quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Versículo do Dia

 

Versículo do Dia

— Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.
Mateus 5:14 NTLH

Robinson Monteiro É preciso acreditar


 

PÃO DIÁRIO - 01/03/2024 - Ouvindo

 


Ouvindo


Joyce Heggett, em seu livro Listening to Others (Ouvindo os outros, tradução livre), escreve sobre a importância de aprender a ouvir e responder eficazmente àqueles em situações difíceis. Ao relatar algumas de suas experiências ouvindo pessoas em sofrimento, ela menciona que estas frequentemente a agradecem por tudo o que fez por elas. “Em muitas ocasiões”, escreve, “não cheguei ‘a fazer nada. Simplesmente ouvi.’ Rapidamente cheguei à conclusão que ‘simplesmente ouvir’ é realmente uma maneira eficaz de ajudar outros.”
Esta foi a ajuda que Jó buscou em seus amigos. Ainda que seja verdade que eles se sentaram com ele em silêncio por sete dias, “…pois viam que a dor era muito grande” (2:13), eles não o ouviram quando Jó começou a falar. Pelo contrário, eles falaram sem parar, mas não conseguiram consolá-lo (16:2). “Tomara eu tivesse quem me ouvisse…”, Jó clamou (31:35).
O ato de ouvir representa que “o que importa para você, importa para mim.” Algumas vezes as pessoas querem conselho. Mas frequentemente elas simplesmente querem ser ouvidas por alguém que as ama e se importa com elas.
Ouvir é um trabalho difícil e leva tempo. É preciso tempo para ouvir o suficiente e entender a pessoa, de modo que, se chegarmos ao ponto de falar, falemos com gentileza e sabedoria.
Oh, Senhor, nos dê corações amorosos e ouvidos dispostos a ouvir.
—DHR

Leia: Jó 2:11–13

Examine: Tomara eu tivesse quem me ouvisse… —Jó 31:35

Considere: Se estou pensando em uma resposta enquanto outros estão falando — então não estou ouvindo.





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JESUS VOLTARÁ E NÃO TARDARÁ

 








“Venho sem demora…” (Ap 3.11).



As profecias sobre a segunda vinda de Cristo são mais abundantes do que as profecias acerca da primeira vinda. Todas as profecias da primeira vinda cumpriram-se literalmente. As profecias da segunda vinda estão se cumprindo e cumprir-se-ão da mesma forma. Mas, como Jesus voltará?

Em primeiro lugar, Jesus voltará pessoalmente (At 1.11). “… esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir”. O mesmo Jesus que nasceu numa estrebaria, trabalhou numa carpintaria, morreu numa cruz, deixou o seu túmulo vazio e voltou ao céu, voltará fisicamente e pessoalmente. Ele mesmo disse: “… voltarei e vos receberei para mim mesmo…” (Jo 14.3).

Em segundo lugar, Jesus voltará visivelmente (Ap 1.7). “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até quantos o traspassaram…”. Quando Jesus aparecer nas nuvens, com grande poder e glória, todas as pessoas, de todos os lugares, nos mais diversos fusos horários, verão o Filho do homem na sua majestade e serão tomados de perplexidade. Oh, aquele será o dia mais glorioso e ao mesmo tempo o dia mais aterrador da história. Todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.

Em terceiro lugar, Jesus voltará audivelmente (1Ts 4.16). “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta e Deus, descerá dos céus…”. A segunda vinda de Cristo não será um acontecimento secreto e inaudível. Mais forte do que qualquer trovão, sua palavra de ordem será ouvida. A voz do arcanjo ecoará pelos quatros da terra e a trombeta de Deus soará retumbantemente. Naquele dia, ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombetas. Além de todos os olhos o contemplarem, todos os ouvidos também o ouvirão.

Em quarto lugar, Jesus voltará inesperadamente (2Pe 3.10). “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor…”. A vinda do Senhor não será num dia óbvio. Assim como um ladrão chega de surpresa, sem mandar telegrama, também Jesus voltará quando os homens não estarão apercebidos. O próprio Jesus enfatizou essa verdade: “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.38,39). Por causa dessa imprevisibilidade de sua volta, Jesus ainda adverte: “Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora que não cuidais, o Filho do homem virá” (Mt 24.43,44).

Em quinto lugar, Jesus voltará repentinamente (Mt 24.27). “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do homem”. Jesus voltará rapidamente, num momento, num abrir e fechar de olhos. A vinda de Jesus vai ser tão repentina como o fuzilar de um relâmpago: “assim como o relâmpago, fuzilando, brilha de uma à outra extremidade do céu, assim será, no seu dia, o Filho do homem” (Lc 17.24). Naquele dia não haverá tempo para se preparar.

Em sexto lugar, Jesus voltará inescapavelmente (1Ts 5.3). “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, com vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão”. Aqueles que se deixam enganar pelo ensino dos falsos profetas, duvidando da segunda vinda de Cristo, vivendo despreocupadamente neste mundo destinado ao juízo, como se aqui fosse lugar de paz e segurança, serão surpreendidos com a gloriosa manifestação do Senhor, como uma mulher grávida também é surpreendida pela dor do parto. Oh, a segunda vinda de Cristo é inevitável e inescapável!

Em sétimo lugar, Jesus voltará vitoriosamente (Mt 25.31). “Quando vier o Filho do homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória”. Jesus voltará poderosamente, gloriosamente e triunfantemente. Virá entre nuvens, acompanhado de um séquito de anjos. Trará em sua companhia os remidos e colocará todos os seus inimigos debaixo de seus pés. Julgará as nações e lançará no lago do fogo o dragão, o anticristo, o falso profeta, os ímpios e a morte. Aquele dia será glorioso para os remidos e terrível para os que rejeitaram sua graça. O apóstolo Pedro diz que os céus passarão com estrepitoso estrondo, e incendiados serão desfeitos e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Nós, porém, receberemos novos céus e nova terra (2Pe 3.10,12,13) e reinaremos com ele para sempre e sempre.  Oh, dia glorioso será aquele em que o nosso Senhor virá!



Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Versículo do Dia

 

Versículo do Dia


Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares.

Eli Soares, Álvaro Tito - Não Há Barreiras


 

PÃO DIÁRIO - 29/02/2024 - Morto ou vivo

 

 

Morto ou vivo

…mas, ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Lucas 24:3


Visitantes de todo o mundo esperam em longas filas, dia após dia, para visitar a tumba de Lenin e ver seu corpo embalsamado. Embora ele tenha morrido em 1924, seu cadáver aparentemente não sofreu decomposição. Apresenta o aspecto de como era quando vivo. Porém é, sem dúvida, enganoso. Artistas habilidosos monitoram o cadáver preservado, colorindo artificialmente seu rosto e usando massa para preencher qualquer linha ou o menor sinal de decomposição.
As pessoas também visitam regularmente Jerusalém para ver o lugar onde Jesus morreu e foi sepultado. Mas existe um contraste notável — não há nenhum cadáver do Cristo crucificado, em lugar algum. Bem, há uma tumba talhada na rocha onde, segundo a tradição, o corpo de Cristo, traspassado por pregos e coroado de espinhos, foi depositado. Mas ressuscitado pelo poder de Deus, Seu Pai, o Salvador deixou Sua mortalha para trás quando saiu da tumba, como uma borboleta quando abandona seu casulo.
Jesus está vivo e você pode experimentar a presença dele hoje. Por Sua morte expiatória e túmulo vazio, podemos ter vida eterna (1 Coríntios 15:20-22). Você precisa admitir que é um pecador e que deseja a Sua salvação. Ele lhe dará vida nova agora, e um dia você o verá face a face e estará com Ele para sempre (1 Pedro 1:3-5).
— Vernon C. Grounds


Leia: João 20:1-8 

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 25, Marcos 1:23-45

Considere: O túmulo vazio de Cristo garante nossa completa salvação.







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PADECENDO SEGUNDO A VONTADE DE DEUS

 


Resultado de imagem para  Mesmo que a prova seja muito grande, não se corrompa.

 Portanto, também os que padecem segundo a vontade de Deus encomendem-lhe a sua alma, como ao fiel Criador, fazendo o bem.1 Pedro 4.19
  

Sabemos como o Senhor nos trata, e Ele faz isso com muito amor. Se Ele permite sofrermos por causa do Evangelho, é porque nos ama e nos prepara para o porvir. Ninguém que tenha sofrido qualquer ataque por causa do Reino de Deus deixará de ser grandemente recompensado naquele Dia. Se você está pagando o que considera o preço da salvação dos perdidos, faça-o com alegria, sem murmurar.

Na eternidade, saberemos quanto custou a nossa salvação. Começando pela luta passada por Jesus até chegar à cruz, quando tomou sobre Si as nossas iniquidades, transgressões, dores e enfermidades e o castigo que nos traz a paz (Is 53.5). O Salvador não reclamou e, com determinação, desceu até o Inferno e tirou do diabo a autoridade que este tomara de Adão e usava para nos fustigar. Ao subir, Cristo levou cativo o cativeiro para sempre (Ef 4.8).

Quem padece conforme o propósito do Pai precisa encomendar sua alma a Ele. Jamais deixe o mais leve pensamento de rebeldia entrar na sua alma, ao ver o quanto tem sido desprezado e, em alguns casos, sofrido por amor Evangelho. Fortaleça-se no Senhor e na força do Seu poder, a fim de não se desesperar se tiver de pagar algum preço para manter a sua fé em Cristo (Ef 6.10,11). O mais importante é ganhar o Senhor e não o mundo.

Deus é nosso fiel Criador e tudo o que existe veio dEle. Até mesmo o diabo, antes de pecar, quando era um anjo de luz, foi criado por Ele e para Ele. Porém, ao conceber um plano maligno de ser igual ao Altíssimo, este ser desceu até a mais baixa posição e se tornou Satanás, o inimigo. Agora, não temos de vencer o diabo nem os seus demônios, porque o Salvador fez isso por nós. Portanto, alegre-se com tudo o que lhe sucede.

Mesmo que a prova seja muito grande, não se corrompa. O Senhor irá recompensá-lo se você se mantiver fiel e firme na sua chamada. Nos dias de Paulo, o governador Félix mandava chamá-lo para ver se ele lhe daria algum dinheiro, a fim de ser solto (At 24.25,26). Se Paulo lhe desse dinheiro, seria livre da prisão romana, mas, se o fizesse, seria réu da prisão eterna. Em qual é melhor estar preso?

Se tivermos de passar por alguma tribulação, teremos de entregar a nossa alma ao Senhor e fazer o bem. Após ser ungido com o Espírito Santo e poder, Jesus andou por toda a parte fazendo o bem (At 10.38). Como Deus está conosco, devemos agir também da mesma maneira, independentemente das circunstâncias. O Criador é fiel e não negará a Si mesmo. Portanto, em tempos de paz ou de guerra, faça o bem a todos.

Não importa se sofremos ou desfrutamos de refrigério e paz; o importante é cumprir a missão concedida a nós. Se você sabe o que o Senhor quer de você, nem por um momento, deixe de cumpri-lo. Entenda: se alguém for privado da graça divina por sua causa, o custo será alto.

Em Cristo, com amor,




R. R. Soares

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Versículo do Dia

 

Versículo do Dia




⁷ Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. 

Lucas 15:7

BRUNA KARLA - Força


 

PÃO DIÁRIO - 28/02/2024 - Fome espiritual

 



Fome espiritual

Eis que vêm dias… em que enviarei fome sobre a terra, [...] de ouvir as palavras do Senhor. Amós 8:11


Em uma história de ficção, um vírus destrói as plantações do mundo. Não somente os jardins, mas os cereais, incluindo trigo, cevada, centeio, aveia e arroz. Em meses, o mundo mergulha na fome e na violência. As pessoas começam a lutar; depois a matar, por comida.
A ficção descreve uma cena que vemos acontecer no mundo real, como as crises de fome vistas nos noticiários de TV. É terrível! Mal posso imaginar como seria.
O profeta Amós falou de um tipo diferente de fome — a fome e a sede de ouvir “as palavras do Senhor” (8:11). Enquanto a falta de comida pode provocar doenças e morte, a fome da Palavra produz consequências eternas. Sem acesso à Palavra de Deus, falta-nos sabedoria para viver a mensagem da vida eterna em Cristo. Como cristãos, precisamos do “…genuíno leite espiritual, para que, por ele, [nos] seja dado crescimento para salvação” (1 Pedro 2:2). Podemos nos identificar com o profeta quando ele disse: “Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo teu nome sou chamado, ó Senhor, Deus dos Exércitos” (Jeremias 15:16).
O mundo está desejando ardentemente o conhecimento do Deus que pode satisfazer as necessidades do coração humano. Vamos ajudar a encher seus corações, compartilhando a Palavra de Deus.
— Bill Crowder


Leia: 1 Pedro 2:1-10

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 1–3, Mateus 14:1-21

Considere: Sem um coração voltado para Deus, não podemos ouvir a Sua Palavra.





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COMO DEVEMOS ADORAR A DEUS

 





Muito se tem debatido, em nossos dias, sobre a questão do culto a Deus. Que fomos criados por Deus para adorá-lo, é um fato inconteste e acima de qualquer discussão. Porém, quando se trata da forma de adorar a Deus, as divergências aparecem. Há aqueles que defendem um culto tradicional e solene; outros preferem um culto contemporâneo e informal.  Uns querem um estilo de adoração endereçado apenas à cabeça, sem qualquer emoção; outros tendem para um culto mais emotivo, sem o concurso da razão. Para nós, o que importa é o que a palavra de Deus diz. O que a Bíblia nos ensina sobre esse momentoso assunto? Devemos adorar a Deus com todo o nosso entendimento e de todo o nosso coração! Fomos criados por Deus com razão, emoção e volição.  Portanto, todo o nosso ser precisa estar envolvido na adoração. O Salmo 100 nos ajuda a entender essa verdade:

Em primeiro lugar, precisamos adorar a Deus com a nossa mente (Sl 100.3,5). “Sabei que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio […]. Porque o Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade”. Não podemos abandonar nossa mente no culto. Devemos orar e cantar com a mente e também com o espírito (1Co 14.15). Precisamos entender que o ser divino a quem adoramos é o Senhor, o governador do universo, revestido de glória e majestade, entronizado acima dos querubins. No texto em epígrafe, o salmista destaca a centralidade de Deus no culto ao enaltecer seus atributos como bondade, misericórdia e fidelidade. Ainda precisamos saber que ele é o nosso criador. Não viemos ao mundo por acaso. Não somos fruto de uma evolução de milhões e milhões de anos nem viemos dos símios. Procedemos de Deus. Também, precisamos saber que somos propriedade exclusiva de Deus, pois ele não apenas nos criou, mas, também nos remiu. Ele tem duplo direito sobre nossa vida: o direito de criação e o direito de redenção. Finalmente, precisamos saber que, de entre todos os povos da terra, fomos escolhidos para sermos o seu povo, o rebanho do seu pastoreio. Não podemos nos aproximar de Deus sem saber quem ele é e quem nós somos nele e para ele.

Em segundo lugar, precisamos adorar a Deus com as nossas emoções (Sl 100.1,2). “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico”. Celebração é ato festivo e não um funeral. O culto é um serviço que prestamos a Deus e a forma de fazê-lo é com alegria. Precisamos nos apresentar a Deus com cântico, ou seja, com hinos de louvores. O culto precisa ser vivo, entusiasmado e alegre. A emoção aqui, entretanto, não é epidérmica e carnal. Ao contrário, decorre do entendimento de quem Deus é, do que ele fez e faz por nós e de quem nós somos para ele. Aqueles que meditam sobre a grandeza de Deus não podem comparecer diante dele sisudos e gelados. Aqueles que compreendem o amor de Deus estampado na cruz de Cristo não podem comparecer para a adoração secos e áridos. A mente iluminada pela verdade desemboca em emoções santas. Luz na mente produz fogo no coração. Um culto onde os adoradores não compreendem a verdade gloriosa da majestade de Deus nem se emocionam com o privilégio de sermos amados, comprados e chamados para sermos ovelhas do seu pastoreio, não tem a marca do culto bíblico. Jesus nos ensinou a adorar a Deus em espírito e em verdade. Ou seja, o culto precisa ser bíblico, mas também de todo o coração. Conteúdo e forma precisam estar lado a lado. Precisamos ter a mente iluminada pela verdade das Escrituras e a coração aquecido pela graça de Deus.

Em terceiro lugar, precisamos adorar a Deus com a nossa volição (Sl 100.4,5). “Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome”. No momento que compreendemos quem Deus é e quem nós somos nele, não podemos deixar de adorar a ele. Adorar a Deus deixa de ser um compromisso pesado para ser um prazer deleitoso. Entrar em seus átrios deixa de ser um compromisso denso, para ser uma alegria indizível. Estar na Casa de Deus deixa de ser um peso, para ser uma bendita oportunidade para render graças, cantar hinos de louvor e bendizer o seu nome. Quando nossa mente é iluminada e quando nossas emoções são despertadas, então, a nossa vontade é acionada para obedecermos a Deus e adorá-lo com tudo o que somos e temos. Oh, que tenhamos em Deus todo o nosso prazer na adoração, pois quanto mais nos deleitamos nele, mais ele é glorificado em nós!




Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Versículo do Dia

 

Versículo do Dia



¹ Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, 

Hebreus 12:1

Fernanda Brum, Marcus Salles - Cinco Pães e Dois Peixinhos


 

PÃO DIÁRIO - 27/02/2024 - Perfeito para sempre

 


Perfeito para sempre

…com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados. v.14



Quando visitei os EUA, uma marca comercial chamou-me a atenção por ser igual ao meu sobrenome, e fiquei imaginando se seria chinesa ou coreana. Depois soube que não era uma nem outra: era o nome de uma menina. Um fabricante deu o nome de sua filha ao seu produto. Sara Lee, a filha, disse que o pai queria que o produto “fosse perfeito, já que levava o nome da filha”.
A perfeição é um padrão que nenhum de nós jamais pode alcançar. Mas aprendemos na carta aos Hebreus que Jesus, por Seu supremo sacrifício por nossos pecados, “…aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados” (10:14).
Os contínuos sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes desde os tempos de Moisés nunca puderam mudar a natureza pecaminosa de alguém diante de Deus (Hebreus 10:1-4). Mas o sacrifício único de Cristo na cruz — aquele que não conhecia o pecado, morrendo pelos pecadores — nos aperfeiçoou para sempre aos olhos de Deus. O pagamento de Jesus, único e definitivo pelos nossos pecados, foi suficiente. O autor da carta de Hebreus parafraseou o versículo do livro de Jeremias 31:34: “Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados…” (Hebreus 10:17).
Fomos aperfeiçoados para sempre a fim de estarmos diante de Deus, por causa da obra perfeita realizada por Jesus na cruz. Esta é a certeza da nossa salvação.
— Albert Lee


Leia: Hebreus 10:8-18

Examine: A Bíblia em um ano: Gênesis 49–50, Mateus 13:31-58



Considere: Deus é o Juiz perfeito e pode declarar perfeitos os culpados.






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DEBAIXO DO CAJADO DE JESUS

 






“O Senhor é o meu pastor; nada me faltará” (Sl 23.1)

O Salmo 23 é um reservatório inesgotável de consolo para o povo de Deus. Dessa fonte jorra copiosamente refrigério para os cansados, força para os fracos  e alegria para os tristes. Jesus é o pastor divino. Ele é o bom, o grande e o supremo pastor. Ele ama suas ovelhas e cuida delas. Ele deu sua vida por elas e as guiará à casa do Pai, à bem aventurança eterna. O Salmo 23 enseja-nos três lições assaz oportunas: 

Em primeiro lugar, porque o Senhor é o nosso pastor, há pleno suprimento para as nossas necessidades (Sl 23.1-3). Embora, como ovelhas somos frágeis, míopes, inseguros e inclinados a nos desviarmos do aprisco das ovelhas, em Jesus Cristo, o bom, o grande e o supremo pastor, temos repouso, refrigério e direção. Jesus não é apenas o nosso grande provedor; ele é, também, nossa melhor provisão. Ele não apenas nos concede sua paz nas tormentas da vida; ele é a nossa paz. Jesus não apenas nos guia pelas veredas da justiça; ele é a nossa justiça. Jesus não é apenas pastor; ele é o nosso pastor. Aquele que está assentado no trono e tem as rédeas da história em suas mãos, pastoreia a nossa alma, alimenta-nos com sua graça e fortalece-nos com seu poder.  Conhecer a ele é a própria essência da vida eterna. Andar com ele é a maior de todas as venturas. Glorificar a ele é a razão da nossa vida. Fazer a sua vontade é a maior de todas as nossas metas. Portanto, como Davi podemos alçar nossa voz e dizer que o Senhor é o nosso pastor, por isso, nada nos faltará!

Em segundo lugar, porque o Senhor é o nosso pastor, há consoladora companhia nas adversidades (Sl 23.4,5). A vida cristã não é uma jornada fácil. Cruzamos desertos tórridos e vales profundos. Atravessamos mares revoltos e enfrentamos ventos contrários. Porém, mesmo quando andamos pelos vale da sombra da morte, não precisamos ter medo. E isso, não porque somos fortes ou os perigos são irreais. Nossa confiança decorre do fato de Jesus estar conosco em todas as circunstâncias e em todo o tempo. Não precisamos ter medo dos adversários que nos ameaçam, pois o nosso pastor nos dá vitória sobre eles. Não precisamos ter medo de vexame e fracasso, pois o nosso pastor nos honra, ungindo-nos a cabeça com óleo. Não precisamos ter medo da tristeza que ronda a nossa alma, pois o nosso pastor oferece-nos robusta alegria, fazendo o nosso cálice transbordar.

Em terceiro lugar, porque o Senhor é o nosso pastor, temos bendita comunhão para a eternidade (Sl 23.6). Não apenas nosso pastor está conosco, mas, também, coloca ao nosso lado dois escudos seguros: bondade e misericórdia, e isso, durante todos os dias da nossa vida. Bondade é o que Deus nos dá e não merecemos, a sua graça. Misericórdia é o que nós merecemos, e Deus nãos nos dá, o seu juízo. Ladeados por bondade e misericórdia avançamos neste mundo, guardados e protegidos. Porém, quando a carreira terminar, então, habitaremos na Casa do Senhor para todo o sempre. Aqui o Senhor está conosco; lá, nós estaremos com ele. Sua presença será nossa alegria e nossa maior recompensa. O céu é a Casa do Pai. O céu é o nosso lar. Para lá caminhamos. Lá está a nossa pátria. Lá está o nosso tesouro. Lá está o nosso bom, grande e supremo pastor. Ele o centro dos decretos divinos. Ele é o centro das Escrituras. Ele é o centro da história. Ele é o centro da eternidade. Ele é o centro do paraíso. Vivemos nele, com ele e para ele. Jesus é a nossa segurança, a nossa provisão, a nossa paz, a nossa justiça, a nossa alegria, a nossa recompensa. Com ele estaremos para sempre e com ele reinaremos pelos séculos eternos!




Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Versículos do Dia

 

Versículos do Dia



¹³ E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, 

Colossenses 2:13

Valesca Mayssa | DVD Eis-me Aqui [Ao Vivo]


 

PÃO DIÁRIO - 26/02/2024 - Caminho do sucesso

 


       
Caminho do sucesso

Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite […] então, farás prosperar o teu caminho… v.8


Durante o Ano Novo chinês, é costume ter hongbaos (pequenos envelopes vermelhos com dinheiro) para serem doados para alguém. Quando os pais dão hongbaos para seus filhos, querem desejar-lhes prosperidade e sucesso. Entretanto, sabendo que este desejo sincero não é suficiente, estes envelopes também os lembram de que devem estudar arduamente. O povo chinês geralmente crê que uma boa educação é a chave do sucesso na vida de alguém.
Deus disse a Josué que seus caminhos poderiam prosperar, já que assumira o papel de liderança de Moisés. Mas ele e o povo deveriam mostrar coragem diante da forte oposição ao entrarem na Terra Prometida (Josué 1:6). Deus prometeu dar-lhes sucesso se eles considerassem Seu “Livro da Lei” (v.8).
Os cristãos de hoje também precisam viver conforme a Palavra de Deus, se quiserem desfrutar de sucesso em sua caminhada espiritual. A Bíblia não contém somente observações sobre “o que fazer e não fazer” a fim de viver, mas também registra as experiências de vida daqueles que agradaram ou desagradaram a Deus.
Assim como Josué, temos a promessa de Deus de que Ele sempre estará conosco (Josué1:9; Mateus 28:20). Isso deveria nos dar forças para enfrentar os desafios e dificuldades que, inevitavelmente, surgem ao procurarmos agradar o Senhor.
— Albert Lee


Leia: Josué 1:1-9 

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 23–24, Marcos 1:1-22

Considere: Quando enfrentar uma crise, confie em Deus e siga adiante.





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LIÇÕES IMPORTANTES DA GENEALOGIA DE JESUS

 


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A Bíblia nos apresenta a genealogia de Jesus em duas perspectivas. Mateus apresenta Jesus como descendente de Abraão e Lucas retrocede sua linhagem até Adão. Mateus apresenta Jesus como o Rei dos judeus e Lucas como o Homem perfeito. Marcos e João não tratam da genealogia de Jesus Cristo, por causa do propósito para o qual escreveram. Marcos, escrevendo para os romanos, apresenta Jesus como servo e destaca suas obras mais do que suas palavras. João, escrevendo um evangelho universal, tem como escopo apresentar Jesus como o Filho de Deus e como tal, ele não tem genealogia.

Tanto no registro de Mateus como no de Lucas, vemos na genealogia de Jesus Cristo pessoas más, que se insurgiram contra Deus.

Destacaremos aqui, alguns pontos:

Em primeiro lugar, vemos na genealogia de Jesus Cristo mulheres em cuja vida há marcas reprováveis. Tamar, coabitou com o seu próprio sogro Judá e gerou dele dois filhos gêmeos Perez e Zera; Raabe era prostituta em Jericó; Rute era moabita e Bate-Seba, mãe de Salomão, adulterou com Davi. Mui provavelmente nenhum personagem gostaria de destacar em sua biografia mulheres com esse passado. Mas por que elas estão inseridas na genealogia de Jesus Cristo? Para reforçar a verdade de que o Filho de Deus se identificou com os pecadores a quem veio salvar.

Em segundo lugar, vemos na genealogia de Jesus homens em cuja vida há marcas de mentira. Os patriarcas mencionados aqui, Abraão, Isaque e Jacó tiveram momentos de fraqueza na área da mentira. Eles não só se omitiram, mas esconderam a verdade e inverteram os fatos com medo de sofrerem com as consequências de  seus atos. Foram fracos e repreensíveis. Isso prova que Deus nos escolhe não pelos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos.

Em terceiro lugar, vemos na genealogia de Jesus homens em cuja vida há marcas de violência. Na lista da genealogia de Jesus há homens como Davi, cujas mãos estavam cheias de sangue. Roboão governou Judá com truculência. O rei Acaz queimou seus filhos, perseguiu seu próprio povo e cerrou ao meio o profeta Isaías. Manassés foi muito violento. Ele encheu Jerusalém de sangue. Foi um monstro. Um tormento para seu próprio povo. Oh, jamais escolheríamos homens dessa estirpe para integrar nossa família. Oh, a genealogia de Jesus Cristo aponta-nos para a infinita misericórdia de Deus! Ele ama com amor eterno os mais indignos.

Em quarto lugar, vemos na genealogia de Jesus homens em cuja vida há marcas de idolatria. Salomão, por causa de suas muitas mulheres, sucumbiu à idolatria. Roboão, fez um bezerro de ouro e construiu novos templos em Israel para desviar o povo de Deus. Acaz fechou a casa de Deus e encheu Jerusalém de ídolos abomináveis. Manassés foi astrólogo, idólatra e feiticeiro. Levantou altares pagãos e prostrou-se diante de todo o exército dos céus. Oh, na esteira da genealogia de Jesus Cristo temos pessoas que nos deixam perplexos por causa de sua afrontosa rebeldia a Deus. Isso prova, de forma incontestável, que Deus ama os objetos de sua ira e enviou Jesus para identificar-se com os pecadores e salvá-los de seus pecados.

Mas, antes de ficarmos mais chocados com essa assombrosa lista, olhemos para nós mesmos. Somos indignos. Somos pecadores. Somos culpados. Nosso coração é desesperadamente corrupto. Por que Deus nos escolheu? Por que ele nos amou? Por que ele não poupou o seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou, para morrer em nosso lugar? A resposta é: Por causa de sua graça, que é maior do que o nosso pecar!




Rev. Hernandes Dias Lopes

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Versículos do Dia

 

Versículos do Dia



Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego.

Deus Proverá - Casa do Oleiro Adoração (Ao Vivo) ft. Midian Lima


 

PÃO DIÁRIO - 25/02/2024 - Esquecendo Deus

 


Esquecendo Deus

…o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz…v.23



Um erudito da Bíblia chamado A. J. Heschel relata uma história da época em que era estudante em Berlim. Embora fosse homem devoto, começou a se preocupar tanto com as artes daquela brilhante cultura que um dia deixou de orar ao entardecer, como era seu infalível costume. Ele admite: “O sol havia se posto, a noite chegara […] e eu havia esquecido de Deus.”
A omissão de Heschel pode parecer algo ínfimo para nós, mas o seu zelo demonstra que ele compreendia a importância de cultivar a sua vida espiritual.
Jesus contou a história de um semeador, uma semente e quatro tipos de solo (Mateus 13:1-9). A terra com os espinhos representa aqueles que permitem que a Palavra de Deus seja sufocada em seus corações pelos cuidados e prazeres de um mundo sedutor (vv.7,22).
Esta é uma possibilidade sedutora para todo aquele que responde de forma irrefletida à Palavra de Deus. O mundo pode nos induzir a esquecer a realidade e a responsabilidade espiritual.
Será que permitimos que as atrações deste mundo nos desviem de ler e meditar na Palavra de Deus? Vamos procurar ser, por meio da oração, como aquele que “…ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um” (v.23).
Hoje, quando o sol se puser, que ninguém diga que nos esquecemos de Deus.
— Vernon C. Grounds


Leia: Mateus 13:1-9,18-23

Examine: A Bíblia em um ano: Gênesis 46–48, Mateus 13:1-30

Considere: A oração e a obediência a Deus afofarão o solo de um coração endurecido.





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UMA NAÇÃO RENDIDA AO CRIME

 





“As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama” (Mq 7.3).



​O texto em epígrafe não foi extraído da Folha de São Paulo nem é uma citação do último Telejornal. É uma menção feita pelo profeta Miquéias há mais de dois mil e setecentos anos. Israel era uma nação rendida ao crime. Por não ter se arrependido, sofreu um amargo cativeiro, sob a látego dos caldeus. O Brasil segue à risca esse mesmo roteiro trágico. Vejamos:

​Em primeiro lugar, a maldade é praticada com diligência. “As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente…”. Não se trata apenas de tolerância ao erro, mas de uma inversão total de valores. Não se trata apenas de uma parcela da sociedade estar corrompida, mas esse levedo do mal, fermentou toda a sociedade, e, assim, todos estendem sua mão para fazer o mal contra o seu próximo, e isso, com diligência. O mal não é apenas praticado, mas praticado com planejamento rigoroso, com dedicação exclusiva.

​Em segundo lugar, os governantes tornam-se feitores do mal e não do bem. “… o príncipe exige condenação…”. Os governantes são ministros de Deus para a prática do bem e a proibição do mal. Eles devem servir ao povo em vez de se servirem do povo. São defensores do povo e não opressores dele. Porém, aqui, o príncipe está exigindo condenação. Está usando seu mandato para oprimir o povo e não para aliviar o fardo do povo. Quando os governantes, com desfaçatez, pervertem seu caráter, maculam sua honra, rendem-se ao crime e oprimem o povo, tornam-se um pesadelo para a nação.

​Em terceiro lugar, os tribunais tornam-se agência de injustiça. “… o juiz aceita suborno…”. Os juízes deixam de julgar conforme a lei para promoverem a injustiça. Julgam com parcialidade, para favorecer aos poderosos e esmagar os fracos. Os juízes escondem a verdade, amordaçam a justiça, aviltam o direito, escarnecem da lei e dão sentenças por suborno. Por causa do amor ao dinheiro, as cortes deixam de ser o refúgio dos justos para ser o esconderijo dos criminosos.

​Em quarto lugar, os poderosos encontram caminho aberto para colocarem em prática seus desejos perversos. “… o grande fala dos maus desejos da sua alma…”. Quando os poderes constituídos se capitulam ao crime; quando o Estado é domesticado para favorecer os fortes e oprimir os fracos, então, os poderosos perdem o pudor e não escondem mais seus projetos iníquos. Sabem que praticarão delitos e escaparão do braço da lei. Sabem que seus crimes lhes trarão robustas recompensas. Sabem que, ainda que suas transgressões venham à baila, eles não serão exemplarmente punidos. O palácio, o parlamento e a corte, assim, deixam de ser a fortaleza da esperança do povo para tornarem-se na sua maior ameaça. As riquezas que deveriam atender as necessidades do povo são desviadas, criminosamente, para atender aos interesses dos ricos e endinheirados. Enquanto os poderosos vivem refestelando-se em seu luxo extremo, o povo geme abandonado ao descaso extremo.​Em quinto lugar, os defensores do povo se unem para oprimir ainda mais o povo. “… e, assim, todos eles juntamente urdem a trama”. A trama não é urdida por aqueles que vivem ao arrepio da lei, nos subúrbios do crime, mas por homens togados, investidos de poder, mas sem nenhum coração. O crime não vem apenas dos porões escuros da marginalidade, mas sobretudo do palácio e do parlamento. O povo aturdido não tem a quem recorrer, pois há uma orquestração bem alinhada entre os poderosos para, sob o manto da lei, transgredirem a lei. Aqueles que sobem à tribuna ou discursam nos tribunais, estadeando sua lealdade à Constituição, pisam-na. Aqueles que são escolhidos pelo povo, para servirem ao povo, exploram-no. Aqueles que deveriam administrar os recursos públicos para o bem do povo, desviam-nos para atender a ganância dos poderosos. Aqueles que deveriam ser exemplo de integridade para o povo, como ratazanas esfaimadas, abocanham as riquezas da nação, deixando o povo à míngua. Cercados por essa horda de criminosos, só nos resta clamar Àquele que tudo vê, tudo sonda e a todos conhece. Nesse tempo de desesperança, é tempo de buscarmos em Deus refúgio, unir nossa voz à voz do profeta Miquéias e clamar: “Eu, porém, olharei para o Senhor e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá” (Mq 7.5).



Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Versículos do Dia

 

Versículos do Dia



³⁸ E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. 

Marcos 15:38

Gisele Nascimento - Minha História - Acústico 93 - AO VIVO


 

PÃO DIÁRIO - 24/02/2024 - Você e seus bens

 

   

Você e seus bens

…um rico dificilmente entrará no reino dos céus. v.23



Seis homens armados entraram no depósito de cofres de um banco em Londres e roubaram objetos no valor de aproximadamente quatorze milhões de reais. Uma mulher, cujas joias foram estimadas em um milhão de reais, lamentou: “Tudo o que eu tinha estava lá. Toda a minha vida estava naquele cofre.”
Algumas pessoas assumiram riscos insensatos para agarrarem-se às suas riquezas. Morreram correndo para o interior de casas em chamas ou foram mortas porque resistiram de forma obcecada aos ladrões armados. Aparentemente, achavam que sem os seus bens materiais a vida não teria mais sentido. Outros, quando perdem a riqueza, desesperam-se tanto, que chegam ao ponto de suicidar-se.
O maior perigo em identificar-se demasiadamente com os nossos bens está na área espiritual da vida. Apegar-se de forma nociva às coisas materiais pode impedir uma pessoa não salva a voltar-se para Cristo e dificultar que um cristão viva para Ele. A história do jovem rico ilustra enfaticamente esta verdade. As palavras de Jesus: “…Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mateus 6:24), certamente se aplicam a todos nós.
Conserve um grande abismo entre você e seus bens materiais. Isso o livrará de muitas dores de cabeça. Se você não for cristão, não cometa o erro do jovem rico. Isso lhe custará a sua alma.
— herbert vander lugt


Leia: Mateus 19:16-26

Examine: A Bíblia em um ano: Gênesis 43–45, Mateus 12:24-50

Considere: Ser rico em Deus é melhor do que ser rico em bens materiais.





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ESCUTE A VOZ DE DEUS, ELE FALOU E AINDA ESTÁ FALANDO

 

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“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho…” (Hb 1.1,2).



​A Carta aos Hebreus, com singular beleza e não menor profundidade, de forma decisiva e peremptória, declara a existência de Deus. Por mais que os ateus neguem sua existência e os agnósticos acentuem a impossibilidade de conhecê-lo, Deus existe. Deus não apenas existe, mas, também, se revelou. O conhecimento de Deus não se dá por meio da investigação humana, mas pela auto-revelação divina. Só conhecemos a Deus porque ele revelou-se a nós. Deus fala e sua voz é poderosa. Como Deus se revelou?

​Em primeiro lugar, Deus se revelou na obra da criação. O salmista Davi foi enfático em dizer: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos” (Sl 19.1). O universo vastíssimo e insondável, com mais de noventa e três bilhões de anos-luz de diâmetro é o palco onde Deus reflete a glória de sua majestade. Vemos as digitais do criador nos incontáveis mundos estelares, bem como na singularidade de uma gota de orvalho. Tanto o macrocosmo como o microcosmo falam da grandeza de Deus. Cada entardecer e cada novo amanhecer pintam diante dos nossos olhos uma paisagem nova, refletindo quão grande e quão sábio é o nosso Deus.

​Em segundo lugar, Deus se revelou na consciência do homem. O filósofo alemão Emmanuel Kant, disse: “Há duas coisas que me encantam: o céu estrelado acima de mim e a lei moral dentro de mim”. Deus colocou dentro do homem um sensor, chamado consciência (Rm 2.15). É uma espécie de alarme que toca sempre que o homem transgride um preceito moral. Essa consciência acusa-o e defende-o. Porém, em virtude do pecado, a consciência do homem pode tornar-se fraca e até cauterizada, sendo, portanto, insuficiente para revelar-lhe, claramente, a pessoa de Deus.

​Em terceiro lugar, Deus se revelou progressivamente pelas Escrituras proféticas. Deus falou muitas vezes e de muitas maneiras aos pais pelos profetas. Usou muitos métodos e vários instrumentos para comunicar aos nossos antepassados sua lei e sua vontade. A antiga dispensação foi dada ao povo de Deus, pelo próprio Deus, por meio de seus servos, os profetas. A antiga dispensação, porém, foi parcial, incompleta e fragmentada. Ela era preparatória e não final. A lei nos foi dada não em oposição à graça, mas para nos conduzir à graça. O Antigo Testamento não está em oposição ao Novo. Ao contrário, aponta para ele é tem nele sua consumação. Nas palavras de Aurélio Agostinho: “O Novo Testamento está latente no Antigo Testamento e o Antigo Testamento está patente no Novo Testamento”. No Antigo Testamento temos o Cristo da promessa; no Novo Testamento temos o Cristo da História. Na plenitude dos tempos, ele nasceu sob a lei, nasceu de mulher, para remir o seu povo de seus pecados e trazer-lhe a plena revelação de Deus.​

Em quarto lugar, Deus se revelou completamente em seu Filho. O Filho é a última e completa revelação de Deus. Não há mais revelação por vir. No Filho, vemos o próprio Deus de forma plena. O Verbo divino se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. Ele é a exata expressão do ser de Deus. Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. Ele é da mesma substância de Deus. Tem os mesmos atributos de Deus. Realiza as mesmas obras de Deus. Agora, nestes últimos dias, Deus nos falou pelo Filho. Portanto, Deus não tem mais nada a acrescentar em sua revelação. Assim, o Novo Testamento não é a apenas a sequência natural da revelação progressiva do Antigo Testamento, mas sua consumação plena. A lei não está em oposição à graça, mas tem sua consumação nela. Cristo é o fim da lei. Agora a Bíblia está completa. Tem uma capa ulterior. E isso nos basta: ela é inerrante, infalível e suficiente!



Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Versículo do Dia

 

Versículo do Dia



Servi ao Senhor com alegria; e entrai diante dele com canto.

Kemilly Santos, Damares - A Promessa (Clipe Oficial)


 

PÃO DIÁRIO - 23/02/2024 - Saída

 

Saída

Quando estive em Londres, recentemente, decidi pegar o metrô até o lugar onde queria chegar. Paguei então a tarifa e desci às profundezas de Londres para apanhar o trem. Mas sair da estação pode ser uma experiência assustadora para quem não está familiarizado com o sistema. Se você não encontrar a saída, pode facilmente ficar perdido nos túneis.
Estar sozinho em um metrô com poucas pessoas é um sentimento inquietante, então acredite em mim: você não vai gostar de se perder. É desnecessário afirmar que fiquei contente quando encontrei a placa que dizia, “Saída” e segui caminho até encontrar segurança.
Paulo nos lembra de que, quando estamos vulneráveis a uma queda no pecado, o Senhor afirma: “…Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento…” (1 Coríntios 10:13). É fácil presumir que Deus não está conosco quando somos tentados a pecar. Mas este versículo nos garante que Ele está presente e não simplesmente parado à toa. Pelo contrário, Ele está provendo de modo ativo uma saída para que possamos suportar.
Então, na próxima vez em que você se sentir tentado, lembre-se de que você não está desamparado. Há uma “saída” providenciada divinamente! Procure a placa e siga-a até encontrar segurança.
—JMS


Leia: 1 Coríntios 10:1-13

Examine: Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças… —1 Coríntios 10:13

Considere: Deus está trabalhando ativamente para manter você longe do perigo de perder-se no pecado.





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NÃO SOMOS MAIS ESCRAVOS, O REINADO DO PECADO ACABOU!

 


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“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões” (Rm 6.12).



​Todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado. O pecado é um rei que governa a vida de todo aquele que ainda não nasceu de novo. O homem não regenerado é um servo desse tirano. O pecado é um rei cruel, que coloca seus súditos debaixo de suas botas sujas. O homem nasce escravo desse carrasco impiedoso. Vive debaixo de sua ditadura implacável. Nenhum escravo pode libertar a si mesmo dessa escravidão.

Deus, porém, por meio de Cristo, nos libertou do poder do pecado (Rm 6.1-5). Onde o pecado abundou, superabundou a graça. Por ser a graça maior do que o nosso pecado, entretanto, ela não é um incentivo ao pecado. Ao contrário, não podemos viver no pecado, nós os que para ele já morremos. Estamos unidos com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição. Morremos com ele, fomos sepultados com ele e ressuscitamos com ele. Estamos nele. Essa união com Cristo, destronou o pecado em nossa vida. Esse rei tirano perdeu seu poder sobre nós. Agora, somos livres do pecado e não mais escravos dele. O apóstolo Paulo, usa três argumentos para nos levar à essa gloriosa conclusão:

​Em primeiro lugar, nós devemos saber (Rm 6.6-10). O que nós devemos saber? Devemos saber que já foi crucificado com Cristo o nosso velho homem. Fomos sepultados com ele e ressuscitamos com ele para uma nova vida. Portanto, não precisamos mais servir o pecado como escravos. O pecado não é mais nosso patrão. Sua coroa foi tirada. Ele não é mais nosso rei. Não precisamos mais nos ajoelhar a seus pés para obedecer suas ordens. Fomos libertos dessa escravidão. O pecado foi destronado de nossa vida. Outrora, sob a lei, o pecado nos dominava, mas agora, sob a graça, somos livres!

Em segundo lugar, nós devemos considerar (Rm 6.11). Aquele que morreu com Cristo deve se considerar morto para o pecado. Deve andar com a certidão de óbito no bolso. Um morto não obedece o pecado, o seu antigo rei. Foi liberto do jugo. Assim, devemos nos considerar mortos para esse rei tirano. Seu governo cruel sobre nós acabou. Seu domínio opressor chegou ao fim. Não estamos mais com uma coleira no pescoço. O pecado não manda mais em nós. Agora, devemos nos considerar vivos para Deus. Temos um novo rei. Somos servos da justiça. Fomos libertos da casa do valente, do império das trevas, da tirania do diabo, do reinado do pecado. Estamos sob as ordens de um novo Senhor, aquele que morreu por nós e ressuscitou para nos libertar da escravidão do pecado.

​Em terceiro lugar, nós devemos oferecer (Rm 6.12-14). Quando sabemos que fomos crucificados, sepultados e ressuscitados com Cristo. Quando nos consideramos mortos para o pecado, então, podemos dizer ao pecado: Agora você não reina mais sobre nós. Agora não obedecemos mais às paixões carnais. Agora não oferecemos mais os membros do nosso corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade. Pelo contrário, agora oferecemos a nós mesmos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os nossos membros a Deus como instrumentos de justiça. Não estamos mais debaixo da lei, mas vivemos no reinado da graça. O poder da nova vida não vem mais do nosso inútil esforço, mas sim, de Cristo. Morremos com ele, ressuscitamos com ele. Vivemos nele. Dele nos vem o poder para uma nova vida. Ele é o nosso libertador. Foi ele quem quebrou o poder do pecado em nossa vida. Foi ele quem arrancou a coroa do pecado e destronou-o da nossa vida. Ele é o nosso Rei e o seu reino é o reino da graça. Agora, somos livres, verdadeiramente livres. Nele temos vida, e vida em abundância. Outrora, vivíamos debaixo de amarga escravidão, rendidos ao pecado. Agora, livremente oferecemo-nos a Deus. Outrora, caminhávamos com uma coleira no pescoço, para uma condenação eterna. Agora, cheios de contentamento e gozo, marchamos para o céu!



Rev. Hernandes Dias Lopes

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Amem uns aos outros com o amor de irmãos em Cristo e se esforcem para tratar uns aos outros com respeito. Romanos 12:10 NTLH