terça-feira, 13 de novembro de 2012

DOIS JARDINS...



No jardim do primeiro Adão, tudo era egocêntrico. O ambiente era de paz, serenidade, comunhão… até que o primeiro Adão alimentou em si mesmo o desejo carnal – e declarou: “seja feita a minha vontade, não a tua”. Pecou.

No jardim do segundo Adão, nada parecia sereno. Havia uma agonia, uma dor, um peso. O segundo Adão chorou sozinho. Lágrimas e suor. Suor e sangue. O segundo Adão pensou não em si, mas em mim – e declarou: “seja feita a tua vontade, não a minha”. Acertou

Do primeiro Adão, herdei a natureza pecaminosa, o desejo de caminhar na contramão de Deus. Do primeiro Adão, insta em mim a vontade de satisfazer somente minha vontade – e deliciar-me nos pomares do prazer. Mas no jardim do primeiro Adão a vida tem aparência de morte.

No jardim do segundo Adão, a morte tem cheiro de vida. Do segundo Adão herdei a vida. A vida que surgiu da morte, não o contrário. A vida cuja gestação foi marcada por perseguição, críticas e hostilidade. A vida, cujas dores de parto foram publicamente assistidas no Calvário. 

O jardim do primeiro Adão expõe minha vulnerabilidade. 

O jardim do segundo Adão revela minha insuficiência, e marca minha história no trajeto da graça. É este o jardim que me ensina que a dor pode ser muito nobre, quando acusa a negativa de minha vontade em favor da vontade de Deus.


Pr. Aécio Ribeiro

Versículos do Dia

  Versículos do Dia Em breve abateria os seus inimigos, e viraria a minha mão contra os seus adversários. Salmos 81:14