quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


²⁰ Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. 

Gálatas 2:20

JULLIANY SOUZA - QUEM É ESSE? (AO VIVO)


 

PÃO DIÁRIO - 21/11/2025 - Simulador de voo

Simulador de voo


Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim… —João 16:33

Quando pilotos de avião estão em treinamento, gastam muitas horas em simuladores de voo. Estes simuladores dão aos estudantes a chance de experienciar os desafios e perigos do voo em uma aeronave — mas sem o risco. Os pilotos não precisam sair do chão e caso colidam durante a simulação, podem calmamente sair andando.
Simuladores são ferramentas de ensino fantásticas — úteis no preparo de um piloto aspirante para assumir o comando de uma aeronave verdadeira. Os dispositivos, no entanto, têm uma deficiência: criam uma experiência artificial em que a pressão de controlar uma cabine verdadeira não pode ser totalmente reproduzida.
A vida real é assim, não é? Não pode ser simulada. Não há um ambiente seguro, livre de risco em que possamos experimentar os altos e baixos da vida e sairmos ilesos. Não se pode escapar dos riscos e perigos de se viver num mundo conturbado. É por isso que as palavras de Jesus são tão tranquilizantes. Ele disse: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16:33).
Embora não possamos evitar os perigos da vida em um mundo decaído, podemos ter paz por meio de um relacionamento com Jesus. Ele garantiu a nossa vitória final.
— Bill Crowder

Leia: João 16:25-33 


Examine: A Bíblia em um ano: Jó 1-2;Atos 7:22-43


Considere: Não há vida mais segura do que uma vida entregue a Deus.

Os atributos de um amigo verdadeiro

 



O Dr. John Mackay, presidente do Seminário de Princeton, em seu livro “O sentido da vida”, disse que não há relação mais espiritual e sublime que a amizade. A relação de amigos é mais elevada que a de irmãos, noivos ou esposos, pois há muitos irmãos, noivos e esposos que não são amigos. Vamos analisar três aspectos acerca do grande valor da amizade. Como podemos conhecer um amigo verdadeiro?

1. Um amigo é alguém que está do nosso lado ainda quando todos nos abandonam 

– A Bíblia diz: “Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão” (Pv 17.17). Um amigo é o primeiro a entrar, depois de todos terem abandonado a casa. Ele se aproxima não para tirar-lhe algo, mas para oferecer-lhe tudo, sua amizade. Há duas caricaturas de amizade, que não passam de uma falsa amizade. A primeira é a amizade tabernária. Nenhum liame existe entre os amigos “tabernários” além do desejo comum de matar o tempo, de tomar uns copos, de contar pilhérias um tanto escabrosas, de maldizer o próximo e fazer farra. Esses amigos dispersam-se na hora da angústia, como os amigos do Filho Pródigo fugiram, deixando-o faminto e necessitado. A segunda amizade falsa é a amizade utilitária. É a daqueles para quem todo “amigo” é uma conveniência, um meio atual ou potencial de facilitar-lhes os interesses. Essa amizade é uma espécie de pesca de favores, honras, posições e lucros. Essa espécie de amizade constitui-se numa ameaça para a moralidade pública. Distribuem-se os cargos não pelos méritos pessoais dos candidatos, mas pelo número de “amigos” que possuem. Mas, se há “amizade” falsa, existe também a amizade verdadeira. O amigo verdadeiro ama em todo tempo. O vendaval só conseguirá que os verdadeiros amigos deitem raízes mais profundas, entrelançando-se-lhes as radículas no solo do amor eterno.


2. Um amigo é alguém que não precisa usar máscaras para desfrutar de intimidade 

– A Bíblia diz: “… há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24). Um amigo verdadeiro não precisa de formalidades e convencionalidades para se aproximar de nós. Ele nos conhece e nos ama não apenas por causa das nossas virtudes, mas também apesar dos nossos defeitos. O verdadeiro amigo é aquele que está perto nas horas de celebração e também nos tempos de choro. Ele é capaz de chorar conosco na dor e cantar conosco nos dias de festa. A verdadeira amizade derruba paredes e constrói corredores; nivela os vales e constrói pontes. A Bíblia destaca a amizade de Davi e Jônatas. Essa amizade foi santa, íntegra e fiel. Esses dois jovens buscavam o bem um do outro. Eles protegiam um ao outro. Um amigo verdadeiro não se nutre de suspeitas nem dá ouvidos à intriga. Não há amizade sem lealdade. A intriga é o verdugo da amizade. A amizade é edificada sobre o fundamento da verdade e cresce com o cultivo da intimidade.

3. Um amigo é alguém que prefere o desconforto do confronto à comodidade da omissão 


– A Bíblia diz: “Como o ferro com o ferro se afia, assim o homem ao seu amigo” (Pv 27.17). Uma amizade verdadeira não é construída sobre a cumplicidade no erro, mas sobre o confronto da verdade. As feridas feitas pelo amigo são melhores do que as lisonjas do bajulador. Uma amizade leal não se acovarda na hora do confronto. Há circunstâncias em que a maior prova de amizade está em aceitar o risco de perdê-la, em nome da própria amizade. A Bíblia nos ensina a falar a verdade em amor. A Bíblia nos orienta a servir de suporte uns para os outros. A Bíblia nos manda corrigir aos que são surpreendidos na prática de alguma falta, e isso, com espírito de brandura. Não existe amizade indolor. Não existe amizade omissa. Um amigo é alguém que tem liberdade, direito e responsabilidade de exortar, corrigir e orientar seu confrade quando vislumbra a chegada de um perigo ameaçador. Nesse mundo timbrado pela solidão e pelo isolamento, onde florescem as “amizades virtuais”, precisamos cultivar amizades verdadeiras, amizades que glorificam a Deus, edificam a igreja e abençoam a família!




Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência.

Bruna Karla - Um Novo Dia (Clipe Oficial)


 

PÃO DIÁRIO - 20/11/2025 - Problemas com água


Problemas com água

…não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. —Romanos 13:1

A nossa família da igreja estava empolgada para ver o trabalho em nosso novo santuário começar. A cada Terça-feira olhávamos ansiosos para o grande buraco no chão. Mas o progresso parecia lento.
Tudo se resumiu à água: excesso em um lugar e menos do que o necessário em outro. O problema era uma fonte subterrânea. A construção não podia continuar até que os inspetores estivessem satisfeitos com a água sendo direcionada para longe do terreno. Ao mesmo tempo, oficiais municipais disseram que não tínhamos água suficiente chegando até o edifício para abastecer um sistema de irrigação — então novos cursos de água precisaram ser acrescentados. Nenhum de nós queria que o projeto fosse atrasado por estas decisões judiciais, mas percebemos que se as normas não fossem seguidas, enfrentaríamos sérios problemas no futuro.
Algumas vezes, reclamamos do governo e outros oficiais. Mas o devido respeito às autoridades honra a Deus. Paulo, que tinha seus problemas com aqueles que estavam no comando, escreveu: “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores…” (Romanos 13:1). E mais adiante: “…Faze o bem e terás louvor dela [autoridade]” (v.3).
Conforme permitimos que o Espírito de Deus nos ensine, podemos ter uma atitude saudável em relação ao governo. É para o nosso bem, para o testemunho de nossa fé e, mais do que qualquer outra coisa, para a honra de Deus.
— Dave Branon

Leia: Romanos 13:1-7 

Examine: A Bíblia em um ano: Ester 9-10;Atos 7:1-21

Considere: O respeito por autoridade traz glória a Deus.

Tinha tudo para ser feliz!

 

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O jovem rico tinha tudo para ser feliz, mas foi a única pessoa que foi a Jesus e saiu pior do que chegou. Mesmo sendo amado por Jesus, desperdiçou a maior oportunidade da sua vida. A despeito de ter vindo à pessoa certa, de ter abordado o tema certo, de ter recebido a resposta certa, ele tomou a decisão errada. Ele amou mais o dinheiro do que a Deus, os prazeres transitórios desta vida mais do que a salvação da sua alma.

Podemos elencar várias coisas boas que o jovem rico possuía.

1. Ele era jovem (Mt 19.20) – Esse jovem estava no alvorecer da vida. Tinha toda a vida pela frente e toda a oportunidade de investir seu futuro no reino de Deus. Tinha saúde, vigor, força e sonhos.

2. Ele era riquíssimo (Lc 18.23) – Esse jovem possuía tudo que este mundo podia lhe oferecer: casa, bens, conforto, luxo, banquetes, festas e dinheiro. Ele era dono de muitas propriedades.

3. Ele era proeminente (Lc 18.18) – Ele era um homem de posição. Possuía um elevado status na sociedade. Ele tinha fama e glória. Apesar de ainda ser jovem, já era muito rico. Além de ser rico, também era um líder famoso e influente na sociedade. Tinha reputação e grande prestígio.

4. Ele era virtuoso (Mc 10.20; Mt 19.20) – Esse jovem tinha alcançado nota máxima não apenas na opinião popular, mas também, em sua própria avaliação. Ele se considerava portador de excelentes predicados morais. Ele se olhava no espelho e dava nota máxima a si mesmo. Considerava-se um observador da lei. Não vivia em orgias e farras, mas pautava sua conduta pelos mais rígidos padrões morais. Sua vida exterior parecia ser irretocável.

5. Ele era sedento espiritualmente (Mt 19.20) – Depois de dizer para Jesus que era um observador da lei, perguntou: “Que me falta ainda?”. Seu coração não estava satisfeito com coisas. Ele queria algo mais. Ele tinha sede das coisas eternas. Seu dinheiro, sua reputação e sua liderança não preencheram o vazio da sua alma. Ser rico não basta; ser honesto não basta; ser religioso não basta. Nossa alma tem sede de Deus.

6. Ele era sedento da salvação (Mc 10.17) – Sua pergunta para Jesus foi enfática: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?”. Ele estava ansioso por algo mais que não havia encontrado no dinheiro. Ele sabia que não possuía a vida eterna, a despeito de viver uma vida aparentemente correta aos olhos dos homens. Ele queria mais do que as riquezas da terra, ele queria os tesouros do céu. Ele queria ser salvo.

7. Ele foi à pessoa certa, da maneira certa (Mc 10.17) – Ele foi a Jesus, o único que pode salvar. Ele não buscou atalhos, mas o único caminho que podia levá-lo a Deus. Ele foi a Jesus com pressa. Ele correu ao encontro de Jesus. Ele tinha urgência para salvar a sua alma. Ele foi a Jesus de forma reverente. Ele se ajoelhou diante do Senhor. Ele se humilhou e demonstrou ter um coração quebrantado. Ele foi amado por Jesus (Mc 10.21). Jesus viu seu conflito, seu vazio, sua necessidade e o amou.

Mas, a despeito de tudo isso, o jovem rico demonstrou que estava enganado sobre a salvação. Pensou que era uma questão de mérito. Estava enganado a respeito de si  mesmo. Julga-se um observador da lei e não um transgressor dela. Estava enganado também a respeito da lei de Deus. Pensou que observando determinados preceitos estava quites com a lei, mas Jesus viu não apenas seus atos, mas o seu coração. Aquele jovem não apenas possuía dinheiro, mas era possuído por ele. Ele deu mais valor riqueza que se ajunta na terra do que os tesouros do céu. Ele rejeitou a salvação por amor ao dinheiro. Ele saiu triste da presença de Jesus, porque amou mais a terra do que o céu, mais o dinheiro do que a vida eterna, mais a si mesmo do que a Jesus!




Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


¹⁰ Todas as veredas do Senhor são misericórdia e verdade para aqueles que guardam a sua aliança e os seus testemunhos. 

Salmos 25:10

Davi Sacer - Maior Valor (Clipe Oficial)


 

PÃO DIÁRIO - 19/11/2025 - Pairando sobre o nada

 

Pairando sobre o nada


Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada. —Jó 26:7

Um mapa-múndi publicado pela sociedade National Geographic tem a seguinte notação: “A massa da terra é 6.6 sextilhões de toneladas.” E o que sustenta todo esse peso? Nada. O planeta em que habitamos gira em torno de seu eixo a 1600 km por hora conforme se move rápida e violentamente em sua órbita ao redor do sol. Mas é fácil um dado como esse não ser notado em meio a nossas preocupações diárias como saúde, relacionamentos e contas a pagar.
Jó, uma personagem do Antigo Testamento, ponderou repetidamente a criação de Deus em sua luta para compreender a estarrecedora perda de sua saúde, sua riqueza e seus filhos. “[Deus] estende o norte sobre o vazio…” Jó disse. “…faz pairar a terra sobre o nada” (Jó 26:7). Jó se maravilhava com as nuvens que não se partiam com o peso da água que carregavam (v.8) e o horizonte “…até aos confins da luz e das trevas” (v.10), mas a tudo isso referiu-se como “…apenas as orlas dos seus caminhos…” (v.14).
A criação em si não respondeu às perguntas de Jó, mas os céus e a terra indicaram-lhe o Deus Criador, o único que poderia responder com ajuda e esperança.
O Senhor que sustenta o universo “…pela palavra do seu poder…” (Hebreus 1:3; Colossenses 1:17) está no controle do nosso dia a dia. Experiências que parecem ser “lugares vazios” são sustentadas e cingidas pelo amor e poder do nosso Pai celestial.
— David C. McCasland

Leia: Jó 26:5-14 


Examine: A Bíblia em um ano: Ester 6-8;Atos 6


Considere: Quando refletimos sobre o poder da criação de Deus, vemos o poder do Seu cuidado por nós.

A decisão de servir a Deus na família



Sua família é o maior patrimônio que você possui. Bens, diplomas e sucesso  profissional perdem o significado para você sem a felicidade de sua família. Na verdade, nenhum sucesso compensa o fracasso da sua família. Não podemos construir nossa felicidade sobre os escombros da nossa família. Não é prudente alçarmos vôos solitários, fazendo carreira solo, deixando a família para trás. Não é coerente ser uma pessoa acessível para os estranhos e incomunicável dentro de casa. Não é racional sermos amáveis com os estranhos e truculentos dentro do lar. Não é consistente sermos piedosos na igreja e profanos no recesso da família. Nossa família precisa estar a serviço de Deus dentro e fora dos portões. 

Há muitas famílias doentes e feridas. Há muitas famílias precisando de cura e restauração. Deus ama a família, pois a instituiu. Deus não abre mão da família, pois esta é uma agência do seu Reino na terra. Josué, o grande líder que substituiu Moisés e introduziu o povo de Israel na terra da promessa, deu testemunho diante de toda a nação que ele e sua casa serviriam ao Senhor (Js 24.15). A essas alturas, Josué tinha prestígio e bens, sucesso e fama, mas nenhuma conquista pessoal diminuiu seu propósito de consagrar sua família a Deus. Corremos o risco de priorizarmos outras coisas na família. Buscamos a prosperidade financeira. Cobiçamos o sucesso profissional. Investimos na formação intelectual dos nossos filhos. Disputamos o nosso lugar ao sol. Embora, essas bandeiras sejam legítimas, nada disso nos aproveitará se descuidarmos do principal, que é colocar nossa família no altar de Deus para o servirmos com alegria e fervor. De que maneira nós podemos servir a Deus na família? 

1. Podemos servir a Deus na família através de relacionamentos orientados pelas Escrituras 

– Não podemos servir a Deus, sendo uma bênção para o mundo se não somos um exemplo dentro de casa. O que somos no lar é o que refletimos no mundo. A nossa vida familiar é o alicerce do nosso testemunho para fora dos portões. Uma família onde o marido agride a esposa com palavras e atitudes; uma família onde a esposa não se submete ao marido, antes o trata com desprezo. Uma família onde os pais provocam os filhos à ira e os tratam com amargura, deixando-os desanimados. Uma família onde os filhos desonram os pais e rejeitam seu ensino e exemplo não pode servir a Deus nem ser luz para outras famílias. Precisamos de famílias que vivam em harmonia, que cultivem relacionamentos saudáveis, que andem segundo as balizas da própria Palavra de Deus. 

2. Podemos servir a Deus na família através do abandono de práticas que desonram ao Senhor


 – O povo de Israel ao entrar na terra prometida começou a se esquecer de Deus, a murmurar contra Deus e a imitar o culto dos povos pagãos. Entregaram-se à imoralidade e à idolatria. Capitularam-se a várias práticas pecaminosas e fizeram alianças perigosas que acabaram destruindo a própria nação. O pecado é sorrateiro e sutil. O diabo é um estelionatário e o pecado é uma fraude. O pecado parece inofensivo e aparentemente apetitoso. Mas, aqueles que se rendem a ele, acabam prisioneiros e atados com grossas correntes. Uma família feliz é aquela que busca a santificação. Que lança fora de sua casa aquilo que é abominável ao Senhor. Que não põe diante dos seus olhos coisa imunda. Que não introduz dentro de sua casa bens mal adquiridos. Que não transforma o lar num ambiente de intriga, discussões amargas e maledicências sem fim. A família feliz ama a Deus e odeia o pecado. A família bem-aventurada abandona toda forma de mal e busca ansiosamente as coisas lá do alto, onde Cristo vive. 

3. Podemos servir a Deus na família através da renovação de propósitos elevados que glorificam ao Senhor 

– Precisamos constantemente rever nossos conceitos e valores e ter coragem de mudar, buscando sempre re-alinhar nossa vida aos princípios da Palavra de Deus. Devemos restabelecer na família a prática do culto doméstico. Devemos manter sempre acesa no altar da família a chama da oração. Precisamos amar a Casa de Deus, tendo prazer de buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça. Devemos restabelecer no lar a prática do diálogo regado de compreensão e amor.Precisamos ser cautelosos nas críticas e, pródigos nos elogios. Precisamos ter disposição para perdoar e jamais guardar mágoas no coração. Precisamos investir mais e cobrar menos. Precisamos fazer da nossa casa o melhor ambiente para se viver. Precisamos, à semelhança de Josué dizer: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).




Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


Porque quem é Deus senão o Senhor? E quem é rochedo senão o nosso Deus?

ISAIAS SAAD - NÃO TEMEREI


 

PÃO DIÁRIO - 18/11/2025 - Pássaros gananciosos


Pássaros gananciosos


Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que […] superabundeis em toda boa obra. —2 Coríntios 9:8

Todos os anos quando penduro o bebedor para os beija-flores, os passarinhos começam a disputar um lugar. Apesar de haver quatro espaços disponíveis “à mesa”, os pássaros lutam por qualquer lugar que um de seus vizinhos esteja ocupando. A fonte de alimento em cada um dos lugares é a mesma — um reservatório de melado no fundo do bebedouro. Por saber que todos os bebedouros são iguais, balanço a cabeça ao ver a ganância dos passarinhos.
Mas então me pergunto, por que é tão mais fácil ver a ganância dos passarinhos e não a minha? Eu geralmente quero o lugar na “mesa de Deus” que pertence à outra pessoa, mesmo sabendo que todas as coisas boas vêm da mesma fonte — Deus — e que Seu estoque nunca se acabará. Já que Deus pode preparar uma mesa para nós na presença de nossos inimigos (Salmo 23:5), por que ficarmos preocupados com a ideia de que outra pessoa possa vivenciar aquilo que nós desejamos?
O Senhor é capaz de dar “…sempre, em tudo, ampla suficiência…” para que “…superabundeis em toda boa obra” (2 Coríntios 9:8). Quando reconhecermos a importância de nosso trabalho como ministros da graça de Deus (1 Pedro 4:10), deixaremos de lutar para tomar a posição de outra pessoa e seremos gratos pelo lugar que Ele nos deu para servir outros em Seu nome.
— Julie Ackerman Link


Leia: 2 Coríntios 9:6-15 

Examine: A Bíblia em um ano: Ester 3-5;Atos 5:22-42

Considere: O ressentimento vem ao olharmos para outros; o contentamento vem ao olharmos para Deus.

Jejum, uma prática a ser resgatada

 



O jejum é bíblico. Está presente tanto no Antigo como no Novo Testamento. Os profetas, os apóstolos, o próprio Jesus, bem como muitos servos de Deus do  passado como Agostinho, Lutero, Calvino, John Knox, John Wesley, Dwight Moody e outros mais através da história praticaram o jejum. Ainda hoje, o jejum é uma prática devocional importante que não pode ser esquecida pela igreja.

John Piper definiu jejum como fome de Deus e não apenas pelas bênçãos de Deus. O jejum cristão nasce exatamente da saudade de Deus. O jejum é um teste para conhecermos qual é o desejo que nos controla. Mais do que qualquer outra disciplina, o jejum revela as coisas que nos controlam. Firmado nessa compreensão Martyn Lloyd-Jones diz que o jejum não pode ser entendido apenas como uma abstinência de alimentos, mas deve também incluir abstinência de qualquer coisa que é legítima em si mesma por amor de algum propósito espiritual.

Na verdade, devemos comer e jejuar para a glória de Deus (1Co 10.31). Quando nós comemos, saboreamos o emblema do nosso alimento celestial, o Pão da Vida. E quando jejuamos, dizemos, “eu amo a realidade acima do emblema”. O alimento é bom, mas Deus é melhor (Mt 4.4). Na verdade quanto mais profundamente andamos com Cristo, mais famintos nós nos tornamos dele, mais saudade temos dele, mais desejamos da plenitude de Deus em nossa vida.

Nós vivemos numa geração cujo deus é o estômago (Fp 3.19). Muitas pessoas deleitam-se apenas nas bênçãos de Deus e não no Deus das bênçãos. Quem jejua tem mais pressa de desfrutar da intimidade com Deus do que alimentar-se. Quem jejua tem mais fome do Pão do Céu do que do pão da terra. Quem jejua tem mais saudade do Pai do que das suas bênçãos. Quem jejua está mais confiado no poder que vem do céu do que nos recursos que procedem da terra.

O propósito do jejum não é obter o favor de Deus ou mudar sua vontade (Is 58.1-12). Também não é para impressionar os outros com uma espiritualidade farisaica (Mc 6.16-18). Nem é proclamar a nossa espiritualidade diante dos homens. O jejum deve ser uma demonstração do nosso amor a Deus. Jejuar para ser admirado pelos homens é uma motivação errada. Jejum é fome de Deus e não de aplausos humanos (Lc 18.12). O jejum é para nos humilharmos diante de Deus (Dn 10-12), para suplicarmos sua ajuda (2Cr 20.3; Et 4.16) e para nos retornarmos para ele de todo o nosso coração (Jl 2.12,13). O jejum para reconhecermos nossa total dependência da proteção divina (Ed 8.21-23). O jejum é um instrumento para fortalecer-nos com o poder divino em face dos ataques do inferno (Mc 9.28,29).

Deus tem realizado grandes intervenções na história através da oração e do jejum do seu povo. Quando deu a lei para o seu povo, Moisés dedicou quarenta dias à oração e ao jejum no Monte Sinai. Deus libertou Josafá das mãos dos seus inimigos quando ele e seu povo se humilharam em oração e jejum (2Cr 20.3,4,14,15,20,21).

Deus libertou o seu povo da morte através da oração e jejum da rainha Ester e do povo judeu (Et 4.16). Deus usou Neemias para restaurar Jerusalém quando este orou e jejuou (Ne 1.4). Deus usou Paulo e Barnabé para plantar igrejas no Império Romano quando eles devotaram-se à oração e ao jejum (At 13.1-4). Os grandes reavivamentos na história da igreja foram respostas de oração e jejum. As campanhas evangelísticas com resultados mais promissores são regadas pela oração da igreja e o jejum dos fiéis. Aqueles que mais conhecem a intimidade de Deus e mais se deleitam nele são aqueles que praticam o jejum com certa regularidade.

Hoje temos muitos motivos que deveriam nos levar a jejuar. Precisamos urgentemente da intervenção de Deus em nossa vida, em nossa família, em nossa igreja, em nosso país. Que Deus nos desperte para orar e jejuar!

Que Deus nos leve a uma vida de quebrantamento e santidade! Que Deus sacie a nossa alma nos ricos banquetes da sua graça!



domingo, 16 de novembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

De Volta à Inocência - Quatro por Um (Clipe Oficial)


 

PÃO DIÁRIO - 17/11/2025 - Rochedo que abriga

 

Rochedo que abriga


Mas o Senhor é o meu baluarte e o meu Deus, o rochedo em que me abrigo. —Salmo 94:22


Certa vez, durante minhas férias, andei por todo o contorno da margem de um grande lago. Conforme me aproximava de uma pilha de cascalhos, percebi um pequeno refúgio entre as rochas e observei que uma pequena planta havia criado raízes ali. A planta parecia estar absorvendo a quantidade certa de luz solar e água e estava recebendo também algo mais: proteção. Nenhum aguaceiro ou tempestade de vento prejudicaria suas delicadas folhas.
O habitat seguro da planta me fez lembrar estes versos de um hino: “Rocha eterna, fendida por mim, quero me esconder em Ti.” Estas palavras expressam o que muitos de nós queremos quando nos deparamos com pessoas mal-intencionadas — pessoas definidas por orgulho, crueldade e uma falta de consideração com Deus (Salmo 94:4-7). Quando somos alvo do mau procedimento de alguém, podemos nos lembrar do testemunho do salmista: “Mas o Senhor é o meu baluarte e o meu Deus, o rochedo em que me abrigo” (v.22).
Como nossa rocha, Deus é fidedigno e forte. Como nosso baluarte, Ele pode prover segurança até que os problemas passem. O salmista lembra que: “…sob suas asas, estarás seguro…” (91:4). Tendo Deus como nosso defensor, não precisamos temer o que os outros farão. Podemos confiar que Deus nos dará auxílio quando a provação surgir.
— Jennifer Benson Schuldt

Leia: Salmo 94:3-23 

Examine: A Bíblia em um ano: Ester 1-2;Atos 5:1-21

Considere: Podemos encontrar refúgio na Rocha Eterna.

Quanto você vale para Deus?

 



O homem pecou e afastou-se de Deus. Deu as costas para ele e tornou-se rebelde e ingrato. Passou a adorar a criatura em lugar do criador. Chegou mesmo a desistir de Deus, mas Deus não desistiu do homem. O ofendido tomou a iniciativa de buscar o ofensor na maior de todas as operações resgate. Começa aqui o lindo romance da reconciliação.

A grande mensagem da Bíblia pode ser resumida assim: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo […], não imputando aos homens as suas transgressões […]. Aquele que não conheceu pecado, ele [Deus] o fez pecado por nós; para que, nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5.18,19,21).

O resgate do homem perdido custou muito caro para Deus. Uma tríplice transação foi feita para consumar esse resgate. Vamos aqui descrevê-la.

1. Deus não colocou em nossa conta a nossa dívida (2Co 5.19) 

– A Bíblia diz que nós somos pecadores e o pecado faz separação entre nós e Deus. Para reconciliar-nos consigo mesmo, Deus não podia colocar em nossa conta a nossa própria dívida. O pecado é como uma dívida impagável que temos com Deus. Jesus contou a parábola do credor incompassivo para dizer que essa dívida que temos com Deus pode ser avaliada em dez mil talentos, ou seja, trezentos e cinqüenta mil quilos de ouro. No primeiro século um judeu jamais podia dever tanto. O salário naquela época era um denário por dia e para ajuntar esse valor um homem precisaria trabalhar cento e cinqüenta mil anos. Com isso, Jesus está mostrando que jamais podemos quitar nossa dívida com Deus. Jamais podemos cumprir as exigências da lei de Deus e as demandas de sua justiça. A lei é perfeita, mas nós somos imperfeitos. A lei é santa, mas nós somos pecadores. Apesar do nosso débito imenso, ou seja, das nossas transgressões, Deus não lançou em nossa conta essa dívida impagável.

2. Deus colocou na conta de Cristo a nossa dívida (2Co 5.21)


 – Deus é justo e não pode fazer vistas grossas ao pecado. Ele não inocenta o culpado. O salário do pecado é a morte e a alma que pecar, essa morrerá. Agora, se Deus não colocou a nossa dívida em nossa conta, colocou-a na conta de quem? Surpreendentemente, lemos: “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós”. Cristo veio ao mundo como nosso representante, fiador e substituto. Quando ele foi pregado na cruz, Deus pegou todo o nosso débito e colocou em sua conta. Ele foi feito pecado e maldição por nós. Deus fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós. Ele foi ferido pelos nossos pecados e traspassado pelas nossas transgressões. Naquele momento não havia beleza nele. O próprio sol escondeu o rosto dele e houve trevas ao meio dia. A multidão enfurecida escarnecia dele. Seus discípulos o abandonaram. O próprio Pai o desamparou. Naquele momento todas as nossas mazelas foram transferidas da nossa conta para a conta dele. Mas, longe de sucumbir na cruz, Jesus pegou o escrito de dívida que era contra nós, anulou-o, rasgou-o e o encravou na cruz, dando um grande brado: “Está consumado!” Ou seja, está pago!

3. Deus colocou em nossa conta a justiça de Cristo (2Co 5.21) 

– Deus faz, então, a terceira transação em nosso favor. Depois que Cristo pagou nossa dívida na cruz, ele fez uma transferência de crédito para a nossa conta. Ele depositou em nossa conta toda a infinita justiça de Cristo: “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”. Toda a justiça de Cristo foi creditada em nossa conta. Quando Deus olha a nossa conta no banco celestial, não vê mais débito algum. Ao contrário, vê um crédito de valor infinito. Todos os méritos da justiça de Cristo nos pertencem. A Bíblia diz que, agora, nenhuma condenação há mais para aqueles que estão em Cristo Jesus. Você tem um valor infinito para Deus. Ele comprou você não com ouro ou prata, mas com o sangue do seu Filho. Esse foi o preço da sua reconciliação com Deus. O que você ainda está esperando? Volte-se para Deus agora. Ele já provou o seu amor por você, dando o seu Filho para morrer em seu lugar!




Rev. Hernandes Dias Lopes

sábado, 15 de novembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


Como a águia desperta a sua ninhada, move-se sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas,

Marine Friesen - Alfa e Ômega (AO VIVO)


 

PÃO DIÁRIO - 16/11/2025 - Mistura de emoções

 

Mistura de emoções


Até no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é tristeza. —Provérbios 14:13


Para Marlene e eu, “mistura de emoções” descreve exatamente a nossa festa de casamento. Não interprete errado. Foi um evento maravilhoso que continuamos a celebrar mais de 35 anos depois. A festa, no entanto, foi abafada porque a mãe de Marlene morreu de câncer apenas algumas semanas antes. A tia de Marlene assumiu o papel de “mãe da noiva”, mas em meio à nossa alegria, algo claramente não estava certo. A mãe não estava lá e isto afetou tudo.
Aquela experiência exemplifica a vida em um mundo decaído. As nossas experiências aqui são uma sacola com uma mistura de circunstâncias boas e más, alegres e triste — uma realidade que Salomão expressou quando escreveu: “Até no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é tristeza” (Provérbios 14:13). O coração alegre muitas vezes se entristece, pois é isto que esta vida exige algumas vezes.
Felizmente, entretanto, esta vida não é tudo o que há. E na vida que está por vir, aqueles que conhecem Cristo têm uma promessa: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:4). Naquele grande dia, não haverá mistura de emoções — apenas corações repletos da presença de Deus!
— Bill Crowder

Leia: Apocalipse 21:1-7 

Examine: A Bíblia em um ano: Números 22;Marcos 7:13-23

Considere: As sombrias tristezas da terra para o cristão, um dia, se tornarão radiantes canções do céu.

A família em tela

 

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O apóstolo Paulo, o grande paladino e bandeirante do Cristianismo, inspirado pelo Espírito de Deus, fala-nos de forma eloqüente sobre a família em Colossenses 3:18-21. Ele coloca a família em tela e nos ensina grandes princípios:

1. A ESPOSA DEVE SER SUBMISSA AO MARIDO COMO CONVÉM NO SENHOR – V. 18
– A mulher não difere do homem em valor e dignidade. Porém, no casamento a mulher tem papel diferente do homem. Ela deve ser submissa ao seu marido. Submissão não é ser inferior, mas exercer uma missão sob a missão de outrem. Deus colocou o marido como cabeça da mulher. Cabe à mulher sujeitar-se ao seu marido com alegria, entendendo que este é o princípio da sua liberdade e felicidade. A Bíblia diz que a mulher deve ser submissa ao marido como a igreja o é a Cristo. A glória da igreja é ser submissa a Cristo. Quanto mais submissa a igreja é a Cristo mais livre ela é. A submissão da esposa ao marido é como convém no Senhor, ou seja, ela se submete ao marido porque é serva de Cristo, porque obedece a Cristo e vive para glorificar a Cristo. O papel da mulher não é competir com o marido nem dominá-lo. O projeto de Deus para ela é que ela se submeta a ele com espontaneidade e alegria.

2. O MARIDO DEVE AMAR A ESPOSA E NÃO TRATÁ-LA COM AMARGURA – V. 19 

– Se a mulher é desafiada a imitar a igreja quanto à submissão, o marido é ordenado imitar a Cristo quanto ao amor. Nenhuma mulher terá dificuldade de submeter-se a um marido que a ama como Cristo amou a igreja. O amor do marido pela esposa deve ser perseverante, sacrificial, santificador e romântico. Ele deve cuidar da esposa e suprir suas necessidades físicas e emocionais. Cristo como o cabeça da igreja não a dominou com rigor despótico, mas a serviu e morreu por ela. O papel do marido é amar a sua esposa e quem ama declara que ama, tem tempo para a pessoa amada e procura agradá-la. O apóstolo Paulo alertou o marido também para o perigo de tratar a esposa com amargura. O marido deve ser sensível, carinhoso, atencioso e meigo com a esposa, tratando com dignidade e respeito. Ele deve elogiá-la, valorizá-la e demonstrar de forma prática o seu amor por ela.

3. OS FILHOS DEVEM OBEDECER AOS SEUS PAIS EM TUDO PORQUE ISTO É GRATO DIANTE DO SENHOR – V. 20
 – Filhos bem-aventurados na vida são filhos obedientes aos pais. Este é um preceito bíblico. Os filhos precisam obedecer aos pais porque isto é justo, porque isto é uma ordenança divina e também porque a obediência é abençoadora. Filhos obedientes recebem a promessa de uma vida bem sucedida e longeva. Os filhos devem obedecer aos pais porque a autoridade deles foi conferida pelo próprio Deus. Resistir à autoridade dos pais é insurgir-se contra a própria autoridade de Deus. Os filhos devem obedecer a seus pais em tudo. Eles devem respeitar os pais e ouvir seus conselhos nas diversas áreas da vida. Os filhos devem cuidar dos pais e ser um refrigério para eles. Isso é grato diante do Senhor.

4. OS PAIS NÃO PODEM IRRITAR OS FILHOS NEM DESANIMÁ-LOS – V. 21 
– Os pais irritam os filhos quando ensinam com palavras, mas não com exemplo; quando falam uma coisa e fazem outra; quando exigem dos filhos um comportamento exemplar, mas vivem de forma repreensível. Os pais irritam os filhos quando os tratam com rigor, com dureza, com palavras ásperas e apenas cobram, sem jamais encorajar e consolar. Os pais irritam os filhos quando não têm tempo para eles, quando priorizam os amigos e o trabalho em vez da família. O papel dos pais é criar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor, servindo-lhes de exemplo. A função dos pais é andar e ensinar os filhos a Palavra de Deus, inculcando neles os preceitos do Senhor. Deixar de ouvir, de encorajar e de acompanhar os filhos, não apenas os irritam, mas também os deixam desanimados. É tempo de investirmos na família, nos relacionamentos, a fim de que nossos lares sejam o lugar mais gostoso de se viver na terra.



Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Versículo do dia

 

 Versículo do dia


 ²⁹ Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. 

João 10:29

Anderson Freire feat. Gisele Nascimento - O Mapa Do Tesouro (Ao Vivo)


 

PÃO DIÁRIO - 15/11/2025 - Grande fonte

 

Grande fonte


…aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. —João 4:14


No estado de Michigan, nos EUA, temos uma extraordinária maravilha natural — uma piscina natural de cerca de 12 metros de profundidade e quase 92 metros de largura que os nativos americanos chamavam de “Kitch-iti-kipi,” ou traduzindo: “a grande água fria.” Hoje esta piscina é conhecida como Big Spring (A Grande Fonte). Ela é suprida por fontes subterrâneas que impulsionam mais de 37 litros de água por minuto através das rochas abaixo da superfície e sobre ela. Além disso, os invernos frios mantêm a temperatura constante de 7,2 C, o que significa que mesmo nos invernos brutalmente frios, esta piscina nunca congela. Os turistas podem deleitar-se vendo as águas desta grande fonte em qualquer estação do ano.
Quando Jesus encontrou uma mulher no poço de Jacó, Ele conversou com ela sobre outra fonte de água que sempre a saciaria. Mas Ele não falou de uma fonte, nascente, rio ou lago. Ele disse: “…aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (João 4:14).
Muito maior do que qualquer fonte natural é o refrigério que nos foi oferecido no próprio Cristo. Podemos ser saciados porque somente Jesus, a Água da Vida, pode saciar a nossa sede. Louvado seja Deus, pois Jesus é a fonte que nunca seca.
— Bill Crowder

Leia: João 4:7-14 

Examine: A Bíblia em um ano: Números 20-21;Marcos 7:1-12

Considere: O único que verdadeiramente sacia a sede é Jesus — a Água da Vida.

Compromissos de um homem de Deus

 





O que é um homem de Deus? Como podemos conhecê-lo? Quais são suas marcas? O que rege a sua vida? O apóstolo Paulo escrevendo sua primeira carta a Timóteo, nos versículos 11 a 16, acentua quatro importantes compromissos de um homem de Deus. O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge, segue, combate e guarda. Vamos examinar esses pontos.

1. O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge (1Tm 6.11) 
– Paulo diz: “Tu, porém, ó homem de Deus , foge dessas coisas…”. De que coisas um homem de Deus deve fugir? Deve fugir da inveja, da difamação, das suspeitas malignas, das contendas e brigas sem fim e, sobretudo, da ganância, ou seja, do amor ao dinheiro, que é a raiz de todos os males (1Tm 6.3-10). Aqueles que se entregam à maldade e à avareza atormentam-se a si mesmos e caem no laço do diabo. Um homem de Deus não é apegado às coisas materiais. Ele não ama o dinheiro, mas o Senhor. Ele busca uma vida santa e sabe que a piedade, com contentamento, é grande fonte de lucro. Muitas pessoas são escravas de Mamom. Prostram-se diante desse ídolo, chamado dinheiro, e são ávidas pelo lucro, mesmo que para obtê-lo tenham que se envenenar de inveja, ódio e cobiça.

2. O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele segue (1Tm 6.11) 
– O apóstolo Paulo continua: “… segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”. Um homem de Deus foge do pecado e segue a virtude. Ele abomina o mal e anseia pelo bem. Ele foge da injustiça, mas busca o que é justo mais do que o ouro e a prata. Ele foge da vida promíscua e impura e segue a piedade. Seu prazer não está no dinheiro, mas em Deus. Ele foge da incredulidade e segue a fé. Ele se deleita na Palavra e crê de todo o seu coração nas promessas do Eterno. Ele foge das altercações sem fim, das brigas empapuçadas de mágoa e segue o amor. Ele foge do estilo de vida inconstante daqueles que correm atrás do vento e segue a constância. Ele foge do destempero emocional e segue a mansidão.

3. O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele combate (1Tm 6.12) 
– O apóstolo ainda escreve: “Combate o bom combate da fé, toma posse da vida eterna…”. Havia aquele tempo, como ainda hoje, muitos falsos mestres espalhando suas heresias. Timóteo devia entender que a vida cristã é uma luta sem trégua e sem pausa contra o erro e na promoção da verdade. Ele deveria como soldado de Cristo, combater o combate certo, com a motivação certa. Há muitas pessoas que entram na luta errada, com as armas erradas e com a motivação errada. Timóteo não devia brigar por causa de dinheiro, mas combater em defesa da fé verdadeira. Timóteo deveria nessa batalha em favor da fé, tomar posse da vida eterna. Ele deveria estar convicto e seguro daquilo que Cristo tinha feito por ele e nele, e então, sair bravamente em defesa da verdade.

4. O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele guarda (1Tm 6.14) 
– Finalmente, Paulo diz: “que guardes o mandamento imaculado, irrepreensível, até a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo”. Muitos obreiros haviam se desviado do caminho, como Demas. Outros haviam se intoxicado de soberba como Diótrefes. Ainda outros haviam sido seduzidos pelas heresias dos falsos mestres. Mas, um homem de Deus deve guardar o mandamento, a Palavra de Deus, vivendo de maneira irrepreensível até a volta do Senhor Jesus. Um homem de Deus não negocia a verdade nem transige com seus absolutos. Um homem de Deus não se rende à tentação do lucro em nome da fé nem abastece seu coração com as ilusões de doutrinas estranhas às Escrituras. Um homem de Deus ama a Palavra, guarda a Palavra, vive a Palavra e prega a Palavra.

Que vejamos nesta geração o surgimento de muitos homens de Deus, gente disposta a fugir do pecado, a seguir a justiça, a combater o bom combate da fé e a guardar a Palavra, vivendo uma vida imaculada e irrepreensível.



Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


²⁹ Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. 

João 10:29

Eyshila e Marianna Goes - Te Amo, Espírito Santo (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 14/11/2025 - Considere os lírios

 

Considere os lírios


Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. —Salmo 19:1


Aprecio a natureza e gosto de louvar o seu Criador, mas algumas vezes sinto-me, indevidamente, culpada por admirá-la demais. E lembro que Jesus usava a natureza para ensinar. Para encorajar as pessoas a não se preocuparem, Ele usou simples flores silvestres como exemplo. “…Considerai como crescem os lírios do campo…” Ele disse isso, e em seguida lembrou o povo de que ainda que as flores não trabalhem, Deus as veste em esplendor. E a conclusão de Jesus? Se Deus veste algo temporário com tal glória, Ele certamente fará muito mais por nós (Mateus 6:28-34).
Outras partes das Escrituras indicam que a criação é uma das formas que Deus usa para nos falar de si mesmo:
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.” Davi escreveu. “Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite” (Salmo 19:1-2).
“Os céus anunciam a sua justiça, porque é o próprio Deus que julga”, Asafe disse (50:6).
E Paulo escreveu: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Romanos 1:20).
Deus nos ama tanto e deseja que o conheçamos que colocou provas de si mesmo para onde quer que olhemos. Que o Senhor nos dê olhos para vermos a Sua beleza em Sua criação.
— Julie Ackerman Link

Leia: Salmo 19:1-6 

Examine: A Bíblia em um ano: Números 17-19;Marcos 6:30-56

Considere: Podemos reconhecer muitas lições valiosas na criação de Deus.

O altar está conectado com o trono




No livro de Apocalipse 8.1-6 temos um dos relatos mais estupendos da Bíblia. Trata-se da  abertura do sétimo selo e os preparativos para o toque das sete trombetas. Os selos falam da perseguição que o mundo impõe ao povo de Deus e as trombetas do juízo de Deus ao mundo que persegue a igreja. Esse juízo vem em resposta às orações da igreja e também vem misturado com a misericórdia. Ou seja, as trombetas falam de um chamado veemente de Deus ao arrependimento.

É notório que, antes das trombetas tocarem, um silêncio de trinta minutos é estabelecido no céu (Ap 8.1). Alguns estudiosos entendem que esse silêncio acontece em virtude das orações dos santos que sobem do altar para o trono. O céu fica em  silêncio quando a igreja ora na terra. Não há nada mais revolucionário do que a oração. Ela move o céu e a terra. Deus é soberano e tem o controle da História em suas mãos. Nada acontece por acaso. Os acontecimentos não seguem um destino cego nem um determinismo estóico. As coisas que devem acontecer estão rigorosamente traçadas pela agenda de Deus. Elas acontecem por intermédio de gentes humanos, mas por determinação divina. As coisas acontecem em resposta às orações da igreja. Quando a igreja ora, ela se torna co-regente com o Deus vivo no estabelecimento do seu reino. Somos cooperadores com Deus na realização do seu glorioso projeto.

Algumas verdades merecem ser destacadas à luz de Apocalipse 8.1-6.

1. A oração é um privilégio de todos os santos e não um dom espiritual apenas para alguns crentes (Ap 8.3)
 – É um grande equívoco pensar que existe um dom especial de oração reservado apenas a algumas pessoas privilegiadas e que algumas pessoas têm mais acesso a Deus do que outras. As orações são oferecidas a Deus não por uma elite espiritual, mas por todos os santos. Não existem pessoas poderosas na oração nem orações poderosas de pessoas especiais. Existem as orações de todos os santos que sobem do altar para o trono, ao Pai, por meio do Filho, no poder do Espírito Santo.

2. A oração que sobe do altar para o trono precisa ser precedida pelo fogo do Espírito (Ap 8.4)
 – A fumaça do incenso não pode subir do altar para o trono sem que antes o fogo seja aceso no altar. O que faz a fumaça do incenso subir é o fogo do altar. Assim, também, não há fervor espiritual na oração sem que o fogo do Espírito inflame os nossos corações. A oração não é uma mera repetição de palavras frias e vazias. Ela deve partir dos lábios de um crente que está em chamas. A oração brota de um coração aquecido e dos lábios de alguém que foi tocado pela brasa viva do altar. O fogo do altar não podia ficar apagado. As cinzas precisavam ser removidas. Esse fogo, porém, não é fogo estranho, fabricado na terra. O fogo estranho é condenado por Deus. Ele tem brilho, mas não calor. Ele tem aparência de fogo, mas não aquece os corações nem os leva à adoração verdadeira. O fogo estranho é abominável para Deus e gera morte, mas o fogo do Espírito é aceitável diante de Deus e produz vida.

3. A oração dos santos é o instrumento usado por Deus para manifestar suas intervenções na História (Ap 8.5,6) 
– O incenso que subiu do altar para o trono, símbolo das orações dos santos, foram lançadas do trono para a terra e houve trovões, vozes, relâmpagos e terremotos. Imediatamente as trombetas do juízo misturado com a misericórdia começaram a tocar. Quando a Igreja ora, Deus age poderosamente. Quando a terra se dobra em oração, os céus se movem em intervenção. Aprouve a Deus, na sua soberania, intervir na História em resposta às orações do seu povo. Quando oramos, estamos nos unindo Àquele que está assentado no trono e governa os destinos dos povos. Nenhuma força é tão poderosa na terra quanto a oração da igreja. Nenhuma coisa produz tanto efeito no céu quanto a oração dos santos. Orar é dar as mãos Àquele que tem tudo sob seu controle e domínio. O altar está conectado com o trono e é do trono que procedem as intervenções soberanas de Deus na História.



Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


 ¹ Então orou Ana, e disse: O meu coração exulta ao Senhor, o meu poder está exaltado no Senhor; a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação. 

1 Samuel 2:1


Léa Mendonça - Porta Aberta Por Deus (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 13/11/2025 - Melhor que o planejado

 

Melhor que o planejado


…dando sempre graças por tudo… —Efésios 5:20


As interrupções não são novidade. Raramente um dia corre como o planejado.
A vida é cheia de inconveniências. Os nossos planos são constantemente contrariados por circunstâncias além do nosso controle. A lista é longa e sempre mutante. Doenças, conflitos, engarrafamentos, esquecimentos, mau funcionamento de equipamentos, grosserias, preguiça, falta de paciência, incompetência.
O que não podemos ver, no entanto, é o outro lado da inconveniência. Acreditamos não ter outro propósito além de nos desencorajar, dificultar a vida e frustrar os nossos planos. Entretanto, a inconveniência poderia ser o jeito de Deus nos proteger do perigo despercebido, ou poderia ser uma oportunidade de demonstrar a graça e o perdão de Deus. Pode ser o começo de algo muito melhor do que havíamos planejado. Ou poderia ser um teste para verificar como reagimos à adversidade. Seja o que for, mesmo que não conheçamos os motivos de Deus, podemos estar certos do que Ele quer: tornar-nos mais parecidos com Jesus e expandir o Seu reino na terra.
Dizer que através da história os seguidores de Deus encontraram “inconveniências” é eufemismo. Mas Deus tem um propósito. Sabendo disso, podemos agradecê-lo, confiantes de que Ele nos dá uma oportunidade de remir o tempo (Efésios 5:16,20).
— Julie Ackerman Link

Leia: Efésios 5:15-21

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 19-20;Mateus 18:21-35

Considere: O que acontece conosco não é tão importante quanto o que Deus faz em nós e por nosso intermédio.

O segredo de uma vida vitoriosa


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O Salmo 119 faz a maior apologia sobre a Palavra de Deus de toda a Bíblia. Este é o maior capítulo da Bíblia com cento e setenta e seis versículos dedicados a exaltar as Escrituras. Conhecer, viver e transmitir a Palavra de Deus é o grande segredo de uma vida vitoriosa. Dentre essas pérolas preciosas, vamos destacar um versículo e extrair dele três verdades preciosas: “Guardo no coração a tua Palavra para não pecar contra ti” (Sl 119.11).

1. Devemos guardar a melhor coisa, a Palavra de Deus 
– O homem tem uma tendência natural de ser um colecionador. Ele sempre está guardando e armazenando alguma coisa. Há aqueles que ajuntam dinheiro, pensando que a riqueza lhes dará ma segurança no futuro. Mas o dinheiro não é seguro nem oferece segurança. Os ladrões, a traça e a ferrugem consomem o dinheiro. Há aqueles que guardam seus troféus e títulos. Ficam embriagados pelo seu próprio sucesso. Muitos ainda guardam lembranças amargas, abastecendo a alma com reminiscências dolorosas. Davi, mesmo sendo um homem rico e coroado de sucesso e fama, mesmo passando por vales escuros de sofrimento atroz, resolveu guardar não bens ou lembranças, mas a Palavra de Deus. Guardar a Palavra é melhor do que armazenar ouro. Reter a Palavra é melhor do que amealhar riquezas. É pela Palavra que o jovem pode guardar puro o seu coração. É pela Palavra que  somos santificados. É pela Palavra que somos instruídos, consolados e capacitados para vivermosvitoriosamente. 

2. Devemos guardar a melhor coisa, a Palavra de Deus, no melhor lugar, no coração 
– Hoje nós temos acesso a muitas bíblias de estudo, mas paradoxalmente, aumenta o desconhecimento da Palavra. Há crentes que gostam de fazer coleção de bíblias, enchendo prateleiras de exemplares nas mais variadas versões, mas não guardam a Palavra de Deus no coração. Outras pessoas lidam com a Bíblia de forma mística, mantendo-a aberta no Salmo 91, esperando com isto afastar as más influências. Ainda outros, consultam-na como se fosse um horóscopo cristão, abrindo-a aleatoriamente e interpretando os textos fora do seu contexto. Muitos crentes, de forma imatura, acabam proibindo em nome de Deus o que ele não está proibindo e aprovando em seu nome o que ele reprova. A Bíblia precisa ser lida e interpretada corretamente. E mais, ela precisa ser guardada no coração. Jesus triunfou sobre astentações do diabo no deserto porque a Palavra estava no seu coração e jorrava abundantemente dos seus lábios.

3. Devemos guardar a melhor coisa, a Palavra de Deus, no melhor lugar, no coração, para o maior propósito, para não pecarmos contra Deus 
– Dwight Moody escreveu certa feita na capa da sua bíblia: “Este livro afastará você do pecado ou o pecado afastará você deste livro”. Afastamo-nos do pecado à medida que nos aproximamos da Palavra ou nos afastamos da Palavra à medida que flertamos com o pecado. Não podemos guardar ao mesmo tempo o pecado e a Palavra em nosso coração. A Palavra de Deus, na verdade, é um antídoto contra o pecado. Por ela somos lavados, purificados e vivificados. Na medida em que lemos a Palavra, ela nos lê. Quando a examinamos, ela nos examina e nos corrige. O analfabetismo bíblico da nossa geração é a causa maior de um cristianismo aguado e sem consistência. Crentes imaturos não se alimentam de comida sólida. Eles ficam sempre nos rudimentos. Crentes fortes, robustos na fé, piedosos e cheios do Espírito são aqueles que têm fome da Palavra e têm nela todo o seu deleite e prazer. Hoje, muitos crentes buscam sucesso nas leis pragmáticas do mundo, mas o verdadeiro sucesso está em meditar, obedecer e ensinar a Palavra de Deus. Somente aqueles que meditam na lei de Deus de dia e de noite é que são como árvores frutíferas plantadas junto às correntes das   guas. O ímpio que rejeita a Palavra pode até alçar vôos elevados, mas seu vôo é apenas como a palha que o vento dispersa.

Que Deus levante na vida desta igreja uma geração que ame a Palavra, que tenha fome da Palavra, que viva a Palavra e que a proclame no poder do Espírito Santo!



Rev. Hernandes Dias Lopes

Versículo do dia

    Versículo do dia ²⁰ Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo...