E Rebeca se levantou com as suas moças, e subiram sobre os camelos e seguiram o varão; e tomou aquele servo a Rebeca e partiu.Gênesis 24.61
Deus guiou todo o preparativo para Isaque e Rebeca se casarem, fazendo com que tudo fosse planejado perfeitamente. Bom seria se as pessoas seguissem a direção celestial. Assim, não haveria inconvenientes durante o casamento. Aquela união glorificou o Senhor, o qual viabilizou o cumprimento do plano de redenção do homem. Tendo Isaque e Rebeca agido certo, o Altíssimo foi glorificado.
O servo de Abraão tinha recebido ordens específicas de seu senhor quanto ao que fazer. Agora, somos candidatos a ser parte da Noiva do Senhor. Ao mesmo tempo, precisamos agir como servos do Altíssimo para encontrar outros que também participarão do grande casamento na eternidade. Não procuramos a beleza física, e sim um coração disposto a amar o Deus santo.
A firmeza de Rebeca, quando questionada pela família se iria com o servo de Abraão, deixa-nos boquiabertos. Ao sentir que aquilo vinha de Deus, ela não se preocupou em seguir o mordomo de Abraão a um lugar desconhecido. Da mesma maneira, temos de seguir o Santo Espírito por todo o caminho até o grande encontro com o Senhor nos ares. Como Isaque, o nosso Noivo está no campo, orando e aguardando a nossa chegada.
Na despedida de Rebeca, seus pais e o irmão a abençoaram, profetizando como seria a sua vida: Que a tua semente possua a porta de seus aborrecedores! (Gn 24.60). Nada nos impedirá de ir aonde o Noivo Se encontra. Como servos, não temos de ponderar ou apresentar sugestões. O Senhor sabe quem ganharemos para compor o grupo dos redimidos. Não há empecilhos para cumprirmos a nossa missão.
Como um soldado rumo ao front de batalha, Rebeca se levantou, com suas moças, e subiram sobre os camelos e seguiram o varão enviado. Temos de ir com os nossos ajudantes – as revelações dadas por Deus. Elas nos auxiliarão nas lutas a serem travadas até o nosso encontro com o Amado, no grande Dia. Não houve choro nem pranto, e sim obediência.
O servo tomou Rebeca, e, a partir daquele instante, ela tinha o compromisso de se encontrar com aquele que seria o seu companheiro por toda a vida. O Espírito Santo nos achou e, agora, ao aceitarmos a oferta divina, precisamos confiar nEle. Como o outro Consolador, o Espírito jamais nos deixará sozinhos no Caminho. Chegará o dia em que levantaremos os olhos e veremos Aquele a quem pertenceremos para sempre.
Diante dos exemplos lindos e poderosos desse caso de amor, devemos seguir as direções do Consolador dadas na Palavra. A nossa trajetória tem de ser santa, pois jamais seremos parte deste ser Santo, se não estivermos vestidos com a mesma santidade. Antes do Dia final, façamos as mesmas obras que Jesus fazia. Amém?
Em Cristo, com amor,