sexta-feira, 25 de julho de 2014

Os três jardins mais importantes da história


A história da humanidade começa num jardim, o Jardim do Éden. Lá nossos primeiros pais viveram na inocência, comendo gostosamente de todos os frutos das árvores, exceto o fruto da árvore da ciência do bem e do mal, desfrutando de plena e íntima comunhão com Deus. Naquele jardim não havia dor nem tristeza. Tudo era belo e encantador. O pecado, porém, entrou no mundo por meio de Adão. Ele desobedeceu a Deus e toda a raça humana caiu em pecado. Adão foi expulso do Jardim e viu a terra produzir espinhos, viu sua mulher dar à luz com dores e viu o trabalho até então deleitoso tornar-se penoso. O Jardim do Éden foi perdido e a raça humana mergulhou numa história de rebelião, tristeza e morte. O pecado de Adão o separou da natureza, de si mesmo, do próximo e de Deus. O pecado trouxe transtornos na natureza, nos relacionamentos humanos bem como na relação com Deus. A partir da entrada do pecado no mundo, a história está marcada por lágrimas, doença, sofrimento e morte.

A história da humanidade terminará num outro jardim, o Jardim da Cidade Celeste. O jardim perdido será restaurado. Lá não entrará nenhuma maldição. Lá o pecado não penetrará por suas portas. Lá as lágrimas serão enxugadas. Lá o sofrimento, a doença e a morte não entrarão. Nesse Jardim não haverá noite, pois o Cordeiro de Deus é a sua lâmpada. Nesse jardim, o Rio da Vida vai fluir a partir do Trono de Deus. Nesse jardim, os que foram expulsos por causa do pecado, e agora, estão lavados pelo sangue do Cordeiro e vestidos de vestiduras brancas entoarão um novo cântico àquele que está assentado no trono. Nesse Jardim reconquistado teremos um novo corpo, cheio de glória, como o corpo da glória de Deus. Nesse jardim viveremos e reinaremos com Cristo pelos séculos eternos. Nada nem ninguém poderá nos separar uns dos outros nem nos afastar da presença daquele que e eterna. a. Nesse jardim serviremos nos deu vida abundante e eterna. Nesse jardim serviremos daquele que nosedeu vida abundante e eterna. Nesse jardim serviremos gostosamente Àqueleq ue nos criou, nos remiu e nos glorificou. Nesse jardim as belezas mais esplêndidas da terra serão figuras opacas diante do seu exuberante esplendor.

A história da humanidade revela que entre esses dois jardins, o Jardim do Éden e o Jardim Restaurado há o jardim da agonia, o Jardim do Getsêmani. É pela desolação, pelo sofrimento e sacrifício vicário de Cristo, pela indescritível angústia no Getsêmani, que o “o rio da Vida límpido como cristal” corre nesse Jardim restaurado. Sem o Getsêmani não haveria a Nova Jerusalém. A impenetrável e misteriosa agonia de trevas do jardim das angústias está na origem da aurora de uma esperança eterna. O apóstolo Paulo diz: “Sendo nós inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte do seu Filho” (Rm 5.10). No ardim do Getsêmani Jesus enfrentou solidão. Ali ele ficou sozinho quando travou a mais titânica batalha do universo. Ali ele suou sangue quando resoluta e voluntariamente se entregou por nós. No Getsêmani, a antiga serpente, que enganou Eva no Jardim do Éden teve sua cabeça esmagada. Ali, Jesus aceitou de bom grado o cálice amargo, de se fazer pecado e maldição por nós, morrendo a dolorosa e maldita morte de cruz em nosso lugar. Ele não levou em conta a ignomínia da cruz por saber da alegria que lhe estava proposta, a alegria de nos salvar e nos reconduzir de volta ao Jardim de Deus, o Jardim restaurado da Jerusalém Celeste. A Bíblia diz que onde abundou o pecado, superabundou a graça. Pela sua morte Cristo trouxe vida, pelo seu sacrifício ele trouxe redenção. Agora, por meio do seu sangue temos livre acesso à presença do Pai e quando da sua vinda, entraremos no Jardim Restaurado de Deus, onde estaremos para sempre com ele!


Rev. Hernandes Dias Lopes

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Amem uns aos outros com o amor de irmãos em Cristo e se esforcem para tratar uns aos outros com respeito. Romanos 12:10 NTLH