sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Versículo do Dia

 


Versículo do Dia


Não nos rejeites por amor do teu nome; não abatas o trono da tua glória; lembra-te, e não anules a tua aliança conosco.

Aline Souza e Maria Marçal - NÃO FOI POR ACASO (Ao Vivo)


 

PÃO DIÁRIO - 0510\2024 - QUAL É O PROBLEMA?

 

QUAL É O PROBLEMA?

Havia algo errado com o meu gramado. Eu não conseguia perceber qual era o problema, mas sabia que alguma coisa estava causando estragos.
Após investigar, descobri o problema: toupeiras. Essas comedoras de insetos, pequenas e vorazes, se arrastavam logo abaixo da superfície de meu gramado, antes empecável, em busca de alimento e estragavam minha grama.
Os filhos de Israel também tinham um problema cuja causa era oculta ( Josué 7 ). Eles estavam enfrentando problemas e não conseguiam descobrir o porquê. Algo oculto de sua visão estava causando um grande estrago.
O problema se tornou perceptível quando Josué enviou três mil soldados para atacar Ai. Embora aquele exército fosse forte o suficiente para derrotar a pequena força de Ai, ocorreu o oposto. Ai pôs o israelitas em fuga, matando 36 deles e perseguindo-os até o lugar de onde eles tinham vindo. Josué não imaginava o motivo que fizera surgir aquele problema. Então, Deus lhe explicou o problema oculto: um de seus homens, Acã, havia desobedecido a um comando claro e roubara algumas  das " coisas condenadas " de Jericó ( Josué 7:11 ). Somente após aquele pecado oculto ter sido descoberto e tratado, Israel obteve a vitória.
O pecado oculto faz grandes estragos. Precisamos trazê-lo à superfície e tratá-lo - ou enfrentar a derrota certa. - JDB

Leia: Josué 7:1-13.

Examine: ...sabei que o vosso pecado vos há de achar. - Números 32:23.

Considere: A confissão a Deus assegura o perdão.

Prioridades na família

 






A família é um projeto de Deus. Foi a primeira instituição divina. E foi criada para a glória de Deus e nossa felicidade. Para que a família colime esse elevado propósito, necessário se faz que observemos algumas prioridades.

Em primeiro lugar, Deus precisa vir antes das pessoas. Devemos amar a Deus com toda a nossa alma e de toda a nossa força. Devemos buscar em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça. Para ser um discípulo de Jesus é preciso estar disposto a deixar pai e mãe e amá-lo mais do que qualquer outra pessoa, por mais achegada que seja a nós. Deus ocupa o primeiro lugar em nossa vida, ou então, ainda não sabemos o que é segui-lo. O que é importante destacar é que, quanto mais amamos a Deus, mais amamos nossa família e mais fortes ficam nossos relacionamentos interpessoais. A nossa relação com Deus cimenta os demais relacionamentos, colocando-os dentro de uma correta perspectiva.

Em segundo lugar, o cônjuge precisa vir antes dos filhos. Pecam contra o cônjuge e contra os filhos, aqueles que colocam os filhos em primeiro plano e o cônjuge em segundo plano. O maior presente que podemos dar aos nossos filhos é amar, com desvelo, o nosso cônjuge. A maior necessidade dos filhos é ver o exemplo dos pais. Não há família saudável onde os relacionamentos estão fora dos trilhos. Investimos nos filhos, quando investimos em nosso casamento. Cuidamos dos filhos, quando priorizamos nosso cônjuge.

Em terceiro lugar, os filhos precisam vir antes dos amigos. Precisamos ter discernimento para buscarmos as primeiras coisas primeiro. Nossos amigos são importantes, mas nossos filhos são mais importantes. Aqueles que não cuidam da sua própria família estão em total descompasso com o projeto de Deus. Não podemos sacrificar nosso relacionamento com os filhos para dar mais atenção aos nossos amigos. Nenhum sucesso vale a pena quando o preço a pagar é o sacrifício dos nossos filhos. Os pais precisam entender que seus filhos são prioridade. Precisam investir neles o melhor do seu tempo e o melhor de seus recursos. Precisam criá-los na admoestação e na disciplina do Senhor. Não podem procá-los à ira para quem não fiquem desanimados.

Em quarto lugar, as pessoas devem vir antes das coisas. Vivemos numa sociedade materialista e consumista. As prioridades estão invertidas. As pessoas esquecem-se de Deus, amam as coisas e usam as pessoas. Devemos, ao contrário, adorar a Deus, amar a pessoas e usar as coisas. Quando colocamos coisas no lugar de pessoas tornamo-nos insensíveis e apartamo-nos do projeto de Deus. Há pessoas que, infelizmente, têm mais cuidado com o carro do que com os membros da família. São mais zelosos com seus objetos pessoais do que com os relacionamentos dentro de casa. Amam mais os bens materiais do que os membros da família.

Em quinto lugar, o reino de Deus precisa vir antes dos nossos projetos. Temos visto muitos crentes dando para a Deus a sobra dos seus bens, de seus talentos e do seu tempo. São pessoas que só se preocupam com as coisas terrenas. Correm atrás de seus próprios interesses enquanto a obra de Deus fica relegada a segundo plano. Essas mesmas pessoas, nas palavras do profeta Ageu, semeiam muito e colhem pouco; vestem-se, mas não se aquecem; comem, mas não se satisfazem; e o salário que recebem, colocam-no num saco furado. O pouco que trazem, Deus o assopra, porque não aceita sobras, uma vez que requer primícias. Precisamos buscar em primeiro lugar o reino de Deus. Precisamos investir as primícias da nossa renda na promoção do reino de Deus. Precisamos investir em causas de consequências eternas. Nossa felicidade pessoal e familiar alcançarão sua plena realização, quando essas prioridades estiverem alinhadas em nossa vida!



Pr. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Versículo do Dia


Versículo do Dia 


E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.

MARAVILHADO - NÍVEA SOARES | AO VIVO




 

PÃO DIÁRIO - 04\10\2024 - ESTUDO DA FALA


ESTUDO DA FALA

O dr. Deb Roy, cientista e pesquisador da cognição, ou seja: do processo de adquirir o conhecimento, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA, registrou os primeiros três anos da vida de seu filho para aprender de que maneira os seres humanos adquirem a linguagem. Ele e sua esposa equiparam o seu lar com dispositivos de gravação, utilizando-os para coletar o equivalente a mais de 200 mil horas de áudio e vídeo. Coletar, condensar e editar as gravações permitiu que ouvissem os sons de bebê como " gaga " evoluírem para palavras como " água ".
Se alguém quisesse realizar um projeto de pesquisa em seu lar, você participaria se soubesse que cada sílaba que emitisse seria gravada e analisada ? O que o estudo revelaria ? O livro de Provérbios 18 oferece uma reflexão sobre alguns padrões inadequados de fala. O escritor observa que as pessoas insensatas expressam suas próprias opniões, em vez de tentar compreender o que os outros têm a dizer ( v.2 ). Isso nos caracteriza ? Às vezes, provocamos brigas com nossas palavras ( v.7 ) ou falamos impulsivamente e ' respondemos antes de ouvir ' ? ( v.13 ).
Precisamos nos tornar estudiosos da nossa fala. Com a ajuda de Deus, somos capazes de identificar e transformar o diálogo destrutivo em palavras de encorajamento, que são boas "...para edificação, conforme a necessidade " e que transmitam " ...graça aos que ouvem " ( Efésios 4:29 ). - JBS

Leia: Provérbios 18:1-15.

Examine: Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe... - Efésios 4:29.

Considere: Nossas palavras têm o poder de edificar ou destruir.

Toque o mundo inteiro pela oração

 





A oração tem um caráter universal. Você pode tocar o mundo inteiro pela oração. O apóstolo Paulo trata desta verdade com diáfana clareza (1Tm 2.1-3).

1. A primazia da oração (1Tm 2.1a). “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas…”. As palavras próton pánton “antes de tudo”, indicam primazia de importância e não de tempo. A oração não é um apêndice no culto, mas parte vital dele. Os apóstolos entenderam a primazia da oração, quando decidiram: “Quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra” (At 6.4).

2. A variedade da oração (2.1b). “… que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças…”. Muito embora o objetivo de Paulo é insistir na centralidade da oração mais do que numa análise de seus tipos, o apóstolo usa aqui quatro formas de oração.

Primeiro, as “súplicas”. Elas estão relacionadas à apresentação de um pedido ou uma necessidade a Deus. A ideia fundamental da palavra grega deesis, é um sentimento de necessidade. A oração começa com esse sentimento de nossa total dependência de Deus. Oração é a insuficiência humana aproximando-se da suficiência divina.

Segundo, as “orações”. Designam o movimento da alma em direção a Deus. As orações são um ato de adoração a Deus, exaltando-o pela excelência de seus atributos e rogando a ele pela grandeza de suas misericórdias.

Terceiro, as “intercessões”. Elas estão relacionadas com a súplica em favor de alguém ou de alguma coisa. A palavra grega enteuxis traz a ideia de entrar na presença do rei para lhe fazer uma petição. Portanto, nenhum pedido é grande demais para ele. Para Deus não há impossíveis!

Quarto, as “ações de graças”. Elas tratam da nossa gratidão a Deus pelo que ele tem feito. A palavra grega eucaristia, deixa claro que orar não é apenas aproximar-se de Deus para adorá-lo por quem ele é, e rogar a ele suas bênçãos, mas, também, e sobretudo, agradecê-lo pelo que ele tem feito.

3. O alcance da oração (2.1c,2). “… em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade…”. A oração transpõe todas as barreiras geográficas, culturais e religiosas. Paulo destaca três alcances da oração:

Primeiro, “em favor de todos os homens”. Isso significa que nenhuma pessoa está fora da esfera das nossas orações. Devemos orar pelos salvos e não salvos; pelos irmãos e até pelos inimigos. A expressão “todos os homens” neste contexto significa todos os homens sem distinção de raça, nacionalidade ou posição social e não todos os homens individualmente, tomados por um.

Segundo, “em favor dos reis”. Mesmo que essas autoridades sejam perversas, como era o caso do imperador Nero, devemos orar por elas. Mesmo que pessoalmente sejam pessoas indignas, a posição que ocupam merece nosso respeito e deve ser objeto das nossas orações.

Terceiro, “em favor dos que se acham investidos de autoridade”. A Bíblia é clara em afirmar que toda autoridade procede de Deus e é ministro de Deus para coibir o mal e promover o bem (Rm 13.1-3). Em vez de falar mal das autoridades, devemos orar por elas.

4. Os propósitos da oração (2.2b,3). Com que propósito devemos orar? Devemos orar para vivermos uma vida tranquila e mansa. A vida tranquila refere-se a uma vida livre de inquietudes externas, enquanto a vida mansa é uma vida que está livre de perturbações internas. Devemos orar para vivermos com toda piedade e respeito. Devemos orar porque isto agrada a Deus. O Pai se agrada de ver seus filhos orando e vivendo em sua dependência. O Pai se agrada em ver seus filhos colocando-se na brecha em favor de todos os homens, bem como dos reis e das demais autoridades constituídas.



Pr. Hernandes Dias lopes

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Versículo do Dia

 

Versículo do Dia


Que confirmo a palavra do seu servo, e cumpro o conselho dos seus mensageiros; que digo a Jerusalém: Tu serás habitada, e às cidades de Judá: Sereis edificadas, e eu levantarei as suas ruínas;

Fernanda Brum, Marcus Salles - Cinco Pães e Dois Peixinhos


 

PÃO DIÁRIO - 03\10\2024 - ABRINDO OS NOSSOS LARES

 


ABRINDO OS NOSSOS LARES

Em Outlive Your Life ( Supere-se ), Max Lucado escreve: " A Hospitalidade abre a porta para a comunidade fora do nosso ambiente diário comum. Não por acaso as palavras hospitalidade e hospital provêm da mesma palavra em latim, pois ambas levam ao mesmo resultado: cura. Quando você abre as suas portas para alguém, envia imediatamente a seguinte mensagem: ' Você é importante para mim e para Deus, ' Você pode pensar que está dizendo: ' Entre e faça uma visita ', mas o seu convidado ouve: ' Sou digno deste esforço. ' "
É isso que o apóstolo Paulo deve ter ouvido e sentido quando Áquila e Priscila abriram-lhe as portas de seu lar. Ao chegar em Corinto, provavelmente, ele estava exausto de sua viagem desde Atenas. Talvez também estivesse desanimado, por seu ministério aparentemente malsucedido naquele lugar ( Atos 17:16-34 ). Mais tarde, ele escreveu: " E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós " ( 1 Coríntios 2:3 ). Provavelmente, Áquila e Priscila encontraram Paulo no mercado de Corinto e abriram seu lar a ele. Eles lhe garantiram um oásis espiritual por meio da hospitalidade cristã.
Como seguidores de Jesus, somos convocados a praticar a hospitalidade, para sermos um " hospital " capaz de ajudar as pessoas que estão atravessando as tempestades da vida e necessitam de restauração. Podemos ser usados pelo Senhor porque Ele nos tem suprido. - MLW

Leia: Atos 18:1-4.

Examine: E, posto que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas. - Atos 18:3.

Considere: Um coração e um lar aberto demonstram a hospitalidade cristã.

Por que a igreja deve orar?

 






A oração é a maior força que atua na terra. Orar é conectar o altar com o trono, é unir a fraqueza humana à onipotência divina. É entrar na sala do trono e falar com aquele que tem as rédeas da história em suas mãos. Sendo Deus soberano, escolheu agir na história por meio das orações do seu povo. A oração move o braço daquele que governa o universo. Nada é impossível para oração feita a Deus, em nome de Jesus, no poder do Espírito, porque nada é impossível para Deus. Tudo quanto Deus pode fazer, pode ser alcançado pela oração. Uma igreja de joelhos tem mais poder do que um exército. Destacaremos três pontos para nossa reflexão.

Em primeiro lugar, pela oração Deus traz grandes livramentos ao seu povo. Israel estava no cativeiro, debaixo da chibata dos egípcios, com os pés no barro e as costas esfoladas. O povo clamou a Deus e Deus viu, ouviu e desceu para libertá-lo da escravidão. Pedro estava preso, na prisão máxima de Herodes, sob forte vigilância de escolta policial, aguardando o final da Páscoa para ser executado. Havia, porém, oração incessante da igreja em seu favor. Deus enviou seu anjo para despertar Pedro e adormecer os guardas. A situação se inverteu: Pedro foi solto e Herodes foi morto. Quando a igreja ora, os céus se movem, a igreja é fortalecida e os inimigos são desbaratados.

Em segundo lugar, pela oração Deus cura os enfermos. Deus perdoa todas as nossas iniquidades e sara todas as enfermidades. Ele é o Jeová Rafá, o Deus que nos cura. Para ele não há causa demasiadamente difícil. Portanto, a última palavra não é da medicina, mas de Deus. Assim como Jesus, em seu ministério terreno, levantou os paralíticos, curou os cegos e purificou os leprosos, assim também, hoje, ele cura os enfermos em resposta às orações da igreja. Devemos nos aproximar de Deus como o leproso aproximou-se de Jesus: “Senhor, se tu quiseres, tu podes purificar-me”. Deus pode tudo quanto ele quer. Para ele não há doença incurável nem causa perdida. Por isso, os apóstolos oraram pelos enfermos. Os pais da igreja oraram pelos enfermos. Os reformadores oraram pelos enfermos. Os avivalistas oraram pelos enfermos. Nós, também, precisamos orar pelos enfermos, pois a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará.

Em terceiro lugar, pela oração Deus fortalece sua igreja com poder. Os grandes reavivamentos espirituais aconteceram em resposta às orações da igreja. O derramamento do Espírito é sempre precedido pela oração e vem em resposta às orações. O Espírito Santo desceu sobre Jesus no rio Jordão quando ele estava orando. O Espírito Santo foi derramado no Pentecostes quando a igreja perseverava unânime em oração. O poder de Deus vem pela oração. Sem oração não há poder. Sem oração a pregação não produz vida. Os apóstolos entenderam que deveriam se consagrar à oração e ao ministério da Palavra. Oração e Palavra precisam caminhar juntas. Precisamos ter luz na mente e fogo no coração. Não basta apenas proferir a Palavra de Deus, é preciso ser boca de Deus. Não basta conhecer a respeito de Deus, é preciso ter intimidade com Deus. Sem oração os púlpitos serão fracos e infrutíferos. A pregação é lógica em fogo. O pregador precisa arder. Precisa pregar no poder do Espírito e em plena convicção. O apóstolo Paulo disse que a sua palavra e a sua pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder. Que a igreja se desperte para oração e que por meio da oração humilde, fervorosa e perseverante, as torrentes do Espírito caiam sobre nós, trazendo restauração para a igreja e salvação para os perdidos.



 Pr. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Versículo do Dia

 

Versículo do Dia



Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Wilian Nascimento e Jairo Bonfim - Soldado Ferido (Ao Vivo)


 

PÃO DIÁRIO - 02\10\2024 - DUAS LIÇÕES APRENDIDAS

 

DUAS LIÇÕES APRENDIDAS

Algumas semanas após escrever um artigo para o Pão Diário, sobre a importância de obedecer a lei, parti para uma viagem de 1.370 quilômetros, determinado a permanecer dentro do limite de velocidade indicado nas placas. Ao sair de uma pequena cidade, ocupei-me mais em desembrulhar um sanduíche do que observar as placas de sinalização e devido a isso recebi uma multa por excesso de velocidade. Naquele dia, minha primeira lição foi descobrir que não prestar atenção custa tanto quanto o desrespeito deliberado à lei. E ainda faltava percorrer 1.125 quilômetros !
A segunda lição que aprendi foi saber que nossa determinação será sempre testada. Pensei nas palavras de Moisés ao povo de Deus quando eles se preparavam para entrar na Terra Pometida: " Recordar-te-às de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos " ( Deuteronômio 8:2 ).
O pastor e autor Eugene Peterson afirma que seguir a Cristo significa " uma longa obediência na mesma direção ". Toda resolução de começar a obedecer a alguém deve ser acompanhada pela resolução de prosseguir.
Deus me concedeu um humilhante lembrete sobre como é importante manter meu coração focado em obedecer-lhe, e em prestar atenção ao longo do caminho. - DCM

Leia: Deuteronômio 8:1-10.

Examine: ...o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar... - Deuteronômio 8:2.

Considere: Amar a Deus é obedecer-lhe.

O compromisso com o testemunho do evangelho

 






O apóstolo Paulo menciona três disposições inabaláveis do seu coração em relação ao evangelho: “Eu estou pronto” (Rm 1.15); “eu sou devedor” (Rm 1.14) e “eu não me envergonho” (Rm 1.16). Temos aqui três verdades: A obrigação do evangelho: “sou devedor”; a dedicação ao evangelho: “estou pronto”; e a inspiração do evangelho: “não me envergonho”. Vamos examinar esses três compromissos com o evangelho.

Em primeiro lugar, eu estou pronto a pregar o Evangelho (Rm 1.14). A demora de Paulo em ir a Roma não era falta de desejo do apóstolo, mas impedimentos circunstanciais alheios à sua vontade. Esse atraso, na verdade, enquadra-se no sábio arbítrio de Deus, pois resultou na escrita desta epístola, que tem merecido o encômio de ser “o principal livro do Novo Testamento e o evangelho perfeito”. Paulo sempre esteve pronto a pregar. Ele pregava em prisão e em liberdade; nas sinagogas e nas cortes; nos lares e nas praças. Pregava em pobreza ou com fartura. Ele chegou a dizer: “ai de mim, se não pregar o evangelho” (1Co 9.16). Pregar o evangelho era a razão da sua vida.

Em segundo lugar, eu sou devedor do Evangelho (1.15). Há duas maneiras de alguém se endividar. A primeira é emprestando dinheiro de alguém; a segunda é quando alguém nos dá dinheiro para uma terceira pessoa. É no segundo caso que Paulo se refere aqui. Deus havia confiado o evangelho a Paulo como um tesouro que ele tinha que entregar em Roma e no mundo inteiro. Ele não podia reter esse tesouro. Ele precisava entregá-lo com fidelidade. Deus nos confiou sua Palavra. Ele nos entregou um tesouro. Precisamos ir e anunciar. Sonegar o evangelho é como um crime de apropriação indébita. O evangelho não é para ser retido, mas para ser proclamado. Ninguém pode reivindicar o monopólio do evangelho. A boa nova de Deus é para ser repartida. É nossa obrigação fazê-la conhecida de outros. Proclamar este evangelho em todo o mundo e a toda criatura não é questão de sentimento ou preferência; é uma obrigação moral; é um dever sagrado.

Em terceiro lugar, eu não me envergonho do Evangelho (1.16). Paulo se gloria no evangelho e considera alta honra proclamá-lo. Ao considerarmos, porém, todos os fatores que circundavam o apóstolo, nós poderíamos perguntar: Por que Paulo seria tentado a envergonhar-se do evangelho ao planejar sua viagem para Roma? Porque o evangelho era identificado com um carpinteiro judeu que fora crucificado. Porque naquela época como ainda hoje os sábios do mundo nutriam desprezo pelo evangelho.

Porque o evangelho, centralizado na cruz de Cristo, era visto com desdém tanto pelos judeus como pelos gentios. Porque pelo evangelho Paulo já havia enfrentado muitas dificuldades. Porém, a despeito dessas e outras razões, Paulo pode afirmar, com entusiasmo: “Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).

Hoje há três grupos bem distintos: Primeiro, aqueles que se envergonham do evangelho. Segundo, aqueles que são a vergonha do evangelho. Terceiro, aqueles que não se envergonham do evangelho. Em quais desses grupos você se enquadra? Qual tem sido o seu compromisso com a proclamação do evangelho? Que Deus desperte sua igreja, para que como um exército poderoso, cheio do Espírito Santo, se levante para proclamar com fidelidade o evangelho da graça. Pregar outro evangelho ou sonegar o evangelho é um grave pecado; porém, anunciar o evangelho, é o maior de todos os privilégios!



Pr. Hernandes Dias Lopes

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Não nos rejeites por amor do teu nome; não abatas o trono da tua glória; lembra-te, e não anules a tua aliança conosco. J...