sábado, 28 de fevereiro de 2015

Versículos do Dia

Versículos do Dia

E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera. 
Gênesis 2:3

E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. 
Marcos 2:27

PÃO DIÁRIO - 28/02/2015 - Agradecendo


Agradecendo

…Jesus levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. —João 11:41


Uma tragédia deixou uma família com um vazio que nada podia preencher. Um bebê, perseguindo um gato que vagueava pela estrada, foi atropelado por um caminhão de entrega. Uma criança de 4 anos assistiu chocada e em silêncio seus pais colocarem no berço o corpo sem vida de sua irmãzinha. Durante anos o frio vazio daquele momento cobriu aquela família de tristeza. Os sentimentos ficaram congelados, o único conforto era o entorpecimento. O alívio era inimaginável.

A escritora Ann Voskamp era a criança de 4 anos de idade, e o sofrimento em torno da morte de sua irmã formou sua visão da vida e de Deus. O mundo em que cresceu não considerava a graça. Alegria era uma ideia que não correspondia à realidade.

Como jovem mãe, Ann pôs-se a descobrir sobre o indescritível sentimento que a Bíblia chama de alegria. As palavras para alegria e graça vêm da palavra grega chairo, que ela descobriu fazer parte da palavra grega para gratidão. Poderia ser tão simples? Ela pensou. Para testar sua descoberta, Ann decidiu agradecer pelas milhares de dádivas que já tinha recebido. Ela começou devagar, mas logo a gratidão fluía livremente.

Assim como Jesus agradeceu antes, não depois, de ressuscitar Lázaro dentre os mortos (João 11:41), Ann descobriu que a gratidão fez ressurgir a alegria que tinha morrido com sua irmã. A alegria é fruto da gratidão.

— Julie Ackerman Link


Leia: João 11:32-44 

Examine: A Bíblia em um ano: Números 15-16; Marcos 6:1-29

Considere: O coração grato traz a alegria de viver.

A língua, fonte de vida ou veneno mortífero?

Controle a sua língua ou ela te controlará"


A língua pode ser uma fonte de vida ou um veneno mortífero. Pode dar vida ou matar (Pv 18.21). Tiago diz que se alguém não tropeça no falar é perfeito varão (Tg 3.2). Até o tolo quando se cala é tido por sábio e no muito falar não falta transgressão. O homem tem conseguido domar toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos, mas a língua nenhum dos homens é capaz de domar. A língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero (Tg 3.7,8).

Tiago fala sobre quatro coisas que a língua é capaz de fazer.

1. A língua é capaz de dirigir (Tg 3.3,4) 
– Tiago compara a língua ao freio do cavalo e ao leme do navio. Tanto o freio como o leme são instrumentos usados para controlar e dirigir. O freio controla e dirige o cavalo e o leme controla e dirige o navio. Um cavalo indócil pode usar sua força para o mal e tornar-se uma ameaça, mas se domado e controlado pelo freio usará sua força para o bem. Um cavalo governado pelo freio torna-se um animal dócil e útil ao seu proprietário. Um navio sem leme seria um veículo de morte e não de vida. Sem a direção do leme, um navio arrebentar-se-ia nos rochedos e provocaria grandes desastres, com muitos prejuízos. Tiago diz que a língua, um pequeno órgão tem o mesmo poder do freio e do leme. Ela pode governar e dirigir nossa vida para o bem ou para o mal (Tg 3.5). Com ela podemos nos livrar de terríveis acidentes ou podemos provocar imensos desastres.

2. A língua é capaz de destruir (Tg 3.5b-8)
 – Tiago compara a língua ao fogo e ao veneno. Ambos são destruidores. Uma pequena fagulha coloca em chamas toda uma selva. Uma pequena dose de veneno pode matar uma pessoa rapidamente. Tiago diz que a língua é fogo; é mundo de iniqüidade. Ela não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno (Tg 3.6). A língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero (Tg 3.8). Assim como um incêndio, muitas vezes, se torna incontrolável, Tiago também diz que a língua é indomável (Tg 3.9). A maledicência destrói e mata. A boataria espalha-se como um rastilho de pólvora e destrói como um incêndio que se espalha numa floresta.

3. A língua é capaz de deleitar e alimentar (Tg 3.9-12) 
– Tiago prossegue em seu argumento dizendo que a língua é comparada a uma fonte (Tg 3.11) e a uma árvore frutífera (Tg 3.12). A fonte pode nos saciar e a árvore pode produzir frutos saborosos que nos alimentam. Nossa língua pode ser medicina. Nossas palavras podem ser boas para a edificação. Com a nossa língua podemos trazer refrigério e restauração para as pessoas.

4. A língua é capaz de praticar profundas contradições (Tg 3.9-12) 
– Tiago faz uma afirmação e depois revela uma incoerência. A afirmação demonstra o aspecto contraditório da língua: Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus (Tg 3.9). Diz Tiago que de uma só boca procede bênção e maldição (Tg 3.10). Tiago, porém, argumenta que essa incoerência é uma prática inconveniente: “Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas sejam assim” (Tg 3.10b). Tiago fecha a questão mostrando a impossibilidade de usarmos nossa língua para duas práticas tão contraditórias: “Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce” (Tg 3.11,12). Nossa língua é fonte de água doce ou salgada; é medicina ou veneno; é veículo para a glorificação de Deus ou ferramenta para amaldiçoar as pessoas. Não pode ser as duas coisas ao mesmo tempo. Que Deus nos ajude a fazer a escolha certa!



Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Versículos do Dia

Versículos do Dia

Olha desde a tua santa habitação, desde o céu, e abençoa o teu povo, a Israel, e a terra que nos deste, como juraste a nossos pais, terra que mana leite e mel.
Deuteronômio 26:15

Auxiliou a Israel seu servo, Recordando-se da sua misericórdia;
Lucas 1:54

PÃO DIÁRIO - 27/02/2015 - Sempre aceito


Sempre aceito

Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. — João 1:11


O especialista em finanças, Warren Buffet, uma das pessoas mais ricas do mundo, não foi aceito pela Universidade de Harvard aos 19 anos. Depois de ter falhado na entrevista de admissão, ele relembra um “sensação de pavor” junto à preocupação com a reação de seu pai em relação à notícia. Em retrospectiva, Buffet diz, “[Tudo] em minha vida que pensei ser um acontecimento esmagador, na ocasião resultou no melhor.”

A rejeição, embora indiscutivelmente dolorosa, não deve nos impedir de realizar o que Deus quer que façamos. Os cidadãos da cidade natal de Jesus negaram que Ele era o Messias (João1:11), e muitos dos Seus seguidores mais tarde o rejeitaram (6:66). Assim como a rejeição de Jesus foi parte do plano de Deus para o Seu Filho (Isaías 53:3), também o foi o ministério ininterrupto de Jesus. Suportando a rejeição terrena e sabendo que o Pai se afastaria dele no Calvário (Mateus 27:46), Jesus prosseguiu, curando doentes, expulsando demônios, e pregando as boas-novas às massas. Antes de sua crucificação Jesus disse, “[Pai terminei] a obra que me confiaste para fazer…” (João 17:4).

Se a rejeição tem se tornado um obstáculo para a obra que Deus lhe deu para fazer, não desista. Lembre-se de que Jesus compreende, e aqueles que vêm a Ele serão sempre aceitos por Jesus (6:37)

— Jennifer Benson Schuldt


Leia: João 1:6-13 

Examine: A Bíblia em um ano: Números 12-14; Marcos 5:21-43

Considere: Ninguém compreende como Jesus.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Versículos do Dia

Versículos do Dia

E ele me disse: O Senhor, em cuja presença tenho andado, enviará o seu anjo contigo, e prosperará o teu caminho, para que tomes mulher para meu filho da minha família e da casa de meu pai;
 Gênesis 24:40

E disse-lhe o anjo: Cinge-te, e ata as tuas alparcas. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Lança às costas a tua capa, e segue-me.
 Atos 12:8

PÃO DIÁRIO - 26/02/2015 - O farol divino


O farol divino

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte… — Mateus 5:14


O Farol do Ponto da Missão foi construído em 1870 numa península ao norte de Michigan, EUA, para alertar os navios sobre os bancos de areia e costas rochosas ao longo do Lago de Michigan. Seu nome provém de outro tipo de farol, uma igreja missionária que fora construída 31 anos antes.

Em 1839, Peter Dougherty tornou-se pastor de uma igreja na Antiga Missão que era composta por americanos nativos que moravam mais afastados, no sul da mesma península. Sob sua liderança, uma próspera comunidade de fazendeiros, professores e artesãos trabalharam lado a lado para construir uma vida melhor para a comunidade.

Quando os cristãos se unem para trabalhar, a sua fé brilha no mundo de trevas (Filipenses 2:15-16). Jesus disse, “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte […] Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:14-16).

O Farol do Ponto da Missão alertava os navios sobre o perigo, mas originalmente a igreja da Antiga Missão dava orientação espiritual a todos os que quisessem ouvir. Os cristãos fazem o mesmo individualmente e por intermédio de nossas igrejas. Somos o farol de Deus porque Jesus habita em nós.

— Dennis Fisher


Leia: Mateus 5:1-14 

Examine: A Bíblia em um ano: Números 9-11; Marcos 5:1-20

Considere: Os cristãos, quando suas vidas brilham, ajudam os perdidos a encontrar o caminho para casa.

O que motiva você a contribuir com a obra de Deus?



A contribuição com a obra de Deus e a oferta aos pobres e necessitados é uma prática bíblica inegável. Infelizmente, vivemos hoje dois extremos nesta questão: aqueles que, alimentados pela ganância, ultrapassam os limites das Escrituras e astuciosamente arrancam o último vintém dos incautos, e aqueles que amam mais o dinheiro do que a Deus e fecham o coração e o bolso, negligenciando a graça da contribuição, sendo infiéis na mordomia dos bens.

A devolução dos dízimos é um claro ensino bíblico, presente antes da lei, durante a lei e depois da lei. A contribuição pessoal, voluntária, generosa, sistemática e alegre está presente tanto no Antigo como no Novo Testamento. O rei Davi oferece-nos alguns princípios importantes sobre a contribuição que glorifica a Deus, quando se preparava para construir o templo de Jerusalém. 
Esses princípios podem ser vistos no texto de 1Crônicas 29.1-22.

Em primeiro lugar, devemos contribuir porque a obra de Deus a ser realizada é muito grande (1Cr 29.1). Davi disse: “… esta obra é grande; porque o palácio não é para homens, mas para o Senhor Deus”. Davi estava construindo o templo e o palácio. Queria fazer o melhor e dar o melhor para Deus. Tudo o que fazia não era pensando nos homens, mas em Deus. Igualmente, a igreja está realizando uma grande obra. Há templos a serem construídos, igrejas a serem plantadas, pessoas necessitadas a serem assistidas, missionários a serem enviados, muito terreno a ser conquistado aqui e além fronteira.

Em segundo lugar, devemos contribuir com liberalidade porque Deus merece o melhor (1Cr 29.2). Davi, com todas as suas forças preparou para a Casa de Deus, em abundância, aquilo que existia de melhor. Deus é o dono de tudo. Tudo o que temos vem das suas mãos. Tudo o que damos, também procede de suas dadivosas mãos. Ele é Deus de primícias. Merece o melhor e não as sobras. As coisas de Deus precisam ser feitas com excelência. Não podemos ofertar a Deus com usura, pois ele não nos dá suas bênçãos por medida. Ao ofertar ao Senhor, devemos colocar aí o nosso coração e a nossa força.

Em terceiro lugar, devemos contribuir movidos por grande amor a Deus e à sua obra (1Cr 29.3). Davi não apenas recolheu ofertas dos outros, mas ele pessoalmente deu para a Casa do seu Deus o ouro e a prata particulares que tinha. E fez isso, porque amava a Casa do seu Deus. Quem ama dá. Quem ama é pródigo em ofertar. Nosso amor por Deus não passa de palavrório vazio se não ofertamos ao Senhor com generosidade. Nossa contribuição, ainda que sacrificial, não tem valor diante de Deus, se não é motivada pelo nosso amor ao Senhor e a sua obra. O apóstolo Paulo diz que ainda que entreguemos todos os nossos bens para os pobres, se não tivermos amor, nada disso aproveitará.

Em quarto lugar, devemos contribuir espontaneamente motivados pela alegria de Deus (1Cr 29.5-9). A contribuição é uma graça que Deus nos dá. É um privilégio ser cooperador com Deus na sua obra. O ato de contribuir é uma expressão de culto e adoração. Deus ama a quem dá com alegria. A voluntariedade e a alegria são ingredientes indispensáveis no ato de contribuir. Davi perguntou ao povo: “Quem está disposto, hoje, a trazer ofertas liberalmente ao Senhor? O povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração íntegro deram eles liberalmente ao Senhor; também o rei Davi se alegrou com grande júbilo” (1Cr 19.5,9). Devemos vir ao gazofilácio para ofertar, exultando de alegria e não com tristeza.

Em quinto lugar, devemos contribuir conscientes de que Deus é dono de tudo e que tudo deve ser feito para a sua glória (1Cr 29.10-22). O resultado da alegre, generosa e abundante oferta do rei e do povo foi a manifestação da glória de Deus. Davi louvou a Deus pela sua glória, poder e riqueza, reconhecendo que as ofertas que deram tinham vindo do próprio Deus. O povo adorou a Deus e houve grande regozijo. O maior propósito da nossa contribuição deve ser a manifestação da glória de Deus. John Piper tem razão em dizer que o Senhor é mais glorificado em nós quanto mais nos deleitamos nele. Que tudo o que somos e temos esteja a serviço de Deus e seja um tributo de glória a Deus. Que os bens que Deus nos deu estejam no altar de Deus, a serviço a Deus.



Por Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Versículos do Dia

Versículos do Dia

Vós, que escapastes da espada, ide-vos, não pareis; de longe lembrai-vos do Senhor, e suba Jerusalém a vossa mente.
 Jeremias 51:50

Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos. 
Marcos 8:38

PÃO DIÁRIO - 25/02/2015 - Sem receita simples


Sem receita simples

…não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado […] mas sem pecado. — Hebreus 4:15


No aniversário de nosso neto, minha mulher assou e decorou um biscoito de chocolate gigante para servir em sua festa. Ela pegou seu livro de receitas, juntou os ingredientes, e começou a seguir os passos básicos para fazer os biscoitos. Ela usou uma receita fácil e tudo acabou bem.

Não seria ótimo se a vida fosse assim? Seguir alguns passos fáceis e aproveitar a vida feliz.

Mas a vida não é simples assim. Vivemos num mundo decadente e não há uma receita fácil a seguir que irá garantir uma vida livre de dor, perda, injustiça ou sofrimento.

Em meio às dores da vida, precisamos do cuidado pessoal do Salvador que viveu neste mundo e experimentou as mesmas dificuldades que enfrentamos. Hebreus 4:15 nos encoraja: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.” Cristo, que morreu para nos dar vida, é completamente suficiente para nos sustentar em nossas dores e experiências tristes. “…ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores…” ( Isaías 53:4).

Jesus sabe que não há “receita” simples para prevenir as dores da vida, por isso Ele participa de nossas dores. Confiaremos nele com nossas lágrimas e tristezas?

— Bill Crowder

Leia: Hebreus 4:11-16 

Examine: A Bíblia em um ano: Números 7-8;Marcos 4:21-41

Considere: O Cristo que morreu para nos dar vida nos sustentará em meio às dores.

Oferta missionária, graça de Deus

OFERTA MISSIONÁRIA, GRAÇA DE DEUS


A Bíblia diz que a contribuição não é um peso, mas uma graça e graça é um dom imerecido (2Co 8.1). A contribuição não é apenas algo que oferecemos a Deus, mas sobretudo, um favor que Deus concede a nós. Deus nos dá o privilégio de sermos parceiros no grande projeto de evangelizarmos o mundo e assistirmos os santos. A contribuição é uma semeadura e o dinheiro é uma semente. A semente que se multiplica é a que semeamos e não a que comemos. Quando semeamos com fartura, colhemos com abundância (2Co 9.6). Quando semeamos coisas materiais, recebemos bênçãos espirituais na mesma medida que aqueles que semeiam as coisas espirituais, recolhem bens materiais (1Co 9.11).

Como devemos contribuir para a obra missionária?

Em primeiro lugar, devemos contribuir com alegria (2Co 9.7). A contribuição deve ser um momento de grande alegria. Dar com tristeza para a obra de Deus não tem sentido, pois antes de Deus aceitar a oferta, Ele precisa aceitar o ofertante. O Senhor Jesus diz que mais bem-aventurado é dar do que receber (At 20.35).

Em segundo lugar, devemos contribuir com proporcionalidade (1Co 16.2). A proporção é o melhor sistema da contribuição. Não deve existir sobrecarga para aquele que tem pouco nem insensibilidade por aquele que tem em abundância. O apóstolo Paulo coloca esse princípio da seguinte maneira: “Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem. Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância aqueles venha suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade, como está escrito: o que muito colheu não teve demais; e o que colheu pouco não teve falta.”

Em terceiro lugar, devemos contribuir com regularidade (1Co 16.2). A contribuição deve ser regular, metódica e sistemática. Assim como as necessidades dos missionários são constantes, as ofertas precisam também ser constantes. As ofertas missionárias não devem ser esporádicas e espasmódicas, pois as necessidades são diárias. Não podemos reter em nossas mãos os recursos que devem promover o avanço do reino de Deus e o sustento dos obreiros do reino. A obra missionária é uma tarefa de toda a igreja. Aqueles que vão não devem receber nem menos nem mais do que aqueles que ficam guardando a bagagem (1Sm 30.24).

Em quarto lugar, devemos contribuir com sacrifício (2Co 8.3-5). Não contribuímos apenas com as sobras, mas, sobretudo, com o que nos é essencial. Devemos dar não apenas da nossa riqueza, mas também da nossa pobreza, sabendo que Deus é quem multiplica a nossa sementeira para continuarmos investindo na sua obra (2Co 9.10). Os crentes macedônios nos dão o exemplo: “Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também se deram a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus” (2Co 8.3-5).

Em quinto lugar, devemos contribuir com senso de adoração (Fp 4.18). A oferta missionária é como aroma suave e como sacrifício aceitável e aprazível a Deus. Na mesma medida que assistimos as necessidades dos santos, tributamos culto de adoração a Deus com nossas ofertas. A contribuição cristã não é apenas algo financeiro. Ela desencadeia reflexos no céu e na terra; ela toca o coração de Deus e o coração dos homens.



Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O QUE A ORAÇÃO É PARA O CRISTÃO


O  QUE A ORAÇÃO É PARA O CRISTÃO

Texto: l Tessalonicenses  5:17 - Orai sem cessar



A oração é uma arma Poderosa e Eficaz; Quem a utiliza sempre alcança vitórias na sua vida ou jornada cristã ou Espiritual.

1)  A oração é um meio de contato com Deus . 
À tarde, pela manhã e ao meio-dia choro angustiado, e ele ouve a minha voz. Salmos 55:17 

2)  A oração é um pronto atendimento, quando não há pecado, sacrifícios agradáveis a Deus são espírito quebrantado. 
E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás. Salmos 50:15
Ele atenderá à oração do desamparado, e não desprezará a sua oração. Salmos 102:17

3)  A oração é a chave que abre as invisíveis portas. 
 E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.
E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido.
Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos. Atos 16:25-28

4)  A oração é o fôlego da alma para consertar a vida Espiritual. 
Orai sem cessar. 1 Tessalonicenses 5:17

5)  A oração é o consolo para a alma aflita.
Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. Tiago 5:13

6)  A oração é a Salvação ao doente.
Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis.
Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Tiago 5:14-16 


7)  A oração é a arma poderosa e eficaz. 
A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Tiago 5:16b
Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, Efésios 6:18

8)  A oração é um vinculo de bençãos.
Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. Mateus 7:8


Conclusão A sua vida em oração pode resultar em coisas imagináveis e inimagináveis, Deus faz o impossível acontecer quando se tem um vida de oração.





´                                                                                                              Por   Pb Gilbeto  IEAB Arapuá                                                                                                                                                 24/02/2015.

Versículos do Dia

Versículos do Dia

Não maquines o mal contra o teu próximo, pois que habita contigo confiadamente.
 Provérbios 3:29

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
 1 Coríntios 13:5

PÃO DIÁRIO - 24/02/2015 - Coroado em glória


Coroado em glória

…que é o homem, que dele te lembres?… — Salmo 8:4


A sonda espacial Voyager 1 foi lançada em 1977 e está a mais de 14 bilhões de quilômetros de distância do nosso sistema solar. Em fevereiro de 1990, quando o Voyager 1 estava a quase 6,4 bilhões de quilômetros de distância, cientistas voltaram suas câmeras à Terra e tiraram algumas fotos que mostraram o nosso planeta como um ponto azul quase imperceptível num vasto espaço vazio.

Na imensa extensão do nosso universo, a Terra é apenas uma minúscula partícula. Neste fragmento aparentemente insignificante no mar dos objetos galácticos vivem mais de 7 bilhões de pessoas.

Se isto faz você se sentir insignificante, Deus tem algumas notícias boas. Guardado dentro de um dos Salmos de Davi está uma pergunta retórica que pode permitir-lhe caminhar na brisa noturna, olhar para o céu e alegrar-se. O Salmo 8:3-5 afirma que somos astros aos olhos de Deus: “Quando contemplo os teus céus, obra de teus dedos […] que é o homem, que dele te lembres? […] e de glória e de honra o coroaste.” Absorva isso! Deus — que fez existir um universo tão vasto que para o telescópio Hubble foi impossível encontrar seu fim — criou você, e cuida profundamente de você. Ele o cuida tanto que pediu a Jesus para deixar o céu e morrer por você.

Observe maravilhado a criação de Deus e louve-o por coroá-lo com glória por meio de Seu Filho Jesus.

— Dave Branon


Leia: Salmo 8 

Examine: A Bíblia em um ano: Números 4-6;Marcos 4:1-20

Considere: Vemos o poder da criação de Deus; sentimos o poder do Seu amor.

Há algum conflito entre a fé e as obras?



Muitos estudiosos da Bíblia encontram um irreconciliável conflito entre Paulo e Tiago acerca do que ensinaram sobre a fé e as obras. Paulo ensina que a salvação é recebida pela fé e não pelas obras (Ef 2.8,9). Tiago, por sua vez, ensina que sem obras a fé é morta (Tg 2.17). A grande pergunta é: Existe alguma contradição entre Paulo e Tiago? Estão esses dois escritores bíblicos em conflito? A fé exclui as obras ou as obras dispensam a fé? Precisamos entender que não há contradição nas Escrituras. Paulo e Tiago não estão batendo cabeça. Eles estão falando a mesma verdade, sob perspectivas diferentes. Paulo fala da causa da salvação e diz que somos salvos pela fé independente das obras. Tiago fala da consequência da salvação e diz que as obras é que provam a fé.

Tanto a fé como as obras são fundamentais quando se trata da salvação. A fé é a raiz e as obras são o fruto. A fé produz o fruto das obras e as obras procedem da seiva que vem da raiz. A fé é a causa e as obras o resultado. Não somos salvos por causa das obras, mas para as boas obras. Não praticamos boas obras para sermos salvos, mas porque já fomos salvos pela fé. As obras não nos levam para o céu, mas aqueles que vão para o céu, porque foram salvos pela fé, serão acompanhados por suas obras.

Tanto a fé como as obras procedem de Deus. A fé é dom de Deus. Não geramos a fé, recebemo-la. As obras que praticamos são inspiradas pelo próprio Deus, pois é ele quem opera em nós tanto o querer quanto o realizar. De tal forma que não há espaço para soberba por parte de quem crê nem por parte de quem realiza boas obras, pois tanto a fé como as obras vieram de Deus e devem ser direcionadas para Deus. Nossa fé deve estar em Deus e nossas obras devem ser feitas para a glória de Deus.

Deus mesmo planejou nossa salvação e ele mesmo a executa. Ele mesmo é quem abre nosso coração para crermos e ele mesmo nos dá poder para realizarmos as boas obras que atestam a autenticidade da fé. A fé prova nossa salvação diante de Deus e nossas obras diante dos homens. Deus vê a fé, os homens as obras. Fé e obras não se excluem, completam-se. A raiz sem frutos está morta; o fruto sem a raiz inexiste.

Aqueles que defendem a salvação pela fé sem a evidência das obras laboram em erro. De igual forma, aqueles que julgam alcançar a salvação pelas obras sem a fé. É preciso afirmar com meridiana clareza que a salvação é só pela fé e não pela fé mais o concurso das obras. Porém, a fé salvadora nunca vem só. A fé salvadora produz obras. Não provamos nossa salvação pela fé sem as obras, mas pela fé mediante as obras. As obras não são a causa da salvação, mas sua evidência.

Concluímos, afirmando que não há qualquer conflito entre Paulo e Tiago. Não há qualquer contradição entre fé e obras. Não podemos confundir causa e efeito. Toda causa tem um efeito e todo efeito é produzido por uma causa. As obras não substituem a fé nem a fé pode vir desacompanhada das obras. Fé e obras caminham de mãos dadas. Não estão em lados opostos, mas são parceiras. Ambas têm o mesmo objetivo, glorificar a Deus pela salvação. Somos salvos pela fé e somos salvos para as obras. Recebemos fé e fomos preparados de antemão para as obras. Não há merecimento na fé nem nas obras. Ambas vem de Deus. Ambas devem glorificar a Deus. Ambas estão conectadas com nossa salvação. A fé nos leva a Cristo e as obras nos levam ao próximo. A fé nos coloca de joelhos diante de Deus em adoração e as obras nos coloca de pé diante dos homens em serviço. Somos salvos pela fé para adorarmos a Deus e somos salvos para as obras para servirmos ao próximo



Por Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Versículos do Dia

Versículos do Dia

Não maquines o mal contra o teu próximo, pois que habita contigo confiadamente. 
Provérbios 3:29

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
 1 Coríntios 13:5

PÃO DIÁRIO - 23/02/2015 - Jarros de barro


Jarros de barro

Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. — 2 Coríntios 4:7


Quando você compra uma boa joia, ela costuma ser embalada em veludo preto ou escuro. Acho que é feito assim para que a sua atenção seja imediatamente voltada para a beleza da joia. Se a embalagem fosse muito decorada, competiria com a beleza do tesouro.

Faz-me lembrar dos comentários de Paulo sobre o ministério de Jesus em nós, quando ele disse “Temos […] este tesouro em vasos de barro” (2 Coríntios 4:7). É fácil esquecer que nós somos a embalagem e a Sua obra é o tesouro. Dessa forma, adornamos nossos jarros de barro, recebendo os créditos pelas coisas que fazemos para servir a Cristo. Buscamos trazer glória para nós mesmos quando perdoamos alguém, demonstramos misericórdia ou ofertamos generosamente. O problema é quando começamos a buscar reconhecimento e elogios pelas boas ações; competimos com o brilho do tesouro da ação de Deus agindo em nós.

Quando trabalhamos para Cristo, não é para nós, mas para Sua glória. Quanto menos evidente formos, mais brilhante Ele será. Por isso, Paulo afirma que o tesouro foi posto em jarros de barro para que Deus fosse aquele a ser glorificado. Além disso, desde quando os jarros de barro têm algum valor? Vale o que está em seu interior!

— Joe Stowell


Leia: 2 Coríntios 4:7-15 

Examine: A Bíblia em um ano: Números 1-3; Marcos 3

Considere: Permita que o brilho do tesouro de Cristo resplandeça através de você ao viver por Ele.

A alegria do crente é ultra-circunstancial

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Tiago, líder da igreja de Jerusalém, escreve para as doze tribos da dispersão, gente que estava vivendo no vale do sofrimento, perdendo seus bens e sua liberdade. Para esses crentes fuzilados pelos ventos da perseguição, Tiago traz uma palavra de encorajamento. 

Destacaremos, aqui, alguns pontos importantes:

Em primeiro lugar, as provações na vida do crente são necessárias. 
Tiago escreveu: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações (Tg 1.2). Passar pelo vale da prova não significa ausência do amor de Deus. Ser provado não é falta de fé nem expressão de imaturidade espiritual. A prova é diferente da tentação. O inimigo nos tenta para nos enfraquecer; Deus nos prova para nos fortalecer. O inimigo nos tenta para nos derrubar; Deus nos prova para nos transformar. Um atleta só tem um desempenho notório quando se submete à disciplina das provas. Através das provas, Deus vai esculpindo em nós o caráter de Cristo. Por meio do sofrimento, Deus vai nos burilando e nos tornando semelhantes a Cristo, que aprendeu pelas coisas que sofreu.

Em segundo lugar, as provações na vida do crente são variadas. 
Tiago diz que os crentes passam não por poucas, mas por várias provações. Essa palavra significa “de diversas cores”. Há provas amenas e provas severas. Há provas leves e provas pesadas. Há diversas tonalidades de provas. Para cada prova, entretanto, há uma graça especial de Deus que nos capacita a enfrentá-la. Deus não nos prova além de nossas forças. Com a prova, Deus provê também o livramento. As provas não são produto do acaso, mas têm sua gênese na soberana providência divina. Mesmo quando o diabo e suas hostes lançam seus dardos inflamados contra nós, Deus transforma essas situações em bênção para nós. Podemos afirmar, com uma convicção inabalável: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).

Em terceiro lugar, as provações na vida do crente são passageiras.
 As provas vêm e vão, mas nós prosseguimos em nossa jornada rumo ao céu. Cruzamos desertos tórridos, descemos a vales escuros, escalamos montanhas íngremes e atravessamos pântanos perigosos, mas mesmo sangrando nossos pés nesse caminho estreito, marchamos resolutamente rumo à bem-aventurança eterna. Nós nos alegramos não por ficarmos nas provas, mas por passarmos por elas.

Em quarto lugar, as provações na vida do crente são propositais. 
O projeto de Deus é nossa maturidade espiritual. A provação produz perseverança e a perseverança tem como objetivo sermos perfeitos e íntegros, em nada deficientes (Tg 1.3,4). Não há maturidade espiritual sem prova. Não há fortalecimento das musculaturas da nossa alma sem exercício. Somos provados para sermos aprovados. A fornalha das provações queimam apenas nossas amarras. Deus nos predestinou para sermos conformes à imagem do seu Filho e Deus está trabalhando em nós, transformando-nos de glória em glória, na imagem de Cristo. O cinzel de Deus é a prova. As provações tem como propósito nos desmamar das glórias deste mundo e colocar nossos olhos na recompensa eterna.

Em quinto lugar, as provações na vida do crente são enfrentadas com toda alegria.
 Não somos como os estoicos que acreditam num destino cego. Não vivemos debaixo do rolo compressor das circunstâncias irremediáveis. Nossa vida é governada pelas mãos daquele que está assentado na sala de comando do universo e governa o mundo. Alegramo-nos não no sofrimento da prova, mas na convicção de que Deus está no controle de toda e qualquer situação e utilizará até mesmo a nossa dor para o nosso bem final. Afirmamos, portanto, com entusiasmo, que a alegria do crente é ultra-circunstancial.



Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Versículos do Dia

Versículos do Dia

Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda. 
Provérbios 11:24

Como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, e possuindo tudo.
 2 Coríntios 6:10

PÃO DIÁRIO - 22/02/2015 - Sei onde estou…


Sei onde estou…

Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. — Provérbios 3:6


“Não se preocupem, sei onde estou indo.” disse aos meus passageiros. Logo uma voz quase humana delatou-me: “Recalculando….” Agora todos sabiam que eu estava perdido!

Hoje em dia, milhares de motoristas reconhecem estas palavras, ou outras similares, como sinal de que saíram da trajetória ou passaram reto por uma saída. O GPS não só reconhece quando o motorista sai do percurso, mas imediatamente começa a traçar um novo caminho de volta para redirecionar a trajetória.

Às vezes, os seguidores de Jesus precisam de ajuda para voltar à trajetória espiritual. Podemos nos desviar do caminho intencionalmente porque achamos que sabemos mais, ou nos afastarmos lentamente, falhando em perceber que estamos indo mais e mais longe da caminhada que Deus quer ter conosco.

No entanto, Deus não nos deixou por nossa conta. Ele concedeu o Espírito Santo a todos os cristãos (João 14:16-17; 1 Coríntios 3:16), que nos convence de nossos pecados (João 16:8,13). Quando estamos nos desviando da rota, Ele soa o alarme e desperta a nossa consciência (Gálatas 5:16-25). Podemos ignorar o aviso, mas o fazemos para o nosso próprio dano (Isaías 63:10; Gálatas 6:8).

Que conforto saber que Deus trabalha em nossas vidas por meio da ação convincente do Espírito Santo! (Romanos 8:26-27). Com a ajuda e direção de Deus, podemos continuar no caminho que o agrada.

— Randy Kilgore


Leia: Provérbios 3:1-8 

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 26-27; Marcos 2

Considere: Jamais permanecemos sem a ajuda de Deus, pois temos o Espírito em nós.

Justificação pela fé, ato exclusivo de Deus

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A justificação pela fé foi um dos pilares da Reforma do século dezesseis. O conceito de que a salvação é uma somatória do esforço humano e da disposição divina, uma parceria entre a fé e as obras está em total desacordo com o ensino das Escrituras. A salvação é pela graça mediante a fé e não o resultado das obras nem mesmo da adição de fé mais obras. A salvação não é uma conquista do homem, é um presente de Deus. Não é uma medalha de honra ao mérito, mas uma manifestação do favor imerecido de Deus.

O sinergismo, a ideia de que a salvação é uma conjugação de fé mais obras, não tem amparo nas Escrituras. A verdade meridianamente clara é que a salvação é recebida mediante a fé independentemente das obras. As obras não são a causa da salvação, mas seu resultado. Não somos salvos pelas obras, mas para as obras. A fé é a raiz, as obras são os frutos. A fé produz obras; as obras revelam a fé. Não estamos com isso desprezando as obras nem diminuindo seu valor. As obras são absolutamente importantes. Elas são a evidência da salvação. Não praticamos boas obras para sermos salvos, mas porque fomos salvos pela fé.

A fé, porém, não é a causa meritória da justificação. Não somos justificados com base naquilo que fazemos para Deus, mas no que Deus fez por nós. Não há mérito na fé. A fé é dom de Deus. Não fomos escolhidos por Deus porque cremos; cremos porque fomos escolhidos por Deus. A fé é resultado da escolha divina e não sua causa. Se a fé fosse a causa da escolha divina, ela seria meritória. Então, a causa da eleição para a salvação estaria em nós e não em Deus. A verdade inconteste, entretanto, é que Deus nos escolheu para a salvação em Cristo não por causa de qualquer mérito em nós, mas apesar dos nossos deméritos. A causa do amor de Deus por nós não está em nós, mas no próprio Deus. Ele nos amou quando éramos ímpios, fracos, pecadores e inimigos.

A justificação é um ato legal, forense e judicial de Deus. É feita no tribunal de Deus e não em nosso coração. Realiza-se fora de nós e não em nós, no céu e não na terra. Por causa da morte substitutiva de Cristo, somos declarados inculpáveis diante de Deus. Estamos quites com sua santa lei. Todas as demandas da justiça divina foram satisfeitas mediante o sacrifício substitutivo de Cristo. Deus, assim, justifica não o justo, mas o injusto, que crê naquele que é Justo. Consequentemente, nossa justificação não está fundamentada em nossa justiça pessoal, mas na justiça de Cristo imputada a nós. Cristo morreu como nosso representante e fiador. Ele carregou em seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Nossas transgressões foram lançadas sobre ele. Ele morreu pelos nossos pecados. Ele quitou nossa dívida. Não pesa mais sobre nós, que estamos em Cristo, nenhuma condenação, e isso, porque nossa dívida não foi colocada em nossa conta. Nossa dívida foi colocada na conta de Cristo e ele, na cruz, rasgou esse escrito de dívida que era contra nós e pagou toda essa dívida com o seu sangue, dando um brado de vitória: “Está consumado”. Mais, a justiça de Cristo foi depositada em nossa conta. Agora, estamos vestidos com vestes de justiça. Fomos justificados!

Concluímos, enfatizando que, quando afirmamos que somos justificados pela fé, não estamos dizendo que a fé é a base da justificação. A fé é apenas a causa instrumental. A causa meritória é o sacrifício de Cristo na cruz. Tomamos posse dos benefícios da morte de Cristo pela fé. A fé não é a causa, é o meio. A fé é a mão estendida de um mendigo que recebe o presente de um rei. Essa fé salvadora não é meritória nem mesmo procede do homem. O mesmo Deus que dá o fim, a salvação, também dá o meio, a fé salvadora. De tal forma que, a salvação é obra exclusiva de Deus de ponta a ponta, sem qualquer mérito do homem. Na verdade, tudo provém de Deus, tudo é feito por Deus e tudo é consumado por Deus para que ele mesmo receba toda a glória, agora e eternamente!




Por Hernandes Dias Lopes

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Versículos do Dia

Versículos do Dia

Tu és o meu Deus, e eu te louvarei; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.
 Salmos 118:28

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. 
João 14:6

PÃO DIÁRIO - 21/02/2015 - Espere


Espere

…disse Samuel a Saul: Procedeste nesciamente em não guardar o mandamento que o Senhor, teu Deus, te ordenou… — 1 Samuel 13:13


Certo homem em São Francisco, Califórnia, nos EUA, impaciente, tentou escapar do movimento desviando-se de uma faixa de carros parados. Entretanto, ele entrou numa faixa que tinha acabado de ser cimentada, e o seu Porsche 911 ficou grudado no chão, sem poder sair do local. Este motorista pagou um alto preço por sua impaciência.

As Escrituras relatam sobre um rei que também pagou um alto preço por sua impaciência. Ansioso para Deus abençoar os israelitas na batalha contra os filisteus, Saul agiu impacientemente. Quando Samuel não chegou na hora marcada para oferecer um sacrifício por auxílio divino, Saul tornou-se impaciente e desobedeceu ao mandamento de Deus (1 Samuel 13:8-9,13). A impaciência fez Saul pensar que ele estava acima da lei, e se colocar na posição, não autorizada, de sacerdote. Ele pensou que poderia desobedecer a Deus sem sérias consequências. Estava errado.

Quando Samuel chegou, ele repreendeu Saul por sua desobediência e profetizou que este perderia o seu reino (vv. 13-14). A recusa de Saul em esperar pelo desenvolvimento do plano de Deus o motivou a agir apressadamente, e em sua pressa ele perdeu seu caminho (Provérbios 19:2). Sua impaciência foi a demonstração final de falta de fé.

O Senhor proverá Sua presença orientadora ao esperarmos pacientemente Ele executar a Sua vontade.

— Marvin Williams


Leia: 1 Samuel 13:7-14 

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 25; Marcos 1:23-45

Considere: Paciência significa esperar o tempo de Deus e confiar no Seu amor.

A graça de Deus, favor imerecido

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A salvação do homem é vista pelas religiões do mundo inteiro apenas de dois modos: o homem é salvo pelos seus méritos ou pela graça de Deus. A salvação é um caminho aberto pelo homem da terra ao céu ou é resultado do caminho que Deus abriu do céu à terra. O homem constrói sua própria salvação pelo seu esforço ou recebe a salvação como dádiva imerecida da graça divina. Não existe um caminho alternativo nem uma conexão que funde esses dois caminhos. É impossível ser salvo ao mesmo tempo pelas obras e pela graça; chegar ao céu pelo merecimento próprio e ao mesmo tempo através de Cristo.

A soberana graça de Deus é o único meio pelo qual podemos ser salvos. Os reformadores ergueram a bandeira do Sola Gratia, em oposição à pretensão do merecimento humano. 

Queremos destacar quatro pontos importantes no trato dessa matéria.

1. A graça de Deus é um favor concedido a pecadores indignos.

 Deus não nos amou, escolheu, chamou e justificou por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. A causa da salvação não está no homem, mas em Deus; não está no mérito do homem, mas na graça de Deus, não está naquilo que fazemos para Deus, mas no que Deus fez por nós. Deus não nos amou porque éramos receptivos ao seu amor, mas amou-nos quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Deus nos escolheu não por causa da nossa fé, mas para a fé; Deus nos escolheu não porque éramos santos, mas para sermos santos; não porque praticávamos boas obras, mas para as boas obras; não porque éramos obedientes, mas para a obediência.

2. A graça de Deus é concedida não àqueles que se julgam merecedores, mas àqueles que reconhecem que são pecadores. 

Aqueles que se aproximam de Deus com altivez, cheios de si mesmos, ostentando uma pretensa espiritualidade, considerando-se superiores e melhores do que os demais homens, são despedidos vazios. Porém, aqueles que batem no peito, cônscios de seus pecados, lamentam sua deplorável condição e se reconhecem indignos do amor de Deus, esses encontram perdão e justificação. A graça de Deus não é dada ao homem como um prêmio, é oferta imerecida; não é um troféu de honra ao mérito que o homem ostenta para a sua própria glória, mas um favor que recebe para que Deus seja glorificado.

3. A graça de Deus não é o resultado das obras, mas as obras são o resultado da graça. 

Graça e obras estão em lados opostos. Não podem caminhar pela mesma trilha como a causa da salvação. Aqueles que se esforçam para alcançar a salvação pelas obras rejeitam a graça e aqueles que recebem a salvação pela graça não podem ter a pretensão de contribuir com Deus com suas obras. A salvação é totalmente pela graça, mediante a fé, independente das obras. As obras trazem glória para o homem; a graça exalta a Deus. A graça desemboca nas obras e as obras proclamam e atestam a graça. As obras são o fruto e a graça a raiz. As obras são a consequência e a graça a causa. As obras nascem da graça e a graça é refletida através das obras.

4. A graça de Deus é recebida pela fé e não por meio das obras. 

A salvação que a graça traz em suas asas é recebida pela fé e não por meio das obras. Não somos aceitos diante de Deus pelas obras que fazemos para Deus, mas pela obra que Cristo fez por nós na cruz. A fé não é meritória, é dom de Deus. A fé é o instrumento mediante o qual tomamos posse da salvação pela graça. O apóstolo Paulo sintetiza este glorioso ensino, em sua carta aos Efésios: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.8-10).



Por Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Versículos do Dia

Versículos do Dia

Tu és o meu Deus, e eu te louvarei; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.
 Salmos 118:28

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
 João 14:6

PÃO DIÁRIO - 20/02/2015 - O poder da demonstração


O poder da demonstração

…o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder. — 1 Coríntios 4:20


Por duas décadas o ecologista Mike Hands vem ajudando os fazendeiros na América Central a adotar métodos mais efetivos de aumentar a safra. No entanto, para eles é difícil abandonar sua longa tradição agrícola de “cortar e queimar”, embora saibam que isto destrói o solo e polui o ar.

Portanto, em vez de apenas falar com eles, Mike lhes mostra um caminho melhor. No documentário Up and Smoke (Queimando Tudo), ele diz: “Você tem que demonstrar, não pode pregar, não pode descrever. As pessoas devem ser capazes de colocar suas mãos à obra e ver.”

Paulo adotou uma abordagem similar ao compartilhar o evangelho de Jesus Cristo. Ele escreveu aos cristãos em Corinto: “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1 Coríntios 2:4-5).

Mais tarde nessa mesma carta, Paulo lhes disse novamente, “…o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder” (4:20).

Ao viver cada dia, peça a Deus para ajudá-lo a acompanhar suas palavras com ações. Quando permitimos que Deus aja em nós, demonstramos poderosamente Sua graça e amor.

— David C. McCasland


Leia: 1 Coríntios 2:1-5 

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 23-24; Marcos 1:1-22

Considere: Nossas palavras precisam estar apoiadas em ações.

Um clamor para que os céus se fendam

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O profeta Isaías, num profundo clamor pela intervenção sobrenatural de Deus na vida do seu povo, clamou: “Oh! Se fendesses os céus e descesses!” (Is 64.1). Isaías está sedento pela presença manifesta de Deus. Isaías estava plenamente consciente de que nenhum poder da terra e nenhum recurso dos homens poderia trazer alento para o seu povo a não ser a presença de Deus. 
Essa é também a necessidade da igreja hoje. Não nos contentamos com templos bonitos. Não nos satisfaz termos um bom orçamento financeiro. Não é suficiente termos pessoas influentes na sociedade frequentando a igreja. Somente a presença manifesta de Deus pode levantar-nos para uma vida maiúscula e superlativa. Somente a presença de Deus pode encher-nos de entusiasmo espiritual. 
Precisamos desesperadamente de uma visitação extraordinária de Deus em nossa vida, em nossa família, em nossa igreja.


 Destacaremos, aqui, três verdades importantes:



1. o clamor pela presença de Deus só pode partir de corações sedentos por Deus. 

A igreja contemporânea tem sede de muitas coisas, mas está apática pelas coisas de Deus. Substituímos o Deus das bênçãos pelas bênçãos de Deus; o criador pela criatura; o doador pela dádiva. Construímos nossa própria torre de Babel. Celebramos o nosso próprio nome e contentamo-nos com as glórias da terra em vez de buscarmos com sofreguidão a glória do Deus eterno. O avivamento da igreja é a nossa maior e mais urgente necessidade. O avivamento, porém, acontece quando os céus se fendem e Deus desce com sua presença manifesta. O avivamento acontece quando a igreja anseia por Deus como um sedento clama por água e como a terra seca anseia pelas chuvas torrenciais. Ah, que Deus desperte nosso coração dessa letargia espiritual! Que Deus nos acorde desse sono da morte! É tempo de buscarmos o Senhor! É tempo de voltarmo-nos para Deus de todo o nosso coração!


2. o clamor pela presença de Deus tem o propósito de sermos inflamados pelo fogo divino. 

O profeta Isaías clama pela presença de Deus porque tem consciência da necessidade de ser aquecido pela presença manifesta de Deus como os gravetos são inflamados pelo fogo. Quando o Espírito Santo desceu no Pentecoste pousou sobre cada um deles como línguas de fogo. O fogo ilumina, aquece, purifica e alastra. Precisamos urgentemente rogar a Deus para que ele fenda os céus e venha sobre nós nos inflamar, aquecer e despertar para uma vida de entusiasmo espiritual. Não basta fazer a obra de Deus; é preciso fazê-la com entusiasmo. Não basta frequentar a casa de Deus; é preciso ter o coração aquecido. Não basta honrar a Deus com os lábios; é preciso ter o coração derramado na presença de Deus. Ah, falta vitalidade espiritual em nossa vida; falta vida em nossos cultos; falta aquela alegria indizível e cheia de glória em nossa adoração; falta calor espiritual em nossas orações. Que Deus tenha misericórdia de nós e fenda os céus e desça para nos despertar!


3. o clamor pela presença de Deus tem como propósito a vindicação da própria glória de Deus.

 Isaías ora para que os céus se fendam e clama pela presença manifesta de Deus não apenas para que o povo de Deus seja despertado, mas também, para que as nações reconheçam a glória de Deus e temam o seu nome. O avivamento é uma vindicação pela glória de Deus. Quando Deus fende os céus e desce para inflamar a igreja, a glória de Deus se manifesta entre as nações e os inimigos de Deus temem o seu glorioso nome. Quando a igreja perde seu vigor espiritual, quando seus cultos se tornam apáticos e cheios de formalidade; quando as brasas vivas se cobrem de cinzas e os crentes se tornam apáticos, abandonando o seu primeiro amor, o mundo se insurge contra Deus para zombar de seu santo nome. Ah, é tempo de clamar pela visitação extraordinária de Deus, para que ele fenda os céus e desça a fim de que os inimigos de Deus temam o seu santo nome. O avivamento acontece na igreja, mas transborda para o mundo. Quando Deus inflama o seu povo, o mundo reconhece que o nosso Deus é o único Senhor e teme o seu nome.


Por Rev. Hernandes Dias Lopes

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Falem da sua glória às nações; contem a todos os povos as coisas maravilhosas que ele tem feito. 1Crônicas 16:24 NTLH