sábado, 1 de novembro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


Então não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos.

Kleber Lucas - Aos Pés Da Cruz (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO 02/11/2025 - Sem intenção

 

Sem intenção


…Quando alguém pecar por ignorância […] oferecerá pelo seu pecado um novilho sem defeito ao Senhor… —Levítico 4:2-3


Certa vez, enquanto eu levava o nosso neto Alex de volta para a sua casa após uma visita, o tráfego parecia especialmente complicado. Os carros sendo manobrados rapidamente me impediram de tomar a pista correta para o pedágio, o que me forçou a ir por uma pista onde apenas carros com o pedágio pago previamente eram permitidos, e não era o meu caso. Alex me disse que a placa do carro seria fotografada e talvez eu recebesse uma multa. Fiquei frustrado porque uma penalidade teria que ser paga ainda que minha infração tivesse sido involuntária.
Para os judeus da antiguidade, uma violação das leis de Deus cometida mesmo na ignorância era levada muito a sério. O Antigo Testamento reconheceu e providenciou algo para os pecados não intencionais por meio de sacrifícios apropriados: “…Quando alguém pecar por ignorância […] oferecerá pelo seu pecado um novilho sem defeito ao Senhor…” (Levítico 4:2-3).
Os sacrifícios do Antigo Testamento eram mais do que um lembrete de que os erros acidentais têm consequências. Eles eram oferecidos na esperança de que Deus em Sua graça trouxesse a propiciação até mesmo pelos erros que nós não percebíamos que estávamos fazendo. Ele fez isso por meio da morte de Jesus em nosso lugar. A graça de Deus é muito maior do que jamais poderíamos imaginar!
— Dennis Fisher


Leia: Levítico 4:1-3; Romanos 3:21-26

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 4-5;Mateus 24:29-51

Considere: Graça significa receber o que não merecemos. Misericórdia é não receber o que merecemos.

Os privilégios de ser ovelha do bom pastor

 



O Salmo 23 é mundialmente conhecido. Milhões de pessoas o sabem de cor. Sua mensagem tem sido bálsamo para os aflitos, consolo para os tristes e encorajamento para os que estão desalentados. Jesus Cristo é o bom Pastor que morreu pelas ovelhas (Salmo 22). Jesus Cristo é o grande Pastor que vive pelas ovelhas (Salmo 23). Jesus Cristo é o supremo Pastor que voltará para as ovelhas (Salmo 24). Quais são os privilégios de ser ovelha do bom, grande e supremo Pastor? O Salmo 23 nos fala sobre três importantes verdades. Vamos, aqui, considerá-las:

1. O Pastor das ovelhas (Salmo 23.1) 

– “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. Duas verdades são aqui destacadas: A primeira é que o nosso pastor é divino. Ele é o Deus auto-existente, onipotente, onisciente e onipresente. Ele é o Deus da aliança, o Deus de toda a graça, o nosso criador, sustentador e salvador. Nele nos movemos e existimos. A segunda verdade é que o nosso pastor é pessoal. Ele é o meu pastor. Ele tem conosco uma relação pessoal. Ele nos conhece e nos chama pelo nome. Ele vela por nós, cuida de nós e supre todas as nossas necessidades.

2. A provisão das ovelhas (Salmo 23.2-5) 

– A ovelha é um animal indefeso, míope e incapaz de cuidar de si mesma. Ela necessita do cuidado do pastor. O texto em tela nos fala sobre quatro provisões que a ovelha recebe do pastor. A primeira provisão é o descanso (v. 2). O Senhor nos faz repousar em pastos verdejantes e nos leva para as águas de descanso. Ele não apenas nos provê alimento e água, mas também nos dá paz no vale. Ele não apenas nos dá o que necessitamos, mas ele mesmo nos conduz à suas fontes de provisão, fazendo-nos descansar. A segunda provisão é a direção (v. 3). O nosso Pastor nos guia pelas veredas da justiça. Se fôssemos abandonados à nossa própria sorte, entraríamos pelos atalhos perigosos e escorregadios do engano. Se seguíssemos as inclinações do nosso coração, certamente, caminharíamos por trilhas sinuosas que desembocariam em lugares de morte. Mas, o nosso Pastor nos guia pelas veredas da justiça. A terceira provisão é a consolação (v. 4). Na jornada da vida há muitos perigos. A vida cristã não é uma colônia de férias. Cruzamos desertos inóspitos e vales escuros. Atravessamos rios caudalosos e precisamos andar sobre pinguelas estreitas. Porém, mesmo que andemos pelo vale da sombra da morte não precisamos temer mal algum, porque o nosso Pastor está conosco. Sua presença é o antídoto para o nosso medo. A quarta provisão é a vitória (v. 5). O nosso Pastor não apenas caminha conosco diante das dificuldades, mas nos dá vitória contra os inimigos. Ele prepara uma mesa para nós diante dos nossos inimigos. Ele nos honra, ungindo nossa cabeça com óleo e nos dá alegria abundante, fazendo o nosso cálice transbordar.

3. O futuro das ovelhas (Salmo 23.6) 

– A ovelha de Jesus tem um “passado” passado a limpo. Somos lavados em seu sangue e remidos por sua morte vicária. A ovelha de Jesus tem um presente seguro, uma vez que bondade e misericórdia são como duas escoltas que nos ladeiam todos os dias da nossa vida. Bondade é o que Deus nos dá e não merecemos. Misericórdia é o que Deus não nos dá e nós merecemos. Ele nos dá graça quando merecíamos juízo. Ele suspende o castigo e nos abençoa quando merecíamos ser punidos. A ovelha de Jesus tem, também, um futuro glorioso, pois, depois que a sua jornada terminar neste mundo, irá habitar na Casa do Senhor para sempre. A morte não pode nos separar do nosso Pastor. Ele preparou-nos um lugar, uma casa, um lar, uma pátria. O céu é nosso destino. Estaremos para sempre com ele. Reinaremos com ele. Desfrutaremos de sua bendita companhia para sempre e sempre num lugar onde não haverá choro, nem
pranto nem dor. Oh! Quão felizes são as ovelhas do Bom, Grande e Supremo Pastor!




Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


¹⁵ E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança. 

Lucas 8:15

Jozyanne - Teu Silêncio (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 01/11/2025 - Quem é aquele herói?

 

Quem é aquele herói?

Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus. —Mateus 5:16


Ler o livro de Juízes, com suas batalhas e poderosos guerreiros, pode algumas vezes parecer como a leitura de uma história de super-heróis em quadrinhos. Temos Débora, Baraque, Gideão e Sansão. No entanto, na linha dos juízes (ou libertadores), encontramos também Otniel.
O relato de sua vida é breve e direto (Juízes 3:7-11). Sem drama. Nenhuma exibição de bravura. Mas o que vemos é o que Deus fez por intermédio de Otniel: “…o Senhor lhes suscitou libertador…” (v.9), “Veio sobre ele o Espírito do Senhor…” (v.10), e “…o Senhor lhe entregou nas mãos a Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia…” (v.10).
O relato de Otniel nos ajuda a atentar para o que é mais importante — a atividade de Deus. As histórias interessantes e as pessoas fascinantes podem ocultar isso. Acabamos nos concentrando nisso e não conseguimos ver o que o Senhor está fazendo.
Quando eu era mais jovem, desejava ser mais talentosa para que pudesse levar mais pessoas a Cristo. Mas estava olhando para a coisa errada. Deus frequentemente usa pessoas comuns para Sua obra extraordinária. É a Sua luz brilhando por meio de nossas vidas que glorifica a Deus e atrai outros para Ele (Mateus 5:16).
Quando os outros olham para a nossa vida, é mais importante que vejam Deus, não nós.
— Poh Fang Chia


Leia: Juízes 3:7-11

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 1-3;Mateus 24:1-28

Considere: A nossa limitada habilidade realça o poder ilimitado de Deus.

O consolo de Deus na hora do luto

 



De todas as dores da vida, a dor do luto parece ser a mais aguda. É uma dor que lateja na alma e assola nossa vida. Todos nós, num dado momento da vida, teremos que enfrentar essa dor. Não existe nenhuma família que escape desse drama. Não é fácil ser privado do convívio de alguém que amamos. Não é fácil enterrar um ente querido ou um amigo do peito. Não é fácil lidar com o luto. Já passei várias vezes por esse vale de dor e sombras. Já perdi meus pais, três irmãos e sobrinhos. Sofri amargamente. Passei noites sem dormir e madrugas insones. Molhei meu travesseiro e solucei na solidão do meu quarto. A dor do luto dói na alma, aperta o peito, esmaga o coração e arranca lágrimas dos nossos olhos. Jesus chorou no túmulo de Lázaro e os servos de Deus pranteavam seus mortos. Porém, há consolo para os que choram. Aqueles que estão em Cristo têm uma viva esperança, pois sabem que Jesus já venceu a morte. Ele matou a morte e arrancou seu aguilhão. Agora a morte não tem mais a última palavra. Jesus é a ressurreição e a vida. Aqueles que nele creem nunca morrerão eternamente. Agora, choramos a dor da saudade, mas não o sentimento da perda. Perdemos quem que não sabemos onde está. Quando enterramos nossos mortos, sabemos onde eles estão. Eles estão no céu com Jesus. Para os filhos de Deus, que nasceram de novo, morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Os que morrem no Senhor são bem-aventurados!

O fato de termos esperança não significa que deixamos de sofrer. A vida não é indolor. Nossa caminhada neste mundo é marcada por dissabores, decepções, fraquezas, angústias, sofrimento e morte. Aqui cruzamos desertos tórridos, descemos a vales profundos, atravessamos pântanos perigosos. Nossos pés são feridos, nosso coração afligido e nossa alma geme de dor. Não estamos, porém, caminhando rumo a um entardecer cheio de incertezas. O fim da nossa jornada não é um túmulo gelado, mas a bem-aventurança eterna. Entraremos na cidade celestial com vestes alvas e com palmas em nossas mãos. Celebraremos um cântico de vitória e daremos glória pelos séculos sem fim, ao Cordeiro de Deus, que morreu por nós, ressuscitou, retornou ao céu e voltará em glória para buscar sua igreja. Teremos um corpo imortal, incorruptível, poderoso, glorioso e celestial, semelhante ao corpo da glória de Cristo. Deus enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. As lembranças do sofrimento ficarão para trás. Na Nova Jerusalém, na Cidade Santa, no Paraíso de Deus, na Casa do Pai, não haverá mais luto nem pranto nem dor. Ali reinaremos com Cristo e desfrutaremos das venturas benditas que ele preparou para nós. Nossa tribulação aqui, por mais severa, será apenas leve e momentânea, se comparada com as glórias por vir a serem reveladas em nós. O nosso choro pode durar uma noite inteira, mas a alegria virá pela manhã!

Três verdades essenciais do Cristianismo formam as colunas de sustentação da nossa viva esperança. A primeira delas é que Jesus ressuscitou dentre os mortos e triunfou sobre a morte. Agora, a morte não tem mais a última palavra. A morte foi tragada pela vitória! A segunda verdade é que Jesus voltou ao céu e enviou o Espírito Santo, o Consolador, para estar para sempre conosco. Não estamos órfãos. Não caminhamos sozinhos pelos vales escuros da vida. O Espírito Santo consolador está em nós e intercede por nós ao Deus que está sobre nós. A terceira verdade é que Jesus vai voltar gloriosamente para buscar sua igreja. Naquele glorioso dia, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro e os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor Jesus nos ares, e assim, estaremos para sempre com o Senhor. Essas verdades enchem o nosso peito de doçura e abrem para nós uma eterna fonte de consolação!




Por Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


⁵ Porque na morte não há lembrança de ti; no sepulcro quem te louvará? 

Salmos 6:5

Sarah Farias - Majestoso (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 31/10/2025 - Decida resolver

 

Decida resolver


…tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão. —Romanos 14:13


Desde 1975 não faço resoluções de Ano Novo. Não preciso de nenhuma resolução nova — ainda estou lidando com as antigas como: escrever pelo menos uma nota curta em meu diário todos os dias; fazer grande esforço para ler minha Bíblia e orar todos os dias; organizar meu tempo; tentar manter meu quarto limpo (isto foi antes de eu ter uma casa inteira para limpar).
Este ano, entretanto, estou acrescentando uma nova resolução que encontrei na carta de Paulo aos Romanos: “Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão” (14:13). Apesar dessa resolução ser antiga (mais de dois mil anos), deveríamos renová-la anualmente. Como os cristãos em Roma há séculos, os cristãos de hoje algumas vezes inventam regras para os outros seguirem e insistem na adesão de certos comportamentos e crenças sobre os quais a Bíblia pouco fala ou talvez nem mencione. Estas “pedras de tropeço” trazem dificuldades para os seguidores de Jesus continuarem no caminho de fé que Ele veio nos mostrar — que essa salvação é pela graça e não obras (Gálatas 2:16). É necessário apenas que confiemos em Sua morte e ressurreição para o perdão.
Podemos celebrar estas boas-novas de Cristo no ano que está começando resolvendo não estabelecer barreiras que fazem as pessoas tropeçarem.
— Julie Ackerman Link


Leia: Romanos 14:1-13

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 31-33;Mateus 22:1-22

Considere: A fé é a mão que recebe a dádiva de Deus e os pés que caminham com Ele.

Timóteo, um líder digno de ser imitado

 



Timóteo foi um dos líderes mais destacado da igreja primitiva. Não que fosse forte em todas as áreas. Ele era jovem, tímido e doente, mas foi cooperador de Paulo e o continuador de sua obra. A esse jovem líder, o apóstolo Paulo escreveu duas de suas espístolas. Sua mãe era judia e seu pai grego (At 6.1). Timóteo tinha bom testemunho em sua cidade e também fora de seu domicilio (At 16.2). Timóteo foi educado à luz das Escrituras desde sua infância (2Tm 3. 14,15). Tanto sua avó Loide, como sua mãe Eunice eram mulheres comprometidas com Deus e com elas Timóteo aprendeu a ter fé sem fingimento desde a sua juventude (2 Tm 1.5).

Em Filipenses capítulo 2. 19 a 24, o apóstolo Paulo nos fala de algumas características desse importante líder espiritual.

Vejamos quais são essas marcas:

1. Timóteo, um líder que cuida dos interesses do povo. 
O líder é um sevo. Ele não visa seus próprios interesses, mas cuida dos interesses do povo de Deus. Timóteo não cuidava dos interesses do povo para alcançar com isso algum favor pessoal. Ele não usava as pessoas. Sua relação com as pessoas não era utilitarista. O apóstolo Paulo diz: “Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide dos vossos interesses” (Fp 2.20). Jesus foi o maior de todos os líderes e ele disse que não veio para ser servido, mas para servir. Quando seus discípulos disputavam entre si quem era o maior dentre eles, Jesus tomou a bacia e a toalha e lavou os pés dos dicípulos. Liderança cristã é influência por meio do serviço abnegado.

2. Timóteo, um líder de caráter provado. 
Timóteo era um homem de Deus. Sua vida estava centrada em Cristo. Ele era comprometido com as Escrituras, fiel a Cristo Jesus e dedicado à igreja. Timóteo não buscava glória para si mesmo. Ele não construía monumentos ao seu próprio nome. Ele buscava na igreja os interesses de Cristo. Paulo denuncia o fato de existirem na igreja homens que buscavam interesses próprios, porém Timóteo, diferente desses, buscava os interesses de Cristo. Leiamos o registro do apóstolo: “…pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus” (Fp 2.21).

3. Timóteo, um líder de caráter provado.
 Timóteo tinha zelo pela sua vida e também da doutrina. Ele era um homem consistente na teologia e na conduta. Seu caráter era provado.O apóstolo escreve: “E conheceis o seu caráter provado…” (Fp 2.22). Timóteo era um homem irrepreensível, que tinha bom testemunho dentro e fora da igreja. A vida do líder é a vida da sua liderança. Liderança não é apenas performace, mas sobre tudo, integridade. John Maxwell definiu liderança como influência. Um líder influencia sempre: para o bem ou para o mal. A liderança jamais é neutra. Um líder é bênção ou maldição. Timóteo era uma bênção, pois sua vida referendava seu ensino.

4. Timóteo, um líder consagrado à causa do evangelho. 
Timóteo não era um líder subserviente a homens. Ele servia ao evangelho. Paulo escreve: “…pois serviu ao evangelho, junto comigo, como filho ao pai” (Fp 2.22). Ele era servo de Deus, dedicado ao serviço do evangelho. Quem serve a Deus não se submete aos caprichos dos homens. Quem serve a Deus não depende de elogios nem teme as criticas. Quem serve a Deus não anda atrás de holofotes. Servir a Deus é servir ao evangelho, é colocar a vida a serviço do reino de Deus na proclamação e ensino do evangelho.

Estamos nos preparando para uma importante eleição de oficiais em nossa igreja. Que olhemos para o testemunho de Timóteo e busquemos em Deus a direção para a escolha da nossa liderança espiritual.




Por Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


⁴ Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. 

2 Coríntios 1:4

Bekah Costa - Em Todo Tempo (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 30/10/2025 - Antes e depois

 

Antes e depois

Dá ouvidos, ó Deus, à minha oração […]. Estremece-me no peito o coração, terrores de morte me salteiam. —Salmo 55:1,4

Quais mudanças acontecem em uma vida de fé após severas provações? Pensei nisso enquanto lia a trágica história de um pai jamaicano que acidentalmente atirou em sua filha de 18 anos e matou-a enquanto tentava proteger a sua família de alguns intrusos.
Os jornais disseram que ele foi à igreja (como de costume) no dia seguinte — perturbado, mas ainda buscando a ajuda de Deus. A fé em Deus o havia guiado anteriormente e ele sabia que Deus poderia sustentá-lo agora.
Pensei nisso com relação à minha própria vida — já que também perdemos uma filha adolescente. Para recapitular como eu encarava a vida e a fé antes da morte de Melissa, eu cavo fundo em meus arquivos de computador para ler o último artigo que escrevi antes de a termos perdido, em junho de 2002. De que maneira o que eu disse naquela época poderia corresponder ao que sei agora? Será que a severa provação havia mudado a minha visão da fé em Deus? Em maio daquele ano, eu tinha escrito o seguinte: “Davi não teve medo de ir a Deus com ousadia e dizer-lhe o que estava em seu coração. Não precisamos ter medo de dizer a Deus o que está em nosso coração.”
Antes de passar por momentos difíceis, eu ia até Deus e Ele me ouvia. Depois, descobri que Ele ainda ouve, consola e sustenta. Então continuo orando com fé. A nossa fé permanece intacta e é fortalecida porque Ele é o Deus do antes e do depois.
— Dave Branon

Leia: Salmo 55:1-8,16-17

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 39-40;Mateus 23:23-39

Considere: O que sabemos sobre Deus nos encoraja a confiar nele com relação a tudo o que não sabemos.

Como restaurar o caído

 



O apóstolo Pedro é um símbolo do homem inconstante. Como o pêndulo de um relógio, ele oscilava entre as alturas da fé e as profundezas da covardia. Sempre explosivo, falava sem pensar e agia sem refletir. Era capaz das afirmações mais sublimes acerca de Jesus para depois capitular-se às fraquezas mais vergonhosas. Num momento expressava uma fé robusta e noutro, soçobrava diante da incredulidade. Pedro chegou a ponto de negar seu nome, suas convicções, sua fé e seu Senhor. Ele desceu os degraus da queda, ao julgar-se melhor do que seus condiscípulos, ao seguir a Jesus de longe, ao se inserir no meio daqueles que zombavam do Filho de Deus e ao negar repetidamente e até com impropérios que o conhecia.

Pedro chegou a ponto de desistir de tudo. Desistiu de ser discípulo. A única coisa que sabia fazer era chorar amargamente e alagar o seu leito com suas grossas lágrimas. Mesmo Pedro tendo desistido de si mesmo, Jesus não desistiu de Pedro. Jesus não abdicou do direito de ter Pedro ao seu lado. Por isso, mandou-lhe um recado pessoal (Mc 16.7). Jesus não desiste nunca dos seus. Ele é o pastor que procura a ovelha perdida. Ele vai ao encontro daqueles que caíram para restaurá-los. O que Jesus fez para restaurar Pedro?

Em primeiro lugar, Jesus toma a decisão de procurar Pedro. A ovelha perdida não volta para o aprisco sozinha. Aqueles que tropeçam e caem não se restauram sozinhos de suas quedas vergonhosas. Jesus nos ensina a ir ao encontro dos caídos. Precisamos tomar a iniciativa. Não é a ovelha ferida que procura o pastor, mas o pastor que vai em busca da ovelha perdida. Jesus não apenas nos ensinou essa verdade, ele também a praticou, dando-nos o exemplo.

Em segundo lugar, Jesus toma a decisão de não esmagar Pedro. Talvez o que Pedro mais esperasse fosse uma reprimenda severa de Jesus. Pedro havia prometido ir com Jesus até a morte, mesmo que os outros discípulos o abandonassem. Sua arrogância tornou-se notória. Pensando ser mais forte do que os outros, tornou-se mais fraco. Sua autoestima estava no pó. Ele se sentia o pior dos homens. Jesus, então vem a ele, não para esmagá-lo como uma cana quebrada. Ao contrário, prepara-lhe uma refeição, conversa com ele com discrição e faz-lhe perguntas endereçadas ao coração.

Em terceiro lugar, Jesus toma a decisão de despertar o amor de Pedro. Em vez de confrontar Pedro, fazendo-o lembrar de suas vergonhosas quedas, Jesus toca de forma sensível no âmago do problema, perguntando-lhe: “Tu me amas?”. Quando Pedro caiu, seu eu estava assentado no trono de sua vida. Para Pedro se levantar Jesus precisava estar no trono do seu coração. O amor é o maior dos mandamentos. O amor é o cumprimento da lei. O amor é a prova insofismável de que somos verdadeiros discípulos de Jesus. A condição única exigida a Pedro para voltar-se para Jesus e para reingressar no ministério era demonstrar seu amor a Jesus.

Em quarto lugar, Jesus toma a decisão de curar as memórias de Pedro. Jesus preparou a cena para conversar com Pedro. A queda do apóstolo havia sido ao redor de uma fogueira. Jesus, então, arma na praia a mesma cena. Pedro havia negado Jesus três vezes, em grau ascendente. Pedro negou, jurou e praguejou. Jesus, então, lhe fez três perguntas, também em grau ascendente. Jesus quer não apenas restaurar o coração de Pedro, mas também curar suas memórias amargas. O Senhor se interessa não apenas pelas nossas convicções, mas, também, pelos nossos sentimentos.

Em quinto lugar, Jesus toma a decisão de reingressar Pedro no ministério. Depois de restaurar Pedro, Jesus lhe deu uma ordem clara: Apascenta os meus cordeiros, pastoreia as minhas ovelhas. Jesus restaura não apenas a vida espiritual de Pedro, mas, também, o seu ministério como apóstolo e seu trabalho como pastor do rebanho. A atitude de Jesus em relação a Pedro lança luz sobre a atitude que a igreja deve ter em relação àqueles que caíram e precisam ser restaurados. Que Deus nos dê sabedoria e amor para agirmos de modo semelhante.



Por Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 28 de outubro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


²⁰ E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem. 

Marcos 7:20

Eyshila,Julliany S e Léo B - Simplesmente Te Adorar+Eu Só Quero Tua Presença(Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 29/10/2025 - O coração tagarela

 

O coração tagarela


…pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas. —1 João 3:20


Recentemente, li sobre um investigador particular nos Estados Unidos que batia numa porta, mostrava seu distintivo para quem a abrisse e dizia: “Acredito que não precisamos dizer a você porque estamos aqui.” Muitas vezes a pessoa ficava perplexa e dizia: “Como você descobriu?” E então descrevia um ato criminoso não descoberto, cometido há muito tempo. Ao escrever para uma revista, o jornalista Ron Rosenbaum descreveu a reação como “uma abertura para a força primitiva da consciência, o monólogo interno do coração tagarela.”
Todos nós sabemos coisas sobre nós mesmos que ninguém mais sabe — falhas, defeitos, pecados — que apesar de terem sido confessados a Deus e perdoados por Ele podem voltar para nos acusar vez após vez. João, um dos seguidores mui próximos de Jesus, escreveu sobre o amor de Deus por nós e sobre o chamado para seguir Suas ordenanças, dizendo: “E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranquilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas” (1 João 3:19-20).
A nossa confiança em Deus cresce a partir do Seu amor e perdão em Cristo, não do nosso desempenho na vida. “…E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu” (v.24).
Deus, que sabe tudo sobre nós, é maior do que a nossa auto-condenação.
— david c. mccasland


Leia: 1 João 3:16-24

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 36-38;Mateus 23:1-22

Considere: Aquele que recebe Cristo nunca receberá a condenação de Deus.

A centésima ovelha

 



Jesus, o bom pastor, contou uma parábola imortal, falando do pastor que foi buscar a centésima ovelha, e depois de achá-la festejou seu resgate e alegrou-se com seus amigos. Essa parábola enseja-nos três preciosas lições:

Em primeiro lugar, a ovelha perdeu-se porque afastou-se do rebanho. A ovelha é um animal míope, inseguro, indefeso e também rebelde. Ela não pode proteger-se contra os predadores. Ela não tem um bom senso de direção. Sua segurança está em ficar perto do pastor e junto do rebanho. Sempre que se desgarra e se afasta da companhia das outras ovelhas, está sujeita a cair e ferir-se. A figura da ovelha é sugestiva. Não é por acaso que Jesus viu os homens aflitos como ovelhas sem pastor. Mesmo depois de convertidos somos ovelhas. Não podemos caminhar fiados em nossa própria força. Dependemos de Deus e uns dos outros. Não podemos nos afastar da congregação. Não é seguro viver isolado do rebanho.

Em segundo lugar, o pastor não desistiu da ovelha pelo fato de ela ter se afastado do rebanho. O pastor poderia ter encontrado justificativas plausíveis para abandonar a ovelha perdida à sua própria sorte. Talvez, o pastor já tivesse alertado aquela ovelha sobre os perigos da solidão. Talvez, algumas vezes, o pastor já tivesse flagrado aquela ovelha se distanciando do rebanho e caminhando na direção de lugares perigosos. Talvez o pastor pudesse alegrar-se com o fato de que tinha ainda em segurança noventa e nove ovelhas que estavam debaixo do seu cuidado e proteção. O pastor não discutiu as razões da queda da ovelha. Ele foi buscá-la. Ele enfrentou riscos para resgatá-la. Ele não desistiu dela e não voltou para o aprisco até trazê-la em seus braços. Precisamos ter o mesmo empenho na restauração daqueles que se afastaram. Precisamos demonstrar pressa para resgatar aqueles que caíram. Precisamos amar aqueles que desobedeceram e se desviaram. Precisamos amá-los e trazê-los de volta ao rebanho de Cristo.

Em terceiro lugar, o pastor festejou a recuperação da ovelha perdida. O pastor não esmagou a ovelha com seu cajado ao encontrá-la; ele a tomou em seus braços. Ele não a mandou embora por ter lhe criado problemas; ele a carregou no colo. Ele não se aborreceu com o preço do resgate; ele festejou com seus amigos a restauração da ovelha perdida. Precisamos não apenas ir buscar a centésima ovelha, mas precisamos nos alegrar com sua restauração. Há festa nos céus por um pecador que se arrepende. A igreja é lugar de vida e restauração. A igreja é lugar de cura e perdão. A igreja é lugar de aceitação e reconciliação. A igreja é lugar de disciplina e recomeço. A disciplina é um ato responsável de amor. A disciplina visa a proteção do rebanho e a recuperação da centésima ovelha. Não basta nos alegrarmos com as ovelhas que estão em segurança no aprisco; devemos buscar a centésima ovelha que se dispersou. O Senhor Deus perdoou Davi e o restaurou depois de seu adultério com Bate-Seba. Jesus foi ao encontro de Pedro depois de sua queda para lhe restaurar a alma. Paulo ordenou à igreja de Corinto a perdoar o irmão faltoso, que havia se arrependido. Nós, de igual modo, devemos ir buscar aqueles que outrora estiveram conosco e hoje estão distantes. Essas pessoas devem ser alvos da nossa oração e do nosso cuidado pastoral. Não devemos descansar até vê-las restauradas por Deus e reintegradas em seu rebanho.


Por rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Versículo do dia

 Versículo do dia


¹⁸ A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. 

Provérbios 16:18




Paulo Neto - Eles Não Entendem (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 28/10/2025 - Um comando importante


Um comando importante

Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. —Marcos 12:30


Quando um advogado pediu a Jesus que identificasse a regra mais importante na vida, Ele respondeu: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força” (Marcos 12:30). Nessas palavras, Jesus resumiu o que Deus mais deseja para nós.
Pergunto-me como posso aprender a amar a Deus de todo o meu coração, alma e mente. O teólogo Neal Plantinga observa uma mudança sutil neste mandamento da maneira como está registrado no Novo Testamento. O livro de Deuteronômio nos ordena a amar a Deus de todo o nosso coração, nossa alma e força (6:5). Jesus acrescentou a palavra entendimento. Plantinga explica: “Você deve amar a Deus com tudo o que você tem e com tudo que você é.”
Isso nos ajuda a mudar a nossa perspectiva. Ao aprendermos a amar a Deus com tudo, começamos a ver as nossas dificuldades como “nossos problemas leves e momentâneos” — assim como o apóstolo Paulo descreveu suas duras provações. Ele tinha em mente um “…eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2 Coríntios 4:17).
Na escola avançada de oração, onde ama-se a Deus com toda a alma, as dúvidas e lutas não desaparecem, mas os seus efeitos em nós diminuem. “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19), e nossas perguntas urgentes recuam conforme aprendemos a confiar em Sua suprema bondade.
— Philip Yancey

Leia: Marcos 12:30

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 34-35;Mateus 22:23-46

Considere: O presente mais precioso que podemos dar a Deus é o que Ele nunca nos força a dar — nosso amor.

O amor restaurador do Pai e a volta do pródigo ao lar

 



Em Lucas 15 Jesus contou três parábolas imortais. Todas elas têm a mesma ênfase: a restauração dos que haviam se perdido. Há algumas progressões nessas parábolas: de cem ovelhas, uma se desviou; de dez moedas, uma foi perdida; de dois filhos, um abandonou a casa paterna. A ovelha se desviou por descuido; a moeda foi perdida por negligência; o filho foi embora de casa por ingratidão. Nos três casos, há um processo de busca ou espera. As parábolas terminam com o mesmo enfoque, a alegria do reencontro com os que se haviam perdido. As três parábolas, embora com nuances diferentes, têm a mesma lição central: Deus ama os pecadores, mesmo aqueles que são enjeitados pela sociedade, ou rejeitados pela religião. Deus se alegra na salvação deles e festeja a sua volta ao lar. Vamos nos deter, agora, na última parábola.

Embora essa seja mundialmente conhecida como a parábola do filho pródigo, sua lição central recai não na fuga do filho rebelde, nem mesmo no seu arrependimento e volta ao lar, mas no amor gracioso do pai. A despeito do pródigo não valorizar o conforto do lar nem a companhia do pai e do irmão; a despeito do pródigo pedir sua herança antecipada e assim, considerar o seu pai morto; a despeito do pródigo romper os laços com sua família de forma tão radical e sair para uma terra distante para viver na dissolução, esbanjando os seus bens com os prazeres do pecado; a despeito do pródigo, com profunda ingratidão, ter calcado debaixo dos seus pés o amor do pai e todos os valores morais aprendidos com ele; a despeito do pródigo ter esbanjado toda a herança com vida desregrada e colher os frutos amargos de sua maldita semeadura; a despeito do pródigo voltar para casa maltrapilho e sujo, arruinado e falido, o pai corre ao seu encontro, o abraça, o beija, o restaura e celebra a sua volta. Esse amor restaurador do pai tem algumas características:

Em primeiro lugar, é o amor que procura e espera a volta do pródigo. Não é o homem perdido que busca a reconciliação com Deus; é Deus quem o procura, quem muda seu coração e quem o recebe de volta. Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. Tudo procede de Deus. É ele quem nos escolhe, chama, justifica, glorifica e festeja a nossa volta aos seus braços.

Em segundo lugar, é o amor que perdoa e restaura o pródigo. O filho pródigo não foi recebido de volta como um escravo, mas como filho. O pai corre ao seu encontro e o abraça e o beija. O pai manda lhe colocar vestes novas, sandálias nos pés e anel no dedo. O perdão é real e a restauração é completa. Para sermos reconciliados com Deus, três atitudes divinas foram tomadas: Primeiro, Deus não imputou a nós as nossas transgressões (2Co 5.19). Segundo, Deus colocou as nossas transgressões sobre Jesus (2Co 5.21a). Terceiro, Deus imputou a justiça de Cristo a nós (2Co 5.21). Estamos não apenas de volta ao lar, mas também perdoados e justificados.

Em terceiro lugar, é o amor que celebra a volta do pródigo ao lar. Deus não só perdoa e restaura, ele também festeja a volta do filho prodigo ao lar. Há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. Houve festa, música e alegria na casa do Pai, porque o filho que estava perdido foi encontrado, o filho que estava morto, reviveu. Deus se alegra quando os pródigos voltam para casa. Deus celebra com entusiasmo quando os pecadores se arrependem. Os anjos de Deus comemoram a chegada dos pródigos ao lar paterno. Deus tem prazer na misericórdia. Ele se deleita na salvação dos perdidos. Oh, amor bendito! Oh, graça infinita! Oh, salvação gloriosa!



Por Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 26 de outubro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do  dia


Não deixes de fazer bem a quem o merece, estando em tuas mãos a capacidade de fazê-lo.

Midian Lima e Samuel Lima - Sou Teu Deus (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 27/10/2025 - Orientação necessária

 

Orientação necessária

…quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade… —João 16:13


A igreja de São Nicolau em Galway, na Irlanda, tem uma longa história e ainda é muito atuante. É a igreja mais antiga da Irlanda e é um ponto de referência geográfico muito prático. As torres da igreja sobre a cidade e seus campanários são usados por capitães de navios como um guia para navegar com segurança até a baía de Galway. Por séculos, esta igreja mostra o caminho para os marinheiros de modo muito confiável.
Com certeza, todos nós podemos nos identificar com a necessidade de orientação. Na verdade, Jesus referiu-se exatamente a esta necessidade durante o Seu sermão no cenáculo. Ele disse que após a Sua ida o Espírito Santo teria um papel crucial nas vidas dos cristãos. Como parte deste papel, Jesus prometeu: “…quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade…” (João 16:13).
Que provisão maravilhosa! Em um mundo de confusão e medo, a orientação é geralmente algo necessário. Podemos facilmente ser mal orientados pela cultura ao nosso redor ou pelo sofrimento em nosso interior (1 João 2:15-17). O Espírito de Deus, no entanto, está aqui para ajudar, direcionar e orientar. Como podemos ser gratos porque o Espírito da verdade veio para nos dar a orientação que com frequência precisamos desesperadamente. Estabeleça o seu caminho de acordo com vida do Espírito Santo e você alcançará um porto seguro.
— Bill Crowder

Leia: Tiago 4:11-17

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 29-30;Mateus 21:23-46

Considere: O Espírito é um orientador confiável em todos os mares da vida.

Escolhendo a liderança da igreja

 




É Deus quem escolhe, chama e capacita a liderança da sua igreja. É Deus quem dá pastores à sua igreja. É o Espírito Santo quem constitui presbíteros na igreja. A igreja expressa a vontade de Deus pelo voto, mas em última instância é o próprio Deus quem escolhe aqueles a quem ele mesmo quer para pastorear as suas ovelhas. Hoje, esta igreja estará escolhendo, sob a orientação divina, presbíteros e diáconos. Nossa oração é que, aqueles que forem eleitos, sejam homens cheios do Espírito Santo, dedicados ao pastoreio do rebanho de Deus. Qual deve ser o perfil do líder na igreja de Deus?

1. O líder precisa andar com Deus antes de fazer a obra de Deus. 
Quando Jesus chamou os apóstolos, designou-os para estarem com ele; só depois, os enviou a pregar. Vida com Deus precede trabalho para Deus. A vida do líder é a vida da sua liderança. Deus está mais interessado em quem o líder é do que naquilo que o líder faz. Primeiro o líder anda com Deus, depois ele trabalha para Deus.

2. O líder precisa ter consciência do seu chamado divino. 
Paulo diz para os presbíteros de Éfeso: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos para pastoreardes a igreja de Deus”. É o Espírito Santo quem constitui presbíteros na igreja. O presbiterato é uma obra e uma obra excelente. Ninguém deve buscar esse ministério a menos que tenha consciência de que o Espírito Santo o convoca para esse mister. O presbiterato não é um posto de privilégio, mas uma plataforma de serviço. De igual modo, o diácono deve ter consciência do seu chamado para servir. O diaconato é uma sacrossanta vocação, uma vez que o próprio Filho de Deus veio para servir e não para ser servido.

3. O líder precisa cuidar de si mesmo e do rebanho de Deus. 
Cuidar de si sem cuidar do rebanho é egoísmo; cuidar do rebanho sem cuidar de si é incoerente. O líder precisa ter vida consistente e ministério eficiente. O presbítero precisa cuidar de todo o rebanho e não apenas de parte dele. O líder não pode fazer acepção de pessoas. Ele precisa pastorear as ovelhas e os cordeiros, os adultos e as crianças, e isso, com fidelidade, inteligência, sabedoria, graça, mansidão e amor. O líder precisa ser firme e também amável. O líder espiritual é aquele que cuida, ensina, protege e consola o povo de Deus.

4. O líder precisa proteger as ovelhas dos falsos ensinos. 
O apóstolo Paulo exortou os presbíteros de Éfeso a estarem atentos acerca dos lobos que estão do lado de fora querendo entrar no aprisco para destruir as ovelhas e dos lobos travestidos de ovelhas que estão dentro do aprisco buscando uma ocasião para se manifestarem e arrastarem após si as ovelhas. Cabe aos presbíteros velar pela vida espiritual das ovelhas de Cristo. Eles devem proteger as ovelhas de Cristo das perniciosas heresias e vigiar para que os falsos mestres não tenham acolhida na igreja de Deus. Cabe aos diáconos estarem atentos às necessidades físicas e espirituais dos crentes, a fim de que na igreja de Deus as necessidades dos santos sejam supridas.

5. O líder precisa ter motivações corretas no pastoreio do rebanho de Deus. 

O líder espiritual deve fazer a coisa certa, cuidar do rebanho de Deus, com a motivação certa. O presbítero deve pastorear a igreja de Deus em vez de apascentar a si mesmo. Ele deve pastorear a igreja de Deus não como uma pesada obrigação, mas espontaneamente. Nessa lida, o presbítero deve buscar os interesses de Cristo e da igreja e não vantagens pessoais. Ele deve ser amável com as ovelhas de Cristo, tratando-as com acendrado amor, servindo-lhes de exemplo, em vez de dominá-las com rigor. Por sua vez, os diáconos devem servir às mesas, cuidar dos pobres, assistir os necessitados e expressar por intermédio de seu ministério a misericórdia divina.


Pr. Hernandes in Pastorais

sábado, 25 de outubro de 2025

Versículo do dia

 Versículo do  dia


porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido traje,

E atentardes para o que traz o traje precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado,

Porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?

ISAIAS SAAD - NÃO TEMEREI


 

PÃO DIÁRIO - 26/10/2025 - Ouvido por Deus

 

Ouvido por Deus


…Ana só no coração falava […] não se lhe ouvia voz nenhuma… —1 Samuel 1:13


Após ler muitos livros infantis com minha filha, eu lhe disse que leria um livro para adultos por um tempo e em seguida leríamos novamente juntas. Abri a capa do livro e comecei a ler em silêncio. Alguns minutos depois, ela me olhou com dúvida e disse: “Mamãe, você não está lendo de verdade.” Ela presumiu que como eu não estava pronunciando nada, não estava processando as palavras.
Assim como a leitura, a oração pode ser silenciosa. Ana, que ansiava por gerar um filho, visitou o templo e enquanto orava “…só no coração falava…”. Seus lábios se moviam, mas “…não se lhe ouvia voz nenhuma…” (1 Samuel 1:13). Eli, o sacerdote, viu, mas não compreendeu o que estava acontecendo. Ela explicou: “…venho derramando a minha alma perante o Senhor” (v.15). Deus ouviu a oração silenciosa de Ana e lhe deu um filho (v.20).
Já que Deus sonda os nossos corações e mentes (Jeremias 17:10), Ele vê e ouve todas as orações — mesmo aquelas que nunca escapam de nossos lábios. Sua natureza onisciente nos possibilita orar com total confiança de que Ele vai ouvir e responder (Mateus 6:8,32). Por isso, podemos louvar a Deus continuamente, pedindo ajuda e agradecendo-lhe pelas bênçãos — mesmo quando ninguém mais consegue nos ouvir.
— Jennifer Benson Schuldt

Leia: 1 Samuel 1:9-20

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 27-28;Mateus 21:1-22

Considere: Deus enche o nosso coração de paz quando nós o derramamos diante dele.

O túmulo vazio de Cristo, o berço da igreja

 




A ressurreição de Cristo é o seu grito de triunfo sobre a morte. É a prova cabal de que sua morte foi eficaz, de que seu sacrifício vicário foi perfeito e de que a porta da esperança está aberta para nós. Não adoramos o Cristo preso na cruz nem o Cristo vencido pela morte. Jesus ressuscitou. Ele está à destra de Deus, de onde voltará com grande poder e glória. Vamos abordar essa magna doutrina da ressurreição sob três perspectivas:

1. A ressurreição de Cristo é um fato inegável (1Co 15.1-8)
 – Cristo morreu, foi sepultado e ressuscitou segundo as Escrituras. Sua morte e ressurreição não foram um acidente, mas uma agenda. Ele não morreu como um mártir, o Pai o entregou e ele voluntariamente se deu. Sua morte foi pública e sua ressurreição confirmada por várias testemunhas. Nossa fé não está fundamentada num mito. O alicerce da nossa esperança não está numa lenda. Os céticos tentam desesperadamente negar essa verdade incontroversa. Alguns dizem que Jesus não chegou a morrer, mas apenas teve um desmaio na cruz. Outros dizem que os discípulos roubaram o corpo de Cristo. Ainda outros dizem que as mulheres foram ao túmulo errado e divulgaram a notícia de que sua sepultura estava aberta. As trevas do engano, entretanto, não podem prevalecer contra a luz da verdade. Jesus está vivo. A realidade de sua ressurreição mudou a vida daqueles discípulos pusilânimes. Dominados pela convicção da vitória de Cristo sobre a morte, eles tornaram-se homens ousados e enfrentaram com galhardia os açoites, as prisões e o martírio.

2. A ressurreição de Cristo é um fato indispensável (1Co 15.12
-20a) 
– O apóstolo coloca o machado da verdade na raiz do falso pensamento grego acerca da ressurreição. Pelo fato de eles considerarem a matéria má e o corpo como cárcere da alma, não aceitavam a ressurreição do corpo. Paulo argumenta que se não há ressurreição do corpo, então Cristo não ressuscitou, e se Cristo não ressuscitou é vã nossa pregação e a nossa fé. Se Cristo não ressuscitou somos falsas testemunhas de Deus. Se Cristo não ressuscitou ainda permanecemos nos nossos pecados. Se Cristo não ressuscitou os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos. A ressurreição de Cristo é a pedra de esquina que mantém o edifício do cristianismo de pé. O túmulo vazio de Cristo é o berço da igreja. Porque Cristo ressuscitou, a morte não tem a última palavra. Porque Cristo ressuscitou o túmulo gelado não é nosso destino. Caminhamos não para um ocaso lúgubre, mas para uma manhã radiosa de imortalidade e gozo eterno.

3. A ressurreição de Cristo é um fato incomparável (1Co 15.20b-28) 
– Cristo levantou-se da morte como primícias dos que dormem. Ele abriu o caminho e após ele seguiremos. Como morremos em Adão, seremos vivificados em Cristo. Quando ele vier em sua majestade e glória, os mortos ouvirão dos túmulos a sua voz e sairão, uns para a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do juízo. Ao vencer a morte, ele tirou o aguilhão da morte e matou a morte com sua morte, triunfando sobre ela na ressurreição. Sua ressurreição é a garantia da nossa ressurreição. À semelhança dele teremos, também, um corpo de glória. Nosso corpo será imortal, incorruptível, poderoso, glorioso, espiritual e celestial. Vamos brilhar como as estrelas no firmamento e como o sol no seu fulgor. Caminhamos, portanto, não para um horizonte pardacento, mas para um céu de glória, onde estaremos com Cristo eternamente e com ele reinaremos para sempre!´´´



Por Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Versículo do Dia

  Versículo do Dia


⁵ E a debulha se vos chegará à vindima, e a vindima se chegará à sementeira; e comereis o vosso pão a fartar, e habitareis seguros na vossa terra. 

Levítico 26:5

Marine Friesen - Santo Pra Sempre (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 25/10/2025 - Remorso de comprador

 

Remorso de comprador


…me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça… —Isaías 61:10


Você já experimentou o remorso de comprador? Eu já. Um pouco antes de efetuar uma compra, sinto o ímpeto de empolgação que me vem ao adquirir algo novo. Após comprar o item, no entanto, uma onda de remorso algumas vezes vem sobre mim. Eu realmente precisava disto? Deveria ter gasto esse dinheiro?
No livro de Gênesis 3, encontramos o primeiro registro do remorso de um comprador. Tudo começou com a astuta serpente e sua lábia para vendas. Ela persuadiu Eva a duvidar da Palavra de Deus (v.1) e em seguida tirou proveito desse sentimento dela, levantando dúvidas sobre o caráter de Deus (vv.4,5). Ela prometeu que seus olhos seriam “abertos” e que Eva seria “como Deus” (v.5).
Assim Eva comeu. Adão comeu. E o pecado entrou no mundo. Mas o primeiro homem e a primeira mulher receberam mais do que haviam pedido. Os seus olhos foram realmente abertos, mas eles não passaram a ser “como Deus”. A primeira atitude deles foi esconder-se de Deus (vv.7,8).
O pecado tem consequências catastróficas, e sempre nos impede de conseguir o melhor de Deus. Mas o Senhor, em Sua misericórdia e graça, vestiu Adão e Eva com roupas feitas de peles de animais (v.21) — anunciando o que Jesus faria por nós morrendo na cruz por nossos pecados. Seu sangue foi derramado para que fôssemos vestidos com a Sua justiça — sem remorso!
— Poh Fang Chia

Leia: Gênesis 3:1-8

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 25-26;Mateus 20:17-34

Considere: A cruz, que revela a justiça de Deus, concede essa justiça para a humanidade.

Versículo do dia

   Versículo do dia Então não ficaria confundido, atentando eu para todos os teus mandamentos. Salmos 119:6