E, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três meses, disputando e persuadindo-os acerca do Reino de Deus.Atos 19.8
Para o apóstolo, Deus estava com ele em Éfeso, pois todos os acontecimentos apontavam para isso. Ao ver os 12 discípulos receberem o batismo no Espírito Santo, sem que houvesse um só que não conseguisse o dom prometido, Paulo sabia que o Senhor estava fazendo a Sua vontade. Isso também deve ocorrer conosco hoje, pois, onde o Altíssimo atua, a Sua Palavra é revelada, honrada e confirmada.
Era o início de uma obra que daria alegrias a Deus, provocando festas nos Céus. Com as Boas-Novas, os perdidos encontrariam o Caminho, os salvos receberiam poder e o Inferno seria envergonhado. As palavras do Altíssimo jamais deixam de ser cumpridas, e o inimigo não pode paralisar o avanço da Igreja. Além disso, pelo fato de as pessoas orarem por dias e meses a fio, o Altíssimo não Se manteria distante. Onde está o Senhor, há liberdade completa e operações de maravilhas.
O Inferno sabe que, onde Deus Se faz presente, as suas forças têm de bater em retirada. Quando o Onipotente age, o diabo não tem condições de impedir a Igreja de ocupar o espaço dela. No entanto, para isso ocorrer, todos devem estar em união, a fim de que a obra não termine. Temos de executar o que Deus planejou, pois recebemos a Sua ordem de ir por todo o mundo e anunciar o Evangelho (Mc 16.15). O poder divino honrará as nossas determinações!
Ao perceber que chegara o momento, Paulo entrou na sinagoga e falou ousadamente por três meses. Quem se acovarda e se amedronta acerca do que pode lhe ocorrer, por causa de ameaças sofridas, não é usado pelo Senhor. Gideão, por exemplo, cortou o bosque de Baal em uma noite (Jz 6.23-30) e, com isso, o seu nome tornou-se conhecido. Elias desafiou os profetas de Baal e dos postes-ídolos (1 Rs 18), e isso, mais uma vez comprovou a seguinte verdade: só o Senhor é Deus. Eles agiram pela fé.
Ninguém pode pensar em fazer alguma coisa e logo crer que Deus o usará. É do Altíssimo a iniciativa de fazer algo em Sua seara; por isso, temos de buscar a face dEle e, ao sermos dirigidos, não temermos. Por que o Senhor batizou os 12 discípulos de Éfeso? Para Paulo, aquilo era sinal de estar agradando ao Pai celeste e, então, corajosamente, na sinagoga dos judeus, falou ousadamente a respeito do Salvador.
O apóstolo disputava com os judeus e os persuadia acerca do Reino de Deus. Eles não tinham como dizer que não entendiam a mensagem, porque a unção do Santo Espírito sobre Paulo assegurava-lhes que a obra era de Deus. Além disso, as curas e os sinais operados nos enfermos e oprimidos pelo diabo eram testemunhos dos Céus. Devemos mostrar esse mesmo poder hoje!
É necessário que homens e mulheres sirvam a Deus em espírito e em verdade (Jo 4.23), para que a mensagem do Evangelho alcance toda a humanidade. Muitos se perderão para sempre; por isso, precisamos nos apressar a cumprir a ordem de Cristo. Se não fizermos isso, teremos contas a ajustar com Ele naquele Dia.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares