segunda-feira, 30 de junho de 2025

Versículo do Dia

    Versículo do Dia


²⁶ A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre. 

Salmos 73:26

Novo Som - Acredita - Acústico 93


 

PÃO DIÁRIO - 01/07/2025 - Começos de infância

 

Começos de infância


Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir… —Marcos 10:45


No verão passado, nossa igreja convidou um jovem para fazer parte da equipe. Ao compartilhar sobre seus anos de crescimento na Costa Rica enquanto sua família servia a Cristo naquele mesmo país, Calebe refletiu nas palavras do livro de 2 Timóteo 3:14-17. Desde sua infância, relembrou, ele conhecia a Bíblia. Seus pais o haviam ensinado as verdades das Escrituras que “…podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus” (v.15). Ele reconheceu que sua preparação para ser pastor havia começado quando ainda era criança.
Nossa congregação teve a oportunidade de “conhecer” sua família na Costa Rica em uma videoconferência. O pai de Calebe desafiou seu filho usando as palavras de Jesus sobre si mesmo no evangelho de Marcos 10:45. Ele disse: “Calebe, lembre-se do lema de nossa família, ‘Estamos aqui para servir, não para sermos servidos.’” Foi fácil entender como este jovem tinha desenvolvido sua maturidade na fé.
Os filhos que Deus confiou a nós são dádivas preciosas. Um bom alicerce os ajudará a desenvolverem-se até se tornarem cristãos maduros que sejam perfeitos e perfeitamente habilitados para toda boa obra (2 Timóteo 3:17). Com a ajuda de Deus podemos passar adiante o bastão da fé para as gerações futuras. Que grande privilégio sermos servos como Jesus.
— Cindy Hess Kasper

Leia: 2 Timóteo 3:14-17

Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 72-73;Romanos 9:1-15

Considere: Filhos são joias preciosas de Deus — ajude-os a reluzirem para Cristo.

O culto que agrada a Deus

 





O evangelista João, registra o episódio do encontro de Jesus com a mulher samaritana no poço de Jacó. Nesse encontro, a mulher samaritana perguntou a Jesus onde adorar. Jesus respondeu que não é onde, mas como e a quem adorar. A verdadeira adoração a Deus é em espírito e em verdade. É de todo o coração e também prescrita pela palavra de Deus. A verdadeira adoração é um dos temas centrais das Escrituras. A veneração de imagens de escultura é uma abominação para Deus, pois Deus é plenamente espiritual em sua essência. Quando Jesus diz que Deus é Espírito significa que Deus é invisível, intangível e divino em oposição a humano. É desconhecido para os seres humanos a menos que ele decida se revelar (Jo 1.18). Da mesma forma que Deus é luz (1Jo 1.5) e Deus é amor (1Jo 4.8), também Deus é Espírito (Jo 4.24). Esses são elementos na forma em que Deus se apresenta aos seres humanos, em sua bondosa auto-revelação em seu Filho. Deus escolheu se revelar, quando o Verbo se fez carne. Quem vê a Jesus, vê o próprio Pai. O culto prestado a outros deuses é uma ofensa a Deus, pois Deus é um só e não há outro. A adoração a Deus, entrementes, não pode ser do nosso modo nem ao nosso gosto, pois Deus mesmo estabeleceu critérios claros como exige ser adorado.

Jesus orienta a mulher samaritana que não é de volta ao Judaísmo que os samaritanos devem ser convertidos nem é para Jerusalém que devem fazer peregrinações para adorar. Em Jerusalém Jesus também não achou “adoradores verdadeiros”. Ali eles haviam transformado a casa de seu Pai numa casa de comércio. Os verdadeiros adoradores não podem ser identificados por sua ligação a um santuário particular. Os adoradores verdadeiros são aqueles que adoram o Pai em espírito e em verdade.

A adoração falsa é abominação para Deus e a adoração hipócrita enfrenta o desgosto de Deus. O profeta Isaías já havia demonstrado o desgosto divino, quando disse que o povo de Israel honrava a Deus com os lábios, mas seu coração estava distante de Deus (Is 29.13). Amós, nessa mesma linha foi contundente, quando em nome de Deus, escreveu: “Aborreço e desprezo as vossas festas e com as vossas assembleias solenes não tenho nenhum prazer. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras” (Am 5.21,23).

Jesus diz para a mulher samaritana o que adoração não é. Primeiro, não é adoração centrada em lugares sagrados (Jo 4.20). Não é neste monte nem naquele. Não existe lugar mais sagrado que outro. Não é o lugar que autentica a adoração, mas a atitude do adorador. Segundo, não é adoração sem entendimento (Jo 4.22). Os samaritanos adoravam o que não conheciam. Havia uma liturgia desprovida de entendimento. Havia um ritual vazio de compreensão. Terceiro, não é adoração descentralizada da pessoa de Cristo (Jo 4.25,26). Os samaritanos adoravam, mas não conheciam o Messias. Cristo não era o centro do seu culto. Nossa adoração será vazia se Cristo não for o seu centro.

Jesus, também, diz para a mulher samaritana o que a adoração é: Primeiro, a adoração precisa ser bíblica (Jo 4.24). O nosso culto é bíblico ou é anátema. Deus não se impressiona com pompa; ele busca a verdade no íntimo. Segundo, a adoração precisa ser sincera (Jo 4.24). A adoração precisa ser em espírito, ou seja, de todo o coração. Precisa ter fervor. Não é um culto frio, árido, seco, sem vida.

Deus deve ser o nosso maior deleite e o culto a Deus deve ser a razão principal da nossa vida!



Rev Hernandes Dias Lopes

domingo, 29 de junho de 2025

Versículo do Dia

    Versículo do Dia


O Senhor desfaz o conselho dos gentios, quebranta os intentos dos povos.

ELI SOARES - AO VIVO - DEUS DE MARAVILHAS + SE EU CAIR


 

PÃO DIÁRIO - 30/06/2025 - Os outros 80%

 

Os outros 80%


Louvem-no os céus e a terra, os mares e tudo quanto neles se move. —Salmo 69:34


Recentemente vi um outdoor que afirmava que 80% de toda a vida na Terra concentra-se nos mares. Este número surpreendente é difícil de imaginar, em grande parte porque a maioria desses seres vivos está fora do alcance de nossas vistas.
Ao pensar sobre isto, lembrei-me de como a criação de Deus é muito maior do que aquilo que normalmente apreciamos. Enquanto podemos facilmente perder o fôlego pela extensão de uma montanha majestosa ou um pôr do sol panorâmico, algumas vezes falhamos ao não ver o Seu trabalho extraordinário nos detalhes que exigem estudo e exame mais cuidadosos. Não apenas a maioria da criação de Deus está escondida nos oceanos, como outras partes são pequenas demais para que nossos olhos as observem. Do microscopicamente pequeno às insondáveis riquezas do universo, tudo é obra de nosso Criador. Nessas estruturas magnificentes — vistas e não vistas — a glória criativa de Deus é revelada (Romanos 1:20).
Conforme passamos a compreender a maravilha da criação, esse entendimento deve sempre nos direcionar ao próprio Criador — e nos convocar para adorá-lo. Como o salmista disse: “Louvem-no os céus e a terra, os mares e tudo quanto neles se move” (Salmo 69:34). Se a própria criação rende louvor ao Criador, nós podemos e devemos nos juntar ao coro. Que Deus poderoso nós servimos!
— Bill Crowder


Leia: Salmo 69:29-36

Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 68-69;Romanos 8:1-21

Considere: A maravilha da criação nos leva a exclamar, “Que Deus maravilhoso!”

A morte não tem a última palavra

 






“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança” (1Ts 5.13).

Os gregos acreditavam na imortalidade da alma, mas não na ressurreição do corpo. Eles subscreviam o dualismo, que ensinava que a matéria é essencialmente má e o espírito é essencialmente bom. Consequentemente, os gregos negavam doutrinas pivotais da fé cristã, como a criação, a encarnação e a ressurreição. A igreja de Tessalônica, fortemente influenciada pela cultura grega, teve suas convicções abaladas com respeito à doutrina da ressurreição dos mortos e passaram a viver como os pagãos que não tinham esperança. O apóstolo Paulo escreve duas cartas à essa igreja para corrigir esse desvio doutrinário e ao mesmo tempo consolar a igreja. Paulo destaca quatro verdades importantes que, passo a mencionar:

Em primeiro lugar, a doutrina da ressurreição é uma revelação divina e não uma especulação humana (1Ts 4.15). “Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto…”. O futuro do povo de Deus não é o tormento do fogo eterno nem o túmulo gelado, mas a glória. Nosso corpo não ficará dormindo para sempre num sepulcro. Quando Jesus voltar, os vivos serão transformados e os mortos ressuscitarão com um corpo imortal, incorruptível, poderoso, glorioso, semelhante ao corpo da glória do Senhor Jesus.

Em segundo lugar, a segunda vinda de Cristo é uma realidade inegável e inescapável (1Ts 4.16a). “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus…”. Jesus voltará visível, audível, física, inesperada, repentina e gloriosamente. Quando ele voltar, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro e os que estiverem vivos, serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor nos ares. A segunda vinda de Jesus fechará as cortinas da história e abrirá os portais da eternidade.

Em terceiro lugar, a ressurreição dos mortos acontecerá imediatamente após a segunda vinda de Cristo (1Ts 4.16b). “… e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”. Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro não em relação aos mortos que morreram na sua impiedade, porque todos os mortos ressuscitarão ao mesmo tempo, uns para a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do juízo (Jo 5.28,29). Mas, ressuscitarão primeiro em relação aos que estiverem vivos. Ou seja, aqueles que morrem em Cristo, em critério algum, estão em desvantagem aos que continuam vivos, pois morrer é partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor e, quando Jesus voltar, os mortos em Cristo ressuscitarão antes dos vivos serem transformados e arrebatados.

Em quarto lugar, o arrebatamento dos salvos será a manifestação de todos os remidos do Senhor (1Ts 4.17). “Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. O arrebatamento a que Paulo faz referência aqui não é um arrebatamento secreto, distinto da segunda vinda. O arrebatamento é o resultado imediato da segunda vinda. Jesus vem do céu e os salvos vão com ele para o céu. Jesus desce do céu e os salvos sobem com ele para o céu. O arrebatamento será tanto daqueles que ressuscitaram para a vida como dos vivos que serão transformados. Subiremos entre nuvens para encontrar nosso Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor, na casa do Pai, na nova Jerusalém, na cidade santa, onde Deus enxugará dos nossos olhos toda lágrima; onde a morte não entrará; onde não haverá mais luto, nem pranto nem dor.

O apóstolo Paulo termina sua exposição dando uma ordem à igreja: “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (1Ts 4.18). Jesus venceu a morte, tirou a aguilhão da morte e, por isso, a morte não tem a última palavra!




Rev Hernandes Dias Lopes

sábado, 28 de junho de 2025

PÃO DIÁRIO - 26/07/2025 - Poder benéfico


Poder benéfico

…quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é […] dele… —2 Crônicas 16:9


O boxe e as competições de força masculina têm um aspecto exclusivo deles. Nestes eventos, os atletas competem individualmente para mostrar a sua força superior. É como uma queda de braço — você faz para provar que é a pessoa mais forte do lugar.
Um aspecto da glória de Deus é a sua onipotência. Mas como Ele mostra a Sua força? Ele não faz isso reorganizando as galáxias diante dos nossos olhos, mudando a cor do sol por capricho ou congelando um relâmpago como um troféu do Seu poder. Em vez disso, em Seu amor e compaixão a pessoas carentes como nós, Deus escolheu “…mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele…” (2 Crônicas 16:9).
O padrão é o mesmo por toda a Escritura. Da divisão do Mar Vermelho, o milagre do maná no deserto ao milagroso nascimento virginal e finalmente o poder da ressurreição, nosso Deus Todo-Poderoso escolheu demonstrar a Sua força para abençoar, preservar e proteger o Seu povo.
Tenha a certeza de Ele se alegra em mostrar-se forte nos desafios da nossa vida. E quando Ele provar o Seu poder em nosso favor, lembremo-nos de glorificá-lo!
— Joe Stowell

Leia: 2 Crônicas 16:6-13 

Examine: A Bíblia em um ano: Provérbios 13-15;2 Coríntios 5

Considere: Todas as promessas de Deus sustentam-se em Sua sabedoria, amor e poder.

Versículo do Dia

    Versículo do Dia


³⁸ E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará,

³⁹ Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus. 

Atos 5:38,39

André Wilian e Samuel Miranda - Tua Presença (Ao Vivo) #MKNetwork


 

PÃO DIÁRIO - 29/06/2025 - O impasse

 

O impasse

…maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. —1 João 4:4


Quando uma livraria local reorganizou suas prateleiras, percebi um aumento no número de títulos relacionados à feitiçaria e bruxaria. Na verdade, a seção de religião havia se tornado um “impasse” virtual entre a luz e as trevas. Os títulos cristãos ladeavam um lado do corredor enquanto que aproximadamente o mesmo número de livros sobre ocultismo alinhava-se do outro lado.
Às vezes podemos pensar em Deus e Satanás da mesma forma como eu pensei sobre os livros na livraria. Vemos ambos como oponentes, mas iguais em força e com o mesmo poder ilimitado. No entanto, Deus é Deus e Satanás não o é. Deus é mais forte que qualquer força das trevas. Ele faz o que lhe agrada (Salmo 135:6), enquanto o poder de Satanás é limitado àquilo que Deus permite. Quando Satanás presumiu que o infortúnio faria Jó amaldiçoar Deus, o Senhor disse a Satanás, “…Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a mão.…” (Jó 1:12). Satanás teve que jogar conforme as regras de Deus.
Pelo fato de Deus estar no controle de tudo, nós como cristãos não precisamos nos paralisar por medo do poder de Satanás sobre nossas vidas ou sobre as vidas dos cristãos ao nosso redor. Ele nos prova e tenta nos influenciar, mas a Bíblia nos garante, “…maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1 João 4:4).
— Jennifer Benson Schuldt

Leia: 1 João 4:1-6 

Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 70-71;Romanos 8:22-39

Considere: Os poderes do mal ao seu redor não são páreo para o poder de Jesus dentro de você.

O amor, o maior de todos os argumentos

 




“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.34,35).

Francis Schaeffer definiu o amor como a apologética final, o argumento irresistível e irrefutável. Jesus está no cenáculo, dando suas últimas instruções a seus discípulos, quando falou para eles sobre esse novo mandamento. Três verdades são aqui destacadas:

Em primeiro lugar, o amor é o maior de todos os argumentos pela sua natureza. “Novo mandamento vos dou…”. Amar ao próximo era um mandamento antigo. Era a própria essência da lei de Deus e o seu cabal cumprimento. Porém, Jesus fala de um novo mandamento, porque trata do amor sob uma nova perspectiva. A lei ensinava a amar o próximo como a si mesmo, mas aqui Jesus vai além e fala de um amor transcendente, que ultrapassa a fronteira do amor próprio. Esse novo mandamento fala de um amor que ninguém conhecia até então e ninguém podia praticá-lo senão pelo poder de Jesus e pela influência de seu exemplo. Não se trata do amor natural pelo próximo nem do amor que existe entre os membros de uma família. Esse amor é totalmente novo e, por isso, sua prática consiste na obediência de um novo mandamento.

Em segundo lugar, o amor é o maior de todos os argumentos pelo seu exemplo. “… que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei…”. Até então o homem conhecia o amor ao próximo como a si mesmo. Esse amor tinha limites e era regulado pelo amor a si mesmo. Jesus, porém, nos amou mais do que si mesmo. Ele nos amou e a si mesmo se entregou por nós. Ele nos amou e deixou a glória para habitar entre nós. Ele nos amou e vestiu pele humana e calçou as sandálias da humildade para servir-nos. Ele nos amou e andou por toda a parte fazendo o bem, libertando todos os oprimidos do diabo. Ele nos amou e por nós foi perseguido, traído e torturado. Ele nos amou e levou sobre si os nossos pecados, não levando em conta a ignomínia da cruz, pela alegria que lhe estava proposta. Ele nos amou e suportou morte e morte de cruz para nos dar a vida eterna. Ele nos amou se fez pecado por nós, para que nós fôssemos justificados. Ele nos amou e foi feito maldição por nós para que nós fôssemos benditos eternamente. Se ele nos amou e deu sua vida por nós, o amor consiste em amarmos aos nossos irmãos e darmos nossa vida por eles (1Jo 3.16).

Em terceiro lugar, o amor é o maior de todos os argumentos pelo seu resultado. “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. O amor vivido entre os irmãos transborda para além dessa fraternidade e alcança o mundo. O amor entre os irmãos tem um profundo impacto evangelístico. Quando o mundo olha para nós e vê o amor vivido mais do que o amor falado, precisa se curvar à realidade inegável de que somos discípulos de Jesus, aquele que por amor, sendo Deus se fez homem, sendo Senhor se fez servo, sendo rico se fez pobre. O amor é o sermão pregado aos olhos. O discurso do amor impacta mais os corações do que carradas de palavras desprovidas dele. O amor é a maior defesa do nosso discipulado. Não somos conhecidos como discípulos de Jesus pelo nosso conhecimento nem mesmo pelos nossos dons. Somos conhecidos como seus discípulos pelo amor. O amor é a prova dos nove, o argumento mais poderoso, a apologética final. Aqueles que amam nasceram de Deus, pois Deus é amor. Aqueles que amam são filhos da luz, andam na luz e são luzeiros num mundo de trevas. Que o nosso amor uns pelos outros seja a maior evidência da nossa fé e a nossa mais eloquente pregação aos olhos do mundo.



Rev Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Versículo do Dia

    Versículo do Dia


¹⁰ O dia em que estiveste perante o Senhor teu Deus em Horebe, quando o Senhor me disse: Ajunta-me este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, e aprendê-las-ão, para me temerem todos os dias que na terra viverem, e as ensinarão a seus filhos; 

Deuteronômio 4:10

Logos - Autor da Minha Fé


 

PÃO DIÁRIO - 28/06/2025 - Tempo para ponderar

 

Tempo para ponderar

Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração. —Lucas 2:19


Os pais adoram se lembrar das fases de desenvolvimento dos seus filhos. Eles registram em algo como um “diário do bebê” quando os seus pequeninos rolam pela primeira vez, depois quando engatinham e dão os primeiros passos. Frequentemente tiram fotos e guardam roupinhas do bebê para lhes trazer à memória aquelas preciosas experiências.
De acordo com o livro de Lucas 2:19, Maria, a mãe de Jesus, tinha um tipo de diário do bebê — em seu coração. Ela guardou as promessas que haviam sido feitas sobre seu Filho e “as ponderava”. A palavra grega para ponderar significa “colocar junto para comparação.” Maria tinha ouvido anjos e pastores anunciarem grandes coisas sobre o seu Filho (1:32; 2:17-18). Conforme os acontecimentos de Sua vida desdobravam-se, ela comparava estas promessas com a maneira de seu Filho agir para cumpri-las.
A nossa fé será fortalecida e nós seremos encorajados ao meditarmos no que as Escrituras dizem sobre Deus e comparar com a maneira como Ele trabalha em nossas vidas (João 14:21). Ele é um Deus que responde orações (1 João 5:14-15), nos consola em nosso sofrimento (2 Coríntios 1:3-4) e provê o que precisamos (Filipenses 4:19).
Quando investirmos tempo em ponderar, veremos a fidelidade de nosso grande Deus.
— Dennis Fisher

Leia: Lucas 2:8-19 

Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 66-67;Romanos 

Considere: Deus dá por meio de Suas promessas aquilo que podemos receber por fé.

QUANDO DEUS SE ALEGRA COM O SEU POVO

 




“O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo” (Sf 3.17).

Sofonias foi contemporâneo de Jeremias. Profetizou tanto o cativeiro de Judá como sua restauração; tanto a queda de Jerusalém, como sua renovação. Depois de trazer uma palavra de juízo à nação, agora, mostra a restauração do povo de Deus. O texto em tela é a síntese dessa mensagem consoladora. Destacaremos aqui cinco verdades:

Em primeiro lugar, a presença de Deus no meio do seu povo é a fonte de sua restauração. “O Senhor Deus, está no meio de ti…”. O mesmo Deus que aplicou o juízo, entregando Jerusalém nas mãos dos caldeus, para um amargo cativeiro, agora, traz o seu povo de volta, restaura-o, e coloca-se em seu meio, como sua fonte restauradora. A maior necessidade da igreja ainda hoje é da presença manifesta de Deus em seu meio. É o senso dessa presença que traz alento para a igreja. É a consciência dessa gloriosa presença que aquece o nosso coração e reaviva a nossa alma.

Em segundo lugar, não há circunstância tão adversa que Deus não possa reverter com seu imenso poder. “… poderoso para salvar-te…”. Foi Deus quem tirou o seu povo da amarga escravidão e o trouxe de volta à sua terra. É Deus quem poderosamente nos liberta da escravidão do pecado. É ele quem quebra nossas algemas e rompe nossos grilhões. Não é o fraco braço da carne que nos traz salvação, mas o braço onipotente de Deus. Ele planejou, executa e consumará a nossa plena redenção. Sua graça é maior do que o nosso pecado. Nenhuma coisa é demasiadamente difícil para ele.

Em terceiro lugar, a restauração do povo de Deus traz alegria ao próprio coração de Deus. “… ele se deleitará em ti com alegria…”. Quando o povo de Deus se volta para ele em arrependimento, Deus volta-se para seu povo em graça e misericórdia, oferecendo-lhe perdão e restauração. Deus se deleita em nós, quando nós temos prazer nele. Deus se deleita em nós com alegria, quando ele mesmo é a fonte dessa alegria. A salvação de Deus dada a nós, traz glória ao próprio nome de Deus.

Em quarto lugar, a renovação que Deus opera na vida do seu povo é fruto de seu acendrado amor. “… renovar-te-á no seu amor…”. O amor de Deus é eterno, imerecido e provado. Porque nos ama com amor eterno, nos atrai para si com cordas de amor. Porque nos ama de forma imerecida, oferece-nos sua graça, sendo nós merecedores de seu castigo. É o amor de Deus que nos renova. Quanto mais reconhecemos o amor de Deus por nós, mais nos consagramos a ele e mais deleite ele tem em nós. Fugimos do pecado e buscamos a santidade não apenas por medo do juízo, mas, sobretudo, porque queremos agradar o coração de Deus, o Pai de misericórdias e Deus de toda a consolação.

Em quinto lugar, o deleite de Deus em seu povo é de puro júbilo. “… regozijar-se-á em ti com júbilo”. Deus tem mais prazer em seu povo, quanto mais seu povo se regozija nele. Deus nos aceita no Amado. Ele se alegra com seu povo como um noivo se alegra com sua noiva. Somos a herança de Deus, filhos de Deus, herdeiros de Deus, a menina dos olhos de Deus, a delícia de Deus. Ele nos deu vida. Ele nos adotou em sua família. Ele preparou para nós um lugar do gozo inefável. Desfrutaremos de sua presença pelo desdobrar da eternidade. Glorificá-lo-emos e fruiremos sua presença pelos séculos sem fim. Oh, graça imensa! Oh, amor eterno! Oh, salvação bendita!



Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Versículo do Dia

    Versículo do Dia


¹⁴ Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,

¹⁵ E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. 


2 Timóteo 3:14,15

Adhemar de Campos e Pregador Luo - Tributo a Yehovah


 

PÃO DIÁRIO - 28/06/2025 - Corine


Corine

Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração. —1 Pedro 4:9


Alguns de nós estávamos ajudando a montar pacotes de material em nosso evento do Pão Diário no inverno passado em Orlando, EUA, quando a Corine nos cumprimentou. Era o meio da manhã e ela tinha certeza de que estaríamos com fome e sede. Eu disse a ela que estávamos “bem”, e ela respondeu: “Eu sei que vocês estão bem, mas precisam comer algo.” Alguns minutos depois ela voltou com água gelada e petiscos.
Durante os dois anos em que estivemos lá, Corine vinha para verificar como estávamos, e trazia comida ou água e levar nosso lixo. Em certa ocasião, eu a agradeci e disse: “Você tem o dom da hospitalidade, não tem Corine?!” Ela olhou para baixo e respondeu, “Não sei. Mas você escreve as mensagens devocionais e eu farei a limpeza; e assim Deus será glorificado.”
O desejo de Corine é glorificar a Deus ao ajudar as pessoas. Definitivamente, ela tem o dom da hospitalidade e o pratica bem. Deus agraciou cada um de Seus filhos com habilidades e competências para que Ele possa ministrar aos outros por nosso intermédio. Você encontra esses dons listados nos livros de Romanos 12:4-13; 1 Coríntios 12:27-31; Efésios 4:7-12 e 1 Pedro 4:9-11.
O Senhor nos dotou “…para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos…” (1 Pedro 4:11).
— Anne Cetas

Leia: 1 Pedro 4:7-11 

Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 63-65;Romanos 6

Considere: Você é singular — criado para glorificar a Deus como ninguém mais poderia.

E se foi sem deixar de si saudades

 






“Era Jeorão da idade de trinta e dois anos quando começou a reinar e reinou oito anos em Jerusalém” (2Cr 21.5).

Jeorão era o filho mais velho do grande rei Josafá e neto de Asa. Embora teve outros irmãos, por ser o primogênito, foi o herdeiro do trono. Começou a reinar com trinta e dois anos e reinou oito anos. De todos os reis de Judá, nenhum teve um fim tão trágico. Não houve lágrimas em seu funeral nem saudade depois de sua morte. Na lápide de seu túmulo, poderia ter sido escrito: “E se foi sem deixar de si saudades” (2Cr 21.20). Jeorão fez muitas escolhas erradas na vida. Essas escolhas transformaram-no num monstro e numa ameaça à sua família e à sua nação. Vejamos:

Em primeiro lugar, Jeorão deixou de seguir o exemplo de seu pai (2Cr 21.1-5). Josafá, seu pai, foi um rei piedoso. Conheceu a Deus e fê-lo conhecido. Experimentou o livramento de Deus e levou sua nação a pôr sua confiança em Deus. Porém, Jeorão mesmo sendo o filho mais velho, não andou nas mesmas pegadas de seu pai. Era de diferente estofo. Por causa de suas loucuras, transtornou sua vida, sua família e sua nação.

Em segundo lugar, Jeorão deixou de buscar a direção de Deus para o seu casamento (2Cr 21.6). Jeorão era genro de Acabe. Sua sogra era Jezabel. Foi buscar uma esposa na pior família do reino do Norte. Esse casamento longe de incentivá-lo a andar com Deus, induziu-o a fazer o que era mau perante o Senhor. Um casamento errado é fonte de muitos desgostos, causa de muita dor, palco de muitas tragédias. O casamento de Jeorão matriculou-o na infame escola da idolatria. Depois de sua morte, essa mulher, chamada Atalia, continuou aconselhando Acazias, o próximo rei, a proceder iniquamente (2Cr 22.3). Mais tarde, tentou usurpar o próprio trono.

Em terceiro lugar, Jeorão deixou de confiar em Deus para sustentar seu governo. (2Cr 21.4). Ao assumir o trono, tendo-se fortalecido, matou todos os seus irmãos à espada, bem como alguns príncipes de Judá. Essa truculência desumana foi o resultado de sua insegurança. O medo de perder o poder, fê-lo destruir seus possíveis concorrentes. Sua gana pelo prestígio megalomaníaco induziu-o a matar até mesmo os membros de sua família. Tornou-se um homem perverso, sem amor natural, sem temor a Deus, sem respeito à vida.

Em quarto lugar, Jeorão deixou de servir ao Deus vivo para promover a idolatria em sua nação (2Cr 21.11-13). Em vez de imitar seu pai Josafá, homem piedoso, imitou Acabe, seu sogro, homem idólatra e perverso. Em vez de promover a religião verdadeira em seu reino, disseminou em Jerusalém a idolatria e fez errar o reino de Judá. Ele liderou sua nação para longe de Deus. Foi um líder nocivo à sua família e ao seu povo. Ele induziu sua nação a afastar-se de Deus.

Em quarto lugar,  Jeorão atraiu maldição sobre sua cabeça, sobre sua família e sobre sua nação (2Cr 21.14-17). Porque Jeorão abandonou os caminhos de seu pai e de seu avô para seguir os perversos caminhos de Acabe, Deus trouxe grandes flagelos sobre seu povo, seus filhos, suas mulheres e todas as suas possessões. O pecado atrai o juízo divino. O pecado é o filho maldito da cobiça. Seu salário é a morte.

Em quinto lugar, Jeorão colheu o que plantou, pois foi atacado por uma doença assombrosa e incurável (2Cr 21.18,19). Jeorão zombou da graça de Deus, escarneceu de sua bondade e encheu Jerusalém de abominável idolatria. Porque ele virou as costas para Deus, foi ferido por uma enfermidade que lhe trouxe terríveis sofrimentos e morte humilhante. Saíram-lhe as entranhas e morreu com terríveis agonias.

Em sexto lugar, Jeorão viveu para fazer o mal e morreu sem deixar de si saudades (2Cr 21.19b,20). Depois de dois anos de atroz sofrimento, Jeorão morreu. Sua morte, entretanto, não produziu lágrimas nos seus súditos, mas alívio. O seu povo não lhe queimou aromas nem lhe prestou homenagens. Ele se foi sem deixar de si saudades. Sua vida foi um fracasso, sua morte foi uma tragédia e seu legado foi um pesadelo. Oh, que triste história, de um homem que perdeu as melhores oportunidades da vida e morreu sem se voltar para Deus. E você, o que tem feito de suas oportunidades? Como tem sido suas escolhas?



Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Versículo do Dia

   Versículo do Dia


Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.

Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.

Gisele Nascimento - No Silêncio - Acústico 93


 

PÃO DIÁRIO - 26/06/2025 - Passe adiante

 

Passe adiante


…sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação. —2 Coríntios 1:7


Ao longo dos anos percebi que aqueles que sofreram são rápidos em consolar outros que estão sofrendo. Quando um jovem casal sofre com a perda de um filho, outro casal que também perdeu um filho no passado oferece a sua ajuda. Se um casal perde sua maior fonte de renda, quase que imediatamente outro casal dá um passo para oferecer socorro, lembrando-se de sua própria jornada pelos anos de pagamento de hipoteca. Vez após outra vemos o corpo de Cristo apoiando e encorajando uns aos outros. Estes cristãos aprenderam que podem usar as provações pelas quais passaram para alcançar outros que passam por dificuldades semelhantes.
Você está doente? Perdeu algum ente querido? Está preso? É tratado com injustiça? Em todas as nossas provações, Deus promete trazer algo bom mesmo de nossos momentos mais obscuros (Tiago 1:2-4). Uma maneira-chave de exemplificar isso é quando compartilhamos o consolo que Ele nos ofereceu com aqueles que agora enfrentam provações.
Como o apóstolo Paulo ressalta no livro de 2 Coríntios 1:3-7, somos consolados por um Salvador que conhece o nosso sofrimento e nós o honramos quando passamos Seu consolo adiante para tranquilizar outros.
Que nunca deixemos alguém sofrer sozinho. Se soubermos que os outros estão passando por dificuldades, Deus nos ajudará a guiá-los à Sua presença — o consolo mais seguro de todos.
— Randy Kilgore


Leia: 2 Coríntios 1:3-7 


Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 60-62;Romanos 5


Considere: Deus nos consola para que possamos consolar os outros.

Perdão, a assepsia da alma

 





“… assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” (Cl 3.13)

O perdão é uma decisão difícil de se tomar. Talvez, a mais desafiadora da vida. Entretanto, a mais necessária. Perdão é recusar manter os registros negativos do próximo. É apagar da memória os agravos recebidos. É zerar a conta do devedor, mesmo quando o saldo negativo é assaz vultoso. É atenuar a culpa do desafeto e depois apagá-la. Por isso, o perdão é um ato de misericórdia e não uma reinvindicação de justiça. É tratar o próximo como Deus nos trata. É perdoar como Deus nos perdoa.

A ausência de perdão torna a vida um flagelo e coloca a alma num cárcere. Guardar mágoa é cobrir a mente de fuligem e o coração de insuportável amargor. Sendo assim, perdoar é uma necessidade de sobrevivência. Por não sermos perfeitos nem convivermos com pessoas perfeitas, teremos queixas uns dos outros. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas. Elas nos ferem e nós as ferimos. Elas nos magoam e nós as magoamos. Onde falta perdão, portanto, o ambiente torna-se pesado, os sentimentos ficam esgarçados e a alma adoecida. Quem não perdoa fecha a porta da graça com suas próprias mãos, pois quem não perdoa não pode ser perdoado. Quem não perdoa interrompe sua comunhão com Deus, a fonte da vida, pois a mágoa interrompe as orações e cerra sobre nossa cabeça as janelas do céu. A ausência de perdão nos priva do maior dos privilégios, adorar a Deus. A falta de perdão adoece o corpo, atormenta a mente e desassossega a alma.

Perdoar não é uma opção, mas um imperativo. Não é uma escolha, mas um dever. Mas até quando perdoar? Até sete vezes? Não, até setenta vezes sete! O perdão é ilimitado. Onde há arrependimento, aí o perdão deve se estabelecer. Onde há quebrantamento, aí o perdão oferece cura. Onde há choro, aí o perdão traz alegria. O perdão é o remédio para as feridas da alma, o bálsamo para os traumas da vida, a assepsia para a infecção generalizada da mágoa.

O perdão não é natural. É uma expressão da graça. A não ser que o próprio Deus nos capacite, reteremos a mágoa e não liberaremos o perdão. A não ser que o óleo terapêutico do Espírito umedeça o nosso coração, ele se tornará cada vez mais duro e insensível. A não ser que Deus aumente nossa fé, crescerá ainda mais dentro de nós a erva daninha do ressentimento e nossa vida tornar-se-á um campo de urtigas e espinheiros.

A mágoa não é apenas o resultado inglório da insensatez do próximo contra nós, mas nossa reação negativa e perversa diante do que nos foi feito. Quando alimentamos ranço no coração, tornamo-nos iguais àqueles que nos feriram. Pagamos a eles com a mesma moeda. Em vez de vencermos o mal com o bem, somos duplamente derrotados pelo mal. A mágoa é assaz perigosa, pois em vez de estancarmos a hemorragia provocada pelas feridas que nos foram desferidas, abrimos novas feridas em nós e nos outros. Em vez de construirmos pontes de reconciliação, cavamos mais abismos de separação. Em vez de imitarmos a Jesus, que perdoou seus algozes, calçamos as sandálias do próprio acusador, e desferimos contra o próximo, golpes ainda mais violentos.

O perdão é o caminho da cura e o remédio eficaz para uma alma ferida pelo ódio. O perdão é maior do que ódio. O perdão suplanta o ódio. O perdão triunfa sobre o ódio. O perdão tira a alma do calabouço da mágoa. Arranca o coração da prisão insalubre dos ressentimento e promove a liberdade de amar quem não merece ser amado. O perdão nos torna parecidos com Deus, a fonte do amor e o exemplo superlativo da compaixão. O perdão nos coloca num relacionamento certo com Deus, com o próximo e com nós mesmos. O perdão é a assepsia da alma, a cura da mente, a alforria do coração!




Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 24 de junho de 2025

Versículo do Dia

   Versículo do Dia


¹⁸ Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras. 

João 21:18

Voz da Verdade - "Pra Quê"


 

PÃO DIÁRIO - 25/06/2025 - Pensamentos mordazes

 

Pensamentos mordazes


…tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia. —Salmo 59:16


Há muitos anos, meu pai e eu fizemos uma longa caminhada pela região de Big Bend no Texas, EUA. Atualmente, a região é um parque nacional, mas naquela época era um lugar hostil.
Certa noite estávamos abrindo nossos sacos de dormir quando um casal, acompanhado de seu cachorro, nos perguntou se poderiam acampar por perto. Nós os saudamos e fomos nos deitar. O casal amarrou o seu cachorro a uma estaca ao lado de sua barraca. Algumas horas depois, meu pai cutucou-me até eu acordar e apontou sua lanterna para a escuridão. Nós vimos pares de olhos amarelos surgindo das sombras, iluminados pela luz. Uma alcateia de coiotes mordazes e rosnadores estava cercando o cachorro. Embora os tivéssemos afugentado e os nossos vizinhos tivessem colocado o cachorro dentro da barraca, não dormimos direito.
Penso nessa noite quando leio o Salmo 59 e vejo a imagem que Davi utilizou por duas vezes: “Ao anoitecer, uivam como cães…” (vv.6,14). Davi estava pensando no exército de Saul que lhe fechava o cerco. Medito nos pensamentos que retornam para nos ameaçar, ao anoitecer; mordazes e rosnando: “Você é um imbecil, um fracasso, inútil. Quem precisa de você?”
Quando temos tais pensamentos, podemos nos deleitar no amor de Deus que é incondicional e eterno. Sua dedicação resoluta é o nosso refúgio na noite escura repleta de dúvida pessoal e medo (v.16).
— David H. Roper


Leia: Salmo 59 

Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 57-59;Romanos 4

Considere: Saber que Deus nos ama pode dissipar a dúvida.

Uma fera indomável

 





“Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo” (Tg 3.2).

Benjamim Franklin disse que a fera mais perigosa do mundo tem sua toca escondida atrás dos dentes. A língua é fogo. É mundo de iniquidade. Coloca em ruínas toda a carreira humana. Tem o poder de dirigir, pois é como o freio de um cavalo e como o leme de um navio. Se bem utilizada pode conduzir-nos em segurança, mas se usada com insensatez pode levar-nos à destruição. A língua tem o poder de destruir. É como fogo e como veneno letal. Um pequena chama incendeia uma floresta. Uma pequena dose de veneno tem um terrível poder letal. A língua tem o poder de deleitar. É como uma fonte e como uma árvore frutífera. Deve trazer refrigério para os cansados e alimentar os famintos.

Tiago faz três afirmações sobre a língua, que vamos aqui destacar:

Em primeiro lugar, a língua é destruidora (Tg 3.1-6). A língua é um pequeno órgão do corpo que pode destruir toda a carreira humana. Pode levar o homem ao inferno e ela mesma ser destruída nesse lugar de chamas eternas. Quantos relacionamentos estremecidos por causa da maledicência! Quantas guerras sangrentas foram provocadas por palavras insensatas! A língua é mundo de iniquidade. Está cheia de peçonha. É uma espada que fere, um fogo que destrói, um veneno que mata. Mais pessoas têm sido destruídas pelo poder da língua do que por qualquer outra arma. Acautele-se acerca de sua língua. Põe guarda na sua boca e vigie a porta de seus lábios, pois as palavras proferidas são como setas que uma vez lançadas não voltam mais. São como um saco de penas jogadas ao ar do alto de uma montanha. É impossível recolhê-las todas.

Em segundo lugar, a língua é indomável (Tg 3.7,8). O homem com a sua inteligência tem domado os animais do campo, as aves do céu e os peixes do mar. Porém, o homem não consegue domar sua própria língua. Em vez de usá-la com sabedoria, muitas vezes, usa-a para ferir pessoas. Em vez de abençoar o próximo, açoita-o com o látego das críticas mais desumanas. O apóstolo Paulo diz que devemos falar sempre a verdade. Só proferir o que é oportuno. E só falar aquilo que vai transmitir graça aos que ouvem. O pensador grego Platão dizia que devemos passar o que ouvimos por três peneiras: A primeira peneira: É verdade o que você está me dizendo> Você já falou para a pessoa envolvida> O fato de você me contar esse caso, vai ajudar em sua solução> Caso o depoente não pudesse passar seus comentários pelo crivo dessas três peneiras, Platão lhe dizia: “Eu não quero ouvir o que você tem para me falar”.

Em terceiro lugar, a língua é incoerente (Tg 3.9-12). Tiago diz que a língua é incoerente, pois da mesma língua sai louvores a Deus e críticas ferinas ao próximo, que foi criado à imagem de Deus. A mesma língua que canta louvores a Deus também fala blasfêmias contra Deus e lança maldição sobre o próximo. Tiago argumenta que, assim como uma fonte de água doce não produz água salobra, assim, também, da nossa língua não é conveniente que saia bênção e maldição. Assim como uma figueira não produz azeitonas nem videira figos, assim também da nossa boca não deveria sair palavras tão incoerentes. Assim como uma fonte de água salgada não pode dar água doce, assim, também, uma língua cheia de veneno não pode produzir o que produz vida. Oh, quão corrupto é o nosso coração! A língua é incoerente, porque ela revela o coração. A boca fala daquilo que está cheio o coração.

Só nos cabe rogar a Deus misericórdia e refrearmos nossa língua, pois, Tiago diz que se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã.



Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Versículo do Dia

   Versículo do Dia


³⁹ Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; 

João 5:39

Jairo Bonfim - Quando o vento soprar( Autores: Beno César e Solange de César)


 

PÃO DIÁRIO - 24/06/2025 - Voo confirmado

 

Voo confirmado


…assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. —1 Coríntios 15:22

Uma forte tempestade de trovões atrasou o nosso voo para Alemanha, e perdemos o voo de conexão. Avisaram-nos que o novo voo tinha sido confirmado para a noite seguinte. Mas quando chegamos ao portão, nos informaram de que estávamos na lista de espera. O voo estava cheio.
Quando soube disto, questionei se isto era uma simples falha de comunicação ou se era assim que lidavam com os voos perdidos. Se os passageiros tivessem sido avisados de antemão que estavam em lista de espera, ficariam descontentes. Daí talvez tivessem deixado para contar a verdade mais tarde.
Felizmente, Deus não age assim. Ele nos diz claramente tudo o que precisamos saber para chegar ao céu. A Bíblia declara que “…pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Deus nos revelou a nossa natureza pecaminosa desde o livro de Gênesis 3 para nos dar a Sua total e completa solução.
A solução de Deus no livro de Romanos 3:24 é que nós somos “…justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” Deus enviou o Seu próprio Filho sem pecado para morrer por nossos pecados. O sacrifício de Jesus na cruz nos concedeu o perdão. Tudo o que precisamos fazer é receber esse dom gratuito por meio da fé. Estou muito feliz por Deus ter nos contado a verdade de antemão! Ele não nos deixou para que encontrássemos o nosso próprio caminho.
— C. P. Hia

Leia: Romanos 3:21-26 


Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 54-56;Romanos 3


Considere: A Palavra de Deus nos garante que a obra de Cristo nos salva.

As dimensões da paz

 






“Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti” (Is 26.3).

O homem é um ser em conflito: conflito com Deus, com o próximo e consigo mesmo. O homem é uma guerra civil ambulante. O pecado arruinou seu corpo, sua mente e sua alma. O mundo é um barril de pólvora porque o homem não está em paz. Ele precisa de paz. Mas, que paz?

Em primeiro lugar, paz com Deus. “Justificados, pois, mediante a fé temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). O pecado é o maior mal, pois nos priva do maior bem. O pecado faz separação entre o homem e Deus. O pecado separa o homem de Deus agora e para sempre. O homem não pode limpar-se de seus pecados. Nenhuma religião tem poder para perdoar pecados. Portanto, o Deus ofendido procurou o homem ofensor. Deus mesmo tomou a iniciativa de nos reconciliar consigo mesmo por meio de Cristo. O Filho de Deus veio ao mundo como nosso substituto. Deus lançou sobre ele a iniquidade de todos nós. Ele carregou sobre o seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Ele pagou a nossa dívida e morreu a nossa morte. Agora, os que estão em Cristo estão quites com as exigências da lei e com as demandas da justiça. Fomos justiçados. Estamos reconciliados. Não pesa mais sobre nós, que cremos em Cristo, nenhuma condenação. Temos paz com Deus!

Em segundo lugar, paz com o próximo. “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18). Ao desfrutarmos da paz com Deus, precisamos ser agentes da paz com o próximo. Aqueles que foram reconciliados com Deus precisam se reconciliar com os seus irmãos. Em vez de cavarmos abismos de mágoa, devemos construir pontes de reconciliação. Em vez de criarmos divisões, devemos ser aliviadores de tensões. Em vez de jogarmos uma pessoa contra a outra, devemos ser pacificadores. Em vez de sermos o estopim dos conflitos, devemos trabalhar pela preservação da unidade e pela promoção da paz. Em vez de guardar ressentimento, devemos exercitar o perdão. Em vez de sermos os iniciadores de conflitos devemos ter paz com todos os homens.

Em terceiro lugar, paz com nós mesmos. “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7). Aqueles que têm paz com Deus desfrutam da paz de Deus. Paz com Deus não é um sentimento, mas um relacionamento certo com Deus. Aqueles que foram reconciliados com Deus experimentam a paz de Deus. Essa paz interior, entretanto, não é apenas uma emoção, mas, sobretudo, uma pessoa. Nossa paz é Jesus. Aqueles que conhecem a Jesus, podem cantar nas noites mais escuras da alma. Aqueles que são salvos por Jesus e vivem em paz com os irmãos, experimentam uma paz que excede todo o entendimento. Essa paz não é simplesmente presença de coisas boas nem apenas ausência de coisas ruins. Essa paz é o governo de Cristo em nosso coração. Essa paz coexiste com a dor. Está presente nas tempestades da vida. Sustenta-nos nos vales mais escuros. Consola-nos na hora do choro mais amargo.

Você já tem paz com Deus? Seus pecados já foram perdoados? Você tem a alegria de ter seu nome escrito no livro da vida? Você está em paz com todos os homens? Há ainda alguma mágoa em seu coração? Hoje é o tempo oportuno para você fazer uma assepsia em sua alma e lancetar os abcessos do seu coração. Agora é a hora de perdoar e pedir perdão e ter paz com o seu próximo. Você está desfrutando da paz de Deus? Tem recebido o consolo do Altíssimo? Tem experimentado o conforto do Espírito no meio das lutas? É tempo de você tomar posse de todas as dimensões da paz: paz com Deus, paz com o próximo e paz com você mesmo!



Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 22 de junho de 2025

Versículo do Dia

   Versículo do Dia


E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite.

Quando o Mundo Cai ao meu Redor ● Juliano Son


 

PÃO DIÁRIO - 23/06/2025 - Uma pessoa influente

 


Uma pessoa influente

“Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.” —2 Reis 5:3


Se você buscar no Google “pessoa de influência”, a pesquisa mostrará várias listas “de pessoas mais influentes do mundo”. Elas habitualmente incluem líderes políticos; empreendedores de negócios e atletas, junto a pessoas na ciência, artes e entretenimento. Você não encontrará os nomes dos cozinheiros e funcionários de limpeza que trabalham para eles. No entanto, aqueles que servem nos assim chamados cargos humildes, muitas vezes influenciam aqueles a quem servem.
A história de Naamã, um comandante de alto escalão militar, inclui dois reis e um profeta de Deus (2 Reis 5:1-15). No entanto, foram as palavras de servos sem destaque que possibilitaram a cura da lepra de Naamã, uma doença que encerrava a carreira e transformava a vida. Uma jovem criada capturada em Israel disse à esposa de Naamã que um profeta em Samaria poderia curá-lo (vv.2-3). Quando Naamã se irritou com as instruções de Eliseu para se banhar no rio Jordão, seus servos o incentivaram a seguir as ordens do profeta. O resultado foi a restauração da saúde do comandante e a sua declaração: “…agora, reconheço que em toda a terra não há Deus, senão em Israel…” (v.15).
Que bela imagem do nosso papel como seguidores de Jesus Cristo! Somos convocados para sermos pessoas de influência — servos do Senhor que direcionam os outros Àquele cujo toque pode transformar suas vidas.
— David C. McCasland

Leia: 2 Reis 5:1-15 

Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 51-53;Romanos 2

Considere: Cristo nos envia para trazermos outros para o reino.

Versículo do Dia

    Versículo do Dia ⁸ Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos.  Salmos 32:8