sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Motivação



MARIA PASSION

O que tem nos levado à igreja? Qual tem sido nossa real motivação para buscar a Jesus? O buscamos porque O reconhecermos como Senhor de nossas vidas e queremos estar na Sua presença ou somos motivados pelo desejo de prosperidade, cura, vitórias e poder? As igrejas estão superlotadas de cristãos que querem barganhar com Jesus. “Eu te sigo se você me der isso ou aquilo..”. Confundem fé com interesse, emoção com unção e cobram de Deus o que acham que merecem.

 Talvez você pense agora: “Nossa, mas como a Deyse está sendo dura!” Para viver a fé verdadeira, que atrai o favor de Deus para nossas vidas e, principalmente, que nos leve à uma profunda intimidade com Ele, é necessário que tenhamos coragem de confrontar nossos sentimentos, ações e motivações.

 É preciso entender que o verdadeiro evangelho nos leva a um arrependimento profundo e a uma mudança real de vida. Se vamos à Igreja, jejuamos e oramos em busca apenas de bens e conquistas pessoais, estamos caminhando com a motivação errada e fatalmente nos decepcionaremos lá na frente.

Uma vez uma querida amiga minha, que havia acabado de perder a sua mãe para o câncer, me disse com o coração duro: “Eu nunca pedi nada a Deus e quando pedi Ele me negou”. Até hoje ela vive distante de Deus, e apesar de ser uma pessoa maravilhosa, se paramos para conversar um pouco mais profundamente, percebemos que  tem um coração seco e amargurado. Não é feliz e vive a vida se deixando levar.

O problema desta minha amiga foi que ela, no desespero de ver a mãe curada, procurou a Deus com a motivação errada. Não enxergou o que Deus fez em todo aquele processo e não aprendeu com a entrega, simplicidade e fé de sua mãe. A amargura e decepção dominaram-lhe a alma. Isso porque durante muitos meses buscava a igreja não para ouvir o que Deus tinha para lhe falar mas para receber de Deus o que seu coração pedia.
O problema é que nem sempre o Senhor diz “Sim”. Muitas vezes, apesar de nossos apelos e  isistência, Ele nos diz “Não” ou “espere um pouco mais”. Faz parte da vida, é necessário para nosso crescimento e amadurecimento.

O que tem nos levado à igreja? Qual tem sido nossa real motivação para buscar a Jesus?
Venho te dizer neste momento que, se sua motivação para buscar a Cristo tem sido a busca pela prosperidade, pela cura ou pelas conquistas pessoais, você está tendo a motivação errada e certamente se decepcionará.Jesus não é uma máquina de venda automática ou um gênio da lâmpada. Jesus não veio à terra preocupado com nossas necessidade materiais, mas com a nossa salvação. Veio para nos dar a vida eterna e nos possibilitar uma comunhão eterna com o Pai.

Talvez então você me pergunte: “Mas e as nossas necessidades?” Jesus nos disse em Mateus 6:33: “buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão  acrescentadas”. TODAS as coisas, não a metade, mas TODAS.
Deus se preocupa conosco e com nosso bem estar, mas em primeiro lugar vem a nossa salvação. Nenhuma conquista aqui na terra é superior ao Plano de Deus para nossa salvação.  “Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” Marcos 8:36

Reflita sobre isso e, se por acaso, você perceber que sua motivação tem sido errada, tome agora uma decisão. Entregue seu coração a Cristo independente de sua situação. Alegre-se no Senhor porque Ele é o que É e, tenho certeza, Ele mudará sua vida!

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em Espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” João 4:23

Por Deyse Melo

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pense positivo, positivo, só positivo




Senhor, quero dar-Te graças de todo o coração e falar de todas as Tuas maravilhas. Em Ti quero alegrar-me e exultar, e cantar 
louvores ao Teu nome, ó Altíssimo. Salmo 9:1, 2, NVI

Quando as coisas dão errado, quantas entre nós pensam em coisas positivas? Vocês gritam de alegria? Cantam e louvam a Deus? Enchem-se de júbilo?

Para dizer a verdade, sei que, no meu caso, tenho dificuldade para fazer o que Deus nos pede que façamos. Contudo, um dos meus textos bíblicos favoritos é: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito” (Romanos 8:28).

Tenho pedido que Deus me ajude a cantar de alegria, a bradar, a louvar Seu nome quando estou abatida. Isso nem sempre é fácil de fazer. Mas Deus tem senso de humor. Talvez seja pelo fato de eu ser professora da primeira série que Ele me deu um joguinho. É assim que funciona. Quando você diz ou pensa algo que é negativo, pare! Bem, quantos pensamentos negativos você teve? Um ou cinco? Para mim, às vezes é até mais. Quando isso acontece, devo pensar em todas as coisas positivas em minha vida: estou viva; tenho saúde; o dia está lindo; Deus me ama e prometeu me salvar. Mas a parte difícil é colocar o jogo em prática. Preciso pensar três vezes mais em bênçãos do que em coisas negativas da minha vida.

Também coleciono hinos que me ajudam a ser agradecida, alegre e positiva. Aqui está um deles: “Conta as bênçãos, conta quantas são, recebidas da divina mão; uma a uma, dize-as de uma vez; hás de ver, surpreso, quanto Deus já fez.”

Quando penso apenas em coisas que me preocupam – e há um bom número delas –, chego a ficar muito pessimista e estressada. Mas quando começo a contar minhas bênçãos e exercer minha vontade para ser feliz em Jesus, Ele me muda de dentro para fora, como já fez. Gosto desse jeito, muito mais do que de fora para dentro.

Então, quando você se sentir sozinha, triste, ou quando alguma coisa não for aquilo que Deus prometeu, por favor, tente fazer meu joguinho. Espero que ele abençoe você e sua família, hoje. Lembre-se, comigo, daquilo que Paulo diz: “Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento” (1 Timóteo 6:6).

Louvado sejas, meu Deus e Criador!

Susen Mattison Molé

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O beijo que me fez mais cristão




Hoje eu ganhei um beijo que me ensinou muito mais do que muitas pregações acerca da minha caminhada de fé. Eu estava voltando do cabeleireiro, já de noite, quando vi um senhor numa situação complicada. Sacola numa mão, bengalinha na outra, eu o vi roçar em um muro de concreto coberto de hera (se você nunca teve essa experiência, saiba que dói bastante). Eu tinha hora, tinha prometido a minha esposa voltar logo para casa para dar banho em nossa neném. Resolvi entao ignorar aquele homem. Passei direto. Ah, uma informação que não poderia deixar de dar: ele era cego. 

Como bom fingidor, continuei caminhando sem olhar pros lados. Mas aí ouvi um gemido. Olhei para trás e reparei que agora aquele deficiente visual estava encurralado entre um canteiro e a portaria de um edifício, sem saber que rumo tomar. Como bom brasileiro, fiz o que todos nós fazemos: pensei “ah, vai, ele consegue se virar sozinho” e continuei meu caminho. Mas, três passos depois, resolvi olhar para trás de novo e notei que agora ele, desorientado, caminhava em direção a uma parede. 
A calçada da minha rua está longe de ser um tapete. Na verdade, é quase um campo minado: tem buracos, postes, rachaduras e outras armadilhas. Aí aquele Espirito que vive dentro de mim pareceu dizer-me: “Ô Zágari, toma vergonha na cara e vai lá ajudar o moço”. E quando o Homem fala, é melhor dar ouvidos. Resignei-me, parei, voltei e me dirigi a ele. Não porque eu quisesse, que fique bem claro, minha vontade era seguir meu caminho e ir dar banho na minha filhinha. Mas depois que eu fui comprado a preço de sangue… bem, minha vontade não me pertence mais. 

- O senhor quer ajuda? – indaguei meio sem jeito, sem saber qual seria a reação daquele jovem senhor. 

Para meu alívio, ele abriu um simpático sorriso e soltou um: 

- Poxa, era tudo de que eu precisava agora. 

Estendi meu braço direito, que ele tomou, e começamos a caminhar juntos. A conversa não foi muito profunda, basicamente se resumiu à pista se obstáculos que era aquela calçada. “Aqui tem um poste. Cuidado com o buraco. Espera um pouquinho que aqui a gente tem de se espremer. Olha o meio-fio” e coisas do gênero deram a tônica da nossa curta conversa até chegarmos à esquina, onde ele atravessaria para seguir por uma passagem subterrânea rumo a um shopping center do outro lado da avenida. Detalhe: eu estava em frente ao meu prédio. 
Pensei em me despedir ali e subir para o conforto do meu lar, mas, contra a minha vontade, aquele Espírito, de modo bem inconveniente, novamente me deu um cutucão: “Zágari, deixa de ser comodista e leva ele até a passagem subterânea, não está vendo quantos tapumes tem aí!”. E era verdade. Uma obra da companhia de gás desconfigurou a calçada e, apesar de aquele senhor cego ter me dito que estava acostumado a circular por aquela região, certamente teria dificuldade para chegar à passagem subterrânea. Coisas que o governo não pensa na hora de fazer uma obra, mas deixa isso pra lá. 
Resolvi então atravessar a rua com ele. Esperei abrir o sinal, atravessamos e o levei até o inicio da ladeira de descida. 

- Daqui o senhor segue bem?

- Ah, fica tranquilo, agora daqui pra frente é moleza pra mim – sorriu ele. E, sem que eu esperasse, completou: – Qual é o seu nome? 

- Mauricio – respondi. 

Foi então que ele me surpreendeu com muito mais do que o automático “obrigado” que eu esperava. Ele segurou meu braço com as duas mãos e deu-me um beijo no ombro. E disse:

- Obrigado, Mauricinho, meu nome é Celso. Fica com Deus, viu. 
Não tenho nem certeza se ele ouviu eu balbuciar um “o senhor também…” antes de prosseguir seu caminho. 

Eu estava apenas querendo voltar logo para casa depois de cortar o cabelo. E acabei recebendo um beijo inesperado que transformou minha noite, que seria apenas mais uma entre tantas noites comuns, numa noite profundamente cristã. Sem ter percebido, e até meio a contragosto, eu tinha ajudado Jesus de Nazaré a caminhar por uma calçada irregular, a atravessar a rua e a chegar ao seu destino.

“O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’.” (Mateus 25:31-46)

Há muitos Celsos por aí, apenas esperando um “o senhor quer ajuda?” para fazer de você um cristão melhor. E, ao final, te dar um beijo que tem gosto de culto a Deus. 

Paz a todos vocês que estão em Cristo. 

Maurício Zágari - Apenas

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Afie seu machado


 MACHADO


Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. A madeireira precisou reduzir custos…
Saiu à procura de novo trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biótipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.
Em suas andanças, ele chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era!
O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de “catadores de gravetos”.
Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Com relutância, o capataz resolveu levá-lo à área de desmatamento.
Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de “madeira”, deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos! Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada?
Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira. Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.
O tempo, no entanto, foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que ele se esforçava cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais e dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam…
O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. “Não sei”, respondeu Pedro, “nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo”.
O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de “dentes” e sem o “fio de corte”, perguntou ao Pedro: “Por que você não afiou o machado?”.
Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado. Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga: Conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.

Pense nisso…
Isso pode acontecer conosco em todas as áreas de nossas vidas, inclusive na espiritual…
Muitos são aqueles que têm seu primeiro encontro com Jesus, demonstram-se inspirados, transformados e agem com disposição e alegria. Levantam a “bandeira” de Jesus com entusiasmo e se sentem dispostos a até morrer pelo evangelho.
A maioria, no entanto, embalada pela empolgação e euforia, esquece-se que precisa “afiar seu machado”.

Precisa aprofundar-se na Palavra, porque é ela que lhe sustentará e orientará. No Sl 119:105 está escrito “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho”. A Palavra do Senhor é a principal coluna que sustenta a vida do Cristão. Sem conhecê-la, não conhecemos a Deus, sem ela, somos alvos fáceis do inimigo…
Não “afiam seu machado”, não buscam conhecimento, não se fortalecem na Palavra e, aos poucos, sua espiritualidade vai caindo. Esfriam na fé e se misturam na multidão…

Afiar o machado significa também ter uma vida regular de oração. É através dela que adquirimos intimidade com o Senhor. Com a oração nos tornamos fortes, cheios do Espírito Santo, prontos para guerrear. Em Mc 14:38 Jesus nos diz “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. Sem a oração nos tornamos vulneráveis à carne e aos ataques do maligno. Não “afiamos nosso machado”, não buscamos intimidade com o Senhor e, aos poucos, nossa espiritualidade vai caindo. Esfriamos na fé e nos misturamos na multidão…

Afiar o machado significa ainda jejuar. O jejum, aliado à oração, é arma poderosa do cristão. Quando jejuamos e oramos barreiras caem por terra. Nos tornamos fortes e totalmente preparados para o mover de Deus. Sem jejum não temos como chegar ao nível de preparo que Deus precisa para nos usar plenamente. Não “afiamos nosso machado”, não nos preparamos com o jejum e, aos poucos, nossa espiritualidade vai caindo. Não vemos o sobrenatural de Deus acontecer, esfriamos na fé e nos misturamos na multidão…

Antes de reclamar, de achar que Deus não tem falado contigo, de pensar que Deus só fala com os outros e nunca com você, reflita sobre a sua postura, observe se você está afiando o seu machado espiritual. Não permita que sua espiritualidade caia a ponto de você se misturar na multidão de murmurados e fracos da fé.

Pense nisso, afie seu machado e seja feliz…


Por Deyse Melo

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Falta de amor - um sinal do fim




“E por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12) 

Os discípulos de Cristo, um dia, perguntaram a ele quais seriam os sinais que antecederiam a sua vinda. Ele respondeu esta pergunta numa longa pregação, conhecida como “sermão profético”. Entre os sinais apresentados por Jesus, destaca-se o surgimento de falsos Cristos e falsos profetas, que iriam enganar muitas pessoas. O Filho de Deus falou também de guerras entre as nações e de abalos sísmicos. No entanto, há um sinal que me chama a atenção de forma particular: trata-se daquele que fala do esfriamento do amor. Jesus disse: “E por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos”.


A relação que Jesus apresenta é inversamente proporcional: o crescimento da iniqüidade implica no enfraquecimento do amor. Vejam se não é caso do mundo em que vivemos. Na medida em que cresce o pecado em suas mais variadas formas, da corrupção ao crescimento da miséria social, da pornografia a todas as formas de banalização sexual, a violência nas ruas e nos lares, os mais variados tipos de guerra, a destruição da natureza, o individualismo autocentrado e narcisista, esfria-se o amor genuíno e sincero no ser humano. Somos uma geração que vem desaprendendo a amar. Não estou me referindo a uma forma platônica de amor ou aos modelos hollywoodianos que enchem as salas de estar, mas ao amor conforme Deus o revela nas Escrituras, em especial, o amor fileo. 


Provavelmente não há nenhum texto mais completo sobre o amor do que I Coríntios 13, um texto que precisa ser revisitado por nós diante daquilo que vemos todos os dias. Naquela epístola, Paulo fala de um amor que é paciente, que não se perde diante da primeira crise ou da primeira desilusão; um sentimento bondoso, não ciumento e humilde. Um amor que não se comporta de forma inconveniente, mas é altruísta, e está sempre procurando atender o interesse dos outros e não o seu próprio. É também um amor que não se ira facilmente, que não guarda rancor, que não se alegra com a injustiça mas que salta de júbilo quando a verdade triunfa. É um amor que sabe que o sofrimento sempre acompanha aquele que ama. Um amor que se sustenta sob fundamentos sólidos e verdadeiros, que não tem a pressa dos egoístas, mas que sabe esperar e possui uma enorme capacidade de suportar adversidades. 


Este amor que Paulo nos descreve vem diminuindo e esfriando na medida em que cresce o egoísmo alimentado pelo individualismo da cultura narcisista, onde o que importa sou eu, meus desejos, meus interesses, meu momento, minhas necessidades, minha realização, meus projetos, o que eu penso, quero e preciso. Imagino que quando duas pessoas modernas, com este espírito individualista e narcisista, se encontram e resolvem se amar, envolvem-se num modelo de relacionamento onde, à primeira vista, tudo indica que se trata de um belíssimo e invejável romance. Contudo, diante do primeiro obstáculo, da primeira frustração, de um simples desentendimento, da dor e do sofrimento, ou do cansaço e da vontade de experimentar “novos ares”, abandonam aquele amor que foi grande apenas enquanto durou em troca de um outro que atenda as necessidades de um ego inflado, imaturo e insaciável. 


É por causa da iniqüidade deste espírito individualista e narcisista que os pais vão abandonando os seus filhos porque têm coisas mais importantes a fazer, como ganhar dinheiro ou buscar o sucesso, do que cuidar deles e amá-los; alguns tornam-se indiferentes e os abandonam à própria sorte na esperança de que na escola ou na vizinhança encontrarão quem os ame e eduque. Outros há que tentam manipulá-los e controlá-los em virtude da mesma iniqüidade, da mesma falta de tempo e da mesma insegurança. Os mais modernos já preferem não tê-los porque sabem que o amor que possuem não ultrapassa a epiderme – não são capazes de amar nada além do seu próprio ego. Por outro lado, os filhos vêm se rebelando contra seus pais, negando-lhes o respeito e a honra. São também filhos da iniqüidade do nosso tempo, do mesmo individualismo, do mesmo egoísmo. 


Os jovens trocaram o amor pelo sexo para descobrirem lá na frente, depois de tantas idas e vindas e muitas “ficadas”, que são bons de cama mas frios e imaturos na arte de construir um amor que supera as fronteiras do egoísmo e que cresce na medida que o tempo passa. 

Os escândalos de corrupção que mais uma vez abalam o país têm, na sua raiz, o mesmo mal. Todos buscam o que é seu e nunca o que é dos outros. A epidemia que hoje toma conta da nação não é a corrupção, mas sim a falta de amor. Isto é apenas mais uma expressão de uma nação, onde a iniquidade cresceu tanto, mas tanto, que fez o amor de quase todos murchar. 

Nunca fui interessado em decifrar os códigos para adivinhar a data da volta de Jesus. Sei apenas que ele voltará, e isso me basta. No entanto, devo confessar que olhando para o cenário do mundo hoje, tenho orado por uma intervenção divina e espero que ela aconteça logo, seja na forma de um verdadeiro avivamento – daqueles que penetram na raiz do coração humano e o transforma, e não esta panacéia religiosa que alguns chamam de “derramamento do Espírito” – ou de uma intervenção escatológica, final ou não. Oro por isto porque não é mais possível suportar tanta injustiça, tanta miséria, tanta imoralidade, tanto pecado. 


Oro também para que Deus nos preserve fiéis a ele e à sua Palavra, para que aqueles que reconhecem o amor divino e são alimentados e inspirados por ele cresçam cada vez mais amparando o pobre, cuidando do necessitado, lutando pela justiça, permanecendo fiéis aos termos da aliança com Deus e com o próximo. Jesus, naquele sermão profético, afirma que “o amor se esfriará de QUASE TODOS”.


 E é nesta pequena exceção que quero me incluir, a mim e a você, mesmo que sejamos apenas um "pequeno remanescente", mas um remanescente que não se curva diante dos Baalins do mundo moderno.


REFLEXÃO: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Coríntios 13:4-7)



(Adaptado do texto do Pr Ricardo B. de Souza)
Fonte: Meditando em Jesus

domingo, 26 de agosto de 2012

Um Presente Maravilhoso



Livre Arbítrio: Um Presente Maravilhoso

“O homem não é guiado simplesmente por instintos, ele é livre”. 

Toda formiga sabe o que tem de fazer tão logo nasce. Assim como todos os animais, ela tem um programa fixo, segundo o qual passa a viver; dotada de instinto próprio, reage a todos os estímulos de maneira lógica, diferentemente do homem, que não segue esse esquema.

O Homem – o ser humano – não é guiado simplesmente por instintos, mas é livre, isto é, pode escolher como se comportar em determinadas situações. De fato, um presente maravilhoso, ou não?

O problema é que a maioria das pessoas esqueceu que elas escolhem, até mesmo diariamente. Elas também esquecem que podem abolir decisões anteriores, se assim desejarem, e não o fazem por motivos pelos quais elas mesmas são responsáveis. 

Sempre encontramos outro meio de realizar alguma coisa e, na maioria das vezes, mais do que um meio; muitos, todavia, agarram-se a um [único] método para alcançar seus objetivos ou resolver problemas e não lhes ocorre a idéia de adotar outro caminho.

Em vez de seguir uma alternativa mais sábia, dobram seus esforços e, se ainda não funcionar, desistem, entregando os pontos. Mas o poder da decisão está em suas mãos. 


Os Baldes de Água Fria 

Muitas vezes, nada parece ser mais complexo do que tomar uma decisão clara e consciente, e dificilmente podemos avaliar por antecipação todas as conseqüências de nossas decisões. Ou, como afirmou o filósofo Immanuel Kant: “A necessidade de escolher transpõe a possibilidade de reconhecer”.

Pode haver mais problemas nos aguardando posteriormente do que antes de nossa decisão? É evidente também que, além disso, estamos expostos a influências externas, pois somos seres sociais e precisamos dos outros para alcançar nossos objetivos.

Além disso, sucedem-nos situações que não estão sob o poder de nosso controle, tais como políticas, econômicas, de saúde; sim, há as duchas de água fria da vida. E então protestamos: “Não escolhi isso: Impuseram-me isso!”

Pode ser que você não tenha escolhido essa ducha de água fria para agora; entretanto, num sentido mais amplo, na hora da escolha e na medida do possível, você optou por todas as conseqüências. 

A vida é sempre um fator de perigo. O filósofo Martin Heidegger assim escreve: “O homem, ao nascer, está preparado para morrer”. 

Se, em um terremoto, eu for morto por um teto desabado, por mais absurdo que possa parecer esta afirmação, havia a escolha anterior de viver em um lugar à prova desse fenômeno e, por esse motivo, algumas civilizações se negam a viver em edificações. 

Ou a lamentação pelo “acaso” de que alguém fora atropelado na esquina mais próxima: por mais trágico e triste que possa ser o caso isoladamente, se alguém optou por inserir-se no trânsito, basicamente, também escolheu a possibilidade de ser atropelado.

Para algumas tribos norte-americanas, não há dúvida de que tudo o que acontece no mundo é influenciado por seus atos e negociações. Alguns pensadores modernos afirmam que as guerras acontecerão enquanto elas existirem em nossas cabeças [isso é bíblico: Tiago 4:1-3]. 

C.G. Jung, com sua idéia de inconsciente coletivo. Rupert Sheldrake, com suas espantosas experiências e teses em memória da natureza; o povo judeu, que, segundo Theodor Lessing, foi o primeiro a procurar junto de si a responsabilidade pelos acontecimentos do mundo – todos eles assumem a responsabilidade pela realidade das coisas e não apenas pelo como e por que de nossa reação.

Lembre-se: Os imprevistos podem não ser escolha nossa, já o modo de reação a eles, sim! 


- Texto extraído e adaptado do livro “Toda Mudança Começa Em Você”, do Dr. Reinhard K. Sprenger

Não desista de você!!



Você sabia que muitas das vezes somos tão duros e cruéis com a gente até mais do que os outros? Quantas pessoas existem que já desistiu delas mesma? Quantas por terem pecado, errado e caído não conseguem se PERDOAR, levantar e prosseguir? A bíblia diz que não devemos pecar, mas se percarmos temos um advogado junto ao Pai a saber jesus Cristo, ou sejase houve arrependimento de nossa parte, devemos crer no seu perdão nos levantar e prosseguir AVANTE, se ele nos diz: lembra-te de onde caíste e VOLTA, porque não aceitamos seu conselho e voltamos? Esse conselho é ele dizendo: NÃO DESISTE DE VOCÊ!! 


Por Irismar Oliveira

sábado, 25 de agosto de 2012

Entre sem bater




A porta do coração não deve ser jamais fechada à chave, mas apenas ficar assim… meio cerrada com um letreiro bem visível: ENTRE SEM BATER.

Deixe entrar sem bater, meu caro amigo, os que morrem do frio mais por falta de amor do que de roupa.
Deixe entrar sem bater os que perderam o rumo nos trilhos complicados da existência, talvez achem no céu do seu abraço a alegria de viver.
Deixe entrar sem bater os que tem fome mais de carinho do que de pão e reparta com eles sua vida que vale muito mais que o seu dinheiro…
Deixe entrar sem bater os que chegam a pé empoeirados e cansados porque a passagem do destino era cara demais e ninguém lhes pagou um bilhete de terceira classe no trem da felicidade…
Deixe entrar sem bater os enjeitados nos princípios: filhos de mães solteiras, os filhos do prazer criminoso e egoísta; deixe entrar os enjeitados no fim: os velhos e os velhinhos, que deram tudo de si, que perderam as pétalas da vida em benefício dos frutos, e agora são deixados para murchar no fundo dos asilos…
Deixe entrar sem bater os que nasceram contragosto porque a pílula falhou… e foram recebidos na existência porque não havia outro jeito…
Deixe entrar os esquecidos por não poderem mais fazer carinho porque ficaram grossas as suas mãos com calos e feridas do trabalho que agora sua carícia parece que machuca a face que os rejeita…
Deixe entrar como se a casa fosse deles os que não tiveram tempo de ser crianças porque a vida lhes pôs uma enxada nas mãos quando, deveria por nelas um brinquedo… os que nunca tiveram sorrisos em seus lábios porque a lágrima chegava primeiro, entrando-lhes pelos cantos da boca e estragando com sal o doce da alegria…
Deixe entrar todos estes, sem temer que falte espaço porque no coração cristão, sempre cabe mais um ate mais mil!!

E depois que estiver, a sala do seu peito lotada de infelizes, aleijados e famintos, você vai ter amigo, a maior das surpresas ao ver que a face torturada de tantos desgraçados se transforme de repente no rosto iluminado e sorridente de JESUS falando assim para você:

“Meu caro amigo, agora é sua vez; entre você também. Pode entrar sem bater. A casa é sua, o céu é todo teu.”

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Não desista do seu casamento


 


Mesmo que a esperança em uma solução para seu casamento pareça perdida, ame seu cônjuge.
O amor e o respeito exigidos na Bíblia entre o marido e a esposa não se baseiam em “se você quiser” ou “se seu cônjuge merecer”. Baseiam-se em obedecer a Deus, porque Ele derramou amor em nosso coração. Deus nos ama, mesmo quando erramos ou decepcionamos. Ele nos ama, mesmo quando nos esquecemos de retribuir Seu amor e deixamos de passar algum tempo em Sua presença. Ele diz que devemos amar os outros, mesmo quando os outros não nos amam. “Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa vocês receberão?” (Mateus 5:46). Devemos amar sempre por causa do amor incondicional de Deus derramado em nosso coração.
Se tudo parece perdido aos olhos humanos, experimente orar. Deus é especialista no impossível.

Ore:

Senhor, entrego meu casamento a Ti. Que ele seja tudo aquilo que desejas. Mesmo em tempos de sofrimento ou dissensões, creio que És poderoso para guardar o que te confiei. Oro para que ajudes meu marido (esposa) e eu a nunca perdermos a esperança, principalmente em nosso casamento.
Ajuda-nos a crescer na fé – fé em Ti e um no outro. Ajuda-nos a depositar nossa esperança em Ti, porque És o nosso auxílio e proteção. “Esteja sobre nós o Teu amor, SENHOR, como está em Ti a nossa esperança” (Salmo 33:22). Capacita-nos a herdar tudo o que tens para nós, porque temos esperança no coração.
Senhor, oro para que sempre tenhamos paciência para esperar que administres nossa vida e nosso casamento. Eu te agradeço porque foste crucificado e ressuscitaste dentre os mortos, e temos esperança que ressuscitarás qualquer coisa em nossa vida, mesmo que esteja morta e sem nenhuma esperança.
Ajuda-nos a não desistir um do outro, mas, ao contrário, que a perseverança tenha ação completa em nós, e só assim seremos maduros e íntegros, sem nos faltar coisa alguma. Ajuda-nos a livrar-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, para que “corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. 
Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz” (Hebreus 12:1-2).
 Ajuda-nos a manter os olhos fixos em Ti.
 Oro em nome de Jesus, amém!

(Texto adaptado de Stormie Omartian)

Eu não consigo me perdoar




Você já ouviu alguém dizer isso? Ocasionalmente, ouço crentes dizerem que sabem que Deus os perdoou, mas que não conseguem perdoar a si mesmos. O que acontece quando dizemos que não conseguimos nos perdoar?
Em primeiro lugar, isso revela uma falta de compreensão ou percepção do evangelho.

Estamos dizendo que o que Jesus fez na cruz não foi o suficiente. Ah, a cruz foi suficiente para satisfazer a Deus e obter o Seu perdão, mas não foi o bastante para merecer o nosso próprio perdão. Isso sugere que temos um padrão mais elevado que o próprio Deus. Estamos dizendo que esperamos mais de nós mesmos do que Deus espera. É claro que nenhum crente diria conscientemente que tem um padrão mais alto que o de Deus, mas é isso que está implícito.

Em seguida, revela uma falta de entendimento da profundidade de nossa própria pecaminosidade.
Se não nos perdoarmos, isso quer dizer que nos consideramos melhores que somos para cair em pecado. Na verdade, achamos que somos bons demais e não devemos cair dessa maneira. É uma forma sutil de orgulho.

Na verdade, somos muito piores do que pensamos.
Isso é útil para me lembrar. Não importa o quão ruim eu pense que sou, eu sou pior ainda. Peco de maneiras que nem percebo. Falho em agradar a Deus de mil maneiras diferentes que nem me dou conta. Os pecados que tomo conhecimento são apenas a ponta do iceberg.
 Isso não me deprime, entretanto. Conseguir um vislumbre do meu pecado faz com que o amor de Deus mostrado na cruz seja ainda mais surpreendente.

Deus, o Santo do universo, Aquele que é infinitamente mais santo do que podemos imaginar, perdoa cada uma de nossas faltas e pecados imundos quando nos voltamos para Jesus por causa da incrível, maravilhosa, poderosa redenção consumada na cruz. Ele salva aqueles que são piores do que eles mesmos podem imaginar.

 Quando pecamos, ao invés de nos repreender por ter caído mais uma vez, ao invés de dizer ‘não posso acreditar que fiz tal coisa ou falhei novamente’, devemos primeiramente ser humildes, pois Deus em sua bondade nos permite ver mais uma vez nossa necessidade de um Salvador. Devemos, novamente, ir com coragem ao trono da graça para obter misericórdia e ajuda na hora da necessidade. E devemos louvar o nosso Pai pela incrível provisão de seu Filho para cobrir todos os nossos pecados e por sua impressionante paciência e tolerância conosco.

Então alegre-se! Você é pior do que você pensa que é.

 Mas há um Salvador que é maior do que pensamos.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

É durante as crises que a nossa esperança é consolidada!




"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" 
(Romanos 8:28). 

Ventos Que Sopram Para O Lugar Certo 

Por Paulo Barbosa

Jeremy Taylor, autor de tantas declarações maravilhosas, nos diz com seu jeito incomparável de falar: "Nós estamos seguros no mar, mais seguros quando Deus nos envia tempestades do que quando gozamos dos favores do mundo. As tempestades de Deus nos sopram para o porto de arrependimento e fé."(Clarence McCartney) 

Confiar em Jesus, Senhor dos senhores e Rei dos reis, é um grande privilégio para todos nós. Ele nos conduz pelas sendas da vitória mesmo que as circunstâncias nos pareçam desfavoráveis. Quando nossos corações estão firmados nEle, tudo que nos acontece, serve para nossa edificação. 

É nos momentos de batalha espiritual que aprendemos a crer no Senhor. É nas horas de angústia e desespero que a nossa fé é fortalecida. É durante as crises que a nossa esperança é consolidada e as dúvidas desaparecem. É quando nos sentimos sós e perdidos que olhamos para o alto e vemos que o Senhor jamais deixou de cuidar de nós. 

Muitas pessoas não percebem o soprar dos ventos de Deus. Murmuram quando suas vontades são contrariadas, queixam-se quando não alcançam seus propósitos, deixam de receber suas bênçãos porque não conseguem entender os planos de Deus. 

Os ventos de Deus sopram sempre na direção certa. Compete-nos crer e nos deixar levar por eles. Com certeza chegaremos ao porto de nossa vitória e ao cais de nossa felicidade. 

Você confia no Senhor? Está pronto a deixar que o vento de Sua vontade lhe dirija? 

Fonte do artigo:http://www.ministeriopararefletir.com/

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Enfeite ou Iluminação


 

Assim disse Jesus aos seus seguidores:

“Assim brilhe vossa luz  diante dos homens .”

Assim como?
Jesus  falava das luzes   que brilham em posição de destaque e não ocultamente: para iluminar de fato. Por isso ele diz que os cristãos devem de brilhar diante dos homens . A vida de Cristo manifesta-se intensamente no modo de agir de quem tem um compromisso verdadeiro com ele e isso que faz com que o ambiente em que você esta seja modificado, diferente! Mas quando só queremos brilhar (por brilhar, se exibir, ser maldoso) isto se torna um problema .  Temos que sempre fazer o bem e deixar Deus agir em nossas vidas . Você por ser  perfeito, inteligente, lindo(a) , ter fé e acreditar que Deus é nosso Salvador e Senhor , você  já é mais que vencedor em Cristo...Não desanime nunca meu amigo(a).
Que tal o desafio de começar a viver como cristão no seu dia-a-dia, mesmo quando o ambiente pode não ser  tão convidativo para brilhar? Lutas existem e sempre temos que lutar, mas com cristo e o amor de Deus em nossos corações temos certeza da vitória...
O brilho da vida de Jesus glorifica ao Pai e não a nós.Essas boas obras referem-se exatamente a um viver digno   , que honre o Nome daquele de quem nos apresentamos como seguidores .... você é único e especial para Deus!

VOCÊ BRILHA PARA ILUMINAR E NÃO PARA ENFEITAR , ACREDITE NISSO , DEUS É CONTIGO MEU AMIGO (A)!!!!

Converse com Jesus ele é nosso melhor amigo!

Tenha um ótimo dia e que Deus te abençoe abundantemente nesta Quarta feira de muitas vitórias....

DEPENDE DE NÓS






Hoje, ao preparar a mensagem para você, estive pensando neste texto, cujo autor desconheço, que fala sobre a Paz que começa dentro de nós, o que é absoluta verdade. No entanto, se refletirmos um pouco mais, vamos perceber que não só a paz começa dentro de nós, mas o amor, a vitória, a fé… Temos a tendência de pedir a Deus o cumprimento de suas promessas em nossas vidas, mas não percebemos que, para que Deus as concretize, é necessário que elas tenham nascido primeiro dentro de nós. Muitas vezes queremos um lar transformado, desejamos um milagre que transforme nossos queridos e não nos damos conta que TUDO, TODO milagre, tem que começar em nós. A transformação começa em nós, o amor que queremos começa em nós, a paz que almejamos começa em nós, o sucesso que sonhamos começa em nós…

Neste dia reflita sobre essa mensagem com o coração aberto e humilhado diante de Deus. Deixe o Senhor falar, disponha-se à transformação e, tenho certeza, verás o poder de Deus em sua vida. 

“A paz no mundo começa dentro de mim, quando me aceito de corpo e alma e reconheço meus defeitos, com paciência e calma,  e em vez de me fragmentar em mil pedaços, Eu me coloco inteiro no que penso, sinto e faço, passageiro no tempo e no espaço,  sem nada para levar que possa me prender, sem medo de errar e com muita vontade de aprender.
A paz no mundo começa entre nós, quando eu aceito o teu modo de ser, sem me opor ou resistir e reconhecendo as virtudes do outro, sem invejar…
A paz no mundo começa quando as palavras se calam e os gestos se multiplicam, quando se reprime a vergonha e se expressa a ternura, quando se repudia a doença e se enaltece a cura…
ou quando se combate a normalidade que virou loucura e se estimula o desejo de melhorar a humanidade, de construir uma outra sociedade, com base numa outra relação…
Uma relação em que amar é a regra, e não mais a exceção”.

Pense nisso!
A paz no mundo começa dentro de nós!
A paz no mundo começa através de nossos relacionamentos…
A paz no mundo começa através de nosso perdão…
A paz no mundo começa através de nosso olhar…
A paz no mundo começa através de nossa atitude de enfrentar as situações de peito aberto sem medo ou timidez…
A paz no mundo começa através de nossa fé!
Jesus disse: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize…

Pense nisso!
Não espere que a paz no mundo, na sociedade, na família em que você vive aconteça como um grande evento, não espere que a paz seja estabelecida ao seu redor!
A paz no mundo começa dentro de nós, dentro de você. Se você crê em Jesus, deixe que sua Paz inunde seu coração, busque no Senhor a tranqüilidade que você tanto procura, deixe-se transformar!
Assim, a paz de Deus que excede toda compreensão inundará seu coração, sua casa, seu trabalho.
E se por acaso você teme a violência que vêm lá de fora, não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. Creia que você está numa embarcação cujo capitão é Jesus.
E se Ele estiver no comando, por maior que seja a tempestade, o barco não vai afundar…
Deixe a paz de Deus inundar o seu coração e seja feliz!!!

Por Deyse Melo

terça-feira, 21 de agosto de 2012

NOSSOS DOMINGOS PRECISAM DE FERIADOS


ferias


Você sabe fazer pausas no seu dia a dia? Há quanto tempo você não tem um domingo de verdadeiro descanso? O assunto parece fútil ou corriqueiro demais, batido… Mas se você prestar atenção naquilo que Deus desenhou pra mim e pra você no início da criação, vai entender onde quero chegar nesta mensagem. Viver, batalhar, lutar é importante, mas saber fazer pausas é fundamental, porque sem pausas a vida se extingue…

Você já parou pra pensar que, mais que nossa correria incessante, saber fazer pausas é fundamental para o nosso crescimento e isso em todas as áreas de nossas vidas? Cresce verdadeiramente, com equilíbrio e saúde aqueles que sabem fazer pausas para olhar ao seu redor, observar o seu interior e decidir sem precipitações.
Como crescer espiritualmente sem fazer pausas para ouvir a voz do Senhor ou ler atentamente a sua Palavra?
Como prosperar financeiramente sem parar para observar o melhor caminho?
Quer mais exemplos?
Como ver a família crescendo em unidade e em amor sem parar para ouvir, tocar, sorrir, abraçar… ?
Como manter a saúde física e mental sem dar tempo para nosso organismo se fortalecer e se reestruturar?
Não é à toa que logo no início da história da criação o Senhor nos ensina que é necessário parar…
“E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera”. Gen 2: 2,3

Parar…
O descanso é fundamental para uma vida saudável e próspera.
Hoje eu te convido a avaliar o seu tempo, o seu dia a dia. E, se por acaso, a correria, a ansiedade e o stress fazem parte de sua rotina, é chegada a hora de mudar e se reposicionar.

Peça a Deus a sabedoria de replanejar e aprender a parar nos momentos certos. Se você é daqueles que sonha com um futuro melhor, é chegada a hora então de replanejar o seu tempo e fazer das pausar momentos de verdadeiro crescimento e fortalecimento.

Deixo para você um texto de Rabino Nilton Bonder, que fala com propriedade e profundidade sobre o assunto. Reflita, repense sua vida e Deus falará ao seu coração!

“Os Domingos Precisam de Feriados
Toda sexta-feira à noite começa o shabat para a tradição judaica. Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino, no sétimo dia da Criação.
Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo. A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é
pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.

Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.
Hoje, o tempo de ‘pausa’ é preenchido por diversão e alienação. Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações ‘para não nos ocuparmos’. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão.
O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições. Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo.

Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. 
A Internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. 
A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.
Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente. As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado…

Nossos namorados querem ‘ficar’, trocando o ‘ser’ pelo ‘estar’. Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI – um dia seremos nossos?
Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante. Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos…
Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção. O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair – literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida. A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é ‘o que vamos fazer hoje?’ – já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de Domingo.

Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande ‘radical livre’ que envelhece nossa alegria – o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.
Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.
Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído.”

Por Deyse Melo

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Por que as pessoas GRITAM?



Um dia, um mestre indiano, preocupado com o comportamento dos seus discípulos, que viviam aos berros uns com os outros, fez a seguinte pergunta:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas ou quando não se entendem?

- Gritamos porque perdemos a calma - disse um deles.

- Mas por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? - questionou novamente o pensador.

- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça - retrucou outro discípulo.

O mestre volta a perguntar:
- Não é possível falar com a outra pessoa em voz baixa?

Os alunos deram várias respostas, mas nenhuma delas convenceu o velho pensador, que esclareceu:
- O fato é que quando duas pessoas gritam é porque, quando estão aborrecidas, seus corações estão muito afastados. E, para cobrir esta distância, precisam gritar para que possam escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão de gritar, para que possam ouvir umas às outras, por causa da grande distância.

E continuou o sábio:
- Por outro lado, quando duas pessoas estão enamoradas, não gritam; falam suavemente. Por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. As vezes, seus corações estão tão próximos que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, o que basta. Seus corações se entendem. E justamente isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Por fim, o pensador conclui, dizendo:
- Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará o dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.

Pela longanimidade se persuade o príncipe,
e a língua branda amolece até os ossos.
Provérbios 25.15

domingo, 19 de agosto de 2012

Não Há Nada...


sábado, 18 de agosto de 2012

FÉ VIGOROSA





Os dias não são fáceis e muitas são as vezes que chegamos a nos sentir fracos diante das situações. Quem nunca se sentiu assim? Há alguns dias, ao me deparar com imensos desafios, confesso que senti um pouco assim: fraca e sem forças… Mas como nosso Deus é misericordioso, Ele sempre cria formulas para nos levantar e restaurar as nossas forças. Ao arrumar a gaveta de meu criado mudo, parei alguns minutos para ler uma mensagem do devocional “Mananciais no Deserto. Foi o suficiente para a Palavra penetrar em meu coração curar a minha alma e restaurar as minhas forças. Deixo para você esse texto que tanta diferença fez para mim. Lei com atenção, reflita, ore e Deus falará ao seu coração.

“Nunca nos esqueceremos de uma observação feita certa vez por Jorge Müller a alguém que lhe perguntou qual a maneira de se possuir uma fé vigorosa.
“A única maneira de se conhecer uma fé vigorosa”, respondeu o grande patriarca da fé, “é suportar grandes aflições. Eu aprendi a ter fé, ao permanecer firme no meio de duras provas.” E isto é verdade. Quando tudo falha, é tempo de confiar.

Não fazemos idéia do imenso valor da oportunidade que se apresenta; se estamos passando por grandes aflições, estamos no caminho para uma fé vigorosa; se apenas abandonarmos os nossos próprios recursos, Ele nos ensinará, nessas horas, a maneira mais eficaz de alcançar o Seu trono, e tudo o que ele tem para nós.

“Não temas, crê somente.” E se o temor nos assalta, olhemos para cima dizendo: “No dia em que eu temer, hei de confiar em ti”. Ainda agradeceremos a Deus pela escola do sofrimento, que é para nós a escola da fé. —
 A. B. Simpson

“Uma grande fé precisa conhecer grandes provas.”
“As maiores dádivas de Deus vêm através de lutas difíceis, de um verdadeiro trabalho de parto. Se quisermos investigar, descobriremos que, quer seja no campo espiritual, quer seja no material, todas as grandes reformas e invenções que beneficiaram a humanidade, bem como os maiores despertamentos sempre vieram através de lutas e lágrimas, sangue e vigília de homens cujos sofrimentos foram as dores que trouxeram à luz aqueles acontecimentos.
 Para o templo de Deus ser  erigido, Davi precisou passar por amargas aflições; para o evangelho de Deus  desembaraçar-se das tradições judaicas, a vida de Paulo precisou passar por agonias extremas.”

Abraão, esperando contra a esperança, creu… sem enfraquecer na fé. (Rm 4.18,19.)

Por Deyse Melo

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

ESSAS MULHERES MARAVILHOSAS






Há algum tempo, ouvi estas palavras de um esposo: "Se minha mulher não ama a si mesma, como ela irá poder me amar?"

São muitos os fatores que levam a pessoa a ter uma auto-estima baixa: crítica, rejeição, falta de afeto, falta de limites, pobreza, abuso sexual, etc. No caso da mulher, temos que levar em consideração o lugar em que ela é colocada em nosso contexto cultural. Hoje, ainda não alcançamos o pensamento de Peter Marshall, que diz: "A emancipação da mulher começou com o cristianismo. Teve início numa noite, há quase dois mil anos, quando veio a uma mulher chamada Maria uma mensagem dos céus." Deus poderia ter enviado Jesus ao mundo através de outra estratégia, mas ele quis que Seu Filho nascesse de mulher. Com esta atitude, Deus mudou a sorte da mulher, e a elevou ao nível de merecedora de sua graça e amor. Jesus realizou seu ministério rodeado por mulheres que criam nele, o seguiam e amavam. Jesus tratou as mulheres da mesma maneira que tratou os homens; nunca as desqualificou, rejeitou, humilhou ou envergonhou.


Mulheres, torna-se cada vez mais necessário apropriar-se dos sentimentos de valorização de si mesma, no que quer que faça; de apreciação das qualidades que possui; de certeza de ser bela, por ser mulher; de satisfação pelo seu corpo, porque foi Deus quem o criou, em todas as singularidades e mínimos detalhes e, com certeza, isto inclui sua sexualidade. Em Gênesis 1.31, encontramos: "E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom." Se o próprio Deus achou que tudo que ele havia criado era muito bom, por que temos a tendência de não pensar assim?


Erradamente, temos visto a mulher  valorizar-se apenas quando é extremamente bonita, se tem um corpo perfeito e ser jovem. Isso temos presenciado a mídia pregar aos quatro cantos do mundo. E aí, a mulher que não cabe nessa fôrma não serve; quem não se encaixa nesses moldes sente-se desprezada. Por que esse padrão está sendo vendido e tanta gente o tem comprado?


A mulher não precisa vestir manequim 36 ou fazer implantes de silicone para se sentir valorizada e aceita. Ela precisa é fortalecer seu mundo interior, acreditar em si mesma, em suas potencialidades e em sua beleza. A mulher precisa se amar mais, importar-se consigo mesma, com seu bem-estar e felicidade.


O que acontece quando uma mulher vive bem consigo mesma? Ela convive bem com sua família, quer sejam pais, irmãos, marido, filhos, e com os outros ao redor de si. Sua alegria contagia, sua disposição é considerada, sua beleza é ressaltada, sua feminilidade é respeitada. Em Provérbios 15.13 e 15.15, lemos: "O coração alegre aformoseia o rosto." e "Todos os dias do aflito são maus; mas o coração contente tem um banquete contínuo." 

É a Palavra de Deus que nos fala - creiamos.


Autora: Elizabete Bifano

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Assim também o Espírito de Deus vem nos ajudar na nossa fraqueza. Pois não sabemos como devemos orar, mas o Espírito de D...