espírito. Ao agir em nós, ele nos dá um novo coração, uma nova mente, uma nova vida. Tudo se faz novo em nossa vida. Passamos a ser uma nova criatura. Outrora estávamos mortos em delitos e pecados, mas agora ressuscitamos com Cristo. Outrora éramos escravos da carne, do mundo e do diabo, mas agora somos livres. Outrora, éramos filhos da ira, mas agora, somos filhos amados, membros da família de Deus. Outrora vivíamos rendidos às paixões da carne, agora vivemos em novidade de vida.

Em quarto lugar, a salvação é uma obra que tem começo e fim. O mesmo Deus que começou a boa obra em nós vai completá-la até o Dia de Cristo Jesus. Já fomos salvos com respeito à justificação; estamos sendo salvos com respeito à santificação; seremos salvos com respeito à glorificação. Na justificação Deus salvou-nos da condenação do pecado; na santificação Deus está salvando-nos  do poder do pecado; na glorificação Deus nos salvará da presença do pecado. Essa obra de Deus tem começo e fim. Deus não a abandonará no meio da caminho. O que Deus começou a fazer em nós e por nós, ele completará. Nossa salvação está garantida e garantida por Deus.

Em quinto lugar, a salvação é uma obra segura. A segurança da salvação é total. O plano de Deus não pode ser frustrado. Deus não precisa fazer rascunho em seus planos. O que ele planejou na eternidade, ele executa no tempo. O que ele começou a fazer em nós, ele vai completar até à segunda vinda de Cristo. É por essa razão que Paulo começou o texto em análise, dizendo: “Estou plenamente certo”. Não há espaço para dúvidas. Não há margem para erro. A perseverança dos santos é uma verdade que navega pelos mares revoltos das crises humanas sem qualquer ameaça de naufrágio. É impossível perecer aqueles a quem Deus escolheu, por quem Cristo morreu e a quem Deus regenerou para uma vida esperança.

 

Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 24 de março de 2022

Comunicação e Inteligência Emocional - Josué Gonçalves


 

Versículo do dia

 

Versículo do dia



E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.

Gênesis 1:28

Essência Anderson Freire DVD COMPLET


 

PÃO DIÁRIO - 25\03\2022 - A parábola da picada

 


A parábola da picada

Ainda posso ver a expressão de susto de meu amigo quando apareci em frente à sua casa, há quase 50 anos, com um “bando” de abelhas ao meu redor. Enquanto eu corria para fora, percebi que as abelhas tinham ido embora. Mais ou menos — eu as tinha deixado dentro da casa! Momentos depois, meu amigo correu para fora, perseguido pelas abelhas que eu tinha trazido até ele.
Levei muitas picadas, sem muitas consequências. Para o meu amigo foi diferente. Mesmo com apenas uma ou duas picadas de “minhas” abelhas, seus olhos e garganta incharam numa dolorosa reação alérgica. Minhas ações causaram muita dor a ele.
Este é o retrato do que acontece em nossos relacionamentos também. Prejudicamos outros quando nossas ações não são como as de Cristo. Mesmo após pedirmos desculpas, a “picada” dói.

As pessoas estariam certas em esperar menos aspereza e mais paciência dos que seguem a Cristo. Às vezes, esquecemos que as pessoas que lutam com a fé, com a vida ou com os dois, observam os cristãos com expectativas. Esperam ver menos raiva e mais misericórdia, menos julgamento e mais compaixão, menos crítica e mais encorajamento. Jesus e Pedro nos orientaram a vivermos de boas obras, para que Deus seja glorificado (Mateus 5:16; 1 Pedro 2:12). Que as nossas ações e reações reflitam nosso amoroso Pai aos que estão ao nosso redor.  — RKK

Leia: 1 Pedro 2:9-12 

Examine: …observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação. —1 Pedro 2:12

Considere: Que outros possam ver menos de mim e mais de Jesus.

SOBRE OS OMBROS DOS GIGANTES


Nós só conseguimos enxergar os horizontes distantes porque subimos nos ombros dos gigantes. O que sabemos hoje, aprendemos daqueles que viveram antes de nós. A compreensão que temos de mundo é fruto daquilo que nossos antepassados deixaram para nós como legado. Nosso conhecimento é a somatória de todas as descobertas feitas por aqueles que nos antecederam. Antes de termos a visão do farol alto, tivemos que olhar pelas lentes do retrovisor. O que ouvimos e aprendemos de nossos pais é o que sabemos o que apreendemos é o que devemos ensinar aos nossos filhos. O conhecimento é um rico acervo que deve ser passado de geração a geração.

Destacaremos aqui três pontos importantes:

Em primeiro lugar, somos os depositários daquilo que ouvimos de nossos pais. Antecederam-nos os patriarcas e os profetas, os apóstolos e os pais da igreja, os reformadores e os grandes missionários e avivalistas. Recebemos deles um legado bendito, a Palavra de Deus revelada, pregada, vivida e experimentada. Eles, como fiéis testemunhas, entregaram-nos esse tesouro precioso. Recebemos o evangelho em sua pureza. Aprendemos com nossos pais as palavras de vida eterna. Eles pagaram um alto preço para nos deixar essa mui linda herança. Alguns selaram com seu sangue essa mensagem que receberam, para no-la transmitir com integridade. Outros viveram como forasteiros neste mundo, desprovidos de um chão hospitaleiro, navegando mares revoltos e cruzando desertos inóspitos para alçar bem alto o pendão do evangelho. O evangelho chegou até nós, porque antes de nós, gigantes receberam esse depósito e não o retiveram apenas para si. Cumprindo a ordem do Redentor, saíram pelos rincões mais distantes do mundo, fazendo discípulos de todas as nações. A mensagem que recebemos, de igual modo, não pode ser por nós alterada nem retida.

Em segundo lugar, somos os instrumentos para comunicar as verdades que aprendemos às próximas gerações. O evangelho chegou até nós, mas não pode parar em nós. Deve ser proclamado a tempo e a fora de tempo. O que recebemos de nossos pais devemos ensinar aos nossos filhos. O que aprendemos com as gerações pretéritas devemos transmitir às gerações pósteras. Estamos numa corrida de revezamento. Se falharmos em passar às mãos da novel geração o bastão do evangelho, fracassaremos rotundamente em nossa missão e a presentana geração mergulhará num abismo sem esperança. Oh, que Deus nos desperte para não nos distrairmos com os encantos deste mundo. Que os brilhos deste século não ofusquem nossos olhos. Que as riquezas deste mundo não embriaguem nosso coração com os licores dos prazeres. Que compreendamos que a maior necessidade dos nossos filhos não é de coisas, ainda que as mais excelentes, mas do evangelho. Que nossa maior contribuição para este mundo seja levar a todos os povos, nesta geração, a mensagem da cruz, única depositária da esperança da vida eterna.      

Em terceiro lugar, somos os responsáveis para deixar um legado maior do que aquele que recebemos. Se nossos pais foram gigantes, é hora de subirmos nos ombros desses gigantes para enxergarmos horizontes ainda mais largos. Se eles, com os parcos recursos que tiveram, transtornaram o mundo, enfrentando a fúria dos reis, as presas das feras e as fogueiras ardentes, para nos legar o evangelho, quanto mais nós, que temos ao nosso dispor tão ricas ferramentas, devemos sair do conforto das quatro paredes, para irmos a todas as nações, navegando mares e ultrapassando fronteiras, para anunciarmos a Cristo a todos os povos. O tempo urge. A hora é agora. Não há mais tempo a perder. Chegou a hora de transmitirmos às futuras gerações o que ouvimos de nossos pais e levarmos a luz de Cristo para dentro desse mundo trevoso.

 

Rev. Hernandes Dias Lopes

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Assim também o Espírito de Deus vem nos ajudar na nossa fraqueza. Pois não sabemos como devemos orar, mas o Espírito de D...