sexta-feira, 20 de novembro de 2015

SERIA POR BELZEBU?

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  Mas os fariseus, ouvindo isso, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios.Mateus 12.24


Em todos os lugares, a inveja tem guiado muita gente. O que Jesus fazia em favor dos sofredores era tão forte e real, que ninguém podia negar o poder de Deus operado por Ele. Um dia, levaram até o Mestre um endemoninhado cego e mudo, e Ele o curou de tal modo que o homem passou a ver perfeitamente. A multidão que presenciou esse milagre perguntava se Ele era o Filho de Davi; porém, os fariseus pensavam de modo diferente.

Movido pela inveja, esse grupo de israelitas – que se esforçava para andar corretamente, mas fazia muitas coisas erradas por não ser ainda regenerado – dizia que Jesus expulsava o demônio pelo príncipe dos demônios, a quem chamavam de Belzebu, embora o milagre não pudesse ser negado. Se tivessem se curvado ante a Verdade, poderiam ter sido salvos e também teriam condições de realizar as mesmas obras feitas por Cristo. Isso ocorre com muitas pessoas hoje.

Eles estavam perto de cometer o pecado imperdoável: a blasfêmia contra o Espírito Santo. Hoje, quem critica a operação do Senhor precisa estar atento ao que fala, pois, não tendo certeza do que se trata, é prudente não se complicar com o que não conhece. Tudo deve ser examinado profundamente. Se algo não provém do Senhor, descarte-o. No entanto, sem conhecimento de causa, dizer que a libertação é resultado da ação demoníaca não é uma boa atitude.

Os fariseus erraram, porque, estando na presença de Jesus, sabiam que aquilo era feito por Deus. Ora, o Espírito Santo sempre testifica a quem é honesto ao julgar se algo é do Senhor, da carne ou do diabo. Naquele caso, eles sabiam perderam a oportunidade de crer e ter o seu ato transformado em justiça. Abraão creu perante Deus, e isso lhe foi imputado como justiça (Gl 3.6).

Quando presenciar uma pessoa sendo liberta de demônios, você perceberá que há duas forças lutando por aquela vida. Uma para matar (o reino das trevas), que resiste até não poder mais aguentar, e outra (o poder de Deus), a qual luta para libertar os oprimidos por Satanás. A maldade nos propósitos de muitos faz com que não sigam a Luz, pois, em seu interior, já decidiram viver como o diabo gosta.

Deus é justo e pesa o que acontece no coração do homem quando este se encontra na presença dEle. Alguns não se entregam ao Senhor na hora, mas, depois, chegam à conclusão de que devem fazer isso para ficar livres de uma porção de encrencas arranjadas pelo diabo. Ora, o maligno é tão mau, nocivo e perverso, que não gosta nem de quem faz o que ele quer.

Examine as suas atitudes! Se também tem tomado partido errado, arrependa-se, porque, quando a paciência de Deus se esgotar em seu favor, o inimigo completará a sua destruição. Não dê nenhum lugar a quem só quer lhe matar, roubar e destruir. Por outro lado, Jesus é manso e humilde de coração e, por isso, espera paciente e ansiosamente a sua decisão.

Em Cristo, com amor,




R. R. Soares

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