Versículo do dia
Salmos 86:5
A nossa alma tem mais necessidade de Deus do que a terra seca da chuva. A nossa alma tem mais carência de Deus do que a flor do campo tem do orvalho da noite. A nossa alma tem mais ânsia por Deus do que os guardas pelo romper da alva. A maior necessidade da nossa vida não é das bênçãos de Deus, mas do Deus das bênçãos. O tudo sem Deus é nada. A riqueza do mundo sem Deus é consumada pobreza. As glórias do mundo sem Deus são como um vácuo. Somente em Deus encontramos razão para viver. Somente em Deus nossa alma encontra descanso. Deus é a verdadeira fonte de prazer. Só há plenitude de alegria na presença de Deus. Os lautos banquetes do mundo não podem saciar a nossa alma. As riquezas do mundo não podem preencher o vazio do nosso coração. O conhecimento, o dinheiro, o sucesso, o poder e a fama sem Deus são insuficientes para dar significado à nossa vida. Deus nos criou para ele e somente nele encontraremos significado e razão para viver.
A vida sem Deus é seca como um deserto, infrutífera como os espinheiros e estagnada como um poço de águas paradas e lodacentas. Precisamos nos voltar para Deus, a fonte de águas vivas. Precisamos de nos arrepender dos nossos maus caminhos e emendar as nossas veredas. Precisamos endireitar os caminhos tortos e retificar aqueles que estão fora do lugar. Esse é um tempo de arrependimento e volta para o Senhor. A restauração começa com choro, com quebrantamento, com acerto de vida com Deus. Precisamos examinar o nosso coração. Precisamos ser pesados na balança de Deus. Precisamos reconhecer os nossos pecados, sentir tristeza pela nossa frieza espiritual e sentir vergonha pela escassez dos nossos frutos. O juízo começa pela Casa de Deus. Não basta apenas uma volta superficial para Deus. Ele não se impressiona com os nossos gestos pomposos nem com nossas palavras eloqüentes. Ele sonda os corações. Precisamos rasgar não as nossas vestes, mas os nossos corações. O perdão é resultado do arrependimento, a restauração é conseqüência do quebrantamento e a plenitude da vida de Deus em nós é fruto de uma busca verdadeira, intensa e perseverante. A chuva vem sobre a terra seca. O derramamento do Espírito sobre aqueles que têm sede Deus.
Muitas gerações experimentaram profusas efusões do Espírito. Muitos irmãos nossos viram, experimentaram e realizaram coisas maiores do que as que temos visto, experimentado e realizado em nossos dias. Deus não mudou. Sua Palavra não mudou. Há vida abundante para todo aquele que busca o Senhor de acordo com a sua Palavra. Os mananciais de Deus jorram sempre sem jamais secar. Ele pode intervir em nossa vida, Ele pode trazer sobre nós tempos de restauração. Podemos conhecer com mais profundidade as riquezas insondáveis do evangelho de Cristo. Podemos ter mais intimidade com Deus através de uma vida de oração. Podemos conhecer mais a Deus através de um estudo mais zeloso das Escrituras. Podemos produzir mais frutos para a glória de Deus através de um envolvimento mais efetivo com o seu Reino. É hora de clamar ao Senhor para que os tempos de refrigério da sua parte venham sobre nós, trazendo-nos restauração e vida!
Rev. Hernandes Dias Lopes.
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.
A pandemia tornou nosso país mais endividado e muitos de nossos concidadãos mais pobres. A classe média foi achatada e as classes menos favorecidas amargam uma dura realidade de escassez. O desemprego é crescente. A renda ficou desidratada, enquanto as necessidades se multiplicam. Nessa conjuntura, o exercício da misericórdia é imperativo e a importância da generosidade é urgente. Destacamos, aqui algumas lições importantes:
Em primeiro lugar, no reino de Deus dar é ganhar (Pv 11.24a). “A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais…”. Se você tem um valor e subtrai desse valor alguma parte, logicamente você fica com uma quantidade menor. Porém, quando você dá liberalmente ao necessitado, em vez de ficar com menos, seu montante torna-se ainda maior. Na verdade, quando você dá pão ao que tem fome, Deus multiplica a sua sementeira. O texto bíblico é categórico: “A alma generosa prosperará” (Pv 11.25). No reino de Deus você ganha o que dá e perde o que retém. Esse princípio deve ser aplicado na prática da generosidade. Precisamos traduzir nossa fé em práticas de amor. Precisamos converter nosso discurso em ação. A Bíblia diz: “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tg 2.14-17). Ainda a Escritura diz: “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade” (1Jo 3.17,18). O amor é altruísta. É centrado no outro e não no eu.
Em segundo lugar, no reino de Deus reter é perder (Pv 11.24b). “… ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda”. Se dar liberalmente não é sinal de subtração, mas de adição e multiplicação, reter mais do que é justo é sinal evidente de subtração. Quem retém com usura o que deve repartir com generosidade, não tem lucro, mas perda. É sábio o conselho de Jim Elliot: “Não é tolo aquele que dá o que não pode reter, para ganhar o que não pode perder”. A Palavra de Deus nos diz: “Mais bem-aventurado é dar que receber” (At 20.35). Se receber é uma grande alegria, dar é uma alegria ainda maior. Quando os filhos Deus praticam boas obras, abrindo ao pobre seu coração e suas mãos, isso traz camaradagem cristã na terra e glorificação a Deus no céu.
Em terceiro lugar, no reino de Deus quem pratica o bem ao próximo faz bem a si mesmo (Pv 11.17). “O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o cruel a si mesmo se fere”. O único homem chamado de bom na Bíblia é Barnabé. Ele deu parte de seus bens para acudir os necessitados em Jerusalém. Ele investiu na vida de Paulo em Jerusalém e Antioquia e na vida de João Marcos, em Chipre. Quando fazemos o bem ao próximo, estamos fazendo o bem a nós mesmos. O bem que praticamos, retorna outra vez para nós. A Bíblia diz: “Certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor” (Ef 6.8).
Em quarto lugar, no reino de Deus quem dá ao pobre empresta a Deus (Pv 19.17). “Quem se compadece do pobre, ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício”. Compadecer do pobre é acudi-lo em suas necessidades. É dar pão ao que tem fome. Esse ato de generosidade ao pobre na terra é como emprestar esses valores a Deus no céu. Deus não fica em débito com ninguém. O generoso recebe em troca, da parte do próprio Deus, alegria, livramento, proteção, conforto e saúde (Sl 41.1-3). Você tem sido generoso? A quem você tem ajudado nesse tempo de pandemia? É hora de agir! Abra o coração, o bolso e as mãos aos necessitados.
Rev. Hernandes Dias Lopes
Só tu és Senhor; tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora.
“Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal. O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à discrição dos seus inimigos. O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama” (Sl 41.1-3).
O Brasil e o mundo vivem tempos de grande sofrimento e dor. Uma pandemia devastadora assola a terra. Milhões de pessoas já foram ceifadas e tantas outras ainda serão. Essa tempestade que desabou sobre nós, traz em sua esteira não só uma grave crise de saúde pública, mas também, uma profunda recessão econômica. Empresas faliram, comerciantes encerram suas atividades. Empregados foram despedidos. O país ficou mais endividado e os seus cidadãos mais pobres. Os necessitados de toda ordem se avolumaram. Nesse cenário tão cinzento, o texto supra mencionado é de uma relevância sem igual. Destacaremos aqui dois pontos:
Em primeiro lugar, acudir ao necessitado é uma alegria maior do que ser acudido (Sl 41.1a). Em virtude do empobrecimento de milhões de pessoas precisamos cultivar a generosidade, distribuindo parte do que temos, com quem pouco ou nada tem. Seria até mesmo um gesto de crueldade reter com usura aquilo que devemos repartir com misericórdia. A felicidade de dar é maior do que a alegria de receber. A Escritura diz: “A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda” (Pv 11.24). Vale a pena relembrar as palavras do missionário Jim Elliot: “Não é tolo aquele que dá o que não pode reter, para ganhar o que não pode perder”.
Em segundo lugar, acudir ao necessitado traz bênçãos memoráveis aos generosos (41.1b-3).
Cinco bênçãos são prometidas aos generosos:
Primeira, O Senhor o livra no dia do mal (Sl 41.1b). Vivemos num mundo marcado pelo sofrimento. Aqui ainda não é o céu. Aqui há guerras e terremotos. Aqui há rebeldia contra Deus e violência contra os homens. Aqui há doenças e mortes. Porém, muitos males, como tempestades devastadoras, que estavam endereças a nos atingir, são desviadas de nós, pelo fato de sermos generosos com os aflitos e solícitos com os necessitados.
Segunda, O Senhor o protege e preserva-lhe a vida (Sl 41.2a). Quando protegemos o necessitado para salvar-lhe a vida, Deus vem ao nosso encontro para proteger-nos e preservar nossa vida. O bem que fazemos aos outros, receberemos isso outra vez do Senhor (Ef 6.8). A Escritura diz: “A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado” (Pv 11.25).
Terceira, O Senhor o faz feliz na terra (Sl 41.2b). O homem mais feliz não é aquele que mais retém com ganância, mas aquele que mais reparte com amor. As riquezas acumuladas, com avareza, em dias de calamidade, são cobertas de ferrugem. Elas serão o combustível para a destruição daqueles que a retêm. Deus faz feliz na terra não o rico avarento, mas o compassivo que acode o necessitado. São os que abrem o coração e o bolso para socorrer os necessitados é que são felizes na terra.
Quarta, O Senhor o protege das línguas levianas dos inimigos (Sl 41.2c). Os inimigos carregam uma espada entre os dentes. São línguas que cortam mais fundo do que uma faca afiada. A boca dos perversos destrói como fogo. Como serpentes venenosas, carregam a morte em suas presas. Quando o homem, que foi alvo da misericórdia divina, acode o seu próximo, assistindo-o em suas necessidades, Deus o protege das línguas levianos dos inimigos. Oh, quão doces são os frutos da generosidade! Oh, quão feliz é o homem que minora a dor do próximo! Deus o faz feliz e afasta dele os infelizes.
Quinto, O Senhor promete-lhe conforto e cura na enfermidade (Sl 41.3). O Senhor promete-lhe não apenas assistência e conforto na doença, mas também cura da enfermidade. A cama não se torna mais uma prisão de dor, mas um paraíso de descanso.
Você tem acudido aos necessitados?
Rev. Hernandes Dias Lopes
Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto não vos entristeçais; porque a alegria do Senhor é a vossa força.
O arco-íris é um símbolo da aliança de Deus, de que não destruiria novamente a terra por intermédio de um dilúvio. Esse sinal era visível, notável, colocado nas nuvens para todos verem. Nas Escrituras há três momentos em que esse sinal é visto. Vamos destacar aqui esses três momentos e extrair algumas lições para o nosso enlevo espiritual.
Em primeiro lugar, o arco-íris depois da tempestade (Gn 9.8-17). Depois que Noé e sua família saíram da arca, toda a terra estava atingida pelas águas que vieram de cima e as águas que brotaram debaixo. O dilúvio foi um juízo divino àquela geração má e perversa. O dilúvio foi universal. Atingiu toda a terra. O dilúvio apontava para um juízo ainda maior, o juízo final. Depois que as águas secaram, Deus faz uma aliança com Noé e sua descendência e diz que as águas nunca mais se tornariam em dilúvio para destruir toda carne. O arco-íris estaria nas nuvens e ao vê-lo, Deus se lembraria de sua aliança eterna entre ele e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra. Aqui aprendemos que depois da tempestade vem a bonança. Depois do choro vem a alegria. Depois da angústia vem o consolo. Depois da morte irrompe a vida. Mesmo que as circunstâncias sejam medonhas e mesmo que a carranca da morte deixe suas tristes pegadas, podemos ter a convicção de que Deus continua no controle do universo, tem as rédeas da história em suas mãos e jamais se esquecerá de sua aliança conosco.
Em segundo lugar, o arco-íris no meio da tempestade (Ez 1.26-28). Ezequiel tem uma visão. Ele vê o resplendor da glória do Senhor, no aspecto do arco-íris que aparece na nuvem em dia de chuva. Ao ver o resplendor dessa glória, ele cai com o rosto em terra e ouve a voz do Senhor que o ordena a ficar de pé. O Espírito de Deus o possui e o Senhor o comissiona a pregar à nação de Israel e às nações rebeldes, sem qualquer temor, quer essas nações ouçam ou não. Aqui aprendemos que mesmo quando estamos no miolo da tempestade, no epicentro da crise, sendo enviados a cumprir uma missão árdua, nos lugares mais hostis e entre os homens mais rebeldes, o símbolo da aliança de Deus pode ser visto, não depois da tempestade ter ido embora, mas durante a tempestade. O Senhor é aquele que não nos livra da fornalha, mas caminha conosco no meio dela. O Senhor não nos poupa da cova dos leões, mas está conosco, livrando-nos da fúria dos predadores. O Senhor não nos livra dos vales da sombra da morte, mas caminha conosco nesses vales. Não precisamos ter medo ainda que os homens mais poderosos se levantem contra nós.
Em terceiro lugar, o arco-íris antes da tempestade (Ap 4.3-5). João está exilado na Ilha de Patmos, uma colônia penal, já no final de sua vida. Todos os demais apóstolos já estavam mortos pelo viés do martírio. A igreja estava enfrentando os dias mais tenebrosos de sua jornada. Os crentes estavam sendo crucificados, queimados vivos e jogados às feras. No horizonte da igreja se formavam as nuvens escuras de uma terrível tempestade. João estava isolado nessa ilha, com todas as portas da terra fechadas para ele. É nesse momento que Deus lhe abre uma porta no céu e lhe ordena: “… sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas” (Ap 4.1). Quando João vê aquele que está assentado no trono, não ousa descrevê-lo. Ao redor do seu trono, ele vê um arco-íris. Só depois que João contempla o arco-íris é que ele vê os relâmpagos luzidios e o ribombar dos trovões. Aqui aprendemos que antes da abertura dos selos, do toque das trombetas e do derramamento das taças da ira de Deus, o Senhor mostra a João que tudo estava sob controle. O livro da história está nas mãos do Cordeiro e ele conduzirá a história à sua consumação. Não temos o que temer no futuro, pois Deus está no futuro. Não temos que temer o desconhecido porque Deus está no trono. Não temos que temer as tempestades, porque o arco-íris da aliança de Deus já é contemplado antes que as tempestades cheguem. Que o nosso coração descanse, portanto, na fidelidade de Deus!
Rev. Hernandes Dias Lopes
O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita.
O sol não te molestará de dia nem a lua de noite.
A Bíblia é o livro mais lido, mais traduzido e mais distribuído do mundo. Já foi traduzida para mais de três mil idiomas e estima-se que já foram impressos mais de quatro bilhões de exemplares. Seu conteúdo é inerrante, suas profecias são infalíveis, sua mensagem é sempre atual. A Bíblia é uma coletânea de sessenta e seis livros inspirados pelo Espírito de Deus, escritos por homens santos de Deus. As nações que cresceram sob sua égide foram nações prósperas. Ela sempre esteve na base dos grandes avanços e conquistas sociais. Ela sempre inspirou as conquistas científicas e a educação dos povos. Ela valoriza a vida, a família, a ordem, o relacionamento certo com Deus e com os homens. Nenhum indivíduo pode ser verdadeiramente culto sem conhecer este livro dos livros.
A Bíblia prova sua importância, pertinência e acuracidade por três razões eloquentes, dentre outras. Primeiro, sua unidade na diversidade. Ela levou mais de quinze séculos para ser escrita, por aproximadamente quarenta escritores, de lugares diferentes, tempos diferentes e culturas diferentes. Não há conflito, entretanto, nem contradição entre seus autores. Ela não precisa ser atualizada nem ressignificada. Sua mensagem é sempre atual e oportuna. Isso a torna singular. Segundo, suas profecias cumpriram-se, estão se cumprindo e hão de se cumprir literalmente. Deus escreve a história antes de ela acontecer. Deus está no futuro em seu eterno agora. Ela retrata de maneira eloquente que Deus está no trono e dirige os destinos da história. Terceiro, seu poder transformador. A Palavra de Deus tem vida em si mesma. Ela tem sido poderoso instrumento nas mãos de Deus para transformar a vida de facínoras em homens mansos, ébrios em homens sóbrios, devassos em homens santos e piedosos.
A despeito desses apanágios singulares da Bíblia, ela tem sido perseguida ao longo dos séculos. Não poucas vezes, foi confiscada, proibida e lançada às fogueiras. Frequentemente, levantam-se pessoas besuntadas de orgulho para assacarem contra ela seus libelos acusatórios. Todavia, quanto mais a Bíblia é atacada, mais ela cresce; quanto mais ela é criticada, mais seu conteúdo evidencia-se verdadeiro; quanto mais ela é proibida, mais ela é traduzida para outros idiomas e distribuída em larga escala. A Bíblia tem sido a bigorna de Deus que tem quebrado o martelo de todos críticos. Ela tem saído ilesa e sobranceira de todas as fogueiras da intolerância. Ela não pode ser destruída pelos homens, porque é a palavra eterna de Deus. Ela não pode ser refutada pelos críticos, porque ela não pode falhar. Ela não pode ser proibida pelas cortes porque ela não está algemada.
O próprio Filho de Deus afirmou que a Palavra de Deus é a verdade (Jo 17.17). Ninguém pode lutar contra a verdade e prevalecer. A Bíblia é fogo que destrói os nebulosos argumentos dos críticos e martelo que esmiúça a dureza dos que a resistem. Ela é luz para nossos passos, alimento para nosso corpo e vida para nossa alma. Quem a lê, nela medita e a obedece é bem-aventurado. Os tolos, do topo de sua pretensa e arrogante sapiência, tapam, porém, os ouvidos à sua voz. Interpor-se, entrementes, no caminho da verdade é matricular-se na escola da insensatez. Fechar-lhe as portas das bibliotecas, com o argumento de que isto é favorecer o cristianismo, por sermos um país laico, é obscurantismo. Um país laico não é um país ateu; apenas não possui uma religião oficial. As bibliotecas públicas e as bibliotecas das escolas estaduais e municipais devem estar abertas a todas as obras literárias, especialmente para o livro mais lido do mundo, a Bíblia Sagrada. Cabe aos leitores, numa nação livre e democrática, o alvitre da escolha do que ler ou deixar de ler.
Rev. Hernandes Dias Lopes
O apóstolo Paulo, o grande paladino e bandeirante do Cristianismo, inspirado pelo Espírito de Deus, fala-nos de forma eloqüente sobre a família em Colossenses 3:18-21. Ele coloca a família em tela e nos ensina grandes princípios:
1. A ESPOSA DEVE SER SUBMISSA AO MARIDO COMO CONVÉM NO SENHOR – V. 18
A mulher não difere do homem em valor e dignidade. Porém, no casamento a mulher tem papel diferente do homem. Ela deve ser submissa ao seu marido. Submissão não é ser inferior, mas exercer uma missão sob a missão de outrem. Deus colocou o marido como cabeça da mulher. Cabe à mulher sujeitar-se ao seu marido com alegria, entendendo que na submissão ao marido ela encontra sua liberdade e felicidade. A Bíblia diz que a mulher deve ser submissa ao marido como a igreja o é a Cristo. A glória da igreja é ser submissa a Cristo. Quanto mais submissa a igreja é a Cristo mais livre ela é. A submissão da esposa ao marido é como convém no Senhor, ou seja, ela se submete ao marido porque é serva de Cristo, porque obedece a Cristo e vive para glorificá-lo. O papel da mulher não é competir com o marido nem dominá-lo. O projeto de Deus para ela é que ela se submeta a ele com espontaneidade e alegria.
2. O MARIDO DEVE AMAR A ESPOSA E NÃO TRATÁ-LA COM AMARGURA – V. 19
Se a mulher é desafiada a imitar a igreja quanto à submissão, ao marido é ordenado imitar a Cristo quanto ao amor. Nenhuma mulher terá dificuldade de submeter-se a um marido que a ama como Cristo amou a igreja. O amor do marido pela esposa deve ser perseverante, sacrificial, santificador e romântico. Ele deve cuidar da esposa e suprir suas necessidades físicas e emocionais. Cristo como o cabeça da igreja não a dominou com rigor despótico, mas a serviu e morreu por ela. O papel do marido é amar a sua esposa e quem ama declara que ama, tem tempo para a pessoa amada e procura agradá-la. O apóstolo Paulo alertou o marido também para o perigo de tratar a esposa com amargura. O marido deve ser sensível, carinhoso, atencioso e meigo com a esposa, tratando-a com dignidade e respeito. Ele deve elogiá-la, valorizá-la e demonstrar de forma prática o seu amor por ela.
3. OS FILHOS DEVEM OBEDECER AOS SEUS PAIS EM TUDO PORQUE ISTO É GRATO DIANTE DO SENHOR – V. 20
Filhos bem-aventurados na vida são filhos obedientes aos pais. Este é um preceito bíblico. Os filhos precisam obedecer aos pais porque isto é justo, porque isto é uma ordenança divina e também porque a obediência é abençoadora. Filhos obedientes recebem a promessa de uma vida bem sucedida e longeva. Os filhos devem obedecer aos pais porque a autoridade deles foi conferida pelo próprio Deus. Resistir a autoridade dos pais é insurgir-se contra a própria autoridade de Deus. Os filhos devem obedecer a seus pais em tudo. Eles devem respeitar os pais e ouvir seus conselhos nas diversas áreas da vida. Os filhos devem cuidar dos pais e ser um refrigério para eles. Isso é grato diante do Senhor.
4. OS PAIS NÃO PODEM IRRITAR OS FILHOS NEM DESANIMÁ-LOS – V. 21
Os pais irritam os filhos quando ensinam com palavras, mas não com exemplo; quando falam uma coisa e fazem outra; quando exigem dos filhos um comportamento exemplar, mas vivem de forma repreensível. Os pais irritam os filhos quando os tratam com rigor, com dureza, com palavras ásperas e apenas cobram, sem jamais encorajar e consolar. Os pais irritam os filhos quando não têm tempo para eles, quando priorizam os amigos e o trabalho em vez da família. O papel dos pais é criar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor, servindo-lhes de exemplo. A função dos pais é andar e ensinar os filhos a Palavra de Deus, inculcando neles os preceitos do Senhor. Deixar de ouvir, de encorajar e de acompanhar os filhos, não apenas os irritam, mas também os deixam desanimados. É tempo de investirmos na família, nos relacionamentos, a fim de que nossos lares sejam o lugar mais gostoso de se viver na terra.
Rev. Hernandes Dias Lopes.
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
O casamento é o palco onde se desenrola os grandes dramas da vida. O casamento é o sonho de uns e o pesadelo de outros. É lugar de vida para uns e também ante-sala da morte para outros. É na família que celebramos as nossas vitórias e é também nela que curtimos a nossa dor mais amarga.
O texto de João 2.1-11, nos fala que Jesus foi a uma festa de casamento. Ele participa conosco dos nossos momentos de alegria Ele celebra conosco as nossas vitórias. Esse texto tem algumas lições que podem revolucionar sua vida e salvar o seu casamento:
1. Jesus é a pessoa mais importante a ser convidada para o casamento – Jesus estava presente naquele casamento de Caná da Galiléia. Ele foi convidado e lá compareceu. A presença e a intervenção de Jesus naquele casamento salvou aquela família de um grande constrangimento. A maior necessidade das famílias hoje é da presença de Jesus. As pessoas não estão precisando tanto de mais dinheiro ou mais conforto, mas da presença de Jesus na família. Seu lar pode ter tudo: dinheiro, conforto, saúde, amigos e prosperidade, mas se Jesus ainda não é o centro da sua vida e do seu lar, está faltando o principal. Só Jesus pode satisfazer a sua alma e dar sentido pleno à sua vida e à sua família.
2. Mesmo quando Jesus está presente, os problemas acontecem – Jesus estava presente, mas o vinho acabou na hora da festa. O vinho é símbolo da alegria. Muitos casamentos estão caminhando pela vida sem o vinho da alegria. Há aqueles que perdem a alegria mesmo na festa nupcial. Há casamentos que estão vivendo o drama do desencanto, da decepção e da amargura. Há muitos casais feridos, machucados e desiludidos. Há famílias que mesmo pertencendo ao Senhor, curtem a dor da separação, vivem o estigma da desarmonia e não conseguem experimentar a verdadeira alegria na vida familiar. Em algum momento da caminhada, a alegria foi perdida. Situações adversas e inesperadas conspiraram contra a família e a alegria ameaça ir embora.
3. Precisamos discernir com rapidez quando a alegria está acabando – Maria, usando sua acuidade espiritual e sua profunda percepção feminina, livrou aquela família de um grande vexame. Ela percebeu que o vinho estava acabando e que alguma coisa deveria ser feita. Ela não ficou parada. Ela não guardou o problema só para ela. Ela tomou uma iniciativa. Ela estava ligada. Precisamos também estar com as antenas ligadas. Precisamos ter olhos abertos para ver o que acontece na família. Muitos casamentos naufragam porque os cônjuges não discernem as crises no seu nascedouro. Não agem preventivamente. Deixam o tempo passar e quando vão buscar ajuda já é tarde demais.
4. Precisamos recorrer à pessoa certa na hora da crise – Maria buscou a Jesus. Ela levou o problema à pessoa certa. O segredo da felicidade conjugal não é a ausência de problemas, mas ter sabedoria e pressa para levar os problemas a Jesus. Muitos casais ao entrarem em crise, buscam solução onde não há solução. Cavam cisternas rotas onde não há água. Buscam ajuda em caminhos que só os fazem desviar mais da vereda da felicidade. Jesus é a resposta para a família. Ele é a solução de Deus para o lar. Precisamos levar os problemas da família e deixá-los aos pés de Jesus. Dele vem o nosso socorro. Do céu promana a nossa ajuda.
5. Precisamos obedecer e fazer o que Jesus manda – Jesus mandou os serventes encher de água as talhas. Aquela ordem parecia absurda. Eles poderiam ter questionado, dizendo: nós não estamos precisando de água. O que está faltando aqui é vinho. Mas se queremos ver as maravilhas de Deus acontecendo na família, precisamos exercer uma pronta obediência às ordens de Jesus. Precisamos deixar de lado nossas racionalizações e fazer o que ele nos manda. Sempre que obedecemos a Jesus nossa vida é transformada. Sempre que o casal se dispõe a obedecer a Palavra de Deus, o vinho da alegria começa a jorrar de novo dentro do lar.
6. Precisamos ser guiados pela fé e não pelos nossos sentimentos – Aqueles serventes não questionaram, não relutaram nem duvidaram da ordem de Jesus. Eles obedeceram prontamente. Eles creram e agiram. Eles encheram de água as talhas. Eles levaram a água ao mestre sala. Mas quando este enfiou a cuia dentro da água, um milagre aconteceu: a água se transformou em vinho. O milagre da transformação acontece quando nos dispomos a crer e a confiar. Quando fazemos o que Jesus ordena, mesmo que a nossa razão não consiga explicar, experimentamos as maravilhas divinas. Feliz é a família que vive pela fé. Bem-aventurada é a família que obedece a Palavra de Deus.
7. Quando Jesus intervém na família, o melhor sempre vem depois – O vinho que Jesus ofereceu era de melhor qualidade. O costume era sempre oferecer primeiro o melhor vinho, depois servia-se o inferior. Mas com Jesus o melhor vem sempre depois. A vida com Jesus não tem decepções. O casamento não precisa ser uma descida ladeira abaixo. Com Jesus, o casamento é uma aventura cada vez melhor. Os melhores dias não foram os da lua de mel. Os melhores dias estão pela frente. Quando Jesus reina na família a vida conjugal se torna mais consistente, mais profunda, balsamizada por um amor mais maduro e sublime. Muitos casais, infelizmente, estão juntos por causa dos filhos; moram na mesma casa, dormem na mesma cama, mas o coração já está vazio de amor. Os sonhos de uma vida feliz já morreram. Mas, quando Jesus intervém, o amor é restaurado, a alegria volta a pulsar e a família experimenta os milagres do céu.
8. Quando Jesus intervém na família, as pessoas glorificam a Deus e passam a crer nele – Não há milagre maior do que uma família transformada. Não há nada que promova tanto a glória de Deus do que ver um casamento sendo restaurado e uma família experimentando a alegria verdadeira, depois de um tempo de tristeza e dor. Os discípulos de Jesus passaram a crer nele depois desse milagre e muitos glorificaram a Deus. Jesus é o mesmo. Ele nunca mudou. Ele ainda continua fazendo maravilhas na vida das famílias. Ele pode restaurar também a alegria lá na sua casa. Ele pode mudar a sua sorte. Ele pode curar as suas feridas, restaurar a sua alma e refazer o seu casamento. Ele pode derramar amor em seu coração. Ele pode lhe dar capacidade de perdoar. Ele pode transformar o seu deserto árido em manancial. Ele pode fazer florescer no seu coração a esperança de uma nova vida, de um casamento restaurado, de uma família cheia de verdor e felicidade!
Rev. Hernandes Dias Lopes.
Versículo do Dia Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos. Salmos 19:12