Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e agradável para com a multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo e trabalhando pela prosperidade de toda a sua nação. Ester 10.3
Do anonimato, Mardoqueu se tornou o terceiro homem em autoridade no gigantesco Império Persa. Se não fosse a sua fé em Deus, ele teria sido mais um que passara pela vida e não fizera nada de importante. O que nos diferencia, destaca e nos faz aparecer é o nosso amor ao Senhor e à Sua Palavra. Ao sermos rejeitados pela sociedade, isso significa que somos de Deus, pois o mundo sempre odiará aquele que faz a vontade do Altíssimo.
O Altíssimo tem um propósito em tudo o que acontece com aqueles que são dEle. Não importa se, hoje, você tem sido abandonado, discriminado e humilhado. Isso já ocorreu e ocorre com os nossos irmãos pelo mundo; no entanto, para nós, serve de sinal de que somos de Deus e incomodamos Satanás, e também de lição que jamais devemos rejeitar. O Senhor sabe que precisaremos dos ensinamentos dEle muito em breve.
Após ter sido investido de tão grande autoridade, Mardoqueu mostrou que, realmente, era do Senhor, não se esquecendo do seu povo. É comum vermos maus políticos abraçando os eleitores na época da campanha eleitoral; porém, depois de terem sido eleitos, escondem-se de quem lhes deu o mandato. Já aqueles que, de fato, são servos do Altíssimo sabem que foram eleitos para representar o povo e, por isso, estão sempre em contato com quem os elegeu.
A Palavra diz que Mardoqueu também foi agradável para com a multidão dos seus irmãos. Ora, não há outra maneira de sermos em relação aos nossos irmãos, a não ser agradáveis. Sendo eleitos ou não, devemos ser gentis para com todos e, principalmente, para com os da família da fé. Em muitos casos, os irmãos em Cristo nos acolherão e nos darão toda a assistência. A Bíblia declara que quem não ama o seu irmão que vê não amará o Senhor que não vê (1 Jo 4.20).
Não importam seus projetos pessoais ou familiares, o homem de bem sempre procura o melhor para as pessoas e, por isso, é reconhecido como amigo do povo. Contudo, conhecemos indivíduos simpáticos e alegres, os quais aparentam ser amigos de todos, mas não têm uma boa conduta, gostam de corrupção e só se candidatam para se locupletar à custa do erário público. Gente desse tipo não merece o seu voto.
Mardoqueu, no entanto, trabalhava para a prosperidade de toda a nação. Assim devem proceder os cidadãos de bem. Se a nação prosperar, todos prosperarão e usufruirão dessa riqueza. Ora, quando não há recursos a serem aplicados, as ruas ficam esburacadas, os bueiros não são limpos, faltam policiais para dar segurança, os hospitais carecem dos bons profissionais da saúde, dentre outros problemas. Na verdade, todos nós temos obrigação de fazer o bem.
Ao mostrar o que foi feito a Mardoqueu, o Senhor está nos ensinando que jamais temos de nos insurgir contra as orientações divinas. A fidelidade desse judeu fez com que Hamã, o homem de malignos planos contra o povo de Deus, pagasse o preço da sua maldade.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
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