domingo, 6 de julho de 2014

Aprendendo com Jesus na escola da oração



Convido você a matricular-se na escola da oração. O nosso mestre maior é o próprio Filho de Deus. Aprendamos com ele! Destacamos três fatos acerca do ministério de oração de Jesus.

1. O cansaço físico não impedia Jesus de orar 
– Jesus levantou-se alta madrugada, depois de um dia intenso de trabalho, e foi para um lugar deserto para orar. Ali ele derramou o seu coração em oração ao seu Pai Celeste. Jesus entendia que intimidade com o Pai devia preceder o exercício do ministério. Jesus deu grande importância à oração. Ele mesmo orou quando foi batizado (Lc 3.21). Orou uma noite inteira antes de escolher os doze apóstolos (Lc 6.12). Ele se retirava para orar quando a multidão o procurava apenas atrás de milagres (Lc 5.15- 17). Ele orou antes de fazer uma importante pergunta aos discípulos (Lc 9.18) e também orou no Monte da Transfiguração, quando o Pai o consolou antes de ir para a cruz (Lc 9.28). Ele orou antes de ensinar seus discípulos a “Oração do Senhor” (Lc 11.1). Jesus orou no túmulo de Lázaro (Jo 11.41-42). Orou por Pedro, antes da negação (Lc 22.32). Orou durante a instituição da Ceia (Jo 14.16; 17.1-24). Orou no Getsêmani (Mc 24.32), na cruz (Lc 23.34) e também após a ressurreição (Lc 24.30). Hoje ele está orando por nós (Rm 8.34; Hb 7.25). Se Jesus que era santo, inculpável, puro e apartado dos pecadores orou continuamente, quanto mais nós que somos sujeitos à fraqueza! Se ele foi encontrado necessitando orar com alto clamor e lágrimas (Hb 5.7), quanto mais nós devemos clamar por nós, que ofendemos a Deus diariamente de tantas formas!

2. A oração para Jesus era intimidade com o Pai e não desempenho diante dos homens 
– Jesus buscava mais intimidade com o Pai do que popularidade (Mc 1.35). Ele era homem do povo, mas não governado pela vontade do povo. Sempre que os  homens o buscavam apenas como um operador de milagres, viu nisso uma tentação, mais do que uma oportunidade e refugiava-se em oração. O evangelista Marcos registra três momentos quando Jesus preferiu o refúgio da oração: Primeiro, depois do seu bem-sucedido ministério de cura em Cafarnaum, quando a multidão o procurava apenas por causa dos milagres (Mc 1.35-37); segundo, depois da multiplicação dos pães e peixes, quando a multidão o queria fazer rei (Mc 6.46) e terceiro, no Getsêmani, antes da sua prisão, tortura e crucificação (Mc 14.32-42).

3. Jesus dava mais valor à comunhão com o Pai do que ao sucesso diante dos homens 
– A multidão deseja ver a Jesus novamente, mas não para ouvir sua Palavra, porém, para receber curas e ver operações de milagres (Mc 1.37). Certamente Pedro não discerniu a superficialidade da multidão, sua incredulidade e sua falta de apetite pela Palavra de Deus. Todo pregador é fascinado com a multidão, mas Jesus algumas vezes, fugiu dela para refugiar-se na intimidade do Pai através da oração. A intimidade com Deus em oração é mais importante do que sucesso no ministério. O pregador que busca intimidade com Deus mais do que popularidade diante dos homens sabe ir ao encontro das multidões e também fugir delas. É tempo de nos matricularmos na escola de oração de Jesus e aprendemos com ele a nos deleitarmos em Deus numa vida abundante de oração!


Rev. Hernandes Dias Lopes

Versículo do dia

   Versículo do dia Então não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos. Salmos 119:6