segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

ENOJADO DA VIDA


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A minha alma tem tédio de minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma.  Jó 10.1
  

Um simples descuido levou Jó à penúria. Ele perdeu os bens materiais, os filhos, a saúde e, por pouco, não ficou sem a salvação. Examinemos o que aconteceu a esse patriarca para que, se formos atacados por alguma força do mal, saibamos em que momento e como nos descuidamos; assim, nenhuma maldição se cumprirá em nós. Pode ser que essa tormenta não tenha surgido por causa de uma ofensa que fizemos a alguém, mas, sim, por termos deixado que pensamentos errados nos contaminassem.

Não sabendo o motivo de estar nas mãos do inimigo, Jó achava que Deus o castigava sem motivos, chegando a culpá-Lo pelo infortúnio experimentado. Sendo o Altíssimo bom e sábio, Ele deseja nos livrar dos pecados, pois, hoje, Ele é nosso Advogado, que luta para que nos acertemos com Ele antes da nossa partida. Não tenha medo de se abrir com Deus, contando a verdade e reconhecendo o próprio erro.

Provavelmente, nenhum outro ser humano sofreu tanto quanto Jó. Embora não soubesse a explicação para aqueles reveses, ele lutou para que aquilo fosse tirado da sua vida, contendendo com todas as suas forças para sair daquela opressão. Ora, se você está sob algum ataque maligno, não economize nem desperdice as revelações da Palavra, pois, com elas, você aprende a causa de tal prova e, então, entende como se libertar dela por completo. Deus o ama!

Em sua declaração, Jó falou de três coisas. Como não sabia que o problema estava nele, pensava que o Senhor o punia injustamente. Muitas vezes, agimos de modo semelhante, pois falamos sem pensar e ainda responsabilizamos o Pai pelo que sofremos; sequer oramos para descobrir o verdadeiro motivo de tal adversidade ter se abatido sobre nós. É importante perguntar a razão do que nos ocorre e como escapar dessa situação.

Jó afirmou que sua alma estava tediosa com sua vida. Esse tipo de atitude nos separa de Deus. Só sirva a Ele com alegria (Sl 100.2) e, ainda que tudo esteja caindo aos pedaços ao seu redor, não deixe a sua alma ficar enojada da sua existência. Em qualquer situação, jamais permita que o diabo se apodere do que você possui de mais precioso: a sua fé em Cristo.

Jó decidiu dar livre curso à sua queixa. Era como se dissesse que seria como um barquinho levado pela correnteza para ver aonde chegaria. Meça suas palavras mesmo durante a oração, pois você pode falar o que não deve e arruinar-se eternamente. Peça a Deus que ponha um anjo na porta da sua boca, a fim de que você não pronuncie nada que o coloque nas mãos do diabo (Sl 141.3).

Por fim, o patriarca declarou que falaria na amargura de sua alma. Você jamais deve fazer isso, pois é pela sua palavra que será condenado ou justificado (Mt 12.37). Você só deve falar sobre a alegria que o Espírito Santo lhe concede e também de acordo com o que está escrito. Portanto, enalteça o Todo-Poderoso e não murmure nem durante a oração. 

Em Cristo, com amor,




R. R. Soares

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