Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus.
Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais. Uma bela tarde,um amigo que o visitara , e que se compadecia de sua situação difícil , comentou: É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar.
Eu não desejo enfraquecer sua fé,mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado".
O ferreiro não respondeu imediatamente.
Ele já havia pensado nisso muitas vezes,sem entender o que acontecia em sua vida.
Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava.
Eis o que disse o ferreiro: Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas.
Você sabe como isto é feito? Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal,até que fique vermelha.
Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada.
Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor,enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura.
Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente".
O ferreiro deu uma longa pausa,acendeu um cigarro e continuou: As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento.
O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras.
E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada.
Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.
Mais uma pausa e o ferreiro concluiu: Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições.
Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço.
Mas a única coisa que peço é: Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim.
Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas.
Autor Desconhecido
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sábado, 31 de março de 2012
O Ferreiro
sexta-feira, 30 de março de 2012
A Fábula das Três Árvores!
"Havia, numa cidade, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas, disse: - Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada. A segunda olhou para o riacho e suspirou: - Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas. A terceira árvore olhou o vale e disse: - Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto, mas tanto, que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus. Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam. Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos... Que pena! A primeira árvore acabou sendo transformada num coxo de animais, coberto de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito. E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: "- Para que isso?" Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu bebê recém nascido naquele coxo de animais. E, de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo. A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, e, no meio de uma tempestade, quando o estavam quase afundando, o homem levantou e disse ao mar revolto: "Sossegai". Num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra. Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela, pois fora condenado à morte, mesmo sendo inocente. Logo, sentiu-se horrível e cruel. Mas no domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela. Eis a moral da história: as árvores tinham sonhos, mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado. |
quinta-feira, 29 de março de 2012
Escolha o tamanho da sua cruz
Cláudio vivia reclamando da vida, dizia que já não agüentava mais tanto sofrimento, contas para pagar, aluguel, comida, ônibus lotado e etc...
Um dia no meio de suas reclamações, apareceu-lhe Deus e disse:
Cláudio porquê reclamas tanto da vida ???
E ele, meu Deus não agüento mais esta minha cruz, ela é muito pesada para mim.
Então Deus pensou um pouco e disse: Bom apesar de reclamar muito da vida, você tem sido um bom homem, então vou deixar que você escolha a cruz que deseja carregar...
Cláudio ficou muito contente...
Deus então mandou Cláudio entrar numa sala e escolher a cruz que achasse melhor...
Cláudio entrou na sala e ficou olhando para cada tipo de cruz que havia na sala, desde uma gigantesca até uma pequenina no canto da sala.
Então Cláudio que não era bobo, correu e agarrou a pequena e gritou para Deus...
Pronto já escolhi !!! Eu quero esta pequenina aqui !!!!
Deus então mandou Cláudio olhar atrás da cruz e ler em voz alta o nome que estava gravado nela.
Cláudio, virou-a e viu seu nome gravado nela...
Moral da História: Temos a mania de transformar uma simples garoa em uma tempestade...
PARE !!!
REFLITA A RESPEITO DOS PROBLEMAS,
E ENTÃO VOCÊ ENCONTRARA
A MELHOR SOLUÇÃO PARA SEU PROBLEMA.....
Autor desconhecido
quarta-feira, 28 de março de 2012
O HOMEM QUE FALOU COM DEUS
Era noite sem lua.
Deitado sobre a relva, mãos sob a cabeça, o Homem contemplou o firmamento cintilante de estrelas.
Começou a pensar na hipótese de viver somente o lado bom da vida.
Será que seria bom? - pensou - Será que seria? Deu asas à imaginação e terminou adormecendo. Sonhou que estava na presença de Deus.
Sonho meio atrevido, mas não dependeu de sua vontade. Ele, o Homem, resmungão por natureza, reclamava de tudo e de todos. Até mesmo do Criador.
Viu-se de repente diante daquele que tudo pode.
Aproveitou para fazer sua reclamaçãozinha.
Alegou que já havia sofrido bastante e considerava coberta sua cota de sacrifícios.
Pedia que dali por diante sua existência fosse constituída somente do lado bom: os prazeres.
No sonho, Deus o encarou e disse em tom de brincadeira (Deus, às vezes,
brinca com seu filho, o Homem):
Está bem. Vá e viva como pede. E esboçou um sorriso complacente.
Pela primeira vez na Terra, o Homem teve a vida que pediu a Deus.
Livrou-se de tudo o que não gostava.
Seus sentidos foram largamente contemplados: o olfato, a vista, o paladar, o tato e a audição.
Os instintos se exacerbaram em total plenitude.
A imaginação deu cambalhotas no espaço e viajou pelo infinito.
O Homem se viu mergulhado num oceano de prazer e de gozo inimagináveis.
Saciou-se até a medula!
Coisa estranha: dentro de algum tempo ele começou a se sentir saturado de tanta felicidade e a não mais se excitar com qualquer tipo de prazer.
Um jardim florido, que tanto lhe agradava antes, perdeu a graça.
Um arco-íris ou até mesmo a deslumbrante aurora boreal, não mais o sensibilizavam.
O gorjeio dum passarinho ou os doces acordes da melodia celestial que lhe
chegavam aos ouvidos, nada significavam para ele.
O Homem estava enfastiado dos gozos da vida.
Angustiado, embrutecido, entediado e aflito:
Ainda sonhando, voltou à presença de Deus e implorou de joelhos, compungido,
contrito, que lhe retirasse aquele privilégio.
Queria voltar a viver em plena harmonia dos contrastes: o bem e o mal, o feio e o belo, o claro e o escuro, o prazer e a dor, o riso e o pranto, o fel e o mel, a vida e a morte.
Deus, então, num gesto a mais de brandura, perdoou-lhe as extravagâncias.
O Homem despertou feliz, no mesmo lugar sobre a relva.
Deslumbrou-se com as estrelas que coruscavam lá no céu.
E, num suspiro, murmurou sorrindo:
Obrigado, meu Deus
Sinésio P. Cavalcant
Deitado sobre a relva, mãos sob a cabeça, o Homem contemplou o firmamento cintilante de estrelas.
Começou a pensar na hipótese de viver somente o lado bom da vida.
Será que seria bom? - pensou - Será que seria? Deu asas à imaginação e terminou adormecendo. Sonhou que estava na presença de Deus.
Sonho meio atrevido, mas não dependeu de sua vontade. Ele, o Homem, resmungão por natureza, reclamava de tudo e de todos. Até mesmo do Criador.
Viu-se de repente diante daquele que tudo pode.
Aproveitou para fazer sua reclamaçãozinha.
Alegou que já havia sofrido bastante e considerava coberta sua cota de sacrifícios.
Pedia que dali por diante sua existência fosse constituída somente do lado bom: os prazeres.
No sonho, Deus o encarou e disse em tom de brincadeira (Deus, às vezes,
brinca com seu filho, o Homem):
Está bem. Vá e viva como pede. E esboçou um sorriso complacente.
Pela primeira vez na Terra, o Homem teve a vida que pediu a Deus.
Livrou-se de tudo o que não gostava.
Seus sentidos foram largamente contemplados: o olfato, a vista, o paladar, o tato e a audição.
Os instintos se exacerbaram em total plenitude.
A imaginação deu cambalhotas no espaço e viajou pelo infinito.
O Homem se viu mergulhado num oceano de prazer e de gozo inimagináveis.
Saciou-se até a medula!
Coisa estranha: dentro de algum tempo ele começou a se sentir saturado de tanta felicidade e a não mais se excitar com qualquer tipo de prazer.
Um jardim florido, que tanto lhe agradava antes, perdeu a graça.
Um arco-íris ou até mesmo a deslumbrante aurora boreal, não mais o sensibilizavam.
O gorjeio dum passarinho ou os doces acordes da melodia celestial que lhe
chegavam aos ouvidos, nada significavam para ele.
O Homem estava enfastiado dos gozos da vida.
Angustiado, embrutecido, entediado e aflito:
Ainda sonhando, voltou à presença de Deus e implorou de joelhos, compungido,
contrito, que lhe retirasse aquele privilégio.
Queria voltar a viver em plena harmonia dos contrastes: o bem e o mal, o feio e o belo, o claro e o escuro, o prazer e a dor, o riso e o pranto, o fel e o mel, a vida e a morte.
Deus, então, num gesto a mais de brandura, perdoou-lhe as extravagâncias.
O Homem despertou feliz, no mesmo lugar sobre a relva.
Deslumbrou-se com as estrelas que coruscavam lá no céu.
E, num suspiro, murmurou sorrindo:
Obrigado, meu Deus
Sinésio P. Cavalcant
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