segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Versículo do dia

 Versículo do dia


¹⁸ A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. 

Provérbios 16:18




Paulo Neto - Eles Não Entendem (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 28/10/2025 - Um comando importante


Um comando importante

Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. —Marcos 12:30


Quando um advogado pediu a Jesus que identificasse a regra mais importante na vida, Ele respondeu: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força” (Marcos 12:30). Nessas palavras, Jesus resumiu o que Deus mais deseja para nós.
Pergunto-me como posso aprender a amar a Deus de todo o meu coração, alma e mente. O teólogo Neal Plantinga observa uma mudança sutil neste mandamento da maneira como está registrado no Novo Testamento. O livro de Deuteronômio nos ordena a amar a Deus de todo o nosso coração, nossa alma e força (6:5). Jesus acrescentou a palavra entendimento. Plantinga explica: “Você deve amar a Deus com tudo o que você tem e com tudo que você é.”
Isso nos ajuda a mudar a nossa perspectiva. Ao aprendermos a amar a Deus com tudo, começamos a ver as nossas dificuldades como “nossos problemas leves e momentâneos” — assim como o apóstolo Paulo descreveu suas duras provações. Ele tinha em mente um “…eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2 Coríntios 4:17).
Na escola avançada de oração, onde ama-se a Deus com toda a alma, as dúvidas e lutas não desaparecem, mas os seus efeitos em nós diminuem. “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19), e nossas perguntas urgentes recuam conforme aprendemos a confiar em Sua suprema bondade.
— Philip Yancey

Leia: Marcos 12:30

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 34-35;Mateus 22:23-46

Considere: O presente mais precioso que podemos dar a Deus é o que Ele nunca nos força a dar — nosso amor.

O amor restaurador do Pai e a volta do pródigo ao lar

 



Em Lucas 15 Jesus contou três parábolas imortais. Todas elas têm a mesma ênfase: a restauração dos que haviam se perdido. Há algumas progressões nessas parábolas: de cem ovelhas, uma se desviou; de dez moedas, uma foi perdida; de dois filhos, um abandonou a casa paterna. A ovelha se desviou por descuido; a moeda foi perdida por negligência; o filho foi embora de casa por ingratidão. Nos três casos, há um processo de busca ou espera. As parábolas terminam com o mesmo enfoque, a alegria do reencontro com os que se haviam perdido. As três parábolas, embora com nuances diferentes, têm a mesma lição central: Deus ama os pecadores, mesmo aqueles que são enjeitados pela sociedade, ou rejeitados pela religião. Deus se alegra na salvação deles e festeja a sua volta ao lar. Vamos nos deter, agora, na última parábola.

Embora essa seja mundialmente conhecida como a parábola do filho pródigo, sua lição central recai não na fuga do filho rebelde, nem mesmo no seu arrependimento e volta ao lar, mas no amor gracioso do pai. A despeito do pródigo não valorizar o conforto do lar nem a companhia do pai e do irmão; a despeito do pródigo pedir sua herança antecipada e assim, considerar o seu pai morto; a despeito do pródigo romper os laços com sua família de forma tão radical e sair para uma terra distante para viver na dissolução, esbanjando os seus bens com os prazeres do pecado; a despeito do pródigo, com profunda ingratidão, ter calcado debaixo dos seus pés o amor do pai e todos os valores morais aprendidos com ele; a despeito do pródigo ter esbanjado toda a herança com vida desregrada e colher os frutos amargos de sua maldita semeadura; a despeito do pródigo voltar para casa maltrapilho e sujo, arruinado e falido, o pai corre ao seu encontro, o abraça, o beija, o restaura e celebra a sua volta. Esse amor restaurador do pai tem algumas características:

Em primeiro lugar, é o amor que procura e espera a volta do pródigo. Não é o homem perdido que busca a reconciliação com Deus; é Deus quem o procura, quem muda seu coração e quem o recebe de volta. Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. Tudo procede de Deus. É ele quem nos escolhe, chama, justifica, glorifica e festeja a nossa volta aos seus braços.

Em segundo lugar, é o amor que perdoa e restaura o pródigo. O filho pródigo não foi recebido de volta como um escravo, mas como filho. O pai corre ao seu encontro e o abraça e o beija. O pai manda lhe colocar vestes novas, sandálias nos pés e anel no dedo. O perdão é real e a restauração é completa. Para sermos reconciliados com Deus, três atitudes divinas foram tomadas: Primeiro, Deus não imputou a nós as nossas transgressões (2Co 5.19). Segundo, Deus colocou as nossas transgressões sobre Jesus (2Co 5.21a). Terceiro, Deus imputou a justiça de Cristo a nós (2Co 5.21). Estamos não apenas de volta ao lar, mas também perdoados e justificados.

Em terceiro lugar, é o amor que celebra a volta do pródigo ao lar. Deus não só perdoa e restaura, ele também festeja a volta do filho prodigo ao lar. Há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. Houve festa, música e alegria na casa do Pai, porque o filho que estava perdido foi encontrado, o filho que estava morto, reviveu. Deus se alegra quando os pródigos voltam para casa. Deus celebra com entusiasmo quando os pecadores se arrependem. Os anjos de Deus comemoram a chegada dos pródigos ao lar paterno. Deus tem prazer na misericórdia. Ele se deleita na salvação dos perdidos. Oh, amor bendito! Oh, graça infinita! Oh, salvação gloriosa!



Por Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 26 de outubro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do  dia


Não deixes de fazer bem a quem o merece, estando em tuas mãos a capacidade de fazê-lo.

Midian Lima e Samuel Lima - Sou Teu Deus (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 27/10/2025 - Orientação necessária

 

Orientação necessária

…quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade… —João 16:13


A igreja de São Nicolau em Galway, na Irlanda, tem uma longa história e ainda é muito atuante. É a igreja mais antiga da Irlanda e é um ponto de referência geográfico muito prático. As torres da igreja sobre a cidade e seus campanários são usados por capitães de navios como um guia para navegar com segurança até a baía de Galway. Por séculos, esta igreja mostra o caminho para os marinheiros de modo muito confiável.
Com certeza, todos nós podemos nos identificar com a necessidade de orientação. Na verdade, Jesus referiu-se exatamente a esta necessidade durante o Seu sermão no cenáculo. Ele disse que após a Sua ida o Espírito Santo teria um papel crucial nas vidas dos cristãos. Como parte deste papel, Jesus prometeu: “…quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade…” (João 16:13).
Que provisão maravilhosa! Em um mundo de confusão e medo, a orientação é geralmente algo necessário. Podemos facilmente ser mal orientados pela cultura ao nosso redor ou pelo sofrimento em nosso interior (1 João 2:15-17). O Espírito de Deus, no entanto, está aqui para ajudar, direcionar e orientar. Como podemos ser gratos porque o Espírito da verdade veio para nos dar a orientação que com frequência precisamos desesperadamente. Estabeleça o seu caminho de acordo com vida do Espírito Santo e você alcançará um porto seguro.
— Bill Crowder

Leia: Tiago 4:11-17

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 29-30;Mateus 21:23-46

Considere: O Espírito é um orientador confiável em todos os mares da vida.

Escolhendo a liderança da igreja

 




É Deus quem escolhe, chama e capacita a liderança da sua igreja. É Deus quem dá pastores à sua igreja. É o Espírito Santo quem constitui presbíteros na igreja. A igreja expressa a vontade de Deus pelo voto, mas em última instância é o próprio Deus quem escolhe aqueles a quem ele mesmo quer para pastorear as suas ovelhas. Hoje, esta igreja estará escolhendo, sob a orientação divina, presbíteros e diáconos. Nossa oração é que, aqueles que forem eleitos, sejam homens cheios do Espírito Santo, dedicados ao pastoreio do rebanho de Deus. Qual deve ser o perfil do líder na igreja de Deus?

1. O líder precisa andar com Deus antes de fazer a obra de Deus. 
Quando Jesus chamou os apóstolos, designou-os para estarem com ele; só depois, os enviou a pregar. Vida com Deus precede trabalho para Deus. A vida do líder é a vida da sua liderança. Deus está mais interessado em quem o líder é do que naquilo que o líder faz. Primeiro o líder anda com Deus, depois ele trabalha para Deus.

2. O líder precisa ter consciência do seu chamado divino. 
Paulo diz para os presbíteros de Éfeso: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos para pastoreardes a igreja de Deus”. É o Espírito Santo quem constitui presbíteros na igreja. O presbiterato é uma obra e uma obra excelente. Ninguém deve buscar esse ministério a menos que tenha consciência de que o Espírito Santo o convoca para esse mister. O presbiterato não é um posto de privilégio, mas uma plataforma de serviço. De igual modo, o diácono deve ter consciência do seu chamado para servir. O diaconato é uma sacrossanta vocação, uma vez que o próprio Filho de Deus veio para servir e não para ser servido.

3. O líder precisa cuidar de si mesmo e do rebanho de Deus. 
Cuidar de si sem cuidar do rebanho é egoísmo; cuidar do rebanho sem cuidar de si é incoerente. O líder precisa ter vida consistente e ministério eficiente. O presbítero precisa cuidar de todo o rebanho e não apenas de parte dele. O líder não pode fazer acepção de pessoas. Ele precisa pastorear as ovelhas e os cordeiros, os adultos e as crianças, e isso, com fidelidade, inteligência, sabedoria, graça, mansidão e amor. O líder precisa ser firme e também amável. O líder espiritual é aquele que cuida, ensina, protege e consola o povo de Deus.

4. O líder precisa proteger as ovelhas dos falsos ensinos. 
O apóstolo Paulo exortou os presbíteros de Éfeso a estarem atentos acerca dos lobos que estão do lado de fora querendo entrar no aprisco para destruir as ovelhas e dos lobos travestidos de ovelhas que estão dentro do aprisco buscando uma ocasião para se manifestarem e arrastarem após si as ovelhas. Cabe aos presbíteros velar pela vida espiritual das ovelhas de Cristo. Eles devem proteger as ovelhas de Cristo das perniciosas heresias e vigiar para que os falsos mestres não tenham acolhida na igreja de Deus. Cabe aos diáconos estarem atentos às necessidades físicas e espirituais dos crentes, a fim de que na igreja de Deus as necessidades dos santos sejam supridas.

5. O líder precisa ter motivações corretas no pastoreio do rebanho de Deus. 

O líder espiritual deve fazer a coisa certa, cuidar do rebanho de Deus, com a motivação certa. O presbítero deve pastorear a igreja de Deus em vez de apascentar a si mesmo. Ele deve pastorear a igreja de Deus não como uma pesada obrigação, mas espontaneamente. Nessa lida, o presbítero deve buscar os interesses de Cristo e da igreja e não vantagens pessoais. Ele deve ser amável com as ovelhas de Cristo, tratando-as com acendrado amor, servindo-lhes de exemplo, em vez de dominá-las com rigor. Por sua vez, os diáconos devem servir às mesas, cuidar dos pobres, assistir os necessitados e expressar por intermédio de seu ministério a misericórdia divina.


Pr. Hernandes in Pastorais

sábado, 25 de outubro de 2025

Versículo do dia

 Versículo do  dia


porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido traje,

E atentardes para o que traz o traje precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado,

Porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?

ISAIAS SAAD - NÃO TEMEREI


 

PÃO DIÁRIO - 26/10/2025 - Ouvido por Deus

 

Ouvido por Deus


…Ana só no coração falava […] não se lhe ouvia voz nenhuma… —1 Samuel 1:13


Após ler muitos livros infantis com minha filha, eu lhe disse que leria um livro para adultos por um tempo e em seguida leríamos novamente juntas. Abri a capa do livro e comecei a ler em silêncio. Alguns minutos depois, ela me olhou com dúvida e disse: “Mamãe, você não está lendo de verdade.” Ela presumiu que como eu não estava pronunciando nada, não estava processando as palavras.
Assim como a leitura, a oração pode ser silenciosa. Ana, que ansiava por gerar um filho, visitou o templo e enquanto orava “…só no coração falava…”. Seus lábios se moviam, mas “…não se lhe ouvia voz nenhuma…” (1 Samuel 1:13). Eli, o sacerdote, viu, mas não compreendeu o que estava acontecendo. Ela explicou: “…venho derramando a minha alma perante o Senhor” (v.15). Deus ouviu a oração silenciosa de Ana e lhe deu um filho (v.20).
Já que Deus sonda os nossos corações e mentes (Jeremias 17:10), Ele vê e ouve todas as orações — mesmo aquelas que nunca escapam de nossos lábios. Sua natureza onisciente nos possibilita orar com total confiança de que Ele vai ouvir e responder (Mateus 6:8,32). Por isso, podemos louvar a Deus continuamente, pedindo ajuda e agradecendo-lhe pelas bênçãos — mesmo quando ninguém mais consegue nos ouvir.
— Jennifer Benson Schuldt

Leia: 1 Samuel 1:9-20

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 27-28;Mateus 21:1-22

Considere: Deus enche o nosso coração de paz quando nós o derramamos diante dele.

O túmulo vazio de Cristo, o berço da igreja

 




A ressurreição de Cristo é o seu grito de triunfo sobre a morte. É a prova cabal de que sua morte foi eficaz, de que seu sacrifício vicário foi perfeito e de que a porta da esperança está aberta para nós. Não adoramos o Cristo preso na cruz nem o Cristo vencido pela morte. Jesus ressuscitou. Ele está à destra de Deus, de onde voltará com grande poder e glória. Vamos abordar essa magna doutrina da ressurreição sob três perspectivas:

1. A ressurreição de Cristo é um fato inegável (1Co 15.1-8)
 – Cristo morreu, foi sepultado e ressuscitou segundo as Escrituras. Sua morte e ressurreição não foram um acidente, mas uma agenda. Ele não morreu como um mártir, o Pai o entregou e ele voluntariamente se deu. Sua morte foi pública e sua ressurreição confirmada por várias testemunhas. Nossa fé não está fundamentada num mito. O alicerce da nossa esperança não está numa lenda. Os céticos tentam desesperadamente negar essa verdade incontroversa. Alguns dizem que Jesus não chegou a morrer, mas apenas teve um desmaio na cruz. Outros dizem que os discípulos roubaram o corpo de Cristo. Ainda outros dizem que as mulheres foram ao túmulo errado e divulgaram a notícia de que sua sepultura estava aberta. As trevas do engano, entretanto, não podem prevalecer contra a luz da verdade. Jesus está vivo. A realidade de sua ressurreição mudou a vida daqueles discípulos pusilânimes. Dominados pela convicção da vitória de Cristo sobre a morte, eles tornaram-se homens ousados e enfrentaram com galhardia os açoites, as prisões e o martírio.

2. A ressurreição de Cristo é um fato indispensável (1Co 15.12
-20a) 
– O apóstolo coloca o machado da verdade na raiz do falso pensamento grego acerca da ressurreição. Pelo fato de eles considerarem a matéria má e o corpo como cárcere da alma, não aceitavam a ressurreição do corpo. Paulo argumenta que se não há ressurreição do corpo, então Cristo não ressuscitou, e se Cristo não ressuscitou é vã nossa pregação e a nossa fé. Se Cristo não ressuscitou somos falsas testemunhas de Deus. Se Cristo não ressuscitou ainda permanecemos nos nossos pecados. Se Cristo não ressuscitou os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos. A ressurreição de Cristo é a pedra de esquina que mantém o edifício do cristianismo de pé. O túmulo vazio de Cristo é o berço da igreja. Porque Cristo ressuscitou, a morte não tem a última palavra. Porque Cristo ressuscitou o túmulo gelado não é nosso destino. Caminhamos não para um ocaso lúgubre, mas para uma manhã radiosa de imortalidade e gozo eterno.

3. A ressurreição de Cristo é um fato incomparável (1Co 15.20b-28) 
– Cristo levantou-se da morte como primícias dos que dormem. Ele abriu o caminho e após ele seguiremos. Como morremos em Adão, seremos vivificados em Cristo. Quando ele vier em sua majestade e glória, os mortos ouvirão dos túmulos a sua voz e sairão, uns para a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do juízo. Ao vencer a morte, ele tirou o aguilhão da morte e matou a morte com sua morte, triunfando sobre ela na ressurreição. Sua ressurreição é a garantia da nossa ressurreição. À semelhança dele teremos, também, um corpo de glória. Nosso corpo será imortal, incorruptível, poderoso, glorioso, espiritual e celestial. Vamos brilhar como as estrelas no firmamento e como o sol no seu fulgor. Caminhamos, portanto, não para um horizonte pardacento, mas para um céu de glória, onde estaremos com Cristo eternamente e com ele reinaremos para sempre!´´´



Por Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Versículo do Dia

  Versículo do Dia


⁵ E a debulha se vos chegará à vindima, e a vindima se chegará à sementeira; e comereis o vosso pão a fartar, e habitareis seguros na vossa terra. 

Levítico 26:5

Marine Friesen - Santo Pra Sempre (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 25/10/2025 - Remorso de comprador

 

Remorso de comprador


…me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça… —Isaías 61:10


Você já experimentou o remorso de comprador? Eu já. Um pouco antes de efetuar uma compra, sinto o ímpeto de empolgação que me vem ao adquirir algo novo. Após comprar o item, no entanto, uma onda de remorso algumas vezes vem sobre mim. Eu realmente precisava disto? Deveria ter gasto esse dinheiro?
No livro de Gênesis 3, encontramos o primeiro registro do remorso de um comprador. Tudo começou com a astuta serpente e sua lábia para vendas. Ela persuadiu Eva a duvidar da Palavra de Deus (v.1) e em seguida tirou proveito desse sentimento dela, levantando dúvidas sobre o caráter de Deus (vv.4,5). Ela prometeu que seus olhos seriam “abertos” e que Eva seria “como Deus” (v.5).
Assim Eva comeu. Adão comeu. E o pecado entrou no mundo. Mas o primeiro homem e a primeira mulher receberam mais do que haviam pedido. Os seus olhos foram realmente abertos, mas eles não passaram a ser “como Deus”. A primeira atitude deles foi esconder-se de Deus (vv.7,8).
O pecado tem consequências catastróficas, e sempre nos impede de conseguir o melhor de Deus. Mas o Senhor, em Sua misericórdia e graça, vestiu Adão e Eva com roupas feitas de peles de animais (v.21) — anunciando o que Jesus faria por nós morrendo na cruz por nossos pecados. Seu sangue foi derramado para que fôssemos vestidos com a Sua justiça — sem remorso!
— Poh Fang Chia

Leia: Gênesis 3:1-8

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 25-26;Mateus 20:17-34

Considere: A cruz, que revela a justiça de Deus, concede essa justiça para a humanidade.

Quando o fracasso não tem a última palavra

 





Há pessoas que começam bem, mas terminam mal. Elas têm um brilhante começo, mas um fim trágico. Assim foi a história de Demas. Ele é citado apenas três vezes no Novo Testamento. A primeira vez que Demas aparece, ele é apresentado como um cooperador de Paulo (Fm 24). Da segunda vez, nada se acrescenta a seu respeito; apenas seu nome é mencionado (Cl 4.14). Da última vez, porém, nos é dito que ele abandonou Paulo (2Tm 4.10). Há muitas pessoas cuja vida é uma descida ladeira a baixo. Há muitos indivíduos que em vez de caminhar para frente, recuam; em vez de subir, descem; em vez de crescerem no conhecimento e na graça de Deus, retrocedem na fé.

Mas, graças a Deus, muitos também fazem o caminho inverso. Esses caminham para a frente. Esses aprendem com os fracassos e se levantam na força do onipotente para prosseguirem firmes e resolutos nas veredas da justiça. Citamos, aqui, o exemplo do jovem João Marcos. Quem foi esse jovem?

Em primeiro lugar, João Marcos foi um cooperador(At 13.5). João Marcos era um jovem humilde e prestativo. Ele foi auxiliar de Barnabé e Paulo (At 13.5). Nesse tempo, João Marcos era ainda muito jovem e inexperiente, mas sentiu o desejo de acompanhar os dois missionários rumo à região da Galácia. Seu propósito era servir aos dois missionários separados por Deus para tão sublime tarefa. Nesse tempo João Marcos era um jovem idealista e corajoso. Dispôs-se a deixar o conforto da sua casa em Jerusalém (At 12.12), para enfrentar as agruras de uma viagem missionária por regiões inóspitas e perigosas.

Em segundo lugar, João Marcos foi um desertor(At 13.13). Não sabemos os motivos, mas no meio do caminho, João Marcos desistiu da viagem, apartou-se de Paulo e Barnabé e voltou para sua casa em Jerusalém. Faltou-lhe coragem e maturidade para prosseguir. Faltou-lhe perseverança para não retroceder. Faltou-lhe forças para continuar servindo aos dois missionários da igreja. Aquele foi um capítulo sombrio na vida desse jovem. Ele foi um desertor. Ele capitou-se diante das dificuldades. Ele não teve coragem de seguir adiante.

Em terceiro lugar, João Marcos foi um missionário (At 15.36-39). Era tempo de voltar à segunda viagem missionária. Barnabé, porém, queria levar consigo a João Marcos (At 15.37). Paulo, porém se recusou terminantemente dar uma segunda chance ao jovem desertor. Barnabé contendeu com Paulo, mas não desistiu de João Marcos (At 15.38,39). Levou-o consigo para Chipre e fez dele um missionário. João Marcos tornou-se um homem valoroso nas mãos de Deus. Além de Barnabé, o apóstolo Pedro também investiu na vida de João Marcos, a ponto de chamá-lo de filho (1Pe 5.13). Esse jovem mais tarde tornou-se o escritor do primeiro evangelho a ser escrito, o evangelho segundo Marcos, destacando nessa obra preciosa as gloriosas obras de Cristo, apresentando-o como servo perfeito.

Em quarto lugar, João Marcos foi um homem útil (2Tm 4.11). Paulo estava preso numa masmorra romana. A hora do seu martírio havia chegado. Do interior desse cárcere insalubre e frio Paulo escreve a seu filho Timóteo, rogando que ele fosse rápido vê-lo em Roma. Chama-nos atenção, uma recomendação do apóstolo a Timóteo: “Toma contigo Marcos e traze-o, pois me é útil para o ministério” (2Tm 4.11). O jovem rejeitado por Paulo, é agora prezado por ele. Aquele que um dia desertou e foi rejeitado, é agora desejado. Paulo muda de opinião acerca de João Marcos e deseja tê-lo ao seu lado antes de morrer. João Marcos fraquejou um dia na vida, mas se levantou. Ele nos prova que é possível recomeçar, quando colocamos nossa vida nas mãos de Deus.


Por Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Versículo do Dia

    Versículo do Dia


¹⁵ Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti. 

Isaías 49:15

ISAIAS SAAD, DÉBORA BUZAS - RENDIDO ESTOU (AO VIVO)




 

PÃO DIÁRIO - 24/10/2025 - Precioso para Deus

 

Precioso para Deus


Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos. —Salmo 116:15


Em resposta à notícia de que um amigo em comum tinha morrido, um sábio irmão que conhecia o Senhor enviou-me as seguintes palavras, “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos” (Salmo 116:15). A vibrante fé em Jesus que nosso amigo tinha era a característica dominante de sua vida, e nós sabíamos que ele estava em casa com Deus no céu. Sua família tinha esta certeza também, mas eu tinha me concentrado apenas na tristeza deles. E é importante considerar os outros durante o seu luto e perda.
Mas o versículo de Salmos voltou os meus pensamentos para como o Senhor via a passagem de nosso amigo. Algo “precioso” é algo de grande valor. Entretanto, há um significado maior aqui. Há algo na morte de um santo que transcende o nosso luto devido à sua ausência.
“Preciosa (importante e não uma questão simples) é à vista do Senhor a morte dos Seus santos (Seus amados)” (Edição Contemporânea Ed. Vida). Outra paráfrase diz: “Para os fiéis, até a morte é bênção e vitória da parte do Senhor” (Bíblia Viva). Deus não é leviano em relação à morte. A maravilha de Sua graça e poder é que, como cristãos, ao perdermos a vida na terra há também grande ganho.
Hoje temos apenas um vislumbre. Um dia compreenderemos na completude de Sua luz.
— david c. mccasland


Leia: Salmo 116

Examine: A Bíblia em um ano: Êxodo 23-24;Mateus 20:1-16

Considere: A fé constrói uma ponte sobre o abismo da morte.

O que fazer para salvar seu casamento

 



O casamento é uma bênção, mas também pode ser um problema. Ele é uma fonte de felicidade, mas também pode ser um poço de frustrações. O casamento é um jardim engrinaldado de flores, mas também pode ser um deserto inóspito. O casamento é um canal aberto de comunicação, mas também pode ser o reduto do silêncio gelado ou das acusações amargas. O casamento pode ser a expressão dos sonhos mais belos, mas também pode ser a carranca dos pesadelos mais assombrosos.

Há casamentos que começaram bem e acabaram mal. Há outros que começaram com juras de amor e terminaram com mágoas profundas. Há casamentos que se perderam na jornada da vida e andam errantes pelos labirintos escuros da infidelidade. Há casamentos doentes, que precisam de cura; casamentos quebrados, que precisam de restauração; casamentos tristes, que precisam de alegria. Há casamentos onde o amor está com o tanque vazio, andando na reserva. Há casamentos que já caíram na rotina, andando no piloto automático. O que fazer para salvar seu casamento? É preciso fazer um tratamento intensivo com o remédio do amor. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. Ele é mais forte do que a morte e as muitas águas não podem apagá-lo. Mas, como você pode demonstrar esse amor pelo seu cônjuge?

1. Você ama seu cônjuge quando declara seu amor por ele. 
O amor não é apenas um sentimento a ser guardado no coração, mas uma atitude a ser demonstrada com a vida e uma declaração a ser proclamada com os lábios. Quem ama, declara que ama. O amor precisa ser verbalizado. Não é suficiente falar para os outros que amamos nosso cônjuge; precisamos dizer isso para ele. Não é suficiente reconhecer o valor e as virtudes do nosso cônjuge para terceiros; precisamos demonstrar isso para ele. Amar o seu cônjuge é honrá-lo e distingui-lo dentre milhares. Quando amamos, tornamos isso conhecido com palavras e demonstramos isso com atitudes.

2. Você ama seu cônjuge quando reserva o melhor do seu tempo para ele. 
Quem ama tem tempo para a pessoa amada. Quem ama gosta de estar perto da pessoa amada. O casamento não é solidão a dois; é comunhão compartilhada. Encontre tempo para estar com seu cônjuge. Dê o melhor do seu tempo para ele. Dê a melhor da sua atenção para a pessoa com quem um dia você firmou uma aliança de amor. O amor não é egoísta. Ele não visa seus próprios interesses. O amor busca a felicidade do cônjuge mais do que a sua própria. Devemos amar como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Quando amamos nosso cônjuge, desejamo-lo e ansiamos por ele. Quando amamos, temos pressa para receber seu afeto, temos prazer em ouvir sua voz, temos deleite em desfrutar de sua companhia.

3. Você ama seu cônjuge quando procura todos os meios legítimos para agradá-lo. 
Quem ama seu cônjuge faz bem a ele e não mal. O amor não fere, balsamiza; o amor não agride, consola; o amor não humilha, exalta; o amor não explora, investe. O amor é mais evidenciado com atitudes nobres do que com palavras lisonjeiras. O amor não se contenta em dizer; ele demonstra. Quem ama procura agradar a pessoa amada. Quem ama a seu cônjuge, a si mesmo se ama. Quem ama seu cônjuge, faz bem a ele todos os dias da sua vida. Esse amor vai além do mero amor rômantico; é o amor de Deus derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo: amor paciente, benigno, que não arde em ciúmes, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal nem se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Hoje, Deus desafia você e a mim, a amarmos nosso cônjuge com esse amor maiúsculo e superlativo!




Por rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Versículo do Dia

 Versículo do dia


¹⁵ Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti. 

Isaías 49:15

Ir Mais Além - Quatro por Um e ‪@fernandabrum‬ (Clipe Oficial)


 

PÃO DIÁRIO - 23/10/2025 - Dois homens

 


Dois homens

…agitou-se no espírito e comoveu-se. […] Jesus chorou. —João 11:33,35


Em nossa cidade, dois homens foram mortos no mesmo dia. O primeiro, um policial, foi alvejado ao tentar ajudar uma família. O outro era um sem-teto que foi alvejado enquanto bebia com amigos na manhã daquele dia.
Toda a cidade entrou em luto pelo policial. Ele era um jovem bom e se importava com os outros e era amado pela vizinhança a que servia. Alguns sem-teto ficaram de luto pelo amigo que amavam e perderam.
Acredito que o Senhor se entristeceu por ambos.
Quando Jesus viu Maria e seus amigos chorando pela morte de Lázaro, “…agitou-se no espírito e comoveu-se” (João 11:33). Ele amava Lázaro e suas irmãs. Apesar de saber que Ele logo ressuscitaria Lázaro, chorou com eles (v.35). Alguns estudiosos da Bíblia acreditam que parte do choro de Jesus pode estar relacionada com a morte em si e com a dor e tristeza que esta traz ao coração das pessoas.
A perda faz parte da vida. Mas porque Jesus é “…a ressurreição e a vida…” (v.25), aqueles que creem nele um dia experimentarão um fim para a morte e toda a tristeza. Neste ínterim, Ele chora conosco por causa de nossas perdas e nos pede: “…chorai com os que choram” (Romanos 12:15).
— Anne Cetas

Leia: João 11:30-37 

Examine: A Bíblia em um ano: Gênesis 46-48;Mateus 13:1-30

Considere: A compaixão ajuda a curar as dores de outros.

CASAMENTO É PARCERIA E NÃO COMPETIÇÃO

 

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“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho…” (Ec 4.9-12).

            O casamento é uma ideia de Deus e uma dádiva aos homens. Deus criou o homem e a mulher, à sua imagem e semelhança. Também instituiu o casamento para a felicidade de ambos. No casamento marido e mulher se tornam uma só carne. Somente a morte deve por um ponto final nessa relação de amor, respeito e fidelidade. Nessa aliança de afeto não deve existir competição, mas complementação. Marido e mulher não atacam um ao outro, mas defendem um ao outro. Não buscam no casamento a satisfação de si mesmo, mas altruisticamente, buscam, com primazia, a felicidade do cônjuge amado. O casamento é a mais íntima das relações humanas,

No texto em apreço, Salomão oferece algumas bênçãos do casamento. Vejamos:

Em primeiro lugar, porque o casamento é uma parceria, ele é melhor do que a vida solitária (Ec 4.9). Não há nenhum pecado em escolher a vida celibatária, mas o casamento é melhor, na medida que é uma cooperação e não uma competição. Serem dois é melhor do que ser um. A parceria entre o homem e a mulher torna os dois mais recompensados, mais animados, mais aquecidos, mais protegidos. O casamento é uma dádiva de Deus. Seu propósito é oferecer ao homem e à mulher certos privilégios que a vida de solteiro não consegue dar.

Em segundo lugar, porque o casamento é um parceria, marido e mulher são mais recompensados (Ec 4.9). O casamento é uma adição de esforço e uma somatória de resultados. Se os dois trabalham na mesma direção, com a mesma motivação, visando o bem comum, eles têm melhor paga do seu trabalho. Sua recompensa é mais robusta. Suas conquistas são maiores. Seus resultados são mais promissores.

Em terceiro lugar, porque o casamento é uma parceira, marido e mulher são mais fortalecidos (Ec 4.10). Na vida há perigos e obstáculos no caminho. Porque marido e mulher são parceiros e não rivais, quando um cai, o outro o levanta. Ai daquele, porém, que ao cair, não tem alguém para lhe estender a mão. O casamento é lugar de encorajamento. É território de restauração. É cenário de recomeço. Não se condena o que caiu, mas estende-se a mão para levantá-lo da queda. No casamento não se esmaga a cana quebrada nem se apaga a torcida que fumega, mas concede-se perdão ao que caiu e oferece-se ajuda para retomar a caminhada da vida.

Em quarto lugar, porque o casamento é uma parceria, marido e mulher são mais aquecidos (Ec 4.11). Marido e mulher têm o privilégio de dormir juntos e se aquecerem mutuamente nas noites frias da caminhada. Oh, que delícia é, desfrutar da intimidade do leito, do cálido ninho do amor, onde os dois se tornam uma só carne e se completam. A solidão é gelada, mas a comunhão conjugal é aquecida por sentimentos nobres, por desejos puros, por entrega sem reservas, por delícias exuberantes.

Em quinto lugar, porque o casamento é uma parceria, marido e mulher são mais fortes (Ec 4.12). A vida não se desenrola num cenário edênico, mas num campo de batalha. Há inimigos que nos espreitam sorrateiramente e outros que conspiram abertamente contra nós. Se fizermos uma carreira solo, no território da solidão, ao sermos atacados, não conseguiremos resistir, porém, se formos dois, levantaremos contra o inimigo, resistir-lhe-emos e prevaleceremos contra ele. No casamento tornamo-nos mais fortes, mais resistentes e mais do que vencedores.



Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Versículo do Dia

    Versículo do Dia


¹⁰ E de Efraim destruirei os carros, e de Jerusalém os cavalos; e o arco de guerra será destruído, e ele anunciará paz aos gentios; e o seu domínio se estenderá de mar a mar, e desde o rio até às extremidades  

Zacarias 9:10

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PÃO DIÁRIO - 22/10/2025 - Todo arrumado


Todo arrumado

…àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar […] imaculados… —Judas 1:24


Arrumar bem os nossos filhos para a igreja foi sempre um desafio. Dez minutos após chegar à igreja todo arrumado, nosso pequeno Mateus já parecia uma criança sem pais. Eu o via correndo pelo corredor com metade de sua camiseta para fora da calça, óculos tortos, arrastando os sapatos e migalhas de biscoito decorando suas roupas. À mercê de si mesmo, ele era um desastre.
Pergunto-me se é assim que somos algumas vezes. Após Cristo ter nos revestido com Sua justiça, tendemos a divagar e viver de maneira que não nos faz parecer que pertencemos a Deus. É por isso que a promessa de Judas de que Jesus “…é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar […] imaculados… ” me dá esperança (Judas 1:24).
Como podemos evitar nos parecer com alguém que não tem um Pai celestial? Ao nos tornarmos mais submissos ao Seu Espírito e aos Seus caminhos, Ele nos impedirá de tropeçar. Pense em como nossas vidas se transformariam para melhor se investíssemos tempo em Sua Palavra para sermos limpos com a “…lavagem de água pela palavra” (Efésios 5:26).
Que bênção o fato de Jesus prometer tomar nossa vida trôpega e desalinhada e nos apresentar imaculados ao Pai! Que cada vez mais possamos nos parecer como filhos do Rei ao refletirmos o Seu cuidado amoroso e a Sua atenção.
— Joe Stowell

Leia: Judas 1:20-25 

Examine: A Bíblia em um ano: Gênesis 43-45;Mateus 12:24-50

Considere: Para refletir a presença do Pai, precisamos confiar no Filho.

Fechando as cortinas da vida




Paulo foi o maior pastor, teólogo, missionário e plantador de igrejas da história do cristianismo. Ele plantou igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor. Ele enfrentou açoites, prisões, naufrágios e apedrejamento, mas jamais perdeu a doçura nem deixou de glorificar a Deus no sofrimento. Em 2 Timóteo 4.6-18, Paulo fala que seu passado foi marcado por combate, perseverança e fidelidade (2Tm 4.7). Ao enfrentar seu presente, afirma que não é Nero que vai lhe matar, mas ele é quem vai se entregar (2Tm 4.6). Ao vislumbrar seu futuro, está seguro de que a recompensa divina já está preparada para ele.

Paulo está no corredor da morte, na ante-sala do martírio. Está fechando as cortinas da vida numa masmorra úmida, fria e insalubre. Não havia mais esperança de liberdade. Deus não o pouparia mais da morte, mas o libertaria através da morte. É nesse contexto que o veterano apóstolo compartilha conosco seus sentimentos. O que Paulo estava sentindo na prisão, antes do seu martírio?

1. O drama da solidão (2Tm 4.9,11,21). Paulo não está apenas preso, mas também só. Ele precisa de Deus, mas também de gente ao seu lado. Por isso, roga a Timóteo para vir estar com ele. Pede a Timóteo para trazer Marcos, o mesmo Marcos que ele um dia dispensara. Paulo anseia por comunhão e relacionamento. Deseja ter alguém do seu lado antes de morrer. Gente precisa de Deus, mas gente também precisa de gente.

2. O drama do abandono (2Tm 4.10). Paulo diz que Demas, por ter amado o presente século, o havia abandonado. Aquele que um dia caminhara com ele e fora seu cooperador, agora abandona suas fileiras. Quando mais Paulo precisa de ajuda e companheirismo, Demas o deixa só. Quando mais Paulo está focado no céu, ansiando pela era por vir, Demas ama o presente século e dá as costas para Deus.

3. O drama da traição (2Tm 4.14,15). Paulo enfrenta no final da vida a amarga realidade da traição. Alexandre, o latoeiro causou-lhe muitos males. Os estudiosos afirmam que foi esse indivíduo que delatou o apóstolo Paulo, culminando em sua segunda prisão e consequente martírio. Alexandre não perseguiu apenas o pregador, mas também a pregação. Ele atacou não apenas o mensageiro, mas também a mensagem. Mesmo o maior missionário da igreja cristã, não é poupado de enfrentar, já no final da vida, a dolorosa realidade da traição.

4. O drama da privação (2Tm 4.13). Paulo foi o maior líder da igreja cristã no primeiro século. Nenhum imperador exerceu tanta influência na história como ele. Mas esse homem chega ao final da vida sem aposentadoria, sem casa para morar nem mesmo roupa para vestir. Ele pede a Timóteo para trazer-lhe seus livros, pergaminhos e até mesmo a capa. O inverno estava chegando e ele não suportaria as baixas temperaturas de Roma enfurnado naquela gélida masmorra. Paulo não tem luxo e está privado até mesmo das coisas essenciais.

5. O drama da ingratidão (2Tm 4.16). O velho apóstolo enfrenta mais um golpe doloroso no final da vida. Na sua primeira defesa, ninguém foi a seu favor, antes todos o abandonaram. Aquele que investira sua vida na vida dos outros, agora quando precisa de uma palavra a seu favor, vê a sala da audiência vazia, pois todos o haviam abandonado. Antes de sentir-se desolado com a ingratidão dos homens, Paulo afirma que Deus o assistiu e o revestiu de forças. Antes de tombar no cadafalso romano, o veterano apóstolo ergue os olhos aos céus, e diz: “Ao Senhor Jesus seja a glória pelos séculos dos séculos”.



Por Rev Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Versículo do Dia

    Versículo do Dia


⁸ Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.

⁹ E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.

¹⁰ Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. 

Mateus 4:8-10

Kellen Byanca | Nunca Foi Sorte [Clipe Oficial]


 

PÃO DIÁRIO - 21/10/2025 - Perspectiva celestial


Perspectiva celestial

…as [coisas] que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas. —2 Coríntios 4:18


Fanny Crosby perdeu a visão ainda criança. No entanto, surpreendentemente ela se tornou uma das mais conhecidas compositoras de hinos cristãos. Durante sua longa vida, ela escreveu mais de nove mil hinos. Entre eles estão os sempre favoritos como “Que segurança! Sou de Jesus” e “A Deus Demos Glória.”
Algumas pessoas sentiam pena de Fanny. Um pregador bem-intencionado disse-lhe: “Acho uma grande tristeza que o Mestre não lhe tenha dado visão, tendo derramado tantos outros dons sobre você.” Parece difícil acreditar, mas ela respondeu: “Sabia que se no dia do meu nascimento eu pudesse ter feito um pedido, teria pedido para nascer cega? […] Porque quando chegar ao céu, o primeiro rosto com o qual alegrarei o meu olhar será o do meu Salvador.”
Fanny via a vida com uma perspectiva eterna. Os nossos problemas têm uma aparência diferente à luz da eternidade: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2 Coríntios 4:17,18).
Todas as nossas tribulações tornam-se opacas quando nos lembramos daquele dia glorioso no qual veremos Jesus!
— Dennis Fisher


Leia: 2 Coríntios 4:16-18 

Examine: A Bíblia em um ano: Gênesis 41-42;Mateus 12:1-23

Considere: A maneira como vemos a eternidade afetará o modo como vivemos agora.

Abençoados para sermos abençoadores

 




A igreja é o povo mais abençoado do mundo. Somos abençoados com toda sorte de bênção em Cristo Jesus. Somos filhos de Deus, herdeiros de Deus e a menina dos olhos de Deus. Fomos amados desde a eternidade. Fomos chamados com santa vocação. Fomos transformados pela graça. Recebemos um novo nome, um novo coração, uma nova vida, uma nova família, uma nova pátria.O propósito de Deus, entretanto, não é apenas nos abençoar, mas tornar-nos abençoadores. Não somos apenas o receptáculo da bênção, mas sobretudo, seu canal. Três verdades preciosas nos chamam a atenção acerca desse momentoso assunto.

1. Somos abençoados para sermos abençoadores porque somos portadores de boas novas num mundo marcado por más notícias. O mundo está cansado de ouvir más notícias. A mídia despeja todos os dias em nossos ouvidos dezenas de informações trágicas: é a violência que campeia sem controle na cidade e no campo; é a corrupção que se infiltra em todos os setores da sociedade; é a devassidão moral que solapa os valores morais e desestabiliza a família. A igreja de Deus não é trombeta do mal, mas portadora de boas novas. Temos a única mensagem capaz de trazer esperança para o homem atormentado pela culpa. Temos o único remédio capaz de curar o homem de sua enfermidade espiritual. Somos embaixadores de Deus a proclamar ao mundo a boa notícia de que Deus ama o pecador e enviou seu Filho para salvar a todos os que se arrenpendem e colocam sua confiança em Jesus.

2. Somos abençoados para sermos abençoadores porque somos construtores de pontes onde o pecado só cavou abismos. O pecado separa o homem de Deus, de si mesmo e do próximo, mas o evangelho lhe restaura a alma, oferecendo-lhe reconciliação com Deus. Neste mundo timbrado pelo ódio, somos arautos do amor de Deus. Neste mundo de guerras, somos embaixadores da paz. Neste mundo onde se aprofundam os abismos da inimizade, somos pacificadores. Deus nos confiou o ministério da reconciliação. Somos agentes de Deus na maior missão de paz do mundo, pois nosso ministério é rogar aos homens que se reconciliem com Deus. É sublime o privilégio de construirmos pontes onde o pecado cavou abismos. É glorioso o trabalho de lutar pela salvação dos perdidos. É maravilhoso saber que Deus nos confiou um ministério que os anjos gostariam de fazê-lo.

3. Somos abençoados para sermos abençoadores porque recebemos a maior, a mais urgente e a mais importante incumbência do mundo. A evangelização é a mais importante missão do mundo. É uma tarefa imperativa, intransferível e impostergável. Fomos chamados para sermos enviados. Não podemos nos calar quando temos a única mensagem capaz de salvar os que estão perdidos. Não podemos silenciar nossa voz quando nenhuma outra instituição humana pode realizar essa tarefa a nós confiada. Não podemos adiar a proclamação dessa boa notícia, quando tantos perecem em seus pecados, sem esperança e sem Deus no mundo. O privilégio de sermos abençoados implica na responsabilidade de sermos abençoadores. Deus nos chamou das trevas para a luz para sermos um luzeiro no mundo. Deus nos tirou da escravidão para a liberdade para anunciarmos aos cativos que se o Filho de Deus os libertar verdadeiramente serão livres. Deus nos arrancou desse mundo tenebroso para sermos conduzidos de volta ao mundo, a fim de anunciarmos que Deus reina e exige que todos se dobrem aos pés do seu Filho, adorando-o como Salvador e Senhor. Unimos nossa voz à do salmista, quando clamou: “Abençoe-nos Deus, e todos os confins da terra o temerão” (Sl 67.7).



Por Rev.Hernandes Dias Lopes

domingo, 19 de outubro de 2025

Versículo do Dia

     Versículo do Dia


E, vendo os que estavam com ele o que ia suceder, disseram-lhe: Senhor, feriremos à espada?

Cinco Pães e Dois Peixinhos - Quatro por Um (Clipe Oficial)


 

PÃO DIÁRIO - 20/10/2025 - A pequena tenda

 

A pequena tenda


…porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude. —Colossenses 1:19


Durante a campanha histórica do evangelista Billy Graham em Los Angeles, em 1949, a grande tenda que comportava mais de seis mil pessoas ficou superlotada todas as noites por oito semanas. Perto, havia uma tenda menor montada para oração e aconselhamento. Cliff Barrows, amigo de longa data e diretor musical das conferências de Graham, dizia com frequência que o trabalho de verdade acontecia na “pequena tenda”, onde as pessoas se reuniam de joelhos para orar antes e durante cada culto evangelístico. Pearl Goode, moradora de Los Angeles, era incentivadora dessas e de muitas reuniões subsequentes.
Na carta do apóstolo Paulo aos seguidores de Cristo em Colossos, ele lhes garantiu que ele próprio e seus colegas estavam sempre orando pelos colossenses (1:3,9). Ao encerrar, Paulo mencionou Epafras, um fundador da igreja dos colossenses que “…se esforça sobremaneira, continuamente, por vós nas orações, para que vos conserveis perfeitos e plenamente convictos em toda a vontade de Deus” (4:12).
Algumas pessoas recebem a tarefa de grande exposição pregando o evangelho na “grande tenda”. Mas Deus estendeu a todos nós, assim como fez a Epafras e a Pearl Goode, o grande privilégio de ajoelharmo-nos na “pequena tenda” e trazer outros diante do trono de Deus.
— david c. mccasland

Leia: Colossenses 1:1-12; 4:12 

Examine: A Bíblia em um ano: Gênesis 39-40;Mateus 11

Considere: A oração não é a preparação para o trabalho; é o trabalho em si. —Oswald Chambers

Versículo do dia

 Versículo do dia ¹ ⁸ A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.  Provérbios 16:18