segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A preparação para o natal

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A vinda de Cristo ao mundo não foi uma decisão tomada no tempo; ela recua à eternidade. Não foi decidida na terra, mas no céu; não foi resultado de deliberações humanas, mas a expressão do decreto divino.

A vinda de Cristo ao mundo foi resultado de uma minuciosa preparação. Aquele que está assentado no trono e dirige a história, preparou todas as coisas para que seu Filho nascesse na plenitude dos tempos. Que tipo de preparação foi feita?

1. A preparação cultural – Deus preparou o berço cultural para a chegada do Messias, através do povo grego. O império gregomacedônio disseminou a cultura grega e helenizou o mundo. A língua grega tornou-se universal. A comunicação ágil e ampla tornou-se possível. A disseminação das idéias ganhou celeridade. A mensagem do evangelho ganharia asas para voar até os rincões da terra através da língua grega. O Novo Testamento foi escrito na língua grega e por ser essa língua universal, a mensagem cristã alcançou todo o mundo em menos de um século.

2. A preparação política – Deus preparou o berço político para a chegada do Messias, através do povo romano. Se os gregos eram afeitos à filosofia, os romanos eram inclinados à política. O império romano dominou o mundo e tornou-se opulento. Estendeu o toldo do seu governo para quase todas as regiões do mundo antigo. Quando Cristo nasceu em Belém, o mundo estava sob o domínio de Roma. Através da conhecida Pax Romana, as guerras foram cessadas, os motins estancados, as rebeliões inibidas e um clima favorável à divulgação do evangelho estabelecido. Estradas foram abertas criando pontes de comunicação por todas as províncias do império, desde a Europa, passando pela Acaia até a Ásia Menor. Esses expedientes foram extremamente úteis para a rápida divulgação do evangelho. As viagens  missionárias tornaram-se possíveis graças a esses avanços conquistados pelo império romano.

3. A preparação espiritual – Deus preparou o berço espiritual para a chegada do Messias, através do povo judeu. Em Abraão Deus escolheu um povo e fez dele seu instrumento para trazer ao mundo a sua revelação especial. Deus chamou dentre esse povo profetas que receberam e registraram as profecias sobre a vinda do Messias ao mundo. Israel deveria ser luz para as nações e manter viva a promessa da vinda do Messias. Deus usou os judeus como os instrumentos para escreverem o Antigo e o Novo Testamentos. Também, o Messias veio por meio dos judeus. O Filho, eternamente gerado do Pai, fez-se carne e nasceu de uma virgem judia, cresceu como filho de um carpinteiro e morreu numa rude cruz para a redenção de todos aqueles que crêem em seu nome. Na plenitude dos tempos, quando todo o cenário estava pronto, e depois de cumpridas todas as profecias, Jesus desceu da glória e entrou na nossa história. Sendo Deus se fez homem, sendo rico se fez pobre, sendo Senhor se fez servo, sendo bendito se fez maldição, sendo santo se fez pecado. Ele nasceu para morrer, não por causa de seus pecados, porque não os tinha, mas para morrer pelos nossos pecados e nos dar eterna salvação.

Não há improvisação nos decretos de Deus. Ele conhece todas as coisas antecipadamente. Ele conhece o futuro no seu eterno agora. Ele planejou tudo e levará tudo a bom termo por seu eterno poder e sua perfeita vontade. O Natal não é uma criação da igreja nem um subproduto do comércio guloso, mas uma expressão graciosa dos eternos decretos de Deus, que nos amou a ponto de enviar seu Filho ao mundo para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.




Rev. Hernandes Dias Lopes

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Amem uns aos outros com o amor de irmãos em Cristo e se esforcem para tratar uns aos outros com respeito. Romanos 12:10 NTLH