terça-feira, 4 de agosto de 2020

O culto que agrada a Deus

O CULTO QUE AGRADA A DEUS - A racionalidade Cristã - YouTube


O evangelista João, registra o episódio do encontro de Jesus com a mulher samaritana no poço de Jacó. Nesse encontro, a mulher samaritana perguntou a Jesus onde adorar. Jesus respondeu que não é onde, mas como e a quem adorar. A verdadeira adoração a Deus é em espírito e em verdade. É de todo o coração e também prescrita pela palavra de Deus. A verdadeira adoração é um dos temas centrais das Escrituras. A veneração de imagens de escultura é uma abominação para Deus, pois Deus é plenamente espiritual em sua essência. Quando Jesus diz que Deus é Espírito significa que Deus é invisível, intangível e divino em oposição a humano. É desconhecido para os seres humanos a menos que ele decida se revelar (Jo 1.18). Da mesma forma que Deus é luz (1Jo 1.5) e Deus é amor (1Jo 4.8), também Deus é Espírito (Jo 4.24). Esses são elementos na forma em que Deus se apresenta aos seres humanos, em sua bondosa auto-revelação em seu Filho. Deus escolheu se revelar, quando o Verbo se fez carne. Quem vê a Jesus, vê o próprio Pai. O culto prestado a outros deuses é uma ofensa a Deus, pois Deus é um só e não há outro. A adoração a Deus, entrementes, não pode ser do nosso modo nem ao nosso gosto, pois Deus mesmo estabeleceu critérios claros como exige ser adorado.

Jesus orienta a mulher samaritana que não é de volta ao Judaísmo que os samaritanos devem ser convertidos nem é para Jerusalém que devem fazer peregrinações para adorar. Em Jerusalém Jesus também não achou “adoradores verdadeiros”. Ali eles haviam transformado a casa de seu Pai numa casa de comércio. Os verdadeiros adoradores não podem ser identificados por sua ligação a um santuário particular. Os adoradores verdadeiros são aqueles que adoram o Pai em espírito e em verdade.

A adoração falsa é abominação para Deus e a adoração hipócrita enfrenta o desgosto de Deus. O profeta Isaías já havia demonstrado o desgosto divino, quando disse que o povo de Israel honrava a Deus com os lábios, mas seu coração estava distante de Deus (Is 29.13). Amós, nessa mesma linha foi contundente, quando em nome de Deus, escreveu: “Aborreço e desprezo as vossas festas e com as vossas assembleias solenes não tenho nenhum prazer. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras” (Am 5.21,23).

Jesus diz para a mulher samaritana o que adoração não é. Primeiro, não é adoração centrada em lugares sagrados (Jo 4.20). Não é neste monte nem naquele. Não existe lugar mais sagrado que outro. Não é o lugar que autentica a adoração, mas a atitude do adorador. Segundo, não é adoração sem entendimento (Jo 4.22). Os samaritanos adoravam o que não conheciam. Havia uma liturgia desprovida de entendimento. Havia um ritual vazio de compreensão. Terceiro, não é adoração descentralizada da pessoa de Cristo (Jo 4.25,26). Os samaritanos adoravam, mas não conheciam o Messias. Cristo não era o centro do seu culto. Nossa adoração será vazia se Cristo não for o seu centro.

Jesus, também, diz para a mulher samaritana o que a adoração é: Primeiro, a adoração precisa ser bíblica (Jo 4.24). O nosso culto é bíblico ou é anátema. Deus não se impressiona com pompa; ele busca a verdade no íntimo. Segundo, a adoração precisa ser sincera (Jo 4.24). A adoração precisa ser em espírito, ou seja, de todo o coração. Precisa ter fervor. Não é um culto frio, árido, seco, sem vida.

Deus deve ser o nosso maior deleite e o culto a Deus deve ser a razão principal da nossa vida!



Por Rev. Hernandes Dias Lopes

Versículo do Dia

    Versículo do Dia Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. Lucas 6:43