domingo, 31 de agosto de 2025

Versículo do Dia

     Versículo do Dia


Não deixando nossa mútua congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.

Fernanda Brum - O Que Sua Glória Fez Comigo (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 01/09/2025 - Pule o muro


Pule o muro

Se o que te aborrece tiver fome, dá-lhe pão para comer; se tiver sede, dá-lhe água para beber. —Provérbios 25:21

O sargento Richard Kirkland era um soldado na Guerra Civil dos EUA (1861–65). Durante uma batalha, muitos soldados feridos foram abandonados na terra de ninguém, e Kirkland obteve permissão para ajudá-los. Ao recolher os cantis, ele pulou o muro de pedra que o separava de seus adversários e se inclinou sobre o primeiro soldado para prestar socorro. Correndo grande risco de vida, este herói estendeu a misericórdia de Cristo aos soldados inimigos.
Ainda que poucos de nós enfrentem um inimigo no campo de batalha, aqueles que sofrem podem ser encontrados ao nosso redor — pessoas que lutam contra a solidão, perda, problemas de saúde e pecado. Seus gritos, silenciados por muitas de nossas distrações, imploram por misericórdia e conforto, esperança e ajuda. O exemplo de Kirkland da compaixão de Cristo coloca em prática o mandamento de Jesus de “amar seus inimigos” (Mateus 5:44). Paulo desenvolveu este tema ao citar Provérbios 25:21: “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber” (Romanos 12:20). “Não te deixes vencer do mal…” ele nos instruiu, “…mas vence o mal com o bem” (v.21).
O desafio de Paulo nos leva a imitar o sargento Kirkland. Hoje é o dia para “pularmos o muro” da segurança e emprestar o conforto de Deus àqueles que precisam.
— Randy Kilgore


Leia: Romanos 12:14-21

Examine: A Bíblia em um ano: Jeremias  32:33; Hebreus 1  

Considere:  A bondade está ao nosso alcance, mesmo quando a ternura não está - Samuel Johnson

Os dons espirituais à luz da Bíblia


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Os dons espirituais são dádivas de Deus à igreja para a realização do ministério e a edificação dos santos. Não são dotes naturais, mas capacitação sobrenatural. Não são alcançados por mérito, mas distribuídos pela graça. Não são distribuídos conforme o querer humano, mas segundo a vontade soberana do Espírito Santo. Quatro verdades merecem ser destacadas sobre os dons espirituais.

Em primeiro lugar, a origem dos dons espirituais. Os dons espirituais não procedem do homem, mas de Deus. Não podem ser confundidos com talentos naturais. Não é um pendor humano nem uma habilidade inata que alguém desenvolve. Os dons espirituais são concedidos aos membros do corpo de Cristo, pelo Espírito Santo, quando creem em Cristo, e são desenvolvidos na medida em que os fiéis os utilizam para a glória de Deus e edificação dos salvos. Nenhuma igreja pode conceder os dons. Nenhum concílio eclesiástico tem autoridade para distribuí-los. Os dons espirituais são dádivas de Deus à igreja. São distribuídos segundo a vontade do Espírito e não conforme as preferências humanas. Eles vêm do céu e não da terra; emanam de Deus e não dos homens.

Em segundo lugar, a natureza dos dons espirituais. Os dons espirituais são uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito Santo aos membros do corpo de Cristo para o desempenho do ministério. Nós somos individualmente membros do corpo de Cristo. Cada membro tem sua função no corpo. Nenhum membro pode considerar-se superior nem inferior aos demais. Todos os membros são importantes e interdependentes. Servem uns aos outros. Pelo exercício dos dons espirituais as necessidades dos santos são supridas, de tal forma que, numa humilde interdependência todos os salvos crescem rumo à maturidade, à perfeita estatura do Varão perfeito, Cristo Jesus.

Em terceiro lugar, o propósito dos dons espirituais. Os dons espirituais são recebidos de Deus e exercidos com Deus, por Deus e para Deus para que a igreja de Cristo tenha suas necessidades supridas e possa, assim, cumprir cabalmente sua missão no mundo. Não nos bastamos a nós mesmos. Nenhum membro do corpo de Cristo ficou sem dons e nenhum recebeu todos os dons. Devemos suprir as necessidades uns dos outros. Dependemos uns dos outros. No corpo há unidade, diversidade e mutualidade. Os membros não têm vida independente do corpo. Cada membro do corpo tem sua função. Cada membro precisa exercer o seu papel para que o corpo cresça de forma harmoniosa e saudável. O corpo cresce de forma harmoniosa e saudável quando servimos uns aos outros conforme o dom que recebemos.

Em quarto lugar, o resultado dos dons espirituais. Os dons espirituais têm dois propósitos: a glória de Deus e a edificação da igreja. Deus é mais glorificado em nós quanto mais nós nos deleitamos nele e servimos uns aos outros. O dons espirituais não são dados para autopromoção. Nenhum membro da igreja pode gloriar-se por ter este ou aquele dom, pois os dons são recebidos não por mérito, mas por graça. Usar os dons para exaltação pessoal é dividir o corpo em vez de edificá-lo. A igreja de Deus não é uma feira de vaidades, mas uma plataforma de serviço. No reino de Deus maior é o que serve. No reino de Deus perdemos o que retemos e ganhamos o que distribuímos. Quando investimos nossa vida, recursos e dons para socorrer os aflitos, fortalecer os fracos, instruir os neófitos, ajudar os necessitados e encorajar os santos, o nome de Deus é exaltado, o mundo é impactado e a igreja é edificada. Quando usamos os dons espirituais da forma certa e com a motivação certa, Deus é exaltado no céu e os homens são abençoados na terra.



Pr. Hernandes Dias Lopes

sábado, 30 de agosto de 2025

Versículo do Dia

     Versículo do Dia


¹⁶ Ó Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, que habitas entre os querubins; tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. 

Isaías 37:16

Eli Soares, Álvaro Tito - Não Há Barreiras (Ao Vivo Em Belo Horizonte


 

PÃO DIÁRIO - 31/08/2025 - Aquietai-vos


Aquietai-vos

Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra. —Salmo 46:10


Eric Liddell, imortalizado no filme Carruagens de Fogo, ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris em 1924, antes de ir à China como missionário. Alguns anos mais tarde, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, Liddell enviou sua família em segurança ao Canadá, mas ele permaneceu na China. Em seguida, Liddell e outros missionários estrangeiros foram internados em um campo de concentração japonês. Após meses de cativeiro, ele desenvolveu o que os médicos temiam ser um tumor cerebral.
Toda tarde de domingo, uma banda tocava perto do hospital. Um dia Liddell solicitou que tocassem o hino Descansa, ó alma (Hinário Presbiteriano NC). Enquanto ouvia, imagino se Eric ponderou estas palavras da canção: “Confia, ó alma! A hora vem chegando! Irás com Cristo, o teu Senhor, morar. Sem dor, nem mágoas gozarás cantando As alegrias do celeste lar! Descansa, ó alma; agora há pranto e dor; Depois o gozo, a paz, o céu de amor!”
Aquele hino lindo, tão confortador a Eric ao enfrentar uma doença que o levou à morte três dias depois, expressa uma grande realidade das Escrituras. No Salmo 46:10, Davi escreveu: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus…”. Em nossos momentos mais sombrios, podemos descansar, pois o nosso Senhor venceu a morte para o nosso bem. Aquiete-se, e permita que Ele acalme os seus maiores medos.
— Bill Crowder

Leia: Salmo 46

Examine: A Bíblia em um ano: Jeremias 30-31;Filemom

Considere: O sopro do conforto de Deus silencia o barulho das nossas provações.

A alegria do crente é ultra-circunstancial

 




Tiago, líder da igreja de Jerusalém, escreve para as doze tribos da dispersão, gente que estava vivendo no vale do sofrimento, perdendo seus bens e sua liberdade. Para esses crentes fuzilados pelos ventos da perseguição, Tiago traz uma palavra de encorajamento. Destacaremos, aqui, alguns pontos importantes:

Em primeiro lugar, as provações na vida do crente são necessárias. Tiago escreveu: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações (Tg 1.2). Passar pelo vale da prova não significa ausência do amor de Deus. Ser provado não é falta de fé nem expressão de imaturidade espiritual. A prova é diferente da tentação. O inimigo nos tenta para nos enfraquecer; Deus nos prova para nos fortalecer. O inimigo nos tenta para nos derrubar; Deus nos prova para nos transformar. Um atleta só tem um desempenho notório quando se submete à disciplina das provas. Através das provas, Deus vai esculpindo em nós o caráter de Cristo. Por meio do sofrimento, Deus vai nos burilando e nos tornando semelhantes a Cristo, que aprendeu pelas coisas que sofreu.

Em segundo lugar, as provações na vida do crente são variadas. Tiago diz que os crentes passam não por poucas, mas por várias provações. Essa palavra significa “de diversas cores”. Há provas amenas e provas severas. Há provas leves e provas pesadas. Há diversas tonalidades de provas. Para cada prova, entretanto, há uma graça especial de Deus que nos capacita a enfrentá-la. Deus não nos prova além de nossas forças. Com a prova, Deus provê também o livramento. As provas não são produto do acaso, mas têm sua gênese na soberana providência divina. Mesmo quando o diabo e suas hostes lançam seus dardos inflamados contra nós, Deus transforma essas situações em bênção para nós. Podemos afirmar, com uma convicção inabalável: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).

Em terceiro lugar, as provações na vida do crente são passageiras. As provas vêm e vão, mas nós prosseguimos em nossa jornada rumo ao céu. Cruzamos desertos tórridos, descemos a vales escuros, escalamos montanhas íngremes e atravessamos pântanos perigosos, mas mesmo sangrando nossos pés nesse caminho estreito, marchamos resolutamente rumo à bem-aventurança eterna. Nós nos alegramos não por ficarmos nas provas, mas por passarmos por elas.

Em quarto lugar, as provações na vida do crente são propositais. O projeto de Deus é nossa maturidade espiritual. A provação produz perseverança e a perseverança tem como objetivo sermos perfeitos e íntegros, em nada deficientes (Tg 1.3,4). Não há maturidade espiritual sem prova. Não há fortalecimento das musculaturas da nossa alma sem exercício. Somos provados para sermos aprovados. A fornalha das provações queimam apenas nossas amarras. Deus nos predestinou para sermos conformes à imagem do seu Filho e Deus está trabalhando em nós, transformando-nos de glória em glória, na imagem de Cristo. O cinzel de Deus é a prova. As provações tem como propósito nos desmamar das glórias deste mundo e colocar nossos olhos na recompensa eterna.

Em quinto lugar, as provações na vida do crente são enfrentadas com toda alegria. Não somos como os estoicos que acreditam num destino cego. Não vivemos debaixo do rolo compressor das circunstâncias irremediáveis. Nossa vida é governada pelas mãos daquele que está assentado na sala de comando do universo e governa o mundo. Alegramo-nos não no sofrimento da prova, mas na convicção de que Deus está no controle de toda e qualquer situação e utilizará até mesmo a nossa dor para o nosso bem final. Afirmamos, portanto, com entusiasmo, que a alegria do crente é ultra-circunstancial.




Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Versículo do Dia

     Versículo do Dia


³ Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 

João 1:3

Paulo Neto feat. Gisele Nascimento - Tua Presença - Acústico 93


 

PÃO DIÁRIO - 30/08/2025 - Companhia de viagem

 

Companhia de viagem


Porque sou forasteiro à tua presença, peregrino como todos os meus pais o foram. —Salmo 39:12


Recentemente, procurei pelos membros da minha turma de graduação do seminário e descobri que muitos dos meus amigos já faleceram. Foi um lembrete discreto sobre a brevidade da vida. Setenta anos mais ou menos e já teremos ido embora (Salmo 90:10). O poeta de Israel estava certo: “…sou forasteiro à tua presença, peregrino…” (39:12).
A brevidade da vida nos faz pensar sobre o nosso “fim” — a contagem de nossos dias e como eles são passageiros (v.4), um sentimento que se apodera à medida que nos aproximamos do fim de nossas vidas. Este mundo não é o nosso lar, somos estrangeiros e peregrinos aqui.
No entanto, não estamos sozinhos no caminho. Somos estrangeiros e peregrinos com Deus (39:12), um pensamento que torna a viagem menos problemática, menos assustadora, menos preocupante. Passamos por este mundo para adentrar a eternidade com um Pai amoroso como nosso companheiro e orientador constante. Nós somos estrangeiros aqui na terra, mas jamais estamos sozinhos no caminho (73:23-24).Temos Aquele que diz: “estou convosco todos os dias…” (Mateus 28:20).
Podemos até perder de vista o nosso pai, mãe, cônjuge e amigos, mas sempre teremos a certeza de que Deus caminha ao nosso lado. Há um ditado que diz: “a boa companhia na estrada faz o caminho parecer mais fácil.”
— david h. roper


Leia: Salmo 39

Examine: A Bíblia em um ano: Jeremias 27-29;Tito 3

Considere: Enquanto você percorre a exaustiva estrada da vida, permita que Jesus sustente o seu pesado fardo.

Família, lugar de amizade

 



O livro de Provérbios enaltece a verdadeira amizade, quando diz: “Em todo o tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão” (Pv 17.17). Os nossos melhores amigos devem estar dentro da nossa casa. Nossos amigos mais achegados devem sempre ser os membros da nossa própria família. Infelizmente, escasseiam-se os exemplos nobres da verdadeira amizade. Nem todas as pessoas que desfrutam da nossa amizade são nossos amigos verdadeiros. A palavra de Deus fala de Jonadabe, sobrinho de Davi, que deu um perverso conselho para Amnon, filho mais velho de Davi. A influência perversa de Jonadabe trouxe grandes tragédias para a família de Davi. Há amigos nocivos que são agentes de morte, e não embaixadores da vida. Há amigos utilitaristas que só se aproximam de você para conseguir algum proveito pessoal. Há amigos de boteco que apenas alugam seus ouvidos para conversas tolas e indecorosas. O verdadeiro amigo é aquele que está ao seu lado na hora mais escura da sua vida. É aquele que chega quando todos já se foram. O amigo ama sempre e na desventura é que se faz o irmão.

A família é esse canteiro divino onde devemos cultivar a amizade verdadeira. Um dos exemplos clássicos dessa amizade é a devoção de Rute à sua sogra Noemi. Muito embora Rute fosse moabita e Noemi uma viúva pobre, estrangeira e idosa, Rute apega-se a ela e torna-se melhor do que dez filhos para ela. Rute e Noemi, ambas viúvas, emergem das brumas do desalento e fortalecidas pela amizade e sustentadas pela divina providência, fazem uma jornada pontilhada de vitórias esplêndidas, pois Rute tornou-se avó do rei Davi e ancestral do Messias.

A família precisa ser lugar de encorajamento para os fracos e ânimo para os abatidos. A família é o hospital de recuperação para os doentes e o campo de treinamento para os grandes embates da vida. Na família somos aceitos não por causa de nossas virtudes, mas apesar de nossos fracassos. É no recôndito do lar que nosso caráter é forjado, nossa personalidade é firmada e nosso temperamento é provado. Na arena da família, quando caímos, somos levantados. Quando ficamos tristes, somos consolados. Quando erramos, somos perdoados. A família é lugar de aceitação, perdão e cura. É no recôndito sagrado da família que temos os nossos mais sinceros amigos, aqueles que estarão ao nosso lado, mesmo quando todos nos abandonarem e iluminarão nosso caminho mesmo nas noites mais escuras da alma.

A vida seria cinzenta sem verdadeiras amizades. Não fomos criados para a solidão. Deus nos fez à sua imagem e semelhança e ele é plenamente feliz na plena comunhão que sempre existiu entre as três pessoas da Trindade. Por termos as digitais do criador estampadas em nossa vida, a solidão nos é estranha e amarga. Nascemos dentro de uma família e Deus nos ordena a constituirmos uma família. É na família que usufruímos o pleno significado da existência. É na família que crescemos e nos multiplicamos. É na família que cumprirmos o nosso mandato cultural. É na família que aprendemos a dar e a receber. É na família que aprendemos a respeitar e a perdoar uns aos outros. É na família que aprendemos a suportar uns aos outros em amor. É na família que cultivamos a verdadeira amizade.

Nem sempre, porém, a amizade trescala seu embriagador perfume na família. Às vezes, há hostilidades e mágoas; outras vezes, há ódio e indiferença. Há muitas famílias, onde as pessoas têm o mesmo sobrenome e moram debaixo do mesmo teto, mas não se amam nem se respeitam. Vivem sem o óleo da alegria e sem o bálsamo da paz. É hora de cultivarmos amizades sinceras e desfrutarmos da amizades leais. É hora de imitarmos a Cristo, nosso supremo modelo. Dele são as palavras: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (Jo 15.13).




Por  Rev Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Versículo do Dia

    Versículo do Dia


¹² Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem. 

Provérbios 3:12

Gisele Nascimento - Minha História - Acústico 93


 

PÃO DIÁRIO - 29/08/2025 - Amado para amar


Amado para amar


…que é que o Senhor requer de ti? […] que andes em todos os seus caminhos, e o ames… —Deuteronômio 10:12


“Um coração não é julgado por quanto você ama, mas por quanto você é amado pelos outros.” Vi esta citação, atribuída ao Mágico de Oz, numa placa em uma loja de presentes.
O Mágico de Oz pode ser uma boa história, mas não é uma fonte confiável de orientação espiritual. Deus disse algo bem diferente. Segundo Ele, o maior mandamento é amar — amá-lo primeiro e depois os outros (Marcos 12:29-31). As Escrituras nada dizem sobre a expectativa de ser amado em troca. De fato, Jesus afirmou o oposto em Seu sermão mais famoso: “Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus…” (Mateus 5:11-12).
Quando se trata de amor, o mais importante a sabermos é: todo o amor começa com Deus (1 João 4:19). Assim como Moisés disse aos israelitas, Deus afeiçoou-se neles para amá-los (Deuteronômio 10:15), e por isso, eles foram feitos para amar os outros, até mesmo os estrangeiros (v.19). A intenção de Deus é que as pessoas que recebem o Seu amor se tornem o Seu canal de amor para os outros.
Além de Deus — que é a essência do amor — nenhum de nós poderia verdadeiramente amar ou ser amado (1 João 4:7-8).
— Julie Ackerman Link

Leia: Deuteronômio 10:12-22

Examine: A Bíblia em um ano: Jeremias 24-26;Tito 2

Considere: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” —1 João 4:8

A fé e a certeza da salvação

 





Há uma estreita conexão entre a fé em Cristo e a certeza da salvação. Foi o próprio Jesus quem disse: “Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6.47). Alguns cristãos sinceros pensam que é impossível ter certeza da salvação e vivem inseguros e sem deleite espiritual. Outros, movidos pela presunção, ostentam uma falsa segurança de salvação e vivem confiados em si mesmos para entrar no céu. É preciso gritar a plenos pulmões que a salvação é uma dádiva de Deus e não uma conquista humana. É oferta da graça e não resultado das obras. É recebida pela fé e não pelos rituais religiosos. Consequentemente, nenhum homem pode vangloriar-se de sua salvação. Se a salvação fosse por méritos, então, o homem teria de que se gloriar, mas como ela é oferta da graça, o homem só pode se curvar e agradecer a Deus por tão grande dádiva.

Porque a salvação é presente de Deus, independente de mérito humano, quando cremos no Senhor Jesus e o recebemos pela fé como Salvador pessoal podemos ter certeza da salvação. Essa garantia nos é dada pelo próprio Salvador. Jesus não poderia ter sido mais enfático: “Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6.47). O verbo “ter” está no presente do indicativo. Quem crê em Jesus não teve nem terá a vida eterna, mas tem a vida eterna. É uma posse imediata e segura. O apóstolo João, nesse mesmo viés, escreveu sua Primeira Carta para que os crentes pudessem ter essa certeza: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus” (1Jo 5.13). Jesus disse de forma insofismável: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.27,28). Aqueles que creram em Cristo nasceram de novo, foram selados pelo Espírito Santo, têm seus nomes escritos no livro da vida e estão assentados com Cristo, nas regiões celestes, acima de todo principado e potestade. A salvação daqueles que creem em Cristo é assegurada por Deus e nele podemos confiar, pois não é homem para mentir.

É importante enfatizar que a fé não é a causa meritória da salvação; é sua causa instrumental. Não somos salvos por causa da fé, mas mediante a fé. Somos salvos pelo sacrifício de Jesus feito na cruz em nosso lugar e em nosso favor. Jesus cumpriu a lei por nós e satisfez todas as demandas da justiça divina. Ele quitou a nossa dívida e com o seu sangue nos resgatou para Deus. Ele se identificou conosco e morreu a nossa morte. Agora, aqueles que estão em Cristo estão quites com a lei de Deus e com a justiça de Deus. Morremos com Cristo e ressuscitamos com ele para uma nova vida. Agora nenhuma condenação há mais para nós, pois estamos em Cristo Jesus. O Pai nos justificou, o Filho morreu por nós, ressuscitou e está intercedendo em nosso favor e o Espírito nos selou para o dia da redenção. Nossa salvação está plenamente garantida pelo próprio Deus Triúno. Estamos plenamente certos de que nem a morte nem a vida; nem anjos nem principados; nem altura nem profundidade; nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Estamos salvos, eternamente salvos. Podemos tomar posse da vida eterna e começar a desfrutá-la aqui e agora. Pela fé podemos desfrutar do gozo antecipado da glória. É claro que não estamos falando de fé na religião, fé nos ídolos, fé em nós mesmos. Estamos falando da fé em Cristo Jesus, o Filho de Deus, o Rei da glória, o Verbo encarnado, o nosso Justo Advogado, Redentor da nossa alma, Senhor da nossa vida, nosso bom, grande e supremo Pastor. Nele temos copiosa redenção. Nele temos refúgio eterno. Nele temos segurança da salvação.




Por Rev Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Versículo do Dia

     Versículo do Dia


³² Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se. 

Lucas 15:32

Marquinhos Gomes - Não Morrerei - Acústico 93


 

PÃO DIÁRIO - 28/08/2025 - Olhos de amor


Olhos de amor

E Jesus, fitando-o, o amou… —Marcos 10:21


Muitas pessoas que vêm aos shows do Marc Salem acham que ele pode ler mentes. Mas ele não faz tal afirmação. Assegura que não é um mágico ou alguém que sabe ver o futuro, somente um observador de pessoas. Ele disse à escritora Jennifer Mulson: “Nós vivemos em um mundo que é quase invisível para nós, porque não prestamos atenção nas coisas. Sou muito atento ao que as pessoas demonstram.”
É interessante notar o que Jesus via quando conhecia as pessoas. Seu encontro com um jovem rico buscando a vida eterna é registrado nos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Marcos inclui este detalhe: “E Jesus, fitando-o, o amou…” (Marcos 10:21). Algumas pessoas podem ter visto o jovem como uma pessoa arrogante (vv.19,20), enquanto outros podem ter tido inveja de sua riqueza, mas Jesus olhou para ele com amor.
Frequentemente, nos concentramos no ato de o homem sair da presença de Jesus e em sua aparente falta de vontade de abrir mão de suas riquezas e seguir o Senhor (v.22). Quando os discípulos se perguntaram em voz alta sobre a dificuldade de um homem rico entrar no reino de Deus (v.26), Jesus olhou para eles e disse: “…Para os homens é impossível, contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível” (v.27).
Hoje, Jesus nos vê pelos olhos do amor e nos convida a segui-lo.
— david c. mccasland


Leia: Marcos 10:17-27

Examine: A Bíblia em um ano: Jeremias 22-23;Tito 1

Considere: Deus tem um olho que tudo vê e um coração que tudo perdoa.

Daniel, um homem público incorruptível

 





Deus tem usado homens incorruptíveis no meio de uma geração decadente para firmar os valores absolutos do seu reino. Um exemplo clássico é Daniel, um homem que viveu há 2.600 anos, mas cujo testemunho reverbera ainda hoje. 
Quem foi Daniel?

1. Um homem capaz de vencer os traumas do passado sem azedar o coração (Dn 1.1-6). Daniel foi arrancado da sua Pátria, da sua família ainda adolescente e levado cativo para a Babilônia. Ele perdeu sua nacionalidade, sua liberdade, seu nome e sua identidade, mas resolveu ser um influenciador em vez de sucumbir às circunstâncias adversas. O que na verdade mais importa não é o que as pessoas nos fazem, mas o que fazemos com o que elas nos fazem.

2. Um homem governado por um espírito excelente (Dn 6.4). Daniel não era apenas um homem culto, mas também um homem sábio. Ele olhava para a vida na perspectiva de Deus e buscava em tudo a direção divina. Ele viveu com discernimento em seu tempo e trouxe soluções divinas para os mais intrincados problemas do seu povo. Ele viveu acima do seu tempo.

3. Um homem íntegro cercado por um forte esquema de corrupção (Dn 6.5). Daniel estava cercado por uma horda de homens inescrupulosos, que encastelados no poder, buscavam seus próprios interesses e não os do povo. Os políticos haviam se corrompido de forma alarmante e viviam como ratazanas e sanguessugas, que se alimentavam do sangue da nação. A honestidade de Daniel incomodou os políticos corruptos e eles vasculharam sua vida privada e pública, para só descobrirem que ele era um homem impoluto e sem jaça.

4. Um homem piedoso cercado por uma geração perversa (Dn 6.10). Daniel era um político culto, ético e crente. Ele era um homem de oração. Sua religiosidade não era apenas de conveniência. Sua conduta privada e pública testificava sua integridade religiosa. Daniel manteve sua vida de oração, mesmo sabendo que seus inimigos haviam tramado contra ele para o matar. Homens honestos e piedosos incomodam o sistema. Mas, os políticos comprometidos com Deus e com as causas do povo não se intimidam com as ameaças de seus inimigos. Para estes, o ideal é maior do que a própria vida e por isso estão prontos a dar a vida pelo ideal.

5. Um homem duramente perseguido por causa de sua honestidade (Dn 6.4,7). Num contexto cercado por esquemas de corrupção, o homem público honesto será sempre perseguido. Com Daniel não foi diferente. Já que nada descobriam em sua vida para incrimina-lo, tentaram afastá-lo do caminho. O que é triste é perceber com isto a inversão dos valores: um homem ser perseguido por ser honesto, verdadeiro, defensor do erário público e lutar pelas causas justas.

6. Um homem protegido do ardiloso esquema dos homens maus (Dn 6.22). Daniel cuidou de sua piedade e Deus cuidou da sua reputação. Deus não apenas defendeu Daniel, mas, também o honrou. Ele foi jogado na cova dos leões, mas Deus o tirou da cova da morte e o alçou ao ponto culminante da honra. Os inimigos que urdiram e tramaram contra Daniel foram destruídos. A história deles foi manchada pela vergonha e pelo opróbrio, enquanto o testemunho de Daniel percorre o mundo.

7. Um homem abençoador e não vingativo (Dn 6.20,21). Daniel não era um político que destilava o veneno do ódio contra seus inimigos. Ele não vinga de seus inimigos nem pede vingança para eles. Da sua boca saem apenas palavras abençoadoras.

8. Um homem cuja influência foi conhecida em toda a terra (Dn 6.25-27). Daniel honrou a Deus e foi honrado por ele. Deus foi exaltado entre as nações pelo testemunho de Daniel. Deus é exaltado entre as nações quando os seus filhos permanecem fiéis no campo minado da sedução ou da perseguição. A Babilônia, com sua magnificente grandeza caiu, mas, Daniel permaneceu de pé. Daniel foi maior do que o próprio império babilônico. Que Deus nos dê homens públicos desse jaez!



Por Rev Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Versículo do Dia

     Versículo do Dia


³ Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. 

Tiago 4:3

Ton Carfi, Adhemar de Campos - Grande É O Senhor


 

PÃO DIÁRIO - 27/08/2025 - O último capítulo

 


O último capítulo

Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. —Filipenses 4:5


Tenho um amiga que lê o último capítulo primeiro, ao iniciar um novo livro. “Isso retira a ansiedade da leitura”, afirma. Os cristãos também agem assim: Por sabermos o fim da história, podemos ser centros de paz em meio ao caos total, a calma em meio ao desastre.
O apóstolo Paulo chama essa atitude de ‘moderação’ em Filipenses 4:5. É um termo que implica em ‘paz sob pressão’. Ele se refere à calma e a força com que passamos por circunstâncias inquietantes dos nossos dias. Reinos podem cair, os amigos podem vacilar, igrejas podem ser destruídas, os oceanos podem se elevar, e as montanhas podem desmoronar, mas podemos estar em paz.
Como manteremos essa tal compostura? Lembrando que “Perto está o Senhor” (Filipenses 4:5).
Ele está perto. O Senhor está em pé do lado de fora da porta, pronto para entrar e colocar tudo em ordem. Então este mundo e todos os seus problemas vão se tornar o reino de nosso Senhor, e “…a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Habacuque 2:14).
Jesus disse: “Certamente, venho sem demora” (Apocalipse 22:20). Hoje poderia ser o dia! São Suas últimas palavras no capítulo final de Seu livro.
— david h. roper

Leia: Apocalipse 22:6-20

Examine: A Bíblia em um ano: Jeremias 20-21;2 Timóteo 4

Considere: Perto está o Senhor.

Família, nosso maior patrimônio


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A família está sendo atacada com rigor desmesurado por aqueles que deveriam protegê-la. Os legisladores, os governantes, os magistrados, a imprensa, a mídia, a academia, os formadores de opinião, em vem de fazer uma cruzada em favor da família, muitas vezes, drapejam suas bandeiras contra ela. Querem desconstruí-la. Querem acabar com o gênero. Querem confundir os papéis. Querem jogá-la na região cinzenta do relativismo absoluto. Querem zombar da honra e aplaudir o vício. É lamentável que aqueles que legislam, governam e julgam, não raro, não manifestam qualquer compromisso com os castiços valores cristãos que forjaram, guiaram e protegeram a família ao longo dos séculos. Destruir os fundamentos da família, entretanto, provoca um colapso na própria sociedade. Lutar contra a família, como legítima instituição divina, é conspirar contra nós mesmos, é declarar uma guerra insana para a nossa própria destruição.

Destaco aqui três pontos para nossa reflexão.

Em primeiro lugar, a família é nosso maior patrimônio porque foi instituída por Deus para o nosso maior bem e a nossa mais plena felicidade. A família é ideia de Deus. Nasceu no coração de Deus, no céu, na eternidade. O mesmo Deus que instituiu a família, estabeleceu princípios para governá-la. Deus criou o homem e a mulher, instituiu o casamento e uniu-os numa relação de plena comunhão emocional, espiritual e física. O casamento, segundo o preceito de Deus, é heterossexual, monogâmico, monossomático e indissolúvel. Consequentemente, a relação entre homem e homem, entre mulher e mulher está em aberta oposição aos preceitos divinos. No casamento deve prevalecer o amor e a fidelidade, a fim de que a intimidade física seja desfrutada com pureza e deleite. Só dentro dessa perspectiva, a família pode cumprir seu desiderato, e dar ao mundo uma descendência santa.

Em segundo lugar, a família é nosso maior patrimônio porque é guiada por Deus para cumprir sua vocação no mundo. A família tem o papel de criar filhos no temor de Deus, para cumprir no mundo seu mandato cultural e espiritual. Mesmo vivendo numa sociedade decadente, a família deve ser governada pela santidade. Mesmo vivendo numa cultura de relativismo, a família precisa viver dentro das balizas da verdade absoluta. Nossos filhos são herança de Deus e devem merecer nossa maior atenção. Os filhos são como flechas na mão do guerreiro. Os pais carregam os filhos e depois os lançam para longe, na direção do projeto de Deus. Nossos filhos devem cumprir o plano de Deus e serem vasos de honra nas mãos do Altíssimo. Nossos filhos devem ser reparadores de brechas e portadores de boas novas de salvação. Devem contribuir decisivamente na construção de uma sociedade mais humana, mais justa e mais solidária.

Em terceiro lugar, a família é nosso maior patrimônio, porque é um presente de Deus que devemos cuidar com o máximo desvelo. Seria uma consumada insensatez gastarmos nosso tempo correndo atrás de coisas, relegando nossa família a um plano secundário. Nenhum sucesso compensa o fracasso da família. Construir o sucesso pessoal sobre os escombros da família é loucura. A vitória sem a valorização da família tem sabor amargo. Devemos dedicar o melhor do nosso tempo e o melhor dos nossos recursos na formação espiritual, moral e intelectual da família. Investir na família é investir em nós mesmos. Semear nesse canteiro fértil é a garantia de uma abundante colheita. Quando a família vai bem, a igreja é edificada. Quando a família vai bem, a Pátria é bem-aventurada. Quando a família vai bem, os céus se alegram com a terra. Quando a família vai bem, todos, irmanados, caminhamos rumo à bem-aventurança!



Por Rev  Hernandes Dias lopes

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Versículo do Dia

   Versículo do Dia


 ² Só ele é a minha rocha e a minha salvação; é a minha defesa; não serei grandemente abalado. 

Salmos 62:2

ISAIAS SAAD, DÉBORA BUZAS - RENDIDO ESTOU (AO VIVO)


 

PÃO DIÁRIO - 26/08/2025 - Maravilhoso!


Maravilhoso!


“…Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia” —Jó 42:3

Quando o nosso avião começou a descer, a aeromoça leu a longa lista de informações de chegada como se estivesse lendo pela milésima vez naquele dia — ela não demonstrava emoção ou interesse sobre a nossa chegada iminente. Então, com a mesma voz, cansada e desinteressada, ela finalizou dizendo: “Tenham um dia maravilhoso.” A indiferença de seu tom contrastou com as suas palavras. Ela disse ‘maravilhoso’, mas de uma forma completamente ausente de qualquer sentimento de entusiasmo.
Às vezes eu temo que nosso relacionamento com Deus se aproxime disso. Rotina. Tédio. Apatia. Desinteresse. Em Cristo, temos o privilégio de sermos adotados na família do Deus vivo, mas muitas vezes parece não haver muito do sentimento de admiração que acompanha essa realidade memorável.
Jó questionou Deus sobre seu sofrimento, mas quando Deus o desafiou, Jó foi humilhado pela maravilha de seu Criador e Sua criação. Jó respondeu: “Você perguntou: ‘Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho?’ Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia” (Jó 42:3).
Eu anelo pela maravilha de Deus invadindo o meu coração. Adotado por Deus — que maravilhosa realidade!
— Bill Crowder

Leia: Jó 42:1-6

Examine: A Bíblia em um ano: Jeremias 18-19;2 Timóteo 3

Considere: Nada pode encher os nossos corações mais do que a maravilha do nosso Deus e do Seu amor.

Ansiedade não, paz!

 




O apóstolo Paulo estava preso e algemado na cidade de Roma, mas era o homem mais livre daquela cidade. Estava livre do tormento da culpa e do medo da morte. Longe de capitular-se à tristeza, desabotoou sua alma, deixando fluir de seu coração torrentes de alegria. Longe de viver estrangulado pela ansiedade, conclamou os cristãos a vencê-la por meio da oração, petição e ações de graças. Em vez de viver perturbado com a carranca das circunstâncias adversas, apropriou-se da paz de Deus que excede todo o entendimento. As palavras do apóstolo são oportunas: “Não andeis ansiosos de coisa alguma: em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.6,7).

A ansiedade é um parasita que suga a seiva da nossa alma e nos deixa vazios de esperança. A ansiedade estrangula nossas emoções e atormenta a nossa mente com muitas inquietações. Onde a ansiedade reina, a paz não desfila com liberdade. O apóstolo Paulo, mesmo sob algemas, ordena à igreja de Filipos a se alegrar constantemente no Senhor. Exorta a igreja a não se entregar à ansiedade, mas vencê-la por meio da oração. Quando nos quedamos diante do grande Deus, nossos problemas se apequenam. Quando conhecemos a grandeza de Deus, nossa alma se aquieta. Quando recorremos ao trono da graça, as tempestades da nossa alma se acalmam. No lugar do vendaval da ansiedade, a paz de Deus vem governar nosso coração e nossa mente. Isso, porque, a ansiedade é um sentimento errado e um pensamento errado. Triunfamos sobre a ansiedade pela oração e o resultado é o governo da paz no lugar da tirania da ansiedade.

A paz de Deus não é paz de cemitério. Não é calmaria nem ausência de luta. É uma paz que a mente humana não consegue explicar. Essa paz coloca uma escolta divina ao redor da nossa cabeça e do nosso coração; guarda a nossa razão e também os nossos sentimentos. Quando a ansiedade, tenta novamente, controlar nossa vida, não consegue mais, pois a paz de Deus, como uma muralha celestial, protege tanto nossos pensamentos como nossos sentimentos.

A ansiedade tem sido um flagelador impiedoso em nossos dias. Estrangula as emoções de ricos e pobres, doutores e analfabetos, jovens e velhos, crentes e descrentes. Muitos não vivem o presente com medo do futuro. Outros não alçam voos rumo ao futuro, porque ainda estão presos pelas grossas correntes do passado. A ansiedade só perde seu poder em nossa vida, quando encontramos alívio para nossa consciência no perdão divino com respeito ao passado, quando desfrutamos da paz de Deus em nossa alma com respeito ao presente e quando mantemos nossa viva esperança em Cristo com respeito ao futuro.


por  Rev  Hernandes Dias Lopes

domingo, 24 de agosto de 2025

Versículo do Dia

   Versículo do Dia


Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas,Testificando, tanto a judeus como a gregos, o arrependimento para com Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.

Adhemar de Campos e Rachel Novaes - Ele Vem Pra Te Salvar (He Will Come and Save You)


 

PÃO DIÁRIO - 25/08/2025 - Deus na tempestade

 

Deus na tempestade


“…ele é grande em poder.” —Jó 37:23


Certa manhã, o vento começou a soprar e pingos de chuva caíram em minha casa como pequenas pedras. Olhei para fora e avistei o céu amarelo-cinzento, com as árvores balançando com o vento. Relâmpagos iluminavam o céu, acompanhado, por estrondosos sons de trovão. As luzes da casa começaram a piscar, e eu me perguntei quanto tempo a tempestade iria durar.
Depois que ela passou, abri minha Bíblia para começar o dia com a leitura das Escrituras. Li uma passagem em Jó que comparou o poder do Senhor com a força de uma tempestade.
Eliú, amigo de Jó, declarou: “Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente…” (37:5). E, “Enche as mãos de relâmpagos e os dardeja contra os adversários” (36:32). De fato, Deus é “…grande em poder…” (37:23).
Comparados a Deus, nós, os seres humanos, somos fracos. Somos incapazes de ajudar a nós mesmos espiritualmente, curar nossos corações e corrigir as injustiças pelas quais passamos. Felizmente, o Deus da tempestade se preocupa com os fracos como nós. Ele “…sabe que somos pó” (Salmo 103:14). E mais ainda, Deus “Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor” (Isaías 40:29). Porque Deus é forte, Ele pode nos ajudar em nossas fraquezas.
— Jennifer Benson Schuldt

Leia: Jó 37:14-24

Examine: A Bíblia em um ano: Jeremias 12-14;2 Timóteo 1

Considere: Deus é a fonte de nossa força.

Missões começa em casa

 





John Stott, erudito expositor bíblico, disse que antes de Jesus enviar a igreja ao mundo, enviou o Espírito Santo para a igreja. A obra do Espírito e o testemunho da igreja são inseparáveis. O Espírito Santo capacitou a igreja para ser testemunha tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia, Samaria e até aos confins da terra. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo. Atos 1.8 é a plataforma missionária de Jesus. É a agenda missionária da igreja. Daremos, aqui, um enfoque à obra missionária em Jerusalém, em nossa cidade, a partir da nossa própria casa. Para melhor compreensão do assunto em tela, daremos destaque a alguns pontos:

Em primeiro lugar, a capacitação precede à ação missionária. O recebimento de poder precede o testemunho. Testemunhar sem o poder do Espírito Santo é como tentar cortar lenha com o cabo do machado. Em vão é o esforço humano sem o revestimento do Espírito. A igreja não foi autorizada a começar o seu esforço missionário senão depois do revestimento de poder vindo do alto. Hoje, temos muito esforço e pouco resultado. Muito trabalho e poucos frutos. Muitas palavras e pouca manifestação de poder. Pregamos aos ouvidos, mas não pregamos aos olhos. Os homens escutam de nós belos discursos, mas não veem em nós demonstração de poder. Preciso concordar com Charles H. Spurgeon, quando disse que é mais fácil um leão tornar-se vegetariano, do que uma vida sequer ser salva sem a obra do Espírito Santo. Dependemos do Espírito Santo, precisamos do Espírito Santo, carecemos da capacitação do Espírito Santo.

Em segundo lugar, O Espírito Santo é quem nos capacitar para a obra missionária. A promessa de Jesus é que os discípulos seriam revestidos com o poder do alto, o poder do Espírito, para testemunhar desde Jerusalém até aos confins da terra. Nenhuma outra preparação por mais refinada, substitui a capacitação do Espírito Santo. Nenhum cabedal teológico, nenhuma erudição humana, nenhuma eloquência angelical poderia capacitar a igreja a testemunhar o evangelho com eficácia. Só o Espírito Santo pode iluminar a mente e aquecer o coração. Só o Espírito Santo pode capacitar o mensageiro, aplicar eficazmente a mensagem e abrir o coração dos ouvintes, dando-lhes uma nova vida.

Em terceiro lugar, a igreja é o método de Deus para alcançar o mundo. Jesus não comissionou o governo para a proclamação do evangelho nem mesmo delegou essa sublime tarefa aos anjos. A igreja é o método de Deus. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo. Se nós nos calarmos seremos culpados de uma omissão criminosa. Somos atalaias de Deus. Se o ímpio morrer em sua impiedade sem avisarmos a ele, Deus cobrará de nós o seu sangue. Somos embaixadores em nome de Cristo. Devemos rogar aos homens que se reconciliem com Deus.

Em quarto lugar, o testemunho do evangelho começa em casa. A obra missionária deve ser feita aqui, ali e além fronteiras ao mesmo tempo. Porém, o ponto de partida é a nossa Jerusalém, onde estamos estabelecidos. Não teremos autoridade para pregar para os de fora se não estamos testemunhando para os de dentro. Não podemos começar com os confins da terra se a nossa própria Jerusalém ainda não foi impactada com o poder do evangelho. Não podemos pregar aos estranhos se primeiro não fizemos conhecido o evangelho em nossa própria família. Quando Jesus libertou e salvou o endemoninhado gadareno, não permitiu que ele o acompanhasse para um trabalho itinerante, mas enviou-o de volta aos seus. Nossa família, nossa parentela, nossa cidade devem ser os primeiros redutos a serem atingidos pelo evangelho.



Por Rev Hernandes Dias Lopes

sábado, 23 de agosto de 2025

Versículo do Dia

Versículo do Dia


¹⁹ Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

²⁰ Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação do mundo 

Mateus 28:19,20

Renascer Praise - A Resposta (Ao Vivo)


 

PÃO DIÁRIO - 24/08/2025 - Espere no Senhor

 

Espere no Senhor

Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. —Salmo 40:1


Com tantas formas de comunicação instantânea atualmente, a nossa impaciência para esperar uma resposta de alguém é algo engraçado. Uma pessoa que eu conheço enviou um e-mail para sua esposa e, em seguida, chamou-a pelo celular, porque não podia esperar por uma resposta!
Às vezes, sentimos que Deus nos deixou de lado porque Ele não nos dá resposta imediata a uma oração. Frequentemente, nossa atitude torna-se como expressa o salmista “Dá-te pressa, Senhor, em responder-me; o espírito me desfalece…” (Salmo 143:7).
Mas a espera pelo Senhor pode transformar-nos em um povo de fé crescente. O rei Davi passou muitos anos esperando ser coroado rei e fugindo da ira de Saul. Davi escreveu: “Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração” (Salmo 27:14). E, em outro salmo, ele nos encoraja com estas palavras: “Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim quando clamei por socorro […] colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos” (40:1-2). Davi se transformou em um “homem segundo o coração de Deus” porque esperou no Senhor (Atos 13:22; 1 Samuel 13:14).
Quando ficamos frustrados com aparente demora de Deus em responder a nossa oração, é bom lembrar que Ele está interessado no desenvolvimento da fé e da perseverança em nosso caráter (Tiago 1:2-4). Espere no Senhor!
— Dennis Fisher

Leia: Salmo 27

Examine: A Bíblia em um ano: Jeremias 15-17;2 Timóteo 2

Considere: Deus aumenta nossa paciência para fortalecer nossa alma.

Como enfrentar vitoriosamente a velhice

 





Billy Graham, em seu livro “A caminho de Casa” disse, corretamente, que a velhice não é para os fracos. A longevidade é uma bênção de Deus, mas precisamos nos preparar para ela. A velhice é um privilégio, mas sua bagagem é pesada. Mesmo sendo chamada por alguns de idade de ouro, essa fase outonal da vida não é indolor. Muitos colhem na velhice os amargos frutos que plantaram na juventude. Outros, passam a velhice na solidão porque jamais investiram em bons relacionamentos, nem mesmo dentro da família. A velhice ditosa é resultado de uma semeadura feita ao longo da vida. Como enfrentar vitoriosamente a velhice?

Em primeiro lugar, reconhecendo que a velhice é um tempo de fraqueza física. O salmista orou: “Não me rejeites na minha velhice; quando me faltarem as forças, não me desampares” (Sl 71.9). Na velhice, não raro, ficamos com os olhos embaçados, com as pernas bambas e com os braços sem vigor. Fechamos esse ciclo da vida dependendo de cuidados. Não conseguimos mais lidar com os desafios da vida com o mesmo vigor da juventude.

Em segundo lugar, reconhecendo que a velhice é tempo oportuno de testemunho. Se nossas forças físicas vão sendo depauperadas na velhice, nossa maturidade espiritual vai se robustecendo. O salmista clamou a Deus e pediu: “Não me desampares, pois, ó Deus, até a minha velhice e às cãs; até que eu tenha declarado à presente geração a tua força e às vindouras o teu poder”. Na Olimpíada da vida, estamos numa corrida de revezamento. Precisamos passar o bastão para nossos filhos e netos com precisão. Precisamos transmitir a eles quão grande é o nosso Deus e quão magnífico é o seu poder. Isso é mais do que um mero tradicionalismo que mantém a fé morta dos que estão vivos. Isso deve ser uma tradição sagrada que realça a fé viva daqueles que já nos antecederam. O maior legado que podemos deixar para nossos filhos e netos, para esta e a futura geração, é o testemunho vivo e fiel do evangelho. Bens materiais e conhecimento intelectual sem a riqueza do evangelho pode constituir-se num desastre para as futuras gerações, pois nada afasta mais o homem de Deus do que sua tola autossuficiência.

Em terceiro lugar, reconhecendo que na velhice não podemos nos aposentar da vida. A aposentaria é o sonho dourado do trabalhador. Muitos anseiam tanto por ela que se esquecem de aproveitar a vida enquanto trabalham. Aqueles que se aposentam e vestem um pijama morrem cedo. Aqueles que se aposentam da vida e desistem dos sonhos na velhice, deixam de desfrutar das alegrias das cãs. Assim como não existe aposentadoria no reino de Deus, também não existe aposentadoria da vida. Devemos viver à semelhança de uma vela, brilhar com a mesma intensidade até o final. Viver com alegria, gratidão e entusiasmo deve ser o nosso lema, todos os dias.

Em quarto lugar, reconhecendo que na velhice Deus nos farta de bens e nos renova as forças. A velhice pode ser amarga e dolorosa se for vivida na solidão dos homens e no desamparo divino. Porém, se estivermos cercados de afeto e amparados pelo braço do Onipotente, poderemos desfrutar gozo inefável e alegria indizível. O salmista disse que Deus é quem farta de bens a nossa velhice, de sorte que a nossa mocidade se renova como a da águia (Sl 103.5). O profeta Isaías disse que Deus faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam (Is 40.29,31).

Em quinto lugar, reconhecendo na velhice podemos ser cheios do Espírito Santo. As lembranças são um grande legado da velhice. Mas os velhos não devem viver apenas de memórias. A velhice é tempo de ser cheio do Espírito e alimentar grandes sonhos. Abraão com setenta e cinco anos iniciava a mais emocionante jornada de sua vida. Calebe com oitenta e cinco anos tinha projetos ousados a realizar. Moisés com oitenta anos liderou seu povo rumo à terra prometida. Mesmo na velhice podemos produzir muitos frutos. O profeta Joel disse que os velhos, cheios do Espírito Santo, sonharão (Jl 2.28). Eles olharão para a vida com visão do farol alto e subirão nos ombros dos gigantes. A velhice não deve ser vista como um fardo, mas como um sublime privilégio. Que Deus nos prepare para essa importante fase da vida!



Por Rev Hernandes Dias Lopes

Versículo do dia

   Versículo do dia Então não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos. Salmos 119:6