segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A INDIGNAÇÃO DO SENHOR

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E aproximou-se dele um leproso, que, rogando-lhe e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. Marcos 1.40
  

Após o sermão do monte, um leproso se aproximou de Jesus e disse que Ele podia curá-lo se quisesse. A resposta do Mestre foi de indignação, como lemos em Marcos 1.41, na versão NVI. Ele ouviu o suficiente para receber a bênção, mas preferiu agir como os religiosos. Ele não precisava aproximar-se do Mestre (já havia feito isso ao dar ouvidos à Palavra) nem rogar, colocar-se de joelhos e dizer “se quiseres”. A fé que receberá era suficiente para sará-lo.

Jesus foi movido de íntima compaixão, indignando-se com a maldade que um ensino do homem faz com as pessoas e as leva a tentar de tudo no afã de serem atendidas por Deus, menos agir por fé – o que verdadeiramente agrada ao Senhor. Você não receberá nada do Alto por se arrastar e tentar bendizer a Deus, e sim por aprender o que lhe pertence, tomar posse disso e, então, louvá-Lo pela dádiva obtida.

É grande o número de pessoas que não consegue a cura, o perdão, a prosperidade ou qualquer outra bênção por não agir como o Senhor ensinou. Depois de receber a fé, você deve ordenar que o mal saia e crer que se fará o que diz. Assim, tudo o que disser lhe será feito (Mc 11.22,23). Se aceitou Jesus como Salvador, tornou-se filho de Deus, herdeiro com Cristo do que o Pai diz ser nosso.

Muitos pregadores, após terem entregado a mensagem que produziu fé nas pessoas, afirmam que Deus, provavelmente, operará no meio delas. Esse é um grande erro causado, possivelmente, por não crerem no que ministram ou não terem certeza de que o Pai os ouvirá. A nossa palavra deve ser sim, sim e não, não (Mt 5.37). Quando agem assim, destroem a certeza que eles tinham levado às pessoas, e isso enfurece o Senhor!

Jesus também ficou indignado ao ver os cambistas e vendedores de pombos fazerem da casa de Deus um covil de ladrões. Ora, os sacerdotes, escribas, fariseus e anciãos do povo eram zelosos em relação à guarda do sábado, mas não ligavam para o comércio no recinto sagrado. Ao ver isso, o Mestre pegou uma corda, fez dela um chicote e açoitou os que usavam o templo para motivos impróprios. Ele ainda faz o mesmo hoje.

Em Cafarnaum, a palavra ministrada por Cristo iluminou uma mulher que sofria de um grave problema na coluna. Ao vê-la deixando de tomar a devida atitude, Ele a chamou a Si e lhe disse que estava livre do mal. Como ela nada fez, Ele impôs as mãos, e ela se endireitou. O príncipe da sinagoga ficou furioso. Jesus, no entanto, indignou-se com a reação maligna dele, chamando-o de hipócrita, pois fazer o bem é mais importante do que regras religiosas.

O Salvador deve estar indignado conosco, pois devemos tê-Lo como exemplo para que, assim como Ele fez, façamos nós também. Cristo nos chamou para executar a Sua obra, e não a nossa. Ele nos deu o Seu Espírito para que curemos os enfermos e libertemos os oprimidos. Se não fazemos isso, somos servos infiéis. 

Em Cristo, com amor,




R. R. Soares

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás tropeço diante do cego; mas temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor. Levítico 19:14