Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No batismo de João.Atos 19.3
O ministério de João Batista tinha o propósito de abrir o caminho, para que Jesus trouxesse a revelação do que Deus estava fazendo desde então no mundo. Com a vinda do Salvador, acabou a separação entre o Altíssimo e o homem. Hoje, quem cumprir as ordenanças do Senhor torna-se amigo dEle. Para muitos, se alguém afirmar ser amigo de Jesus pode parecer presunção, mas foi Ele mesmo Quem declarou isso; portanto, somos Seus amigos (Jo 15.14,15).
Para ser batizado no batismo de João, era preciso cumprir os requisitos da justiça de Deus para aqueles dias. Porém, depois que o Mestre passou a pregar, tornou-se necessário o batismo em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Após ter ressuscitado, Cristo condicionou a salvação ao processo do novo nascimento (Jo 3.3) e disse que quem cresse e fosse batizado seria salvo (Mc 16.16). Por que mudar?
Paira uma dúvida a respeito de como os novos convertidos devem ser batizados. Ora, por deixarem de meditar nas Escrituras, muitos afirmam ser válido apenas o batismo em Nome de Jesus. Quando Pedro e, depois, Paulo orientaram as pessoas a se batizarem em Nome de Cristo, eles se referiram ao entendimento dado pelo Mestre; não estavam mudando a fórmula do Senhor (Mt 28.19).
Há um grande erro na polêmica sustentada por um grupo de cristãos, o qual ensina que o batismo deve ser feito somente em Nome de Jesus. Nem Pedro nem Paulo disseram isso. Sem dúvida, eles respeitavam a ordem de Cristo para usarem o Nome dos membros da santíssima Trindade. Eles pregavam as Boas-Novas, expulsavam demônios e curavam enfermos usando esse Nome.
Paulo declarou que o batismo de João ocorria porque as pessoas creram no que o profeta dissera. No entanto, tendo aceitado o Evangelho, elas deveriam se batizar em Nome de Jesus sob a ordem do Senhor. Ora, Pedro e Paulo não seriam ousados para mudar o mandado do Mestre. Eu batizo os novos convertidos em Nome de Jesus, mas faço como Cristo ordenou: em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Eu não seria louco a fazer diferente. Você seria?
Antes de batizar nas águas qualquer pessoa, eu lhe ensino o real significado desse ato, levando-a a conhecer as seis bênçãos recebidas: o sepultamento do velho homem (Cl 2.12), a remissão de pecados (At 2.38), o despojamento do corpo da carne (Cl 2.11) e do corpo do pecado (Rm 6.6), a circuncisão do coração (Rm 2.29) e o sair das águas para andar em novidade de vida (Rm 6.4). O batismo é mais que a porta de entrada na igreja; é um ato que proporciona dádivas.
Paulo ordenou que os discípulos fossem batizados com o entendimento dado por Jesus em relação a isso. Depois de batizá-los, levou-os a serem revestidos pelo Espírito Santo. Então, ao receberem a unção do Alto, tiveram a experiência do novo nascimento completa. Assim, estavam aptos para ver o Reino dos Céus, entrar nele e cumprir a obra como deveriam.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares