Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste.Hebreus 10.5
Alguém teria de morrer para salvar o homem da condenação eterna, trazida pelo pecado de Adão. Como não havia um justo, nem um sequer (Rm 3.10), o Filho de Deus foi escolhido para ser o Salvador. Por obra e graça do Santo Espírito, a semente da vida foi implantada no ventre da virgem Maria, e nasceu Jesus. Ele é Deus com o Pai, mas, para vir ao mundo legalmente, teve de Se despir das Suas prerrogativas e nascer como um de nós (Fp 2.7).
Cristo declarou que Deus não queria sacrifício e oferta; então, preparou um corpo para Seu Filho. Assim, Jesus Se fez carne e habitou em nosso meio. Ele é o Verbo de Deus, a Palavra eterna, que criou todas as coisas. Ele passou pela porta no curral das ovelhas e, por isso, era como um de nós, mas tinha uma diferença marcante: pelo fato de Deus ser o Seu Pai, Ele não tinha pecado (1 Pe 2.22).
O Mestre sabia que holocaustos e oblações pelo pecado não agradavam ao Pai, pois não eram suficientes para resgatar a humanidade das mãos do diabo. Ele veio para morrer em nosso lugar, recebendo em Si os nossos pecados transgressões, iniquidades e demais erros que nos mantinham sob o governo de Satanás. Sem o sangue derramado de quem jamais havia pecado, não seríamos libertos das garras do inimigo. Mas Jesus veio e nos resgatou!
O Salvador nasceu como um bebê indefeso em Belém da Judeia, quando Herodes era o rei. O perigo era grande, pois aquele tirano poderia tê-Lo matado. Contudo, o amor de Deus por nós era tão imenso que não permitiria que algo de ruim ocorresse ao Seu Filho. Quando a missão de Cristo de nos ensinar a fazer o bem estivesse acabada, Ele seria pendurado em uma cruz.
Ao entrar nesse mundo de injustiça e todo tipo de transgressão, o Mestre afirmou ter vindo a fim de realizar a vontade do Pai (Jo 6.38). Ele sabia o significado disso, pois chegaria o dia em que os judeus O entregariam nas mãos do Império Romano e, então, as autoridades O condenariam a morrer crucificado. O sofrimento seria muito grande, mas Ele nos resgataria somente dessa forma!
O Mestre não desistiu da obra em prol da humanidade, por isso Se deixou ser preso e julgado, sabendo qual seria o Seu destino. Porém, foi exatamente para isso que viera e, então, entregou-Se nas mãos dos malfeitores. Depois de ter sido açoitado pelo chicote de Roma, o qual rasgou Sua carne, foi levado ao monte do Calvário e pregado na cruz, onde declarou estar tudo cumprido, e morreu!
A nossa sorte foi que o Filho de Deus não recusou tamanha e sofrida missão, mas foi firme até o fim. Ao ver que os nossos pecados estavam sobre Si, quando todos os pecadores poderiam ser justificados por causa do Seu sangue derramado, Ele deu o último grito, entregando o Seu Espírito nas mãos do Pai (Jo 19.30). Naquele momento, fomos salvos! Aleluia!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares