sábado, 7 de julho de 2012

Ciumes Destruidor







A vida de Ana se tornara muito ruim, desde o momento em que começou a desconfiar que Artur, seu marido, tinha outra mulher. 


Ana olhava para ele e se sentia traída.


Toda vez que Artur chegava atrasado do trabalho, mesmo que dissesse que fora o trânsito complicado ou uma reunião de última hora, ela pensava: 


- Demorou por causa da outra. Devem ter se encontrado hoje. Por isso se atrasou. 


A paz do lar ficou comprometida. Ele chegava cansado, ela estava mal-humorada e procurava todos os motivos para reclamar. Por vezes, ela surpreendia Artur dispersivo, distante. O pensamento longe. Era o suficiente para pensar consigo mesma: 


- Hummm, olhe só como está pensativo! Aposto que está pensando nela. 


Finalmente, um dia, ela resolveu seguir o marido para o surpreender. Esperou-o na saída do trabalho. Ele pegou o carro, andou algumas quadras e parou na floricultura.


Ela viu quando ele escolheu as maravilhosas flores e saiu carregando-as com carinho. 


- Mau-caráter - pensou ela - gastando com outra.


Aquilo a deixou de tal forma desconsertada, que começou a chorar. Foi para casa e se jogou na cama. 


Chorou muito. 


Pouco depois, ela ouviu a porta abrir e seu marido chegar. Escutou os passos dele na escada, subindo até o quarto do casal, onde ela estava. 


Mal o viu adentrar o quarto, ela se sentou na cama, os olhos vermelhos de chorar, os cabelos em desalinho e desabafou: 


- Eu vi tudo. Você não pode negar. Comprou flores para ela. Rosas vermelhas maravilhosas. Você me traiu. Traiu o nosso amor. 


Alterada, ela se levantou e avançou na direção dele, mas para sua surpresa, ele trazia nas mãos o lindo ramalhete de rosas vermelhas.


Um pouco chateado, estendendo o ramalhete para ela, ele falou: 


- Hoje é dia do nosso aniversário de casamento. Você nem se lembrou

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Lembra-te, Senhor, das tuas misericórdias e das tuas benignidades, porque são desde a eternidade. Salmos 25:6