domingo, 22 de março de 2020

Igreja, alerta!

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O apóstolo Paulo escrevendo aos Colossenses adverte a igreja sobre quatro grandes inimigos que estavam tentando minar a fé evangélica. Esses inimigos ainda rondam a igreja em nossos dias. Que inimigos são esses? 

1. O gnosticismo (Cl 2.8-15) 

– O gnosticismo pregava o dualismo grego e defendia a tese de que a matéria é má em si mesma. Por essa razão, eles negavam a encarnação de Jesus. Para eles Jesus não podia ser humano e divino ao mesmo tempo. Ao negarem a encarnação, negavam também a obra da redenção e anulavam a cruz de Cristo. Paulo, porém, escreve à igreja de Colossos para dizer que em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da Divindade (Cl 2.9) e que na cruz Jesus triunfou sobre o pecado (Cl 2.14) bem como sobre o diabo e suas hostes (Cl 2.15). Toda mensagem que desvia o foco da Pessoa bendita do Senhor Jesus e de sua obra redentora não é melhor do que o gnosticismo. O gnosticismo pregava que o homem chega a Deus através do conhecimento e assim, criava uma aristocracia espiritual, divorciada do ensino das Escrituras. 

2. O legalismo (Cl 2.16,17) 

– O legalismo mascarado de profunda espiritualidade é uma negação da verdadeira fé cristã. Ele põe sua atenção em formas, ritos e cerimônias em vez de focar-se na Pessoa e obra de Cristo. Ele está mais preocupado com a aparência, do que com a essência. Dá mais atenção ao método que ao conteúdo. Dá mais importância aos ritos sagrados que a sinceridade do coração. Paulo exorta a igreja: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Cl 2.16,17). Os fariseus eram os legalistas nos tempos de Jesus. Eles tinham uma apresentação impecável diante dos homens, mas aos olhos de Deus eram desprezíveis. Acautelemo-nos para que o caldo mortífero do legalismo não nos contamine. 

3. O misticismo (Cl 2.18,19) 

– Estava entrando na igreja de Colossos uma fé mística e sincrética. Os crentes estavam sendo influenciados por uma pregação eivada de heresias. A Palavra de Deus estava sendo deixada de lado e os crentes estavam cultuando os anjos em vez de cultuar a Deus e fundamentando essa prática herética em visões. Nossa prática cristã precisa estar calçada na verdade revelada e não em sonhos, visões e revelações forâneas às Escrituras. O misticismo está tomando de assalto algumas igrejas chamadas evangélicas em nossa Pátria. As pessoas deixam as fileiras do misticismo pagão e se tornam cativas de outras práticas místicas com uma linguagem evangélica. Os crentes imaturos precisam de pontes de contato para desenvolver sua fé (sal grosso, água ungida, óleo santo). O apóstolo Paulo diz que essa prática mística que não retém Cristo não passa de carnalidade (Cl 2.18,19). 

4. O Ascetismo (Cl 2.20-23) 

– O ascetismo é a privação de coisas legítimas com o fim de agradar a Deus. O ascetismo pensa que a santidade tem a ver com o nosso esforço de privar-nos das coisas que Deus criou. Na busca dessa espiritualidade auto-construída muitos se flagelam; outros castigam seu corpo com escassez de pão e ainda outros fogem para mosteiros. O cerne do ascetismo constitui-se em: “Não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro” (Cl 2.21). O apóstolo Paulo diz que esse rigor ascético é preceito e doutrina de homens, é culto de si mesmo e falsa humildade e não tem valor algum contra a sensualidade (Cl 2.22,23). 



Rev. Hernandes Dias Lopes.

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