terça-feira, 3 de março de 2020

A soberania de Deus na história

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A história não é como um carrossel que gira enlouquecidamente sem alvo ou destino nem é como uma nave lançada ao espaço monitorada pelos homens. A história não é cíclica como pensavam os gregos nem está sujeita a um determinismo cego como pregavam os estóicos. A história não é dirigida pelo acaso nem avança para o caos como pregam os patronos do pessimismo. A história tem um timoneiro. Deus está assentado sobre um alto e sublime trono e ele tem as rédeas da história em suas mãos.

Os céus governam a terra. A história não está à deriva e nem nas mãos dos poderosos deste mundo. Deus é quem levanta reis e destrona reis; ele é quem levanta impérios e os abate. O Deus criador é o Deus da providência. Ele não só criou todas as coisas, mas as sustenta e governa. Ele não está distante da obra criada como pregam os deístas nem se confunde com a criação como ensinam os panteístas. Deus é transcendente. Ele está fora, acima e além da criação. Ele governa soberanamente todas as coisas. Nem uma folha cai sem sua permissão. Deus é também imanente. Ele age e intervém na obra criada. Ele é o Deus da providência que sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder.

Jesus Cristo, depois de triunfar sobre o diabo e suas hostes na cruz; depois de vencer a morte, assentou-se à destra de Deus Pai e tem o livro da história em suas mãos. Ele venceu para abrir o livro e seus sete selos. O desespero dos que choram por pensarem que os perversos prevalecerão no juízo encontra uma resposta. Somos consolados pela irretocável verdade de que o livro da história está nas mãos do Cordeiro que foi morto, mas está vivo pelos séculos dos séculos. Embora, o mal pareça triunfar; embora os perversos com insolência desandam a boca para blasfemarem contra Deus e perseguirem o seu povo; embora, as atrocidades e barbáries cometidas por homens ensandecidos parecem cometidas por homens ensandecidos parecem se multiplicar; embora as guerras se multipliquem e o derramamento do sangue de inocentes encharque a terra; embora os homens se bestializem e se tornem como feras destruindo uns aos outros; embora a ganância dos poderosos pareça não ter limites e a opressão aos pobres seja uma realidade sombria; embora a perversão moral tenha descido aos níveis mais degradantes dantes nunca visto; a história fechará suas cortinas não com o triunfo do mal, não com a vitória dos arrogantes, não com o prevalecimento dos perversos no juízo. Em breve, Deus chamará os homens para uma prestação de contas. Todos terão que comparecer perante o tribunal de Deus. Naquele grande dia o bem triunfará sobre o mal, os justos triunfarão sobre os ímpios, e a verdade prevalecerá sobre a mentira. Naquele grande dia do juízo os ímpios serão dispersos como a palha e sofrerão uma derrota final e irreversível. Eles serão banidos para sempre da presença de Deus para as trevas de uma condenação eterna enquanto aqueles que colocaram sua confiança em Deus e tiveram suas vestes lavadas no sangue do Cordeiro entrarão no gozo do Senhor e desfrutarão da bemaventurança eterna.

É insensatez caminhar pela vida sem se preparar para encontrar-se com o Deus soberano. Ele não apenas está assentado no trono como o rei do universo, mas também ele estará assentado no trono como o juiz de vivos e de mortos. A Bíblia diz que aqueles que o rejeitaram e zombaram da sua bondade sofrerão penalidade de eterna estruição, pois horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo. Entretanto, aqueles que se humilharam debaixo da sua onipotente mão e buscaram o abrigo do sangue do Cordeiro, receberão nesse dia do juízo, a coroa da vida, a coroa da justiça, e a coroa da glória e, entrarão na cidade santa pelas portas.



Rev. Hernandes Dias Lopes

Versículo do Dia

    Versículo do Dia Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. Lucas 6:43