terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O QUE GANHAMOS COM A VINDA DE JESUS

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 E será aquele varão como um esconderijo contra o vento, e como um refúgio contra a tempestade, e como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta. Isaías 32.2
  

Setecentos anos antes do nascimento do Filho de Deus, o profeta já havia previsto esse acontecimento, dizendo: Reinará um rei com justiça (Is 32.1). Desde a queda de Adão, a humanidade passou a ser oprimida pelo reino das trevas, sofrendo todo tipo de humilhação e males. Porém, havia sido profetizado que a semente da mulher esmagaria a cabeça da serpente (Gn 3.15). Isso foi feito quando Jesus morreu na cruz. Hoje, Ele reina com a mesma justiça usada para vencer o diabo.

Isaías informa que os príncipes, os filhos do grande Rei, deveriam reinar segundo o juízo. Um pouco antes de ir à cruz, Cristo afirmou que chegara o juízo deste mundo (Jo 12.31), o que ocorreu logo na Sua morte. Era o grande julgamento da História, pois todas as nossas enfermidades e dores, transgressões e iniquidades e o castigo que nos traz a paz foram colocados sobre o Salvador (Is 53.5). Então, Ele desceu ao Inferno para derrotar o diabo e o despiu do poder que tinha sobre nós.

O profeta, falando pelo Espírito Santo, disse que o Rei que governaria com justiça seria como um esconderijo contra o vento. Há várias traduções para espíritos, e uma delas os retrata como ventos. Em nosso Rei, temos um esconderijo para não sermos encontrados pelos espíritos maus. Sem essa proteção, seríamos também atacados e oprimidos por eles, mas, em Cristo, estamos seguros e podemos descansar.

Além de estarmos libertos das ações dos espíritos infernais, também temos, no Rei, um refúgio contra a tempestade – acidentes normais da natureza. Agora, tudo o que Ele é para nós deve ser crido e reivindicado, pois o mal não foi tirado de circulação. Dessa forma, o maligno e seus mensageiros nos tentarão, conforme fizeram com Jesus. Eles são os causadores de todos os males. No entanto, estamos livres!

Não temos relatos de Jesus ter sofrido dores físicas, apesar de o profeta ter dito que o Messias era homem de dores (Is 53). Também creio que Cristo jamais ficou enfermo, a não ser com as nossas enfermidades, quando nos substituiu. As dores as quais Isaías se refere devem ser as suportadas no ministério, pois, apesar de Jesus querer salvar e redimir Israel, suas autoridades não creram nEle. O Filho de Deus poderia ter feito tudo o que eles precisassem, mas, em Nazaré, a incredulidade O impediu de agir!

As metáforas usadas por Isaías mostram que Jesus era e é o Salvador, que nos guarda das investidas malignas e dos acidentes naturais. No entanto, como sabemos, é preciso usar a fé para Ele operar. Apesar de ser tudo, aprendemos na Bíblia que a maioria das pessoas não entende que deveria estar sempre aos pés do Mestre para viver tudo o que Ele é. Por isso, há muitos “cristãos” com os mais diversos problemas.

O profeta revela mais a respeito do nosso Rei, comparando-O a ribeiros de águas em lugares secos. Ora, muitas pessoas são imprestáveis até receber a Água da Vida. Ele também é como a sombra de uma grande Rocha em terra sedenta. Temos e podemos tudo nEle. Aleluia!

Em Cristo, com amor,





R. R. Soares

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