sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

DOMINE, NÃO SE DEIXE DOMINAR

mens_70


Foi num dezembro frio e de muita neve. Aliás, neve perfeita para andar de trenó. Por isso, mãe e filha se dirigiram morro acima. O morro estava cheio de gente. A Sra. Silvermann, uma jornalista famosa, e a filha de onze anos acharam um espaço perto de um homem alto e magro e de seu filho de 10 anos.
O garoto já estava deitado de barriga para baixo, esperando para ser empurrado. Vamos lá, papai! Vamos lá! O homem deu um forte empurrão no trenó e lá se foi o menino.
Mas não foi apenas o garoto que voou – o pai saiu correndo atrás dele a toda velocidade.
Vendo a cena, a jornalista pensou…Ele deve estar com medo que seu filho se choque contra alguém. Mas parece super-proteger o filho…
E ela mesma com a filha desceu o morro, em grande velocidade, a neve solta voando nos seus rostos.
O retorno até o alto era uma boa caminhada. Enquanto ambas subiam devagar, puxando o trenó, observaram que o homem estava empurrando seu filho, que ainda se encontrava no trenó.
Quando elas chegaram no topo do morro, o garoto já estava pronto para brincar novamente e gritava feliz: Vai, vai, vai, papai!
Outra vez o pai reuniu todas as suas energias para dar um grande empurrão no trenó, correu atrás dele morro abaixo e então, num grande esforço puxou o trenó e o menino de volta para cima novamente. Assim foi por mais de uma hora.
A Sra. Silvermann estava intrigada. Não era possível que aquele homem achasse que seu filho fosse bater em alguém. E ao menos na subida o menino poderia puxar o trenó. Mas o homem parecia não se cansar, não se importar com a folga do garoto. Ria, jovialmente e continuava no seu afazer.
Ela então lhe disse: você tem uma tremenda energia, hein?
O homem olhou para ela e sorriu, apontando para o filho e disse de forma natural:
Ele tem paralisia cerebral. Não pode andar…
A jornalista entendeu então, envergonhada, o significado daqueles momentos…
E o interessante é que tudo parecia tão alegre, tão normal, que a ela não ocorrera, por um minuto sequer, que o menino poderia ser deficiente.
Ainda que não soubesse o nome do homem, ela contou a história em sua coluna no jornal na semana seguinte. Pouco tempo depois, ela recebeu uma carta que dizia assim: “Cara Sra. Silverman, a energia que gastei, no morro, naquele dia, não é nada comparada ao que o meu filho faz todos os dias. Para mim, ele é um verdadeiro herói e algum dia espero ser metade do homem que ele já se tornou.”

Pense nisso…
A vida verdadeiramente tem a cor que pintamos.
Podemos viver cada momento, aproveitar cada acontecimento como uma grande e preciosa oportunidade de crescimento ou podemos sentar no meio do caminho, chorar e reclamar pelo que não temos, pelo que passamos, pelo que sofremos.
A escolha é nossa!
Ou temos uma vida de fé e de vitória, aproveitando cada detalhe e situação ou temos uma vida de lamentações e derrotas…
Sim porque a maior derrota não é o mal que nos sobrevêm por algum infortúnio, mas o mal que aceitamos e permitimos que nos domine, que nos controle e determine os nossos dias.
Você passa por um problema financeiro? Domine não se deixe dominar! Creia que, com esse doloroso aprendizado, você vai crescer e vai estar apto a conquistas ainda maiores…
Você passa por problemas sentimentais, familiares? A doença ou a morte bateram à sua porta? Domine não se deixe dominar!

Neste final de semana pense nisso, reflita e tome decisões para transformar a realidade que te cerca em bênção e não em maldição. Seja qual for a realidade, compete a você transformá-la em bênção ou maldição.

Pense nisso, lembre que todas as coisas ocorrem para o bem daqueles que crêem em Deus, viva essa realidade intensamente e seja feliz!


Por Deyse Melo

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vont...