sábado, 31 de março de 2012

O Ferreiro





Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus.

Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida.

Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.

Uma bela tarde,um amigo que o visitara , e que se compadecia de sua situação difícil , c
omentou: É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar.

Eu não desejo enfraquecer sua fé,mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado".

O ferreiro não respondeu imediatamente.

Ele já havia pensado nisso muitas vezes,sem entender o que acontecia em sua vida.

Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava.

Eis o que disse o ferreiro: Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas.

Você sabe como isto é feito? Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal,até que fique vermelha.

Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada.

Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor,enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura.

Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente".

O ferreiro deu uma longa pausa,acendeu um cigarro e continuou: As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento.

O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras.

E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada.

Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.

Mais uma pausa e o ferreiro concluiu: Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições.

Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço.

Mas a única coisa que peço é: Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim.

Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas.

Autor Desconhecido










sexta-feira, 30 de março de 2012

A Fábula das Três Árvores!



 


"Havia, numa cidade, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira, olhando as estrelas, disse:

- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada.

A segunda olhou para o riacho e suspirou:

- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.

A terceira árvore olhou o vale e disse:

- Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto, mas tanto, que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.

Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam.

Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos... Que pena!

A primeira árvore acabou sendo transformada num coxo de animais, coberto de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.

E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: "- Para que isso?"

Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu bebê recém nascido naquele coxo de animais. E, de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.

A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, e, no meio de uma tempestade, quando o estavam quase afundando, o homem levantou e disse ao mar revolto: "Sossegai". Num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.

Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela, pois fora condenado à morte, mesmo sendo inocente.

Logo, sentiu-se horrível e cruel. Mas no domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela.

Eis a moral da história: as árvores tinham sonhos, mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado
.
 
 

quinta-feira, 29 de março de 2012

Escolha o tamanho da sua cruz


 




Cláudio vivia reclamando da vida, dizia que já não agüentava mais tanto sofrimento, contas para pagar, aluguel, comida, ônibus lotado e etc...

Um dia no meio de suas reclamações, apareceu-lhe Deus e disse: 
Cláudio porquê reclamas tanto da vida ???

E ele, meu Deus não agüento mais esta minha cruz, ela é muito pesada para mim.

Então Deus pensou um pouco e disse: Bom apesar de reclamar muito da vida, você tem sido um bom homem, então vou deixar que você escolha a cruz que deseja carregar...

Cláudio ficou muito contente...

Deus então mandou Cláudio entrar numa sala e escolher a cruz que achasse melhor...

Cláudio entrou na sala e ficou olhando para cada tipo de cruz que havia na sala, desde uma gigantesca até uma pequenina no canto da sala.

Então Cláudio que não era bobo, correu e agarrou a pequena e gritou para Deus...

Pronto já escolhi !!! Eu quero esta pequenina aqui !!!!

Deus então mandou Cláudio olhar atrás da cruz e ler em voz alta o nome que estava gravado nela.

Cláudio, virou-a e viu seu nome gravado nela...

Moral da História: Temos a mania de transformar uma simples garoa em uma tempestade...

PARE !!! 
REFLITA A RESPEITO DOS PROBLEMAS, 
E ENTÃO VOCÊ ENCONTRARA 
A MELHOR SOLUÇÃO PARA SEU PROBLEMA.....

Autor desconhecido

quarta-feira, 28 de março de 2012

O HOMEM QUE FALOU COM DEUS





Era noite sem lua.

Deitado sobre a relva, mãos sob a cabeça, o Homem contemplou o firmamento cintilante de estrelas.

Começou a pensar na hipótese de viver somente o lado bom da vida.

Será que seria bom? - pensou - Será que seria? Deu asas à imaginação e terminou adormecendo. Sonhou que estava na presença de Deus.

Sonho meio atrevido, mas não dependeu de sua vontade. Ele, o Homem, resmungão por natureza, reclamava de tudo e de todos. Até mesmo do Criador.

Viu-se de repente diante daquele que tudo pode.

Aproveitou para fazer sua reclamaçãozinha.

Alegou que já havia sofrido bastante e considerava coberta sua cota de sacrifícios.

Pedia que dali por diante sua existência fosse constituída somente do lado bom: os prazeres.

No sonho, Deus o encarou e disse em tom de brincadeira (Deus, às vezes,
brinca com seu filho, o Homem):

Está bem. Vá e viva como pede. E esboçou um sorriso complacente.

Pela primeira vez na Terra, o Homem teve a vida que pediu a Deus.

Livrou-se de tudo o que não gostava.

Seus sentidos foram largamente contemplados: o olfato, a vista, o paladar, o tato e a audição.

Os instintos se exacerbaram em total plenitude.

A imaginação deu cambalhotas no espaço e viajou pelo infinito.

O Homem se viu mergulhado num oceano de prazer e de gozo inimagináveis.

Saciou-se até a medula!

Coisa estranha: dentro de algum tempo ele começou a se sentir saturado de tanta felicidade e a não mais se excitar com qualquer tipo de prazer.

Um jardim florido, que tanto lhe agradava antes, perdeu a graça.

Um arco-íris ou até mesmo a deslumbrante aurora boreal, não mais o sensibilizavam.

O gorjeio dum passarinho ou os doces acordes da melodia celestial que lhe
chegavam aos ouvidos, nada significavam para ele.

O Homem estava enfastiado dos gozos da vida.

Angustiado, embrutecido, entediado e aflito:

Ainda sonhando, voltou à presença de Deus e implorou de joelhos, compungido,
contrito, que lhe retirasse aquele privilégio.

Queria voltar a viver em plena harmonia dos contrastes: o bem e o mal, o feio e o belo, o claro e o escuro, o prazer e a dor, o riso e o pranto, o fel e o mel, a vida e a morte.

Deus, então, num gesto a mais de brandura, perdoou-lhe as extravagâncias.

O Homem despertou feliz, no mesmo lugar sobre a relva.

Deslumbrou-se com as estrelas que coruscavam lá no céu.

E, num suspiro, murmurou sorrindo:

Obrigado, meu Deus

Sinésio P. Cavalcant

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Agora que fomos aceitos por Deus pela nossa fé nele, temos paz com ele por meio do nosso Senhor Jesus Cristo. Romanos 5:1...