quinta-feira, 19 de novembro de 2015

ONDE ESTÃO OS DEMÔNIOS?

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E também de muitos saíam demônios, clamando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo.Lucas 4.41


Ao ministrar aos doentes do corpo, da alma e do espírito, Jesus mostrou que, muitas vezes, por trás de um sofrimento, há um espírito maligno que precisa ser expulso. Ele sabia que os demônios revelariam quem Ele era, embora essa obra fosse destinada ao Espírito Santo, e não às forças das trevas; por isso, o Mestre os proibia de falar. Se ministrasse como faziam os pregadores até então, nenhuma criatura das trevas se manifestaria, e o Salvador não seria descoberto. No entanto, valia a pena correr o risco.

A Escritura Sagrada diz que saíam demônios de muitas pessoas, e os que viam tal manifestação de poder se maravilhavam, pois jamais haviam presenciado algo semelhante. A palavra do Mestre era repleta de autoridade, diferente da dos escribas e fariseus, que, embora se intitulassem doutores da lei e experts nos assuntos espirituais, não entendiam que a Verdade estava sendo colocada em ação. Assim sendo, os causadores dos infortúnios teriam de ser expulsos de uma vez por todas.

A pergunta que não pode deixar de ser feita é: onde estão os demônios que não são expulsos nas reuniões religiosas? Nas pessoas que sofrem. Nem todas elas estão possessas de demônios, a ponto de precisarem que alguém com autoridade os expulsem; em muitos casos, os espíritos malignos são apenas opressores, o que não quer dizer que também não necessitem ser expulsos. Ao orarmos pelos doentes, temos de ordenar a saída da causa do mal.

Analisando os casos bíblicos, vemos que, talvez por não residirem naquelas pessoas, nem todos os demônios se manifestavam. Porém, o texto de Mateus 9.32,33 narra a história de um mudo e endemoninhado; Mateus 12.22 cita outro homem cego e endemoninhado; Marcos 5.15 fala de um cidadão louco e violento que foi liberto de uma legião de demônios; Marcos 9.17-27 relata a situação de um menino que tinha um espírito surdo e mudo, o qual se esforçava para matá-lo, dentre outros casos.

Por que não se veem mais libertações como essas? Veja bem, esses são apenas alguns exemplos. Entretanto, nada ocorre por acaso, pois, para que haja libertação dos oprimidos, é preciso que a pessoa que ministra tenha experiência em libertação, bem como sabedoria e unção. Já vi muitos casos em que pregadores foram envergonhados, como descrito, por exemplo, em Atos 19.13-19.

Além da obra da salvação, Jesus veio para nos ensinar a fazer a obra de Deus; porém, infelizmente, nem todos querem apender com Ele, que é manso e humilde de coração (Mt 11.29). Isso prova que, de fato, não creem no Senhor, afinal o Mestre afirmou que os que nEle cressem fariam as mesmas obras que Ele fazia (Jo 14.12). Não há escapatória: quem não se emendar dará contas, no dia do Juízo, do que fez ou deixou de fazer. As mesmas obras fazem os demônios aparecerem e serem expulsos.

Se os demônios não existem, será que o Mestre era embusteiro ao expulsar algo irreal? Do Ide de Marcos 16.15 em diante, Jesus enumerou alguns sinais que seguiriam os que cressem, incluindo a libertação dos oprimidos por espíritos malignos. 
Ele próprio andou por toda a parte fazendo o bem e curando os oprimidos do diabo porque Deus era com o Salvador.

Em Cristo, com amor,





R. R. Soares

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