sábado, 31 de maio de 2025

Versículo do Dia

       Versículo do Dia


E fez um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas à tua serva deres um filho homem, ao Senhor o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.

Reina sobre mim | Nívea Soares


 

PÃO DIÁRIO - 01/06/2025 - Boas-vindas tardias

 


Boas-vindas tardias

…quero dar a este último tanto quanto a ti. —Mateus 20:14

Certa noite quando visitei um asilo, um residente chamado Tomé saiu em silêncio de seu quarto, esperando me alcançar para conversarmos. Após conversarmos um pouco, ele perguntou: “Deus não se ofenderá se eu me tornar cristão em idade tão avançada?” A pergunta de Tomé não foi uma surpresa. Como capelão, eu geralmente ouço a mesma coisa de anciãos, daqueles que lutam com vícios, de ex-detentos; mas em formas variadas. Eles pensam ter uma razão legítima para acreditar que é tarde demais para conhecerem a Deus ou para serem usados por Ele.
Tomé e eu investimos tempo estudando pessoas nas Escrituras que, por seu passado, poderiam ter pensado que era tarde demais para conhecerem a Deus. Mas Raabe, uma prostituta (Josué 2:12-14; Hebreus 11:31), e Zaqueu, um coletor de impostor (Lucas 19:1-8), escolheram a fé em Deus apesar de seus passados.
Nós também olhamos a parábola de Jesus sobre os trabalhadores na vinha (Mateus 20:1-16). Quanto antes fossem contratados, mais trabalho poderiam fornecer ao dono da vinha (vv.2-7), mas aqueles que foram contratados mais tarde descobriram que tinham o mesmo valor aos olhos do dono e seriam recompensados igualmente (vv.8-16). O dono da vinha escolheu ser gracioso com todos.
Não importa o nosso passado ou presente, Deus anseia por nos demonstrar Sua graça e nos levar a um relacionamento com Ele.
— Randy Kilgore

Leia: Mateus 20:1-16 

Examine: A Bíblia em um ano: Jó 17-19;Atos 10:1-23

Considere: Entregar sua vida a Cristo agora significa tê-la para sempre.

BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS

 







Misericórdia é inclinar o coração na miséria do outro. Mas, quem é esse outro? Pode ser um membro de nossa família. Pode ser um membro da igreja que frequentamos. Pode ser um cristão ou um não cristão com quem não nos relacionamos. Pode ser até mesmo um inimigo. Embora, nossa ação misericordiosa tenha círculos de prioridade, estende-se ao fim, a todos, sem distinção e sem exceção. Eis o ensino do apóstolo Paulo: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6.10). Pensar que a misericórdia deve ser endereçada apenas à família de sangue ou aos domésticos da fé é uma limitação grotesca da vida cristã e um reducionismo sem fundamento da prática do amor ao próximo.

Jesus estendeu sua ação misericordiosa aos estrangeiros, aos endemoninhados, aos enfermos, aos leprosos, às mulheres, às crianças, aos publicanos e aos pecadores. Os apóstolos curaram um homem paralítico na porta do templo sem antes investigar se ele fazia parte da comunidade dos salvos. Na parábola do “Bom Samaritano” Jesus deixa claro que os religiosos, presos aos seus preceitos legalistas, passaram de largo e deram mais valor aos ritos sagrados do que a assistência a um homem ferido (Lc 10.31,32). O desprezado e nada ortodoxo samaritano foi quem socorreu o moribundo e o tirou da zona de perigo (Lc 10.33-35). No dia do juízo, Jesus disse que seremos julgados pela omissão de sonegar pão, água, vestes, abrigo e cuidado aos que, necessitados cruzaram o nosso caminho (Mt 25.31-46).

Jesus profere aqui uma bem-aventurança aos misericordiosos (Mt 5.7), aqueles que buscam razões para socorrer o aflito em vez de buscar subterfúgios para passar de largo. Os misericordiosos são aqueles que dedicam tempo aos necessitados, ajuda-os em suas necessidades e assiste-os em suas aflições. Os misericordiosos são aqueles que fazem o bem a todos, independentemente de sua crença, de sua raça e de sua condição social. O preceito do evangelho é dar pão a quem tem fome, ainda que este seja nosso inimigo. O apóstolo Paulo escreve: “… se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber…” (Rm 12.20). E acrescenta: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21). Jesus falou de oferecer um banquete a quem não pode nos retribuir. É expressar bondade àqueles que, esquecidos dos homens, podem revelar para nós o próprio rosto de Jesus. Quando fazemos o bem a um dos pequeninos famintos, sedentos, nus, doentes ou forasteiros, fazemos ao próprio Senhor Jesus (Mt 25.40).

A misericórdia abençoa não apenas aqueles que por ela são contemplados, mas, também, e principalmente, aqueles que a exercem. Jesus ensinou que “mais bem-aventurado é dar que receber” (At 20.35). A alegria de ajudar é maior do que a alegria de ser ajudado. A recompensa de dar é maior do que a alegria de receber. Quando exercemos misericórdia imitamos aquele que é o Misericordioso por excelência. Quando inclinamos nosso coração à miséria do nosso próximo, isso traz glória ao nome de Deus no céu e gratidão a Deus na terra (Mt 5.16).

Mas Jesus conclui, dizendo que os misericordiosos alcançam misericórdia. Eles colhem o que semeiam. Eles recebem o refluxo do seu próprio fluxo. Eles bebem da própria fonte que deles jorrou. Eles comem do mesmo fruto cuja semente foi plantada na seara do amor. Oh, quão felizes são os misericordiosos! Oh, quão benditas são as mãos que se estendem para o socorrer! Oh, quão suave, como aroma, sobe ao trono de Deus no céu, as ações da misericórdia na terra! Deus está mais interessado no exercício da misericórdia do que no legalismo religioso (Mt 12.7). Deus dá mais valor ao ser humano do que a rituais. Esse valor foi eloquentemente demonstrado, não com palavras de fogo escritas nas nuvens, mas esculpida na cruz do Calvário, quando Deus não poupou a seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou (Rm 8.32)!



Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Versículo do Dia

      Versículo do Dia


¹⁸ Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis;

¹⁹ Que entesourem para si mesmos um  

1 Timóteo 6:18,19

André Valadão - Pela Fé (Ao vivo)


 

PÃO DIÁRIO - 31/05/2025 - Amor e oração

     

Amor e oração

Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor. —Salmo 92:14


Em um livro infantil popular, o ursinho Pooh assiste Kanga ir embora saltando. Eu gostaria de poder pular da mesma forma, ele pensa. Alguns conseguem, outros não. É assim que as coisas são.
Vemos homens e mulheres mais jovens ou mais capazes fazendo coisas extraordinárias que não podemos fazer. Eles podem, nós não. É assim que as coisas são. É fácil nos sentirmos inúteis quando não conseguimos fazer coisas que um dia fomos capazes de fazer.
É verdade que talvez não sejamos capazes de “saltar” como no passado, mas podemos amar e orar. Estas são as obras que o tempo e a experiência nos prepararam para executar bem.
O amor é o melhor presente que temos para dar a Deus e aos outros. Não é algo pequeno, pois o amor é o meio pelo qual cumprimos todo o nosso dever com Deus e com o nosso próximo. Nosso amor por uma pessoa pode parecer ser uma pequena ação, mas é o maior dom de todos (1 Coríntios 13:13).
E nós podemos orar. Paulo encorajou os colossenses: “Perseverai na oração, vigiando com ações de graças” (Colossenses 4:2). As nossas orações são uma força poderosa no universo!
Amor e oração são de fato obras poderosas, as obras mais poderosas para qualquer um de nós. Por quê? Porque nosso Deus, que quer nos usar, é um Deus completamente amoroso e poderoso.
— David H. Roper

Leia: Salmo 92 

Examine: A Bíblia em um ano: Jó 14-16;Atos 9:22-43

Considere: Deus derrama o Seu amor em nossos corações para que flua de nós para os outros.

O PODER ATRAVÉS DA ORAÇÃO

 

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​Deus é soberano e faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, mas sendo ele soberano, escolheu agir em resposta às orações do seu povo. Orar é conectar o altar com o trono, a fraqueza humana à onipotência divina. Orar é falar com aquele que está entronizado acima dos querubins e governa o universo. Não há nenhuma força mais poderosa na terra do que a oração, pois a palavra de Deus diz que muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.

​Pela oração situações humanamente irremediáveis acontecem. Ana orou ao Senhor e tornou-se alegre mãe de filhos, inobstante ser estéril. Deus derrotou o poderoso exército da Assíria em resposta às orações do rei Ezequias. Esse mesmo rei foi curado de uma enfermidade mortal, em resposta ao seu clamor e às suas lágrimas. A oração aciona o braço do Onipotente!

​Pela oração, as mui ricas e preciosas promessas de Deus são apropriadas. Tiago escreveu: “Nada tendes, porque nada pedis”. Jesus ensinou: “Pedi e dar-se-vos-á, porque todo o que pede recebe”. Bênçãos são retidas quando as orações não sobem ao trono da graça. Mas, promessas são cumpridas quando o povo de Deus ergue sua voz aos céus. Pela oração apropriamo-nos das promessas divinas.

​Pela oração, enfermos são curados. Portanto, devemos orar pelos enfermos. Deus cura com os meios, sem os meios e apesar dos meios. Ele cura segundo o seu propósito e sua soberana vontade. Quando ele deixa de curar é, de igual modo, para mostrar como o seu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Porém, jamais devemos calar a nossa voz diante do sofrimento, seja nosso ou dos nossos irmãos. Deus é poderoso para reverter a situação mais adversa. Ele pode transformar choro em alegria, desespero em esperança, o cheio da morte em aroma de vida.

​Pela oração, a igreja é fortalecida com poder para testemunhar. A igreja avança mais rápido e com mais vigor quando caminha de joelhos. É quando nos prostramos diante de Deus que podemos nos levantar diante dos homens. É quando nos curvamos diante de Deus em oração que podemos nos levantar para pregar com eficácia. Não há pregação poderosa sem que primeiro os joelhos se dobrem. Precisamos falar com Deus antes de falar aos homens. Precisamos conhecer o poder de Deus através da oração antes de sermos usados por Deus na pregação.

​Pela oração, a igreja transforma as ameaças do mundo em ousadia para testemunhar com intrepidez. A perseguição jamais enfraqueceu a igreja. Ao contrário, leva-a ainda mais longe em sua ousadia, para clamar aos céus, rogando intrepidez e poder para testemunhar. Foi assim com os apóstolos diante da perseguição do sinédrio judaico. Foi assim com os crentes primitivos diante da amarga e truculenta perseguição dos imperadores romanos. Foi assim ao longo da história da igreja. O sofrimento põe a igreja de joelhos e quando a igreja se ajoelha ela é mais forte do que um poderoso exército. A igreja transforma as ameaças do mundo em oportunidades para buscar a face do Onipotente e sair desse campo das lágrimas revestida com o poder do Espírito Santo.

​Pela oração, a igreja se deleita em Deus mais do que nas obras de Deus. O maior privilégio da oração é ter intimidade com Deus e deleitar-se nele. Quanto mais nos regozijamos em Deus, mas ele se deleita em nós. Quanto mais nos apegamos ao Altíssimo, mais temos gozo nele e motivos para andarmos com ele. Nosso maior problema não é a presença do adversário, mas a ausência de Deus. Nossa maior riqueza não são as bênçãos de Deus, mas o Deus das bênçãos. Deus é melhor do que suas bênçãos. Ele é mais excelente do que suas mais excelentes dádivas. Oh, que a igreja redescubra as bênçãos da oração! Oh, que a igreja deixe de fazer a obra na força do braço humano, para recorrer aos insondáveis recursos divinos. Oh, que a igreja se prostre diante de Deus em oração, para levantar-se diante dos homens em testemunho!



Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Versículo do Dia

     Versículo do Dia


Oh, não volte envergonhado o oprimido; louvem o teu nome o aflito e o necessitado.

Marine Friesen - Santo Pra Sempre (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 30/05/2025 - O pior dia de sua vida

 


O pior dia de sua vida

…falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma. —Jó 7:11


Em maio de 2011, uma jovem americana abrigou-se numa banheira durante um furacão que devastou sua cidade. Seu marido cobriu o corpo da moça com o dele e recebeu as pancadas dos escombros atirados pelo vento. Ele morreu e ela sobreviveu graças ao seu heroísmo. Ela, naturalmente, luta com a pergunta “Por quê?” Mas um ano após o tornado, ela diz que encontra consolo porque mesmo no pior dia de sua vida, foi amada.
Quando penso em “piores dias”, imediatamente penso em Jó. Um homem que amava Deus, perdeu seus animais, seus servos e dez filhos num único dia! (Jó 1:13-19). Jó lamentou profundamente e também perguntou “por quê?”. Ele clamou: “Se pequei, que mal te fiz a ti […]? Por que fizeste de mim um alvo para ti…?” (7:20). Os amigos de Jó o acusaram de ter pecado e acharam que ele merecia suas dificuldades, mas Deus disse sobre esses amigos: “…não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó” (42:7). Deus não lhe disse quais eram as razões para o sofrimento por qual passara, mas ouviu Jó e não o culpou pelas perguntas que fez. Deus garantiu-lhe que tinha controle sobre tudo e Jó confiou nele (42:1-6).
O Senhor pode não nos dar razões para as nossas provações. Mas, felizmente, mesmo nos piores dias de nossas vidas, temos a certeza de que somos amados por Ele (Romanos 8:35-39).
— Anne Cetas

Leia: Jó 7:11-21 

Examine: A Bíblia em um ano: Jó 5-7;Atos 8:1-25

Considere: O amor de Deus não impede as nossas provações, mas no ampara em meio a elas.

UMA PODEROSA MUDANÇA NA VIDA

 




O evangelista Lucas registra o importante episódio dos dois discípulos de Emaús, que caminham desassistidos de esperança, mergulhados nas sombras de expectativas frustradas, até que reconhecem o Cristo ressurreto, caminhando com eles, ensinando a eles, e tendo comunhão com Deus. Uma mudança profunda foi efetuada na vida deles. Que mudanças foram essas?

Em primeiro lugar, olhos abertos pela exposição das Escrituras (Lc 24.26,27,31). Jesus revelou-se pelas Escrituras. Ele já havia ensinado: “Examinai as Escrituras, porque são elas que testificam de mim” (Jo 5.39). Quando reconhecemos em nosso caminho que Jesus está vivo, não há mais espaço para a preocupação ( Lc24.17), tristeza (Lc 24.17), desesperança (Lc 24.21) e incredulidade (Lc 24.25). O Cristo que tinha de padecer devia também entrar na sua glória. Cristo não foi derrotado pelo poder da morte, mas triunfou através dos seus sofrimentos e venceu a morte.

Em segundo lugar, corações ardentes pela comunhão com o Cristo vivo (Lc 24.28,29,32). Quando temos comunhão com Jesus, nosso coração arde e o fogo de Deus nos inflama. Há entusiasmo em nosso coração. O vento do Espírito sopra sobre nós e remove as cinzas do comodismo e reacende as brasas do zelo em nosso coração. Quando o coração arde, acaba a frieza espiritual e o marasmo. Então, estar na Casa de Deus é alegria, orar é necessidade, louvar a Deus é prazer, andar com Jesus é o sentido da vida. Quando o nosso coração arde, nossa vida se torna um graveto seco. Então, o fogo do Espírito arde em nós, nos iluminando, nos purificando, nos aquecendo e alastrando através de nós.

Em terceiro lugar, pés velozes para ir anunciar a ressurreição (Lc 24.33). Quem tem olhos abertos e coração ardente tem pés velozes para falar de Jesus. Os mesmos que fugiram de Jerusalém, agora voltam para Jerusalém. Eles que disseram que já era tarde, não se importam com os perigos da noite. Eles que deixaram o convívio com os outros discípulos, voltam à companhia deles. Eles que conjugavam todos os verbos da esperança no passado, cheios de frustrações, agora têm pressa para testemunhar a gloriosa realidade da ressurreição. O futuro não é mais incerto, mas a garantia de uma eternidade vitoriosa.

Em quarto lugar, lábios abertos para proclamar que Cristo está vivo (Lc 24.34,35). Nem distância nem a noite os impede. Eles voltam para ter comunhão e para proclamar que Jesus está vivo. Eles voltam para dizer que a morte não tem a última palavra. A última palavra é que Jesus venceu a morte. A tristeza não pode mais nos dominar. Caminhamos para o glorioso amanhecer da eternidade e não para a noite fatídica da desesperança. É impossível ter um encontro com o Cristo vivo e ainda permanecer calado e acovardado. O poder da ressurreição abre os nossos lábios para pregação poderosa!

A ressurreição de Jesus abriu os olhos, aqueceu o coração, apressou os pés e abriu os lábios dos discípulos de Emaús. E em você, que tipo de impacto a ressurreição tem provocado? Como você tem caminhado pela vida? Tem você se encontrado com o Cristo ressurreto? O Senhor nos encontra nas angústias da nossa caminhada. O Senhor nos encontra na exposição da palavra de Deus. O Senhor nos encontra no partir do pão. Ele abre nossos olhos, nossa mente, nosso coração e nossos lábios.



Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Versículo do Dia

      Versículo do Dia


Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;

Alda Célia - Voar como Águia (Ao Vivo) DVD Explosão de Louvor


 

PÃO DIÁRIO -29/05/2025 - Sucesso miserável

 

Sucesso miserável

…Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. —Lucas 9:23


“Em qualquer coisa que um homem faça sem Deus, ele deverá falhar miseravelmente — ou ser miseravelmente bem-sucedido”, escreveu George MacDonald (1824–1905), um romancista escocês, poeta e ministro cristão. Essa afirmação intrigante é frequentemente citada por palestrantes e escritores modernos e aparece no livro de MacDonald chamado Sermões Não Pronunciados.
Ele estava lidando com o difícil assunto da autonegação de um cristão e com a ideia de como devemos aplicar o seguinte ensinamento de Jesus: “…Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará” (Lucas 9:23-24).
Ao invés de simplesmente tentar suprimir os nossos desejos naturais, MacDonald disse que a verdadeira autonegação significa que “devemos ver as coisas como [Cristo] as viu, considerá-las como Ele as considerou; precisamos tomar a vontade de Deus como a própria vida de nosso ser… não devemos mais pensar ‘O que eu gostaria de fazer?’, mas sim ‘O que o Deus vivo tem para eu fazer?’”
Ter apenas o que nós queremos é ser miseravelmente bem-sucedidos. O verdadeiro sucesso está em perder nossas vidas por amor a Jesus e reencontrá-las plenas e livres em Sua vontade.
— David C. McCasland

Leia: Lucas 9:18-27 

Examine: A Bíblia em um ano: Jó 11-13;Atos 9:1-21

Considere: O espírito de humildade e autonegação precede uma caminhada profunda e próxima de Deus.

CONSIDERE-SE MORTO!

 


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“Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus” (Rm 6.11).

Você deve andar com sua certidão de óbito no bolso. Eu explico! É que o apóstolo Paulo está respondendo à pergunta insinuadora dos libertinos: “Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?” (Rm 6.1). Esses expoentes da licenciosidade, haviam entendido mal o ensino apostólico: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20). O argumento do veterano apóstolo é demolidor às pretensões imorais dos libertinos: Não podemos viver para o pecado, se para o pecado já morremos (Rm 6.2). Na verdade, nós já fomos batizados com Cristo na sua morte (Rm 6.3). Fomos sepultados com Cristo na morte pelo batismo (Rm 6.4). Devemos saber que foi crucificado com Cristo o nosso velho homem (Rm 6.6). Refutando, portanto, os libertinos e ensinando a igreja sobre a nova vida em Cristo, Paulo faz uma transição da justificação para a santificação, destacando três verdades sublimes:

Em primeiro lugar, o que devemos saber (Rm 6.6). Devemos saber que já foi crucificado com Cristo o nosso velho homem. O velho homem não é o nosso homem interior, mas o nosso homem anterior. Nossa morte com Cristo é um fato legal e consumado e, por isso, deve ser matéria do nosso conhecimento. Fomos crucificados com ele. Morremos com ele. Sua morte foi a nossa morte, pois estávamos nele. Como Cristo ressuscitou para não mais morrer, nós ressuscitamos com ele para uma nova vida. Sendo assim, morremos para o pecado de uma vez para sempre, para vivermos para Deus também para sempre. O apóstolo Paulo diz que esse não é um assunto para sentirmos, mas para sabermos. Essa verdade deve dominar nossa mente mais do que agitar nosso coração.

Em segundo lugar, o que devemos considerar (Rm 6.11). Apóstolo Paulo dá mais um passo rumo ao ensino sobre nossa santificação e diz que precisamos considerar-nos mortos para o pecado. Nossa morte legal para o pecado deve ser agora considerada experimental e constantemente por nós. Sempre que o pecado quiser impor sobre nós o seu reinado, precisamos tirar a certidão de óbito do bolso e dizer que não vamos mais atender às suas ordens porque estamos mortos. Paulo é categórico em informar que “quem morreu está justificado do pecado” (Rm 6.7). O reinado do pecado sobre o nosso corpo mortal acabou. Não precisamos mais obedecer às suas paixões. Esse rei perverso que nos mantinha no cativeiro foi destituído. Fomos libertados. Somos livres. Quando a tentação bater à porta do nosso coração com seus encantos e apelos, devemos considerar isso: estamos mortos!

Em terceiro lugar, o que devemos oferecer (Rm 6. 13). Ao sabermos que fomos crucificados com Cristo e considerarmos que estamos mortos em Cristo e vivos para Deus, não temos mais obrigação de oferecer os membros do nosso corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade. A contrário, devemos oferecer-nos a Deus, como ressurretos dentre os mortos e os membros do nosso corpo como instrumentos de justiça. Nossos olhos não devem mais contemplar o que é mal. Nossos ouvidos não devem mais se dispor a ouvir o que não edifica. Nosso paladar não deve mais degustar o que nos é prejudicial. Nossas mãos não devem praticar o mal nem os nossos pés andar por caminhos tortuosos. O pecado não tem mais domínio sobre nós, uma vez que não estamos mais debaixo da lei, e sim da graça. O reinado da graça nos faz verdadeiramente livres; livres não para pecar, mas livres para vivermos em santidade.



Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 27 de maio de 2025

Versículo do Dia

      Versículo do Dia


² E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações.

⁴ E ele julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear. 


Isaías 2:2,4

MARAVILHADO - NÍVEA SOARES | AO VIVO

 


PÃO DIÁRIO - 28/05/2025 - Médico de zona rural

 


Médico de zona rural

Nada façais por […] vanglória, mas por humildade, considerando […] os outros superiores a si mesmo. —Filipenses 2:3

O romance Rua Principal de Sinclair Lewis conta a história de Carol, uma mulher urbana sofisticada que se casa com médico da zona rural. Ela se sente superior aos outros em seu novo ambiente da cidade pequena. Mas a reação de seu marido a uma crise médica desafia o seu esnobismo. Um fazendeiro imigrante feriu terrivelmente o seu braço, que precisou ser amputado. Carol assiste com admiração conforme seu marido declara palavras consoladoras ao homem ferido e sua esposa desolada. A atitude de servo e carinho do médico desafiam a mentalidade arrogante de Carol.

Em todos os nossos relacionamentos como seguidores de Jesus, podemos escolher pensar que somos superiores ou podemos servir humildemente aos interesses de outros. Paulo, o apóstolo, nos diz: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros” (Filipenses 2:3-4).
Podemos aprender a considerar as necessidades dos outros como mais importantes do que as nossas conforme nos focamos no exemplo de Jesus. Ele assumiu “…a forma de servo…” e abriu mão de si mesmo por nós (vv.5-8). Quando falhamos em valorizar outras pessoas, o Seu sacrifício por nós nos demonstra o caminho melhor e mais humilde.
— Dennis Fisher

Leia: Filipenses 2:1-11 


Examine: A Bíblia em um ano: Jó 3-4;Atos 7:44-60


Considere: A alegria vem ao colocarmos o bem-estar dos outros à frente do nosso.

NÃO SOMOS MAIS ESCRAVOS, O REINADO DO PECADO ACABOU!

 





“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões” (Rm 6.12).



​Todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado. O pecado é um rei que governa a vida de todo aquele que ainda não nasceu de novo. O homem não regenerado é um servo desse tirano. O pecado é um rei cruel, que coloca seus súditos debaixo de suas botas sujas. O homem nasce escravo desse carrasco impiedoso. Vive debaixo de sua ditadura implacável. Nenhum escravo pode libertar a si mesmo dessa escravidão.

Deus, porém, por meio de Cristo, nos libertou do poder do pecado (Rm 6.1-5). Onde o pecado abundou, superabundou a graça. Por ser a graça maior do que o nosso pecado, entretanto, ela não é um incentivo ao pecado. Ao contrário, não podemos viver no pecado, nós os que para ele já morremos. Estamos unidos com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição. Morremos com ele, fomos sepultados com ele e ressuscitamos com ele. Estamos nele. Essa união com Cristo, destronou o pecado em nossa vida. Esse rei tirano perdeu seu poder sobre nós. Agora, somos livres do pecado e não mais escravos dele. O apóstolo Paulo, usa três argumentos para nos levar à essa gloriosa conclusão:

​Em primeiro lugar, nós devemos saber (Rm 6.6-10). O que nós devemos saber? Devemos saber que já foi crucificado com Cristo o nosso velho homem. Fomos sepultados com ele e ressuscitamos com ele para uma nova vida. Portanto, não precisamos mais servir o pecado como escravos. O pecado não é mais nosso patrão. Sua coroa foi tirada. Ele não é mais nosso rei. Não precisamos mais nos ajoelhar a seus pés para obedecer suas ordens. Fomos libertos dessa escravidão. O pecado foi destronado de nossa vida. Outrora, sob a lei, o pecado nos dominava, mas agora, sob a graça, somos livres!

Em segundo lugar, nós devemos considerar (Rm 6.11). Aquele que morreu com Cristo deve se considerar morto para o pecado. Deve andar com a certidão de óbito no bolso. Um morto não obedece o pecado, o seu antigo rei. Foi liberto do jugo. Assim, devemos nos considerar mortos para esse rei tirano. Seu governo cruel sobre nós acabou. Seu domínio opressor chegou ao fim. Não estamos mais com uma coleira no pescoço. O pecado não manda mais em nós. Agora, devemos nos considerar vivos para Deus. Temos um novo rei. Somos servos da justiça. Fomos libertos da casa do valente, do império das trevas, da tirania do diabo, do reinado do pecado. Estamos sob as ordens de um novo Senhor, aquele que morreu por nós e ressuscitou para nos libertar da escravidão do pecado.

​Em terceiro lugar, nós devemos oferecer (Rm 6.12-14). Quando sabemos que fomos crucificados, sepultados e ressuscitados com Cristo. Quando nos consideramos mortos para o pecado, então, podemos dizer ao pecado: Agora você não reina mais sobre nós. Agora não obedecemos mais às paixões carnais. Agora não oferecemos mais os membros do nosso corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade. Pelo contrário, agora oferecemos a nós mesmos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os nossos membros a Deus como instrumentos de justiça. Não estamos mais debaixo da lei, mas vivemos no reinado da graça. O poder da nova vida não vem mais do nosso inútil esforço, mas sim, de Cristo. Morremos com ele, ressuscitamos com ele. Vivemos nele. Dele nos vem o poder para uma nova vida. Ele é o nosso libertador. Foi ele quem quebrou o poder do pecado em nossa vida. Foi ele quem arrancou a coroa do pecado e destronou-o da nossa vida. Ele é o nosso Rei e o seu reino é o reino da graça. Agora, somos livres, verdadeiramente livres. Nele temos vida, e vida em abundância. Outrora, vivíamos debaixo de amarga escravidão, rendidos ao pecado. Agora, livremente oferecemo-nos a Deus. Outrora, caminhávamos com uma coleira no pescoço, para uma condenação eterna. Agora, cheios de contentamento e gozo, marchamos para o céu!



Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Versículo do Dia

      Versículo do Dia


⁶ E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. 

Zacarias 4:6

DE VOLTA A INOCÊNCIA | KLEV (Feat. Renan Ferreira )


 

PÃO DIÁRIO - 27/05/2025 - Simulador de voo

 

Simulador de voo


Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim… —João 16:33

Quando pilotos de avião estão em treinamento, gastam muitas horas em simuladores de voo. Estes simuladores dão aos estudantes a chance de experienciar os desafios e perigos do voo em uma aeronave — mas sem o risco. Os pilotos não precisam sair do chão e caso colidam durante a simulação, podem calmamente sair andando.
Simuladores são ferramentas de ensino fantásticas — úteis no preparo de um piloto aspirante para assumir o comando de uma aeronave verdadeira. Os dispositivos, no entanto, têm uma deficiência: criam uma experiência artificial em que a pressão de controlar uma cabine verdadeira não pode ser totalmente reproduzida.
A vida real é assim, não é? Não pode ser simulada. Não há um ambiente seguro, livre de risco em que possamos experimentar os altos e baixos da vida e sairmos ilesos. Não se pode escapar dos riscos e perigos de se viver num mundo conturbado. É por isso que as palavras de Jesus são tão tranquilizantes. Ele disse: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16:33).
Embora não possamos evitar os perigos da vida em um mundo decaído, podemos ter paz por meio de um relacionamento com Jesus. Ele garantiu a nossa vitória final.
— Bill Crowder

Leia: João 16:25-33 


Examine: A Bíblia em um ano: Jó 1-2;Atos 7:22-43


Considere: Não há vida mais segura do que uma vida entregue a Deus.

ESCUTE A VOZ DE DEUS, ELE FALOU E AINDA ESTÁ FALANDO

 


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“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho…” (Hb 1.1,2).



​A Carta aos Hebreus, com singular beleza e não menor profundidade, de forma decisiva e peremptória, declara a existência de Deus. Por mais que os ateus neguem sua existência e os agnósticos acentuem a impossibilidade de conhecê-lo, Deus existe. Deus não apenas existe, mas, também, se revelou. O conhecimento de Deus não se dá por meio da investigação humana, mas pela auto-revelação divina. Só conhecemos a Deus porque ele revelou-se a nós. Deus fala e sua voz é poderosa. Como Deus se revelou?

​Em primeiro lugar, Deus se revelou na obra da criação. O salmista Davi foi enfático em dizer: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos” (Sl 19.1). O universo vastíssimo e insondável, com mais de noventa e três bilhões de anos-luz de diâmetro é o palco onde Deus reflete a glória de sua majestade. Vemos as digitais do criador nos incontáveis mundos estelares, bem como na singularidade de uma gota de orvalho. Tanto o macrocosmo como o microcosmo falam da grandeza de Deus. Cada entardecer e cada novo amanhecer pintam diante dos nossos olhos uma paisagem nova, refletindo quão grande e quão sábio é o nosso Deus.

​Em segundo lugar, Deus se revelou na consciência do homem. O filósofo alemão Emmanuel Kant, disse: “Há duas coisas que me encantam: o céu estrelado acima de mim e a lei moral dentro de mim”. Deus colocou dentro do homem um sensor, chamado consciência (Rm 2.15). É uma espécie de alarme que toca sempre que o homem transgride um preceito moral. Essa consciência acusa-o e defende-o. Porém, em virtude do pecado, a consciência do homem pode tornar-se fraca e até cauterizada, sendo, portanto, insuficiente para revelar-lhe, claramente, a pessoa de Deus.

​Em terceiro lugar, Deus se revelou progressivamente pelas Escrituras proféticas. Deus falou muitas vezes e de muitas maneiras aos pais pelos profetas. Usou muitos métodos e vários instrumentos para comunicar aos nossos antepassados sua lei e sua vontade. A antiga dispensação foi dada ao povo de Deus, pelo próprio Deus, por meio de seus servos, os profetas. A antiga dispensação, porém, foi parcial, incompleta e fragmentada. Ela era preparatória e não final. A lei nos foi dada não em oposição à graça, mas para nos conduzir à graça. O Antigo Testamento não está em oposição ao Novo. Ao contrário, aponta para ele é tem nele sua consumação. Nas palavras de Aurélio Agostinho: “O Novo Testamento está latente no Antigo Testamento e o Antigo Testamento está patente no Novo Testamento”. No Antigo Testamento temos o Cristo da promessa; no Novo Testamento temos o Cristo da História. Na plenitude dos tempos, ele nasceu sob a lei, nasceu de mulher, para remir o seu povo de seus pecados e trazer-lhe a plena revelação de Deus.​

Em quarto lugar, Deus se revelou completamente em seu Filho. O Filho é a última e completa revelação de Deus. Não há mais revelação por vir. No Filho, vemos o próprio Deus de forma plena. O Verbo divino se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. Ele é a exata expressão do ser de Deus. Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. Ele é da mesma substância de Deus. Tem os mesmos atributos de Deus. Realiza as mesmas obras de Deus. Agora, nestes últimos dias, Deus nos falou pelo Filho. Portanto, Deus não tem mais nada a acrescentar em sua revelação. Assim, o Novo Testamento não é a apenas a sequência natural da revelação progressiva do Antigo Testamento, mas sua consumação plena. A lei não está em oposição à graça, mas tem sua consumação nela. Cristo é o fim da lei. Agora a Bíblia está completa. Tem uma capa ulterior. E isso nos basta: ela é inerrante, infalível e suficiente!



Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 25 de maio de 2025

Versículo do Dia

     Versículo do Dia


⁶ E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. 


Zacarias 4:6

Samuel Messias - O Espírito de Deus Se Move (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 26/05/2025 - Problemas com água

 


Problemas com água

…não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. —Romanos 13:1

A nossa família da igreja estava empolgada para ver o trabalho em nosso novo santuário começar. A cada Terça-feira olhávamos ansiosos para o grande buraco no chão. Mas o progresso parecia lento.
Tudo se resumiu à água: excesso em um lugar e menos do que o necessário em outro. O problema era uma fonte subterrânea. A construção não podia continuar até que os inspetores estivessem satisfeitos com a água sendo direcionada para longe do terreno. Ao mesmo tempo, oficiais municipais disseram que não tínhamos água suficiente chegando até o edifício para abastecer um sistema de irrigação — então novos cursos de água precisaram ser acrescentados. Nenhum de nós queria que o projeto fosse atrasado por estas decisões judiciais, mas percebemos que se as normas não fossem seguidas, enfrentaríamos sérios problemas no futuro.
Algumas vezes, reclamamos do governo e outros oficiais. Mas o devido respeito às autoridades honra a Deus. Paulo, que tinha seus problemas com aqueles que estavam no comando, escreveu: “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores…” (Romanos 13:1). E mais adiante: “…Faze o bem e terás louvor dela [autoridade]” (v.3).
Conforme permitimos que o Espírito de Deus nos ensine, podemos ter uma atitude saudável em relação ao governo. É para o nosso bem, para o testemunho de nossa fé e, mais do que qualquer outra coisa, para a honra de Deus.
— Dave Branon

Leia: Romanos 13:1-7 

Examine: A Bíblia em um ano: Ester 9-10;Atos 7:1-21

Considere: O respeito por autoridade traz glória a Deus.

UMA NAÇÃO RENDIDA AO CRIME





“As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama” (Mq 7.3).



​O texto em epígrafe não foi extraído da Folha de São Paulo nem é uma citação do último Telejornal. É uma menção feita pelo profeta Miquéias há mais de dois mil e setecentos anos. Israel era uma nação rendida ao crime. Por não ter se arrependido, sofreu um amargo cativeiro, sob a látego dos caldeus. O Brasil segue à risca esse mesmo roteiro trágico. Vejamos:

​Em primeiro lugar, a maldade é praticada com diligência. “As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente…”. Não se trata apenas de tolerância ao erro, mas de uma inversão total de valores. Não se trata apenas de uma parcela da sociedade estar corrompida, mas esse levedo do mal, fermentou toda a sociedade, e, assim, todos estendem sua mão para fazer o mal contra o seu próximo, e isso, com diligência. O mal não é apenas praticado, mas praticado com planejamento rigoroso, com dedicação exclusiva.

​Em segundo lugar, os governantes tornam-se feitores do mal e não do bem. “… o príncipe exige condenação…”. Os governantes são ministros de Deus para a prática do bem e a proibição do mal. Eles devem servir ao povo em vez de se servirem do povo. São defensores do povo e não opressores dele. Porém, aqui, o príncipe está exigindo condenação. Está usando seu mandato para oprimir o povo e não para aliviar o fardo do povo. Quando os governantes, com desfaçatez, pervertem seu caráter, maculam sua honra, rendem-se ao crime e oprimem o povo, tornam-se um pesadelo para a nação.

​Em terceiro lugar, os tribunais tornam-se agência de injustiça. “… o juiz aceita suborno…”. Os juízes deixam de julgar conforme a lei para promoverem a injustiça. Julgam com parcialidade, para favorecer aos poderosos e esmagar os fracos. Os juízes escondem a verdade, amordaçam a justiça, aviltam o direito, escarnecem da lei e dão sentenças por suborno. Por causa do amor ao dinheiro, as cortes deixam de ser o refúgio dos justos para ser o esconderijo dos criminosos.

​Em quarto lugar, os poderosos encontram caminho aberto para colocarem em prática seus desejos perversos. “… o grande fala dos maus desejos da sua alma…”. Quando os poderes constituídos se capitulam ao crime; quando o Estado é domesticado para favorecer os fortes e oprimir os fracos, então, os poderosos perdem o pudor e não escondem mais seus projetos iníquos. Sabem que praticarão delitos e escaparão do braço da lei. Sabem que seus crimes lhes trarão robustas recompensas. Sabem que, ainda que suas transgressões venham à baila, eles não serão exemplarmente punidos. O palácio, o parlamento e a corte, assim, deixam de ser a fortaleza da esperança do povo para tornarem-se na sua maior ameaça. As riquezas que deveriam atender as necessidades do povo são desviadas, criminosamente, para atender aos interesses dos ricos e endinheirados. Enquanto os poderosos vivem refestelando-se em seu luxo extremo, o povo geme abandonado ao descaso extremo.​Em quinto lugar, os defensores do povo se unem para oprimir ainda mais o povo. “… e, assim, todos eles juntamente urdem a trama”. A trama não é urdida por aqueles que vivem ao arrepio da lei, nos subúrbios do crime, mas por homens togados, investidos de poder, mas sem nenhum coração. O crime não vem apenas dos porões escuros da marginalidade, mas sobretudo do palácio e do parlamento. O povo aturdido não tem a quem recorrer, pois há uma orquestração bem alinhada entre os poderosos para, sob o manto da lei, transgredirem a lei. Aqueles que sobem à tribuna ou discursam nos tribunais, estadeando sua lealdade à Constituição, pisam-na. Aqueles que são escolhidos pelo povo, para servirem ao povo, exploram-no. Aqueles que deveriam administrar os recursos públicos para o bem do povo, desviam-nos para atender a ganância dos poderosos. Aqueles que deveriam ser exemplo de integridade para o povo, como ratazanas esfaimadas, abocanham as riquezas da nação, deixando o povo à míngua. Cercados por essa horda de criminosos, só nos resta clamar Àquele que tudo vê, tudo sonda e a todos conhece. Nesse tempo de desesperança, é tempo de buscarmos em Deus refúgio, unir nossa voz à voz do profeta Miquéias e clamar: “Eu, porém, olharei para o Senhor e esperarei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá” (Mq 7.5).



Rev. Hernandes Dias Lopes

sábado, 24 de maio de 2025

Versículo do Dia

      Versículo do Dia


Jesus viu Natanael vir ter com ele, e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo.

Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira.

Gabriel Guedes | SANTO PRA SEMPRE + CONSAGRAÇÃO + AGNUS DEI | Ao Vivo na YAH Church


 

PÃO DIÁRIO - 25/05/2025 - Pairando sobre o nada

 

Pairando sobre o nada


Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada. —Jó 26:7

Um mapa-múndi publicado pela sociedade National Geographic tem a seguinte notação: “A massa da terra é 6.6 sextilhões de toneladas.” E o que sustenta todo esse peso? Nada. O planeta em que habitamos gira em torno de seu eixo a 1600 km por hora conforme se move rápida e violentamente em sua órbita ao redor do sol. Mas é fácil um dado como esse não ser notado em meio a nossas preocupações diárias como saúde, relacionamentos e contas a pagar.
Jó, uma personagem do Antigo Testamento, ponderou repetidamente a criação de Deus em sua luta para compreender a estarrecedora perda de sua saúde, sua riqueza e seus filhos. “[Deus] estende o norte sobre o vazio…” Jó disse. “…faz pairar a terra sobre o nada” (Jó 26:7). Jó se maravilhava com as nuvens que não se partiam com o peso da água que carregavam (v.8) e o horizonte “…até aos confins da luz e das trevas” (v.10), mas a tudo isso referiu-se como “…apenas as orlas dos seus caminhos…” (v.14).
A criação em si não respondeu às perguntas de Jó, mas os céus e a terra indicaram-lhe o Deus Criador, o único que poderia responder com ajuda e esperança.
O Senhor que sustenta o universo “…pela palavra do seu poder…” (Hebreus 1:3; Colossenses 1:17) está no controle do nosso dia a dia. Experiências que parecem ser “lugares vazios” são sustentadas e cingidas pelo amor e poder do nosso Pai celestial.
— David C. McCasland

Leia: Jó 26:5-14 


Examine: A Bíblia em um ano: Ester 6-8;Atos 6


Considere: Quando refletimos sobre o poder da criação de Deus, vemos o poder do Seu cuidado por nós.

A CRISE É O PRELÚDIO DO AVIVAMENTO

 





​Os grandes avivamentos da história aconteceram em tempos de crise. Não nasceram do útero da bonança, mas foram gestados com dores e lágrimas em tempos de sequidão. A crise nunca foi impedimento para a ação soberana de Deus. É quando os recursos dos homens se esgotam que Deus mais visivelmente manifesta o seu poder. É quando todas as portas da terra se fecham é que Deus abre as janelas do céu. É quando o homem decreta sua falência, que o braço do onipotente mais se manifesta.

​O Brasil está vivendo, possivelmente, a sua mais aguda e agônica crise desde o seu descobrimento. A nação está rubra de vergonha, diante da desfaçatez de políticos e empresários que domesticaram os poderes constituídos, para assaltarem a nação e sonegarem ao povo o direito de viver dignamente. O profeta Miquéias, já no seu tempo, identificou esse conluio do crime, quando escreveu: “As suas mãos estão sobre o mal e o fazem diligentemente; o príncipe exige condenação, o juiz aceita suborno, o grande fala dos maus desejos de sua alma, e, assim, todos eles juntamente urdem a trama” (Mq 7.3). A corrupção chegou ao palácio, ao parlamento, às cortes e em setores importantes do empresariado. Um terremoto devastador atingiu as instituições, abalou a economia e enfraqueceu a indústria e o comércio. A carranca da crise é vista na desesperança dos mais de quatorze milhões de desempregados em nosso país. A morte se apressa para aqueles que não têm direito a uma assistência digna nos hospitais, sempre lotados e desprovidos de recursos. Os acidentes trágicos se multiplicam porque nossas estradas estão sucateadas. A educação se enfraquece porque as escolas públicas, em muitos lugares, estão entregues ao descaso. Líderes com muito poder e apequenado caráter, favorecem os poderosos e tiram o pão da boca dos famintos, fazendo amargar a vida de um povo já combalido pela pobreza e desesperança.

​Nesse cenário cinzento, muitas igrejas, por terem se afastado da sã doutrina e por terem tergiversado com a ética, perderam a capacidade de exercer voz profética. Não confrontam os pecados da nação, como consciência do Estado, porque primeiro precisam embocar a trombeta para dentro de seus próprios muros. Há um silêncio gelado, um conformismo covarde, um torpor anestésico. Há igrejas cheias de pessoas vazias de Deus. Há igrejas onde os púlpitos já baniram a pregação fiel da palavra de Deus. Há igrejas onde o antropocentrismo idolátrico substituiu a centralidade de Cristo. Há igrejas mornas, apáticas, amando o mundo, sendo amigas do mundo e conformando-se com o mundo. Há igrejas que parecem um vale de ossos secos. Perdeu-se a vitalidade. Perdeu-se o vigor. Falta um sopro de vida!

​É nesse momento de prognósticos sombrios, que devemos nos humilhar sob a poderosa mão de Deus. É imperativo converter-nos dos nossos maus caminhos e orarmos, buscando a face do Senhor, a fim de que ele perdoe nossos pecados, restaure a nossa sorte e sare a nossa terra. O avivamento começa com a igreja e partir dela reverbera para o mundo. O avivamento é uma obra soberana do Espírito Santo que vem, como torrentes do céu, sobre a terra seca. A água é derramada sobre o sedento e as torrentes sobre a terra seca. O Espírito Santo é derramado sobre um povo que anseia por Deus mais do que pelas bênçãos de Deus. É quando decretamos nossa falência, nos convertemos dos nossos maus caminhos e nos prostramos diante de Deus, para desejarmos ardentemente sua presença manifesta, é que ele traz sobre nós o seu renovo. Então, a igreja florescerá como salgueiros junto às correntes das águas. Então, os crentes se levantarão para dizer: “Eu sou do Senhor”. Então, não haverá mais abismo entre o que se prega e o que se vive, porque os crentes escreverão na própria mão: “Eu sou do Senhor”. Oh, que Deus levante sua igreja e restaure a nossa nação! Oh, que nesse tempo de crise e sequidão caia sobre nós as torrentes abundantes do Espírito Santo!



Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Versículo do Dia

      Versículo do Dia


³⁹ Ouve tu então nos céus, assento da tua habitação, e perdoa, e age, e dá a cada um conforme a todos os seus caminhos, e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens. 


1 Reis 8:39

Sarah Oliveira - Vitorioso És (Ao Vivo) | BRAVE Camp


 

PÃO DIÁRIO - 24/05/2025 - Pássaros gananciosos

 


Pássaros gananciosos


Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que […] superabundeis em toda boa obra. —2 Coríntios 9:8

Todos os anos quando penduro o bebedor para os beija-flores, os passarinhos começam a disputar um lugar. Apesar de haver quatro espaços disponíveis “à mesa”, os pássaros lutam por qualquer lugar que um de seus vizinhos esteja ocupando. A fonte de alimento em cada um dos lugares é a mesma — um reservatório de melado no fundo do bebedouro. Por saber que todos os bebedouros são iguais, balanço a cabeça ao ver a ganância dos passarinhos.
Mas então me pergunto, por que é tão mais fácil ver a ganância dos passarinhos e não a minha? Eu geralmente quero o lugar na “mesa de Deus” que pertence à outra pessoa, mesmo sabendo que todas as coisas boas vêm da mesma fonte — Deus — e que Seu estoque nunca se acabará. Já que Deus pode preparar uma mesa para nós na presença de nossos inimigos (Salmo 23:5), por que ficarmos preocupados com a ideia de que outra pessoa possa vivenciar aquilo que nós desejamos?
O Senhor é capaz de dar “…sempre, em tudo, ampla suficiência…” para que “…superabundeis em toda boa obra” (2 Coríntios 9:8). Quando reconhecermos a importância de nosso trabalho como ministros da graça de Deus (1 Pedro 4:10), deixaremos de lutar para tomar a posição de outra pessoa e seremos gratos pelo lugar que Ele nos deu para servir outros em Seu nome.
— Julie Ackerman Link


Leia: 2 Coríntios 9:6-15 

Examine: A Bíblia em um ano: Ester 3-5;Atos 5:22-42

Considere: O ressentimento vem ao olharmos para outros; o contentamento vem ao olharmos para Deus.

Versículo do Dia

    Versículo do Dia E disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer ao Egito, porque eu te farei ali uma grande nação. E descerei...