segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Versículo do Dia

  Versículo do Dia




² Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos. 

Hebreus 13:2

Eyshila e Wilian Nascimento - Na Casa de Deus (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 30/09/2025 - Competição de presentes

 Competição de presentes


Graças a Deus pelo seu dom inefável! —2 Coríntios 9:15


Um comercial de Natal que gosto na TV mostra dois vizinhos em uma competição amigável para ver quem consegue espalhar mais a alegria do Natal. Um fica de olho no outro enquanto decora sua casa e árvores com luzes. Depois, cada um aperfeiçoa a sua propriedade para ficar melhor do que a do outro. Eles, em seguida, começam a competir para ver quem consegue ser mais extravagante com os outros vizinhos, correndo e distribuindo presentes alegremente.
O povo de Deus não está em uma competição para ver quem consegue doar mais, mas somos chamados para sermos “…generosos em dar e prontos a repartir” (1 Timóteo 6:18). O apóstolo Paulo instruiu a igreja em Corinto: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7).
Na época de Natal, conforme compartilhamos presentes, nos lembramos da generosidade de Deus conosco — Ele deu o Seu Filho. O escritor Ray Stedman disse: “Jesus deixou Suas riquezas de lado e entrou em Sua criação num estado de pobreza para enriquecer a todos nós por Sua graça.”
Nenhum presente jamais poderia competir com a abundância do Senhor. Agradecemos a Deus pelo indescritível presente que é Jesus! (v.15).
— Anne Cetas

Leia: 2 Coríntios 9: 6-15 

Examine: A Bíblia em um ano: Oseias 1-4;Apocalipse 1

Considere: Nenhum presente é maior do que o próprio Cristo.

A esperança que não se desespera

 

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A esperança é o oxigênio que nos mantém vivos. Quem não tem esperança vegeta, não vive. Quem passa os anos de sua existência na masmorra do desespero, acorrentado pelo medo e subjugado pelas algemas da ansiedade, conhece apenas uma caricatura da vida. A vida verdadeira é timbrada pela esperança, uma esperança tão robusta que espera até mesmo contra esperança. Foi assim com Abraão, o pai da fé. Deus lhe prometeu um filho, em cuja descendência seriam abençoadas todas as famílias da terra. Abraão já estava com o corpo amortecido. Sua mulher, além de estéril, já estava velha demais para conceber. A promessa de Deus, porém, não havia se caducado. Contra todas as possibilidades humanas, contra todos os prognósticos da terra, contra todo o bom senso da razão humana, Abraão não duvidou por incredulidade, mas pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus e esperou mesmo contra a esperança, e o milagre aconteceu em sua vida. Isaque nasceu e com ele a esperança de uma descendência numerosa e bendita.

A esperança que não se desespera tem algumas características:

1. Ela está fundamentada não em sentimentos humanos, mas na promessa divina. Abraão não dependia de seus sentimentos, mas confiava na promessa. Deus havia lhe prometido um filho e essa promessa não havia sido revogada. Abraão já estava velho e seu corpo já estava amortecido, mas esse velho patriarca não confiava no que estava em seu interior, mas naquele que é superior. Não vivemos pelo que sentimos, vivemos agarrados na promessa. Não devemos nos estribar em nossas emoções instáveis, mas na Palavra estável e inabalável daquele que não pode mentir. As promessas de Deus não podem falhar. Ele é fiel para cumprir sua Palavra. Devemos tirar os olhos de nós mesmos e colocá-los em Deus. Dele vem a nossa esperança. Ele é a nossa esperança. Nele podemos confiar.

2. Ela está fundamentada não em circunstâncias, mas naquele que governa as circunstâncias. A fé ri das impossibilidades, pois não é uma conjectura hipotética, mas uma certeza experimental. A fé não lida com possibilidades, mas com convicção. O objeto da fé não está no homem, mas em Deus. A fé não contempla as circunstâncias, mas olha para aquele que está no controle das circunstâncias. Abraão sabia que Deus poderia fortalecer seu corpo e ressuscitar a fertilidade no ventre de sua mulher. Sabia que o filho da promessa não seria fruto apenas de um nascimento natural, mas, sobretudo, de uma ação sobrenatural. A esperança que não se desespera não olha ao redor, olha para cima; não vê as circunstâncias, comtempla o próprio Deus que está no controle das circunstâncias.

3. Ela está fundamentada não nas ações humanas, mas nas intervenções divinas. Abraão e Sara fraquejaram por um tempo na espera do filho da promessa. O resultado dessa pressa foi o nascimento de Ismael. A ação humana sem a condução divina resulta em sofrimento na terra, mas não em derrota no céu. O plano do homem pode ser atabalhoado, mas o plano de Deus não pode ser frustrado. Deus esperou Abraão chegar a seu limite máximo antes de agir. Esperou que todas as possibilidades da terra cessassem antes de realizar seu plano. Então, a promessa se cumpriu, o milagre aconteceu e Isaque nasceu. O limite do homem não limita Deus. A impossibilidade do homem não ameaça Deus, pois os impossíveis do homem são possíveis para Deus. Quando o homem chega ao fim dos seus recursos, Deus ainda tem à sua disposição toda a suprema grandeza do seu poder. Deus faz assim para que coloquemos nele toda a nossa confiança, para que tenhamos nele toda a nossa alegria e para que dediquemos a ele toda a glória devida ao seu nome.



Por Rev Hernandes Dias Lopes

sábado, 27 de setembro de 2025

Versículo do Dia

  Versículo do Dia




⁹ O Senhor guarda os estrangeiros; sustém o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios. 

Salmos 146:9

Larissa Santos - Meu Deus Não Falha (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 28/09/2025 - O bom e o mau


O bom e o mau

…fez o Senhor Deus nascer uma planta […]. Mas Deus enviou um verme, o qual feriu a planta, e esta se secou. —Jonas 4:6-7


A história do rebelde profeta Jonas nos demonstra como Deus deseja usar tanto as bênçãos como as tribulações para nos desafiar e transformar-nos para melhor. No livro de Jonas, repete-se cinco vezes que o Senhor preparou circunstâncias para ele — boas e más.
Neste livro, lemos que o Senhor enviou uma tempestade. Está escrito que “…o Senhor lançou sobre o mar um forte vento, e fez-se no mar uma grande tempestade…” (Jonas 1:4). Depois que os marinheiros descobriram que Jonas era a razão da tempestade, lançaram-no ao mar (1:15). E então “Deparou o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas…” para salvá-lo de um afogamento (1:17).
Adiante, lemos que “…fez o Senhor Deus nascer uma planta…” para haver sombra sobre Jonas (4:6). Em seguida, percebemos que Deus enviou um verme para ferir a planta e também um vento calmoso e o sol que bateu na cabeça de Jonas (4:7-9). Estas circunstâncias foram usadas para revelar a atitude da rebelião de Jonas. Apenas após essa revelação, Deus pôde confrontar diretamente o problema do coração do profeta.
Ao enfrentarmos situações diferentes, deveríamos nos lembrar de que Deus é soberano sobre as bênçãos e provações que surgem em nosso caminho. Ele deseja utilizar todas as coisas para edificar o nosso caráter (Tiago 1:1-5). Ele usa o bem e o mal para nos transformar e nos guiar em nossa jornada.
— Dennis Fisher

Leia: Jonas 4

Examine: A Bíblia em um ano: Daniel 11-12;Judas

Considere: O Senhor dá e o Senhor toma. Bendito seja o Senhor.

Depressão, o cárcere da alma

 




A depressão foi definida por Andrew Solomon como um parasita que suga a seiva da nossa vida. É como engolir seu próprio funeral e vestir-se de uma roupa de madeira. A depressão é o cárcere da alma, a masmorra das emoções, o cativeiro que priva milhões de pessoas de nutrirem na alma, a esperança do amanhã. A depressão é classificada como uma doença e, essa doença, que possui múltiplas causas, atinge ricos e pobres, jovens e velhos, doutores e analfabetos, religiosos e ateus. A depressão é uma doença que provoca muitas outras. Se não tratada convenientemente pode desembocar em tragédias irremediáveis. A depressão é a principal causa do suicídio no mundo.

John Piper, em seu livro O Sorriso Escondido de Deus, trata deste assunto com esmerado cuidado. Há duas posições que circulam no meio evangélico sobre o assunto, que revelam um desequilíbrio perigoso. A primeira delas liga a depressão à ação demoníaca. Os defensores dessa vertente afirmam que as pessoas deprimidas estão oprimidas e até possuídas por demônios. A segunda interpretação vincula a depressão a algum pecado específico ainda não confessado. Assim, uma pessoa fica deprimida porque esconde algum pecado que precisa ser confessado e abandonado. Não subscrevemos essas duas interpretações. Julgamo-las deficientes e assaz injustas. É muito verdade que uma pessoa pode ficar deprimida em virtude de seu envolvimento com demônios e também como resultado de algum pecado escondido. Porém, uma pessoa pode ser assolada pela depressão, mesmo levando uma vida cheia do Espírito Santo. Assim como um indivíduo pode ser cheio do Espírito e ter um problema cardíaco, também uma pessoa pode estar plena da presença de Deus e enfrentar o drama da depressão.

Se há várias causas que provocam a depressão, também há vários sintomas que a revelam. O primeiro sintoma é que a pessoa deprimida é tomada por uma desesperança crônica e passa a enxergar a vida pelas lentes escuras do pessimismo. Não vê uma luz no fim do túnel nem janelas de escape. Foi o que aconteceu com o profeta Elias. Pensou que somente ele havia restado dos profetas de Deus em Israel, quando na verdade sete mil ainda não haviam se dobrado a Baal. O segundo sintoma é olhar para a vida pelas lentes do retrovisor. Uma pessoa deprimida sente uma saudade mórbida dos bons tempos que se foram e se desespera diante das incertezas do seu futuro. Sente-se num calabouço existencial e sem ânimo e forças para sair desse cárcere da alma. Nessa saga cheia de pavores, flerta com a própria morte. Não que seu desejo seja de fato morrer, mas é que sente uma dor tão profunda na alma que o único alívio que consegue vislumbrar é o alívio da morte. Não podemos subestimar esses presságios que rondam a alma de uma pessoa depressiva. Isso é uma espécie de alarme, uma trombeta que precisa de encontrar ouvidos sensíveis. É por essa razão, que o terceiro sintoma de uma pessoa deprimida é um completo desânimo quanto ao futuro. É o desejo de fechar as cortinas da vida e colocar um ponto final na existência.

Como devemos lidar com a depressão? Como ajudar uma pessoa deprimida? Primeiro, precisamos orar por ela e com ela. Depois, precisamos cientificar-nos se essa pessoa está recebendo o tratamento médico adequado para a sua doença. Ainda, precisamos estar perto dela, oferecendo-lhe um ombro amigo, um ouvido atento e um coração generoso. Finalmente, precisamos compartilhar com ela a esperança do evangelho, o poder da graça de Deus e o consolo das Escrituras. Deus nos vivifica segundo a sua Palavra. Ele tira a nossa alma do cárcere. Ele acende uma luz de esperança no túnel escuro do nosso sofrimento. Deus arranca os gemidos da nossa alma e coloca em nossos lábios, um cântico de vitória. Em síntese, trata-se da depressão com remédio, terapia e fé.


Por Rev Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Versículo do Dia

  Versículo do Dia




¹³ E há de suceder, ó casa de Judá, e casa de Israel, que, assim como fostes uma maldição entre os gentios, assim vos salvarei, e sereis uma bênção; não temais, esforcem-se as vossas mãos. 

Zacarias 8:13

Elaine Martins - Volte a Sonhar (Ao Vivo)


 

PÃO DIÁRIO - 27/09/2025 - Luzes de Natal

     

Luzes de Natal

O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz. —Mateus 4:16


Todos os anos em dezembro, 13 famílias na vizinhança perto de onde moramos montam um deslumbrante espetáculo de 300 mil luzes de Natal. As pessoas dirigem quilômetros e esperam na fila por horas para ver as luzes lampejantes e coloridas e ouvir a música que é programada para acompanhar. O espetáculo de luz e som é tão elaborado que requer uma rede de 64 computadores para manter tudo sincronizado.
Quando penso nestas luzes natalinas, sou lembrado da Luz que faz do Natal uma festa para muitos — uma única Luz tão radiante que ilumina o mundo todo com verdade, justiça e amor. Esta Luz — Jesus — é tudo o que o mundo procura e anseia (Isaías 9:2,6-7). E Ele disse aos Seus seguidores para exporem a Sua luz a fim de que outros vejam Deus e o glorifiquem (Mateus 5:16).
Imagine se os cristãos se empenhassem em resplandecer e sincronizar a luz do amor de Deus tanto quanto as famílias daquela vizinhança ao iluminarem a rua com as luzes de Natal. Talvez assim, as pessoas que ainda vivem na escuridão fariam um esforço para ver esta grande Luz. Quando os cristãos trabalharem juntos para expor o amor de Deus, o evangelho brilhará mais forte e atrairá mais pessoas a Jesus, a Luz do mundo.
— Julie Ackerman Link

Leia: Mateus 5:13-16 

Examine: A Bíblia em um ano: Daniel 5-7;2 João

Considere: O nosso testemunho de Cristo é uma luz num mundo escuro.

Quando Deus transforma o sofrimento em porta de entrada para o evangelho

 




O apóstolo Paulo enfrentou toda sorte de provações e sofrimentos desde sua conversão. Foi perseguido em Damasco, rejeitado em Jerusalém, esquecido em Tarso, apedrejado em Listra, açoitado e preso em Filipos, escorraçado de Tessalônica, enxotado de Beréia, chamado de tagarela em Atenas e de impostor em Corinto. Enfrentou feras em Éfeso, foi preso em Jerusalém, acusado em Cesaréia, enfrentou um naufrágio na viagem para Roma e foi picado por uma cobra em Malta. Mas, ao chegar algemado na maior metrópole do mundo, a capital do império, Paulo escreveu sua carta aos filipenses, dizendo que as coisas que lhe haviam acontecido tinham contribuído para o progresso do evangelho. A palavra “progresso”, na língua grega, era usada para os engenheiros que abriam estradas para as viagens do imperador. O sofrimento do cristão abre portas e caminhos para o avanço do evangelho. Porque Paulo estava preso, três coisas muito importantes aconteceram:

1. Os crentes foram mais encorajados a pregar a Palavra. O ministério de Paulo não foi limitado com sua prisão, pois se considerava prisioneiro de Cristo e embaixador em cadeias. Mas o ministério da igreja foi ampliado com suas cadeias. A igreja sentiu-se mais encorajada a pregar. É bem verdade que algumas pessoas passaram a pregar o evangelho com motivações duvidosas, com o propósito de despertar ciúmes em Paulo. Mas, como estavam pregando o evangelho e não uma outra mensagem, Paulo se regozijava em ver que seu sofrimento estava abrindo picadas para o avanço de novos obreiros e alargando estradas para a caminhada mais rápida do evangelho. Deus não desperdiça sofrimento na vida de seus filhos. O sofrimento dos filhos de Deus contribui para o progresso do evangelho.

2. Os membros da guarda pretoriana foram evangelizados. Porque Paulo estava algemado, sob os cuidados do imperador, dois soldados da guarda pretoriana eram algemados a ele, em três turnos por dia, durante dois anos. Esses guardas faziam parte de um grupo de elite. Eram dezesseis mil soldados de escol, gente que tinha trânsito livre no palácio e influência política no império. Nesses dois anos, Paulo estava com as mãos presas, mas seus lábios estavam livres para testemunhar. Nesse tempo, Paulo evangelizou esses soldados e os demais membros do palácio. Nero, o imperador, não sabia, mas Deus o havia constituído em presidente das missões estrangeiras do império, pois havia colocado no palácio o maior missionário da igreja e diante dele o seu auditório. Durante essa prisão em Roma, Paulo ganhou muitas pessoas para Cristo, a ponto de escrever aos filipenses: “Os santos vos saúdam, especialmente os da casa de César” (Fp 4.22). No sofrimento os filhos de Deus podem testemunhar e colher muitos frutos para a glória de Deus.

3. Cartas abençoadoras foram escritas. Porque Paulo estava preso, ele não podia visitar as igrejas. O que ele fez? Começou a escrever cartas e essas cartas são verdadeiros tesouros ainda hoje. Que cartas foram escritas dessa primeira prisão em Roma? Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Essas epístolas têm sido luzeiros a brilhar para milhões de pessoas em todo o mundo. São cartas inspiradas pelo Espírito de Deus que têm edificado a igreja, consolado o rebanho de Cristo e sido instrumentos para levar tantos outros aos pés do Salvador. Para um observador desatento, a vida de Paulo estava à deriva. Por todo lado por onde passava era açoitado pelo azorrague do sofrimento, mas Deus estava no comando em cada circunstância, transformando os sofrimentos do apóstolo em abertura de novos caminhos para a proclamação do evangelho. De fato a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória acima de toda comparação. Não precisamos nos desesperar no vale da dor, pois nosso Deus é especialista em transformar nossos sofrimentos em portas de entrada para o evangelho.


Por Rev Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Versículo do Dia

   Versículo do Dia


³ Porém tu, Senhor, és um escudo para mim, a minha glória, e o que exalta a minha cabeça.

⁴ Com a minha voz clamei ao Senhor, e ouviu-me desde o seu santo  

Salmos 3:3,4

Gislaine e Mylena - Chegou No Céu (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 26/09/2025 - Medo sério

 

   

Medo sério

…Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria… —Lucas 2:10


Após semanas de ensaio do coral infantil, a noite de nosso musical de Natal de 1983 havia chegado. As crianças fantasiadas começaram a encher o auditório quando repentinamente ouvimos um tumulto à porta dos fundos. Minha esposa e eu nos viramos para olhar e vimos o nosso pequeno Matt. Soluçando alto e com um olhar de absoluto terror, ele agarrava o trinco da porta como se estivesse fugindo da morte. Ele se recusou a entrar no auditório. Após muita negociação, o diretor finalmente lhe disse que não precisava subir no palco. Ele se sentou conosco e logo os seus medos começaram a diminuir.
Apesar de geralmente não identificarmos o Natal como uma época de medo, havia muito temor na noite do nascimento de Cristo. O evangelista Lucas diz: “E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor” (Lucas 2:9). A visão do mensageiro angelical era mais do que os pastores poderiam processar. Mas o anjo os tranquilizou: “…Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo” (v.10).
Em um mundo repleto de medo, precisamos nos lembrar de que Jesus veio para ser o Príncipe da Paz (Isaías 9:6). Precisamos desesperadamente da Sua paz. À medida que olharmos para Ele, Jesus diminuirá nossos medos e acalmará os nossos corações.
— Bill Crowder

Leia: Lucas 2:8-20 

Examine: A Bíblia em um ano: Daniel 8-10;3 João

Considere: O medo tem o seu fim no Deus encarnado. —F. B. Meyer

A graça de Deus, favor imerecido

 


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A salvação do homem é vista pelas religiões do mundo inteiro apenas de dois modos: o homem é salvo pelos seus méritos ou pela graça de Deus. A salvação é um caminho aberto pelo homem da terra ao céu ou é resultado do caminho que Deus abriu do céu à terra. O homem constrói sua própria salvação pelo seu esforço ou recebe a salvação como dádiva imerecida da graça divina. Não existe um caminho alternativo nem uma conexão que funde esses dois caminhos. É impossível ser salvo ao mesmo tempo pelas obras e pela graça; chegar ao céu pelo merecimento próprio e ao mesmo tempo através de Cristo.

A soberana graça de Deus é o único meio pelo qual podemos ser salvos. Os reformadores ergueram a bandeira do Sola Gratia, em oposição à pretensão do merecimento humano. Queremos destacar quatro pontos importantes no trato dessa matéria.

1. A graça de Deus é um favor concedido a pecadores indignos. Deus não nos amou, escolheu, chamou e justificou por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. A causa da salvação não está no homem, mas em Deus; não está no mérito do homem, mas na graça de Deus, não está naquilo que fazemos para Deus, mas no que Deus fez por nós. Deus não nos amou porque éramos receptivos ao seu amor, mas amou-nos quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Deus nos escolheu não por causa da nossa fé, mas para a fé; Deus nos escolheu não porque éramos santos, mas para sermos santos; não porque praticávamos boas obras, mas para as boas obras; não porque éramos obedientes, mas para a obediência.

2. A graça de Deus é concedida não àqueles que se julgam merecedores, mas àqueles que reconhecem que são pecadores. Aqueles que se aproximam de Deus com altivez, cheios de si mesmos, ostentando uma pretensa espiritualidade, considerando-se superiores e melhores do que os demais homens, são despedidos vazios. Porém, aqueles que batem no peito, cônscios de seus pecados, lamentam sua deplorável condição e se reconhecem indignos do amor de Deus, esses encontram perdão e justificação. A graça de Deus não é dada ao homem como um prêmio, é oferta imerecida; não é um troféu de honra ao mérito que o homem ostenta para a sua própria glória, mas um favor que recebe para que Deus seja glorificado.

3. A graça de Deus não é o resultado das obras, mas as obras são o resultado da graça. Graça e obras estão em lados opostos. Não podem caminhar pela mesma trilha como a causa da salvação. Aqueles que se esforçam para alcançar a salvação pelas obras rejeitam a graça e aqueles que recebem a salvação pela graça não podem ter a pretensão de contribuir com Deus com suas obras. A salvação é totalmente pela graça, mediante a fé, independente das obras. As obras trazem glória para o homem; a graça exalta a Deus. A graça desemboca nas obras e as obras proclamam e atestam a graça. As obras são o fruto e a graça a raiz. As obras são a consequência e a graça a causa. As obras nascem da graça e a graça é refletida através das obras.

4. A graça de Deus é recebida pela fé e não por meio das obras. A salvação que a graça traz em suas asas é recebida pela fé e não por meio das obras. Não somos aceitos diante de Deus pelas obras que fazemos para Deus, mas pela obra que Cristo fez por nós na cruz. A fé não é meritória, é dom de Deus. A fé é o instrumento mediante o qual tomamos posse da salvação pela graça. O apóstolo Paulo sintetiza este glorioso ensino, em sua carta aos Efésios: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.8-10).


Por Rev Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

PÃO DIÁRIO - 24/10/2025 - Tijolos sem palha

 

Tijolos sem palha


…vos livrarei da sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido… —Êxodo 6:6


Muitos de nós enfrentamos o desafio de trabalhar com recursos limitados. Equipados com menos dinheiro, menos tempo, energia reduzida e poucos ajudantes, nossa carga de trabalho permanece a mesma. Algumas vezes, é até maior. Há um ditado que resume esta situação: “Menos barro para mais tijolos.”
Esta frase refere-se às dificuldades dos israelitas como escravos no Egito. O faraó decidiu interromper o fornecimento de palha e, no entanto, exigiu que fabricassem o mesmo número de tijolos todos os dias. Eles exploraram a terra para encontrar recursos, enquanto os capatazes do faraó os açoitavam e os pressionavam para trabalharem ainda mais (Êxodo 5:13). Os israelitas ficaram tão desencorajados que não ouviram quando Deus disse por meio de Moisés, “…vos livrarei da sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido…” (6:6).
Apesar de os israelitas recusarem-se a ouvir a mensagem de Deus, o Senhor ainda estava guiando e dirigindo Moisés, preparando-o para falar com o faraó. Deus permaneceu firmemente do lado de Israel — trabalhando nos bastidores. Como os israelitas, podemos ficar tão abatidos a ponto de ignorarmos o encorajamento. Em momentos de escuridão, é consolador lembrar-se de que Deus é o nosso libertador (Salmo 40:17). Ele está sempre agindo para o nosso bem, mesmo que não possamos ver o que Ele está fazendo.
— Jennifer Benson Schuldt

 Leia: Êxodo 6:1-13

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 4-6;Mateus 14:22-36

Considere: Os momentos de dificuldades são momentos para a confiança.

Versículo do Dia

   Versículo do Dia


⁴⁷ E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. 

Lucas 24:47

Eyshila,Julliany S e Léo B - Simplesmente Te Adorar+Eu Só Quero Tua Presença(Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 25/09/2025 - Mais do que suficiente

 


Mais do que suficiente

…[o Senhor] redime a tua vida e te coroa de graça e misericórdia. —Salmo 103:4


Quando recebi um grande grupo em minha casa, temi que o cardápio planejado não fosse suficiente para servir todos os convidados. No entanto, eu não deveria ter me preocupado. Muitos amigos trouxeram algo a mais e todos puderam desfrutar das surpresas excedentes. Tínhamos mais do que o suficiente e pudemos compartilhar da abundância.
Servimos a um Deus de abundância que é constantemente “mais do que suficiente.” Podemos ver a natureza generosa de Deus na forma como Ele ama Seus filhos.
No Salmo 103, Davi lista muitos benefícios que nosso Pai nos concede. O versículo 4 afirma que Ele redime as nossas vidas da destruição e nos coroa com graça e misericórdia.
O apóstolo Paulo nos lembra de que Deus “…nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual” e “…é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos…” (Efésios 1:3; 3:20).
Por Seu grande amor, somos chamados filhos de Deus (1 João 3:1), e Sua graça nos dá “…em tudo, ampla suficiência…” para que superabundemos “…em toda boa obra” (2 Coríntios 9:8).
O amor e a graça de Deus derramados sobre as nossas vidas nos capacitam a compartilhá-los com os outros. O Deus de poder e provisão é sempre o Deus que é “mais do que suficiente”!
— Cindy Hess Kasper

Leia: Salmo 103:1-11 

Examine: A Bíblia em um ano: Daniel 3-4;1 João 5

Considere: Sempre temos o suficiente quando Deus é a nossa provisão.

Justificação pela fé, ato exclusivo de Deus





A justificação pela fé foi um dos pilares da Reforma do século dezesseis. O conceito de que a salvação é uma somatória do esforço humano e da disposição divina, uma parceria entre a fé e as obras está em total desacordo com o ensino das Escrituras. A salvação é pela graça mediante a fé e não o resultado das obras nem mesmo da adição de fé mais obras. A salvação não é uma conquista do homem, é um presente de Deus. Não é uma medalha de honra ao mérito, mas uma manifestação do favor imerecido de Deus.

O sinergismo, a ideia de que a salvação é uma conjugação de fé mais obras, não tem amparo nas Escrituras. A verdade meridianamente clara é que a salvação é recebida mediante a fé independentemente das obras. As obras não são a causa da salvação, mas seu resultado. Não somos salvos pelas obras, mas para as obras. A fé é a raiz, as obras são os frutos. A fé produz obras; as obras revelam a fé. Não estamos com isso desprezando as obras nem diminuindo seu valor. As obras são absolutamente importantes. Elas são a evidência da salvação. Não praticamos boas obras para sermos salvos, mas porque fomos salvos pela fé.

A fé, porém, não é a causa meritória da justificação. Não somos justificados com base naquilo que fazemos para Deus, mas no que Deus fez por nós. Não há mérito na fé. A fé é dom de Deus. Não fomos escolhidos por Deus porque cremos; cremos porque fomos escolhidos por Deus. A fé é resultado da escolha divina e não sua causa. Se a fé fosse a causa da escolha divina, ela seria meritória. Então, a causa da eleição para a salvação estaria em nós e não em Deus. A verdade inconteste, entretanto, é que Deus nos escolheu para a salvação em Cristo não por causa de qualquer mérito em nós, mas apesar dos nossos deméritos. A causa do amor de Deus por nós não está em nós, mas no próprio Deus. Ele nos amou quando éramos ímpios, fracos, pecadores e inimigos.

A justificação é um ato legal, forense e judicial de Deus. É feita no tribunal de Deus e não em nosso coração. Realiza-se fora de nós e não em nós, no céu e não na terra. Por causa da morte substitutiva de Cristo, somos declarados inculpáveis diante de Deus. Estamos quites com sua santa lei. Todas as demandas da justiça divina foram satisfeitas mediante o sacrifício substitutivo de Cristo. Deus, assim, justifica não o justo, mas o injusto, que crê naquele que é Justo. Consequentemente, nossa justificação não está fundamentada em nossa justiça pessoal, mas na justiça de Cristo imputada a nós. Cristo morreu como nosso representante e fiador. Ele carregou em seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Nossas transgressões foram lançadas sobre ele. Ele morreu pelos nossos pecados. Ele quitou nossa dívida. Não pesa mais sobre nós, que estamos em Cristo, nenhuma condenação, e isso, porque nossa dívida não foi colocada em nossa conta. Nossa dívida foi colocada na conta de Cristo e ele, na cruz, rasgou esse escrito de dívida que era contra nós e pagou toda essa dívida com o seu sangue, dando um brado de vitória: “Está consumado”. Mais, a justiça de Cristo foi depositada em nossa conta. Agora, estamos vestidos com vestes de justiça. Fomos justificados!


Concluímos, enfatizando que, quando afirmamos que somos justificados pela fé, não estamos dizendo que a fé é a base da justificação. A fé é apenas a causa instrumental. A causa meritória é o sacrifício de Cristo na cruz. Tomamos posse dos benefícios da morte de Cristo pela fé. A fé não é a causa, é o meio. A fé é a mão estendida de um mendigo que recebe o presente de um rei. Essa fé salvadora não é meritória nem mesmo procede do homem. O mesmo Deus que dá o fim, a salvação, também dá o meio, a fé salvadora. De tal forma que, a salvação é obra exclusiva de Deus de ponta a ponta, sem qualquer mérito do homem. Na verdade, tudo provém de Deus, tudo é feito por Deus e tudo é consumado por Deus para que ele mesmo receba toda a glória, agora e eternamente!



Por Rev Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Versículo do Dia

   Versículo do Dia


Ajuda-nos, ó Deus da nossa salvação, pela glória do teu nome; e livra-nos, e perdoa os nossos pecados por amor do teu nome.

Davi Sacer e Trazendo a Arca – Leva-me Além (O Encontro) [Clipe Oficial]


 

PÃO DIÁRIO - 24/09/2025 - Fonte de desejos

 

Fonte de desejos


…aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. —Filipenses 4:11


Carlyle Marney era o vizinho, pastor e amigo da família de minha esposa quando ela era menina. Um de seus comentários improvisados sobre ter contentamento tornou-se uma das expressões permanentes da família: “Dr. Marney diz: ‘Precisamos consertar a nossa fonte de desejos.’”
É muito fácil querer mais do que precisamos e nos concentrar mais em receber do que em dar. Os nossos desejos rapidamente ditam as nossas escolhas.
Quando o apóstolo Paulo escreveu aos seguidores de Jesus na cidade de Filipos, ele lhes disse: “…aprendi a viver contente em toda e qualquer situação […] tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez” (Filipenses 4:11-12). Na verdade, Paulo estava dizendo: “Consertei a minha fonte de desejos”. É importante perceber que Paulo não nasceu com contentamento. Ele aprendeu nas circunstâncias difíceis da vida cotidiana.
Durante esta época do ano, quando as compras e as pechinchas geralmente ocupam o centro das atenções em tantos países e culturas, por que não nos concentramos em estarmos satisfeitos com as circunstâncias atuais? Pode parecer difícil, mas Paulo, ao falar sobre aprender a estar contente disse: “…tudo posso naquele que me fortalece” (v.13).
— david c. mccasland

Leia: Filipenses 4:4-13 

Examine: Considere: A Bíblia em um ano: Daniel 1-2;1 João 4

Considere: O contentamento começa ao desejarmos menos.

Jesus Cristo, nosso único mediador

 




Jesus Cristo é a segunda Pessoa da Trindade, o Eterno que entrou no tempo, o Infinito e Imenso que se esvaziou, o Deus que se fez homem, o Senhor do universo que se fez servo. Sendo bendito fez-se maldição, para que nós, filhos da ira, fôssemos abençoados com toda sorte de bênção. Sendo santo fez-se pecado para que fôssemos resgatados da condenação, do poder e da presença do pecado. Jesus é o Verbo que se fez carne e vestiu pele humana para revelar-nos a graça e a glória do Pai. Jesus é o Caminho que nos conduz a Deus. É a porta de entrada do céu. É o Mediador que nos reconcilia com o Pai. Jesus é singular tanto pela natureza de sua Pessoa como pela exclusividade da sua obra.

No mundo inteiro e em todos os tempos, as religiões engendradas pelo homem, se esforçam para abrir caminhos para Deus. Buscam agradar a divindade por meio de obras, rituais e sacrifícios. É uma tentativa desesperada e inócua de abrir caminhos da terra para o céu. Nomeiam uma infinidade de mediadores entre Deus e os homens, no propósito fracassado de conseguir o favor divino. As Escrituras, porém, são categóricas em nos dizer que há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo Homem. Só há um caminho que leva o homem a Deus e esse Caminho é Jesus. Só há uma porta de acesso ao céu e essa Porta é Jesus. Há outros caminhos que parecem ser caminhos de vida, mas no final são caminhos de morte.

Jesus Cristo é o nosso único e suficiente Mediador, e isso por algumas razões:

1. Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens porque Ele é Deus-Homem. Jesus é Deus e Homem ao mesmo tempo. Ele é perfeitamente Deus e perfeitamente Homem. É uma só Pessoa, mas com duas naturezas distintas. Jesus não deixou de ser Deus ao tornar-se Homem. Aquele que nem o céu dos céus pode contê-lo, desceu da glória, esvaziou-se e fez-se carne. Vestiu a nossa pele, nasceu numa manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu numa cruz. Ele é a ponte que nos liga a Deus, o caminho que nos dá acesso ao Pai e a porta de entrada da bem-aventurança eterna.

2. Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens porque é o nosso representante e fiador. Jesus veio ao mundo para ser nosso representante e fiador. Não veio apenas para estar ao nosso lado, mas em nosso lugar. Não veio apenas para falar por nós, mas para morrer por nós. Não veio apenas para nos defender, mas para nos substituir. Sua morte na cruz foi um sacrifício, um sacrifício substitutivo. Ele morreu a nossa morte. Ele pagou a nossa dívida. Ele sofreu o duro golpe da lei que deveríamos sofrer. Ele sorveu sozinho o cálice amargo da ira de Deus que nós deveríamos beber. Ele recebeu em si mesmo a merecida punição do nosso pecado. Ele cumpriu com todas as demandas da justiça divina ao morrer em nosso lugar, em nosso favor, para nos oferecer perdão e vida eterna.

3. Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens porque ressuscitou, venceu a morte, triunfou sobre os principados e potestades e nos fez assentar com ele nas regiões celestes. A morte de Cristo na cruz não foi um sinal de fraqueza e derrota, mas de retumbante vitória. Ele matou a morte e arrancou seu aguilhão, quando ressuscitou dentre os mortos. A vitória de Cristo é a nossa vitória. Morremos com ele e com ele ressuscitamos. Estamos escondidos com Cristo em Deus. Estamos assentados com ele nas regiões celestes, acima de todo principado e potestade. Nele somos mais do que vencedores. Por meio dele temos livre acesso ao trono da graça e chegaremos ao Céu, ao Paraíso, ao Seio de Abraão, à Casa do Pai, à Cidade Santa, à Nova Jerusalém. Ele é nosso irmão mais velho e seguindo suas pegadas, entraremos pelos portais da glória trajando vestes alvas e com palmas em nossas mãos. Com ele, assentar-nos-emos em tronos e, com ele, reinaremos em seu reino de glória, para todo o sempre. Porque Cristo foi tudo para nós na terra, no tempo, na vida e na morte, ele será tudo para nós no céu, na glória e isso, por toda a eternidade.


Pr. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Versículo do Dia

   Versículo do Dia


³ A sua obra tem glória e majestade, e a sua justiça permanece para sempre 

Salmos 111:3

Renascer Praise – Escape (Ao Vivo)


 

PÃO DIÁRIO - 23/09/2025 - A pedra Eureka

 

A pedra Eureka


O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo… —Mateus 13:44


Em uma fazenda na África do Sul, Erasmus Jacobs, de 15 anos, viu uma pedra reluzir ao sol, em 1867. Certo momento, um vizinho que sabia sobre a existência da pedra reluzente quis comprá-la da família. Por não saber o valor da pedra, a mãe de Erasmus disse ao vizinho: “Pode ficar com a pedra se quiser.”
Finalmente, um mineralogista declarou que a pedra era um diamante de 25 quilates que valia uma grande quantia. Ficou conhecido como o “Diamante Eureka” (A palavra grega eureka significa “Encontrei!”). Logo, os valores dos campos próximos à fazenda da família Jacobs elevaram-se. Sob a terra estava um dos mais abastados depósitos de diamante jamais descoberto.
Jesus disse que o valor de fazer parte do reino de Deus é como um tesouro: “O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo” (Mateus 13:44).
Quando colocamos nossa fé em Cristo, um “momento eureka” espiritual acontece. Deus nos dá perdão em Seu Filho. É o maior tesouro que poderia ser encontrado. A partir desse momento, o ponto central de nossas vidas pode girar em torno de nos tornarmos valorosos membros de Seu reino eterno. A nossa alegria é compartilhar essa valiosa descoberta com os outros.
— Dennis Fisher


Leia: Mateus 13:44-50 

Examine: A Bíblia em um ano: Ezequiel 47-48;1 João 3

Considere: O reino de Deus é um tesouro feito para ser compartilhado.

Você pode ser tomado de toda a plenitude de Deus






A mais ousada oração do apóstolo Paulo foi feita, quando estava preso em Roma. O velho apóstolo teve a ousadia de pedir a Deus para que a igreja de Éfeso fosse tomada de toda a plenitude de Deus (Ef 3.19). Embora sejamos frágeis vasos de barro, podemos ser habitados pela plenitude do Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. A grande pergunta é: Quem é Deus? Ele é transcendente! Nem o céu dos céus pode contê-lo. Ele é maior do que tudo quanto ele criou. Os astrônomos dizem que o universo tem cerca de dez bilhões de anos-luz de diâmetro. Isso significa que se conseguíssemos entrar numa nave espacial, voando à velocidade da luz, demoraríamos dez bilhões de anos para ir de um extremo ao outro do universo. Pois, Deus criou tudo isso, é maior do que tudo isso e está além de tudo isso. Agora, Paulo, de joelhos, ora para que sejamos tomados de toda a plenitude de Deus. Os mais apressados poderiam pensar que Paulo estaria delirando, mas ele antecipa esse questionamento, afirmando: “Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, agora e pelos séculos dos séculos. Amém” (Ef 3.20,21). Destacaremos, aqui, três verdades assaz importantes:

1. Você pode ser tomado de toda a plenitude de Deus Pai (Ef 3.19). A Palavra de Deus diz que auto-existência, imensidão, infinitude, eternidade, imutabilidade, onisciência, onipresença, onipotência e transcendência são atributos exclusivos de Deus. Ele trouxe à existência o universo, é maior do que o universo e governa o universo. Este Deus soberano, em cuja presença os seres angelicais mais exaltados cobrem o rosto, dignou-se habitar não apenas entre nós, mas em nós. Podemos ser tomados não apenas de Deus, não apenas da plenitude de Deus, mas de toda a plenitude de Deus. Não obstante essa realidade transcenda ao nosso entendimento, podemos exultar nela com alegria indizível e cheia de glória.

2. Você pode ser tomado de toda a plenitude de Deus Filho (Ef 1.23). A igreja é o corpo de Cristo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas. Cristo não apenas se fez carne e habitou entre nós. Ele habita em nós. Sua presença em nós é a nossa esperança da glória. Somos tomados de toda a sua plenitude. Cristo é simbolizado pela arca da aliança e nós somos simbolizados pelo tabernáculo. A arca está dentro do tabernáculo. Cristo está em nós e habita em nossos corações pela fé. Não habita como um mero hóspede que chega e vai embora, mas como o dono da casa, que tem residência permanente e definitiva.

3. Você pode ser tomado de toda a plenitude do Espírito Santo (Ef 5.18). A Palavra de Deus diz que nós somos o templo do Espírito Santo, a morada de Deus. O Espírito Santo nos foi dado para abrir nosso coração, nos regenerar, convencer do pecado, nos selar para o dia da redenção, nos batizar no corpo de Cristo, nos habilitar com dons, nos santificar e nos capacitar com poder para testemunharmos de Cristo. Não apenas podemos ser cheios do Espírito, mas somos ordenados a isso. Não ser cheio do Espírito Santo é um pecado de negligência a um mandamento divino. Não temos o direito de viver uma vida medíocre, uma vez que o Pai está em nós, o Filho habita em nós e o Espírito Santo nos enche até à plenitude. Não podemos viver uma vida rasa uma vez que os rios de água viva podem fluir do nosso interior. Não podemos viver uma vida fraca, uma vez que a suprema grandeza do poder Deus está à nossa disposição. Não podemos viver uma vida vazia, uma vez que o Deus que nem os mais altos céus podem contê-lo, habita em nós em toda a sua plenitude.




Por Pr. Hernandes Hernandes Dias Lopes

domingo, 21 de setembro de 2025

Versículo do Dia

    Versículo do Dia


E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé;

Eli Soares - Meu Amanhã


 

PÃO DIÁRIO - 22/09/2025 - Um alongamento

 

Um alongamento


Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus… —1 João 3:1


Por muitos anos, Sara sentiu dores na coluna lombar que pioravam cada vez mais. O seu médico a encaminhou para a fisioterapia e ela recebia 25 alongamentos para fazer diariamente. A dor diminuiu, mas não por completo. Assim, o médico pediu um raio-X e a enviou para outro terapeuta, que a instruiu a interromper os alongamentos do outro profissional e fazer apenas um alongamento por dia conforme necessário. Surpreendentemente, aquele simples alongamento funcionou melhor.
Algumas vezes as verdades mais simples são as melhores. Quando pediram a Karl Barth para resumir em uma frase todo o trabalho teológico de sua vida, ele respondeu: “Jesus me ama!” Alguns dizem que ele acrescentou, “Isto eu sei, pois a Bíblia assim me diz.”
O amor de Deus por nós é evidente. Ele deu o Seu Filho para nos resgatar de nós mesmos. Cristo morreu na cruz, levando o fardo de nosso pecado, e em seguida, Ele ressuscitou, dando-nos nova vida nele. Amor maravilhoso! Como João nos diz: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus…” (1 João 3:1).
Naturalmente, o amor de Jesus por nós não é um curativo ou um “elixir” para todos os problemas da vida. No entanto, é a única verdade em que podemos sempre nos amparar para adquirir um propósito na vida e ter paz com Deus.
— Anne Cetas

Leia: 1 João 2:24-3:3 

Examine: A Bíblia em um ano: Ezequiel 45-46;1 João 2

Considere: É maravilhoso pensar que Jesus me ama.

O louvor ultra-circunstancial

 




Tiago, irmão do Senhor, nos ensina a cantar louvores a Deus quando estamos alegres (Tg 5.13), e Davi, quando passou por um intenso sofrimento, assumiu o compromisso de bendizer a Deus em todo o tempo e de ter o seu louvor sempre nos seus lábios (Sl 34.1). O louvor é uma expressão de alegria, mas também pode coexistir com a dor e até mesmo ser temperado com as lágrimas. Jó disse que Deus inspira canções de louvor até mesmo nas noites escuras. O rei Josafá, quando estava encurralado por inimigos confederados, sentiu medo, pois não tinha força nem estratégia para enfrentar aquela grande multidão que vinha contra ele. Então, buscou ao Senhor e, Deus lhe ordenou a formar um coral, para marchar à frente do exército. Tendo o coral começado a cantar louvores a Deus, o Senhor pôs emboscada contra os inimigos, e eles foram desbaratados (2Cr 20.22). Lucas relata a experiência de Paulo e Silas em Filipos. Vamos examinar o texto de Atos 16.19-34 e aprender três lições sobre o louvor ultra-circunstancial.

Em primeiro lugar, o louvor pode ser antecedido por circunstâncias adversas (At 16.19-24). Paulo e Silas tinham acabado de ser presos em Filipos. Era uma prisão injusta e também ilegal. Injusta porque estavam fazendo o bem e não o mal, e ilegal porque eram cidadãos romanos e foram lançados no cárcere sem qualquer direito de defesa. Mais do que isto, foi uma prisão violenta e desproporcional. Violenta porque os dois servos de Deus tiveram suas vestes rasgadas e depois foram açoitados com varas em praça pública. Seus corpos ficaram feridos e ensanguentados. Desproporcional, porque os missionários foram guardados com toda a segurança, na prisão interior, um lugar sem ventilação, úmido e escuro, com seus pés pesos no tronco, como se fossem criminosos de alta periculosidade. O ambiente era desfavorável e as circunstâncias conspiravam contra qualquer preparação para o louvor.

Em segundo lugar, o louvor pode acontecer nos momentos mais escuros da vida (At 16.25). Paulo e Silas estavam feridos, humilhados, injustiçados e acorrentados com cadeias num porão imundo, cercado de presos perigosos. O sangue escorria de suas chagas, enquanto seus pés estavam presos e acorrentados no tronco. Era meia-noite e a escuridão, como um manto de crepe, cobria aquele lúgubre lugar. A circunstância era medonha e o momento era de dor. Mas, Paulo e Silas em vez de se renderem à murmuração, abriram os lábios para orar e cantar louvores a Deus. O louvor é um ato de confiança em Deus, apesar da adversidade. O louvor não vem das circunstâncias, mas vem de Deus, que está no controle das circunstâncias. O louvor não vem de dentro, vem de cima. É Deus quem coloca em nossos lábios um hino de louvor, mesmo nas noites escuras.

Em terceiro lugar, o louvor pode desencadear intervenções sobrenaturais de Deus na história (At 16.26-34). O louvor que vem do céu, retorna ao céu e desencadeia as gloriosas intervenções de Deus na história. Um terremoto sacudiu a prisão e abriu trancas, ferrolhos e algemas. Os prisioneiros não fugiram, mas o carcereiro tornou-se prisioneiro da graça. O terremoto trouxe libertação para os missionários e salvação para o carcereiro. A pergunta do carcereiro foi específica: “Que devo fazer para que seja salvo?” e a resposta de Paulo e Silas foi clara: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”. Diante da exposição da Palavra de Deus para o carcereiro e todos os de sua casa, todos foram alcançados pela graça e creram em Deus e foram salvos. Naquela mesma noite foram batizados. Naquela mesma noite, demonstraram transformação de vida, pois aquele que outrora oprimia e açoitava, agora lava os vergões dos açoites de Paulo e Silas. Aquele que estava acostumado a ser rude com os presos e tratá-los como coisas descartáveis, agora torna-se hospitaleiro e recebe os obreiros de Deus em sua casa. Aquele cujo coração já estava insensível, agora coloca uma mesa diante de Paulo e Silas. Aquele que não conhecia a verdadeira alegria em sua incredulidade, agora manifesta grande alegria pelo fato de ter crido em Deus. O louvor é um poderoso instrumento evangelístico. O louvor é um brado de triunfo. Ele não é apenas consequência da vitória, mas, sobretudo, consequência da vitória.



Por Rev. Hernandes Dias Lopes

sábado, 20 de setembro de 2025

Versículo do Dia

    Versículo do Dia


Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

Jeyzer Maia | Rompendo em Fé (Cover) Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul


 

PÃO DIÁRIO - 21/09/2025 - Liga da integridade

       

Liga da integridade

Quem anda em integridade anda seguro… —Provérbios 10:9


Nós a chamamos de Liga da Integridade, mas na verdade é apenas um bando de homens que se reúne na hora do almoço para jogar basquete. Assumimos as nossas faltas, nos esforçamos para evitar acessos de raiva e tentamos simplesmente manter tudo justo e agradável. Somos competitivos e não gostamos de perder — mas todos nós concordamos que a integridade e honestidade devem controlar a atmosfera.
Integridade. As Escrituras claramente indicam a importância desta característica. E honramos o Deus de nossas vidas quando a praticamos.
Por toda a Sua Palavra, Deus nos deu razões claras para andar “…na […] integridade…” (Salmo 26:11). Uma pessoa íntegra tem a segurança de uma vida tranquila; algo desconhecido àquele “…que perverte os seus caminhos…” (Provérbios 10:9). O seguidor de Deus que vive com integridade é preservado por sua confiança no Senhor, pois esta pessoa espera pela intervenção de Deus em sua vida em vez de correr à Sua frente (Salmo 25:21). E aquele que pratica a integridade receberá orientação e direção clara (Provérbios 11:3).
Por que deveríamos nos importar com a “Liga da Integridade” da vida? Porque obedecer a Deus desta maneira demonstra que confiamos nossas vidas a Ele e que queremos resplandecer o Seu grande amor sobre os outros.
— Dave Branon

Leia: Salmo 26 

Examine: A Bíblia em um ano: Ezequiel 42-44;1 João 1

Considere: A integridade é o caráter de Cristo em ação.

Versículo do dia

   Versículo do dia Então não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos. Salmos 119:6