segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


¹ Então disse o Senhor a Josué: Não temas, e não te espantes; toma contigo toda a gente de guerra, e levanta-te, sobe a Ai; olha que te tenho dado na tua mão o rei de Ai e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra. 

Josué 8:1

Bruna Karla e ‪@GabrielaRochaOficial‬ - Tua Glória Me Abraça (Clipe Oficial)


 

PÃO DIÁRIO - 11/11/2025 - Sobre ouvir

 

Sobre ouvir


Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus… —Eclesiastes 5:2


“Deus deu a você dois ouvidos e uma boca por uma razão”, diz o ditado. A habilidade de ouvir é essencial para a vida. Os conselheiros nos dizem para ouvirmos uns aos outros. Os líderes espirituais nos dizem para ouvirmos a Deus. Mas dificilmente alguém nos dirá: “Ouça a você mesmo.” Não estou sugerindo que temos uma voz interior que sempre sabe a coisa certa a dizer. Nem estou dizendo que deveríamos ouvir a nós mesmos em vez de ouvir a Deus e aos outros. Estou sugerindo que precisamos ouvir a nós mesmos para descobrirmos como os outros estão recebendo as nossas palavras.
Os israelitas poderiam ter seguido este conselho quando Moisés os liderava para fora do Egito. Poucos dias após a libertação miraculosa que enfrentaram, eles estavam reclamando (Êxodo 16:2). Apesar de sua necessidade por comida ser legítima, a maneira de a expressarem não era (v.3).
Sempre que o nosso falar é fruto do medo, da raiva, da ignorância ou do orgulho — mesmo que digamos a verdade — aqueles que ouvem, ouvirão mais do que as nossas palavras. Ouvirão emoções. Mas essas pessoas não sabem se essa emoção é fruto do amor e da preocupação ou do desdém e do desrespeito. Assim corremos o risco de sermos malcompreendidos. Se ouvirmos a nós mesmo antes de falar em voz alta, podemos julgar os nossos corações antes que as nossas palavras descuidadas machuquem outros ou entristeçam o nosso Deus.
— Julie Ackerman Link


Leia: Êxodo 16:1-8

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 21-22;Mateus 28

Considere: As palavras ditas precipitadamente fazem mais mal do que bem.

O novo nascimento, condição indispensável para entrar no céu

 



Jesus foi enfático: “Quem não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3) e acrescentou: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3.5) e arrematou: “Importa-vos nascer de novo” (Jo 3.8). Nenhum indivíduo pode entrar no céu sem novo nascimento. Essa é uma condição indispensável. O que vem a ser, pois, o novo nascimento?

1. O que não é o novo nascimento

O novo nascimento não é algo que fazemos para Deus, mas o que Espírito Santo faz em nós e por nós. Nicodemos foi ao encontro de Jesus, de noite, e perguntou-lhe: “Mestre, sabemos que és vindo da parte de Deus porque ninguém pode fazer os sinais que tu fazes se Deus não for com ele” (Jo 3.1,2). Nicodemos era um homem rico, culto e  eligioso. Ele era fariseu e membro do sinédrio. Tinha conhecimento, poder e influência. Tinha uma vida ilibada e guardava muitos preceitos da lei. Mas, essas coisas não eram suficientes para sua salvação, ele precisava nascer de novo.

Também Nicodemos tinha um relativo conhecimento de Cristo. Ele sabia que Jesus era vindo de Deus, que tinha uma singular capacidade de ensinar e fazer milagres e ainda, ele tinha convicção de que Deus estava do seu lado. Mas essas informações, mesmo sendo verdadeiras, não foram suficientes para dar-lhe a salvação, ele precisava nascer de novo.

Não se alcança o novo nascimento através de ritos, cerimônias e práticas religiosas. Ninguém entra no céu por pertencer à uma família cristã ou por freqüentar uma igreja evangélica. Ninguém é salvo porque recebeu o sacramento do batismo ou porque guarda determinados preceitos religiosos. Não se obtém a vida eterna por ter determinadas informações corretas a respeito de Deus e das Escrituras. Nicodemos era um mestre (Jo 3.10). Ele era um especialista nas Escrituras, mas não estava salvo. Faltava-lhe o novo nascimento.  

2. O que é o novo nascimento

O novo nascimento é uma obra monergística do Espírito Santo. Nascer de novo é nascer de cima, do alto, do Espírito. Destaco três aspectos importantes sobre o novo nascimento.

Em primeiro lugar, o novo nascimento é produzido pela Palavra. Isso é o que Jesus quis dizer com nascer da água (Jo 3.5). A água que nos purifica não é a água do batismo, mas a água da Palavra (Ef 5.26). A fé vem pelo ouvir a Palavra (Rm 10.17). Somos gerados pela divina semente da Palavra (1Pe 1.23). Quando ouvimos a Palavra, a divina semente germina dentro de nós, produzindo uma nova vida.

Em segundo lugar, o novo nascimento é produzido pelo Espírito Santo. O Espírito Santo é o agente do novo nascimento. Somos salvos pelo lavar regenerador do Espírito Santo (Tt 3.5). Ele implanta em nós o princípio da nova vida e então, somos gerados de novo. Essa ação do Espírito Santo é invisível, porém perceptível. É como o vento que você não sabe donde vem nem para aonde vai, mas percebe seus efeitos (Jo 3.8). O Espírito é livre e soberano nessa ação salvadora. Ele é como o vento. Ele sopra aonde quer. A salvação é uma obra exclusiva e soberana de Deus. Ninguém pode determinar onde o vento do Espírito vai soprar e ninguém pode deter o vento
quando ele sopra.

Em terceiro lugar, o novo nascimento é produzido do sacrifício vicário de Cristo. Assim  como Moisés levantou a serpente no deserto, Jesus foi  levantado na cruz. Assim como os israelitas foram curados da mordedura das serpentes abrasadoras quando olharam para a serpente de bronze, assim também aqueles que, inoculados pelo veneno mortal da Antiga Serpente, Satanás, olham com fé para Jesus são perdoados de seus pecados e recebem o dom da vida eterna (Jo 3.14-16). Você já nasceu de novo?



Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 9 de novembro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


²⁰ Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; 

Romanos 1:20

Cassiane - Tem Milagre (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 10/11/2025 - Por que causar dor?

 

Por que causar dor?


Obedecei aos vossos guias […], pois velam por vossa alma… —Hebreus 13:17


Os pastores são alvos fáceis de críticas. Todas as semanas estão expostos, explicando com cuidado a Palavra de Deus, nos desafiando a viver segundo os padrões de Cristo. Mas algumas vezes procuramos encontrar algo para criticar. É fácil negligenciar todas as coisas boas que um pastor faz e nos concentrarmos apenas em nossas opiniões pessoais.
Como todos nós, os nossos pastores são imperfeitos. Então não estou dizendo que deveríamos segui-los cegamente e nunca confrontar o erro da maneira correta. Mas algumas palavras do escritor do livro de Hebreus podem nos ajudar a encontrar a maneira certa de pensarmos em nossos líderes que nos apresentam a verdade de Deus sendo líderes exemplares com a atitude de servos. O escritor diz: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas…” (13:17).
Pense nisso. Diante de Deus, o nosso pastor é responsável por nos guiar espiritualmente. Nós deveríamos querer que esse fardo seja motivo de alegria e não de opressão. Essa passagem indica que causar sofrimento ao pastor “…não aproveita a vós outros” (v.17).
Honramos a Deus e melhoramos a situação para a nossa igreja quando honramos quem Ele designou como nossos líderes. Sejamos agradecidos pela pessoa que Deus nos concedeu como pastor e vamos encorajar e apoiá-los em sua tarefa.
— Dave Branon

Leia: Hebreus 13:17-19

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 19-20;Mateus 27:51-66

Considere: Os pastores que compartilham a Palavra de Deus precisam de uma boa palavra do povo de Deus.

A língua, fonte de vida ou veneno mortífero?




A língua pode ser uma fonte de vida ou um veneno mortífero. Pode dar vida ou matar (Pv 18.21). Tiago diz que se alguém não tropeça no falar é perfeito varão (Tg 3.2). Até o tolo quando se cala é tido por sábio e no muito falar não falta transgressão. O homem tem conseguido domar toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos, mas a língua nenhum dos homens é capaz de domar. A língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero (Tg 3.7,8).

Tiago fala sobre quatro coisas que a língua é capaz de fazer.

1. A língua é capaz de dirigir (Tg 3.3,4) 
– Tiago compara a língua ao freio do cavalo e ao leme do navio. Tanto o freio como o leme são instrumentos usados para controlar e dirigir. O freio controla e dirige o cavalo e o leme controla e dirige o navio. Um cavalo indócil pode usar sua força para o mal e tornar-se uma ameaça, mas se domado e controlado pelo freio usará sua força para o bem. Um cavalo governado pelo freio torna-se um animal dócil e útil ao seu proprietário. Um navio sem leme seria um veículo de morte e não de vida. Sem a direção do leme, um navio arrebentar-se-ia nos rochedos e provocaria grandes desastres, com muitos prejuízos. Tiago diz que a língua, um pequeno órgão tem o mesmo poder do freio e do leme. Ela pode governar e dirigir nossa vida para o bem ou para o mal (Tg 3.5). Com ela podemos nos livrar de terríveis acidentes ou podemos provocar imensos desastres.

2. A língua é capaz de destruir (Tg 3.5b-8) 
– Tiago compara a língua ao fogo e ao veneno. Ambos são destruidores. Uma pequena fagulha coloca em chamas toda uma selva. Uma pequena dose de veneno pode matar uma pessoa rapidamente. Tiago diz que a língua é fogo; é mundo de iniqüidade. Ela não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno (Tg 3.6). A língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero (Tg 3.8). Assim como um incêndio, muitas vezes, se torna incontrolável, Tiago também diz que a língua é indomável (Tg 3.9). A maledicência destrói e mata. A boataria espalha-se como um rastilho de pólvora e destrói como um incêndio que se espalha numa floresta.

3. A língua é capaz de deleitar e alimentar (Tg 3.9-12) 
– Tiago prossegue em seu argumento dizendo que a língua é comparada a uma fonte (Tg 3.11) e a uma árvore frutífera (Tg 3.12). A fonte pode nos saciar e a árvore pode produzir frutos saborosos que nos alimentam. Nossa língua pode ser medicina. Nossas palavras podem ser boas para a edificação. Com a nossa língua podemos trazer refrigério e restauração para as pessoas.

4. A língua é capaz de praticar profundas contradições (Tg 3.9-12) 
– Tiago faz uma afirmação e depois revela uma incoerência. A afirmação demonstra o aspecto contraditório da língua: Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus (Tg 3.9). Diz Tiago que de uma só boca procede bênção e maldição (Tg 3.10). Tiago, porém, argumenta que essa incoerência é uma prática inconveniente: “Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas sejam assim” (Tg 3.10b). Tiago fecha a questão mostrando a impossibilidade de usarmos nossa língua para duas práticas tão contraditórias: “Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce” (Tg 3.11,12). Nossa língua é fonte de água doce ou salgada; é medicina ou veneno; é veículo para a glorificação de Deus ou ferramenta para amaldiçoar as pessoas. Não pode ser as duas coisas ao mesmo tempo. Que Deus nos ajude a fazer a escolha certa!



Rev. Hernandes Dias Lopes

sábado, 8 de novembro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


²³ Guardai-vos e não vos esqueçais da aliança do Senhor vosso Deus, que tem feito convosco, e não façais para vós escultura alguma, imagem de alguma coisa que o Senhor vosso Deus vos proibiu. 

Deuteronômio 4:23

Pr. Lucas - Vai Chegar a Sua Vez (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 09/11/2025 - O Criador que cura

 

O Criador que cura


Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste… —Salmo 139:14

Há alguns anos, sofri um sério acidente de esqui e tive um severo estiramento muscular em uma das pernas. Na verdade, meu médico me disse que o estiramento causou sangramento excessivo. O processo de cura foi lento, mas durante aquele tempo de espera me senti maravilhado com o nosso grande Criador (Colossenses 1:16).
Já amassei alguns para-lamas de carro em minha vida e já quebrei mais de um prato. Todos sempre permaneceram quebrados. Com a minha perna foi diferente. Logo que o estiramento muscular ocorreu, os mecanismos de cura interna que Cristo criou em meu corpo começaram a trabalhar. Invisivelmente, lá dentro de minha perna ferida, os remédios de Seu maravilhoso projeto estavam reparando a distensão. Pouco tempo depois, estava andando por todos os lados novamente com uma nova compreensão do que o salmista quis dizer quando afirmou: “…por modo assombrosamente maravilhoso me formaste…” e meu coração se encheu de louvor (Salmo 139:14).
Algumas vezes é preciso algo como um ferimento ou uma doença para nos lembrar do imperioso projeto que carregamos em nossos corpos. Assim, na próxima vez em que você enfrentar uma interrupção indesejada — seja qual for a causa — concentre sua atenção no maravilhoso amor de Jesus e permita que Ele eleve o seu coração em gratidão e adoração em meio à dor!
— Joe Stowell

Leia: Salmo 139:1-16

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 17-18;Mateus 27:27-50

Considere: A adoração ao primoroso Criador começa com um coração grato.

Ansiedade, uma doença perigosa




A ansiedade é considerada a maior doença do século. É vista por alguns estudiosos como a mãe das neuroses. Talvez seja a doença mais democrática da nossa geração. Ela atinge crianças, jovens e velhos; ela está presente na vida de doutores e analfabetos; ela enfia suas garras em religiosos e ateus. A palavra ansiedade na língua grega significa “estrangulamento”. É apertar o pescoço, tirar o oxigênio, sufocar. Há muitas pessoas asfixiadas pela ansiedade. Vivem atormentadas, sem paz, sem descanso na alma. Vamos examinar três aspectos importantes sobre a ansiedade:

1. O diagnóstico da ansiedade (Mt 6.25-34) 
– Jesus falou sobre os malefícios da ansiedade no Sermão do Monte. Destacamos três pontos abordados por Jesus: 1) A ansiedade é inútil, uma vez que não podemos acrescentar sequer um côvado à nossa existência. O fato de ficarmos ansiosos não ajuda em nada na solução de um problema. A ansiedade drena as nossas forças, rouba a nossa vitalidade e tira os nossos olhos daquele que está no controle da situação. 2) A ansiedade é prejudicial, uma vez que se ocupar de um problema antes dele chegar é sofrer desnecessariamente ou sofrer duplamente. Está provado que 70% dos assuntos que nos deixam ansiosos nunca chegam a acontecer. Jesus disse que deveríamos observar as aves dos céus. Mesmo não semeando nem colhendo, Deus as alimenta. Também nos ensinou a observar os lírios do campo, pois nem Salomão em toda a sua glória se vestiu de forma tão garbosa como eles. Nós valemos mais do que os pássaros e as plantas. E se Deus cuida dos pássaros e das plantas, certamente cuidará de nós. 3) A ansiedade é sinal de incredulidade, uma vez que os gentios que não conhecem a Deus é que se preocupam com o que devem comer, beber e vestir; mas nós, filhos de Deus, devemos buscar em primeiro lugar o seu Reino e a sua justiça, sabendo que as demais coisas nos serão acrescentadas. Ficamos ansiosos porque deixamos de crer que Deus é poderoso para cuidar da nossa vida. Ficamos ansiosos porque queremos ficar no controle da situação em vez de depositarmos aos pés do Senhor as nossas causas. A ansiedade é falta de fé no Deus da providência.

2. O remédio para a ansiedade (Fp 4.6-9) 
– O apóstolo Paulo diz que não devemos andar ansiosos por coisa alguma. Em seguida, ele dá o remédio para a cura da ansiedade: 1) Orar corretamente (Fp 4.6) – Ficamos ansiosos porque não paramos suficientemente para meditar na grandeza do Deus que temos nem nos dispomos a colocar em suas mãos nossos medos e necessidades por meio da oração, súplica e ações de graça. 2) Pensar corretamente (Fp 4.8) – A ansiedade é fruto de um pensamento errado. Por isso, devemos disciplinar nossa mente para pensar naquilo que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável e de boa fama. Quando nossa mente é regida pelos princípios da Palavra de Deus não há espaço para a ansiedade. Porém, quando tiramos os olhos de Deus e os colamos nos problemas somos assaltados pelo medo e pela dúvida. 3) Agir corretamente (Fp 4.9) – Paulo diz: “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco”. Não basta orar e pensar corretamente, é preciso também agir corretamente!

3. A cura para a ansiedade (Fp 4.7)
 – Quando oramos, pensamos e agimos corretamente, então, brota a cura para a ansiedade: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Quando a paz de Deus chega, a ansiedade precisa ir embora. A palavra guardará na língua grega significa “montar guarda ou sentinela”. A paz de Deus torna-se uma muralha protetora ao redor do nosso coração e da nossa mente, de tal forma que ansiedade não pode mais entrar. Essa paz de Deus não é ausência de problemas, por isso ela excede todo o entendimento. Ela está presente mesmo nas turbulências da vida. Ela nos dá serenidade não porque o problema inexiste, mas porque sabem que Deus está no controle da situação. A paz de Deus monta sentinela ao redor do nosso coração e da nossa mente e protege nossos sentimentos e nossos pensamentos, tirando os nossos olhos do fragor da tempestade para aquele que caminha sobre as tempestades, para acalmá-las e nos conduzir a salvo ao nosso porto seguro.



Rev. Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


³⁸ Dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória  

Lucas 19:38

Eyshila e Bruna Karla - Eu Me Arrependo + Deixar a Lágrima Rolar (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 08/11/2025 - Amor verdadeiro

Amor verdadeiro


Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. —João 15:13


Durante o ensaio da cerimônia de casamento do meu irmão, meu marido tirou uma foto dos noivos enquanto olhavam um para o outro diante do pastor. Quando olhamos a foto depois, percebemos que o flash havia iluminado uma cruz de metal no fundo, que criou uma imagem brilhante sobre o casal.
A fotografia me lembrou de que o casamento é uma imagem do amor de Cristo pela igreja demonstrado na cruz. Quando a Bíblia instrui os maridos a amar suas mulheres (Efésios 5:25), Deus compara esse tipo de afeição fiel e altruísta ao amor de Cristo por Seus seguidores. Pelo fato de Cristo ter sacrificado Sua vida por amor, todos nós devemos amar uns aos outros (1 João 4:10-11). Ele morreu em nosso lugar, para que o nosso pecado não nos mantivesse separados de Deus pela eternidade. Ele viveu Suas palavras ditas aos discípulos: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13).
Muitos de nós sofremos com a dor do abandono, da rejeição e da traição. Apesar de tudo isso, por intermédio de Cristo podemos compreender a natureza sacrificial, compassiva e permanente do amor verdadeiro. Hoje, lembre-se de que você é amado por Deus. Jesus confirmou isso com a Sua própria vida.
— Jennifer Benson Schuldt

Leia: João 15:9-17 

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 15-16;Mateus 27:1-26

Considere: Nada fala mais claramente do amor de Deus do que a cruz de Jesus.

Igreja, uma família muito abençoada

 




O apóstolo Paulo, preso em Roma, escreve sua carta aos Efésios para ensinar verdades gloriosas acerca da Igreja. Em nenhuma outra carta, ele deu tanta ênfase sobre a Igreja como nesta carta aos Efésios. Ele expõe nesta epístola como Deus escolheu a Igreja na eternidade, como ele a resgatou na história e como ele a capacita e a usa ao longo dos séculos. Logo no início desta carta, Paulo fala que a greja é um povo muito abençoado, e abençoado com toda sorte de bênção espiritual, nas regiões celestes. Destacamos aqui três aspectos importantes:

1. A Igreja é uma família muito abençoada porque foi escolhida por Deus na eternidade (Ef. 1.3-6) 
– Deus nos amou e nos escolheu antes mesmo de lançar os fundamentos da terra. Sua eleição é soberana, livre e graciosa. Deus nos escolheu não por causa da nossa fé, mas para a fé. A fé não é a causa da eleição, mas sua conseqüência (At 13.48). Deus não nos escolheu por causa da nossa santidade, mas para sermos santos. Deus não nos escolheu por causa das nossas boas obras, mas para as boas obras. Não fomos nós que escolhemos a Deus, mas foi ele quem nos escolheu. Não fomos nós que o amamos primeiro, mas foi ele quem nos amou e nos atraiu para si com cordas de amor. Deus nos escolheu e nos adotou em sua família. Agora somos filhos de Deus, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.

2. A Igreja é uma família muito abençoada porque foi redimida por Jesus Cristo (Ef 1.7-12) 
– A Igreja é muito abençoada porque foi objeto do mais sublime amor e alvo do mais alto sacrifício. Fomos remidos pelo sangue de Cristo. O bendito Filho de Deus, desceu da glória e vestiu a nossa pele. Ele se esvaziou e tornou-se servo. Ele se humilhou e morreu a dolorosa, aviltante e maldita morte de cruz. Morreu não como mártir, mas como redentor. Pela sua morte, ele nos comprou para Deus. Pela sua morte ele assumiu a nossa culpa, pagou a nossa dívida e adquiriu para nós eterna redenção. Jesus deu sua vida para sermos livres da morte. Ele morreu a nossa morte, sofreu o castigo da lei e bebeu sozinho o cálice amargo da ira de Deus contra o pecado para nos justificar, nos redimir e nos dar a vida eterna. Somos abençoados porque fomos libertos, perdoados e salvos pelo sangue de Cristo.

3. A Igreja é uma família muito abençoada porque foi selada pelo Espírito Santo (Ef 1.13,14)
 – Todos aqueles que são escolhidos na eternidade pelo Pai e redimidos pelo sangue de Cristo são selados com o Espírito Santo da promessa. Todos os que crêem são batizados no corpo de Cristo pelo Espírito. O selo é um sinal de autenticidade. Não somos bastardos nem filhos ilegítimos. Pertencemos verdadeiramente à família de Deus. O selo também é um símbolo de propriedade. Nós somos propriedade exclusiva de Deus por três razões: pertencemos a ele por direito de criação; por direito de resgate; e também, por direito de possessão. Fomos selados como propriedade dele e para a habitação dele. O selo ainda é símbolo de proteção. O selo é inviolável. Assim, ninguém pode nos arrancar das mãos de Deus. Somos dele, inviolavelmente dele. Estamos seguros e protegidos. Nada pode nos separar do seu amor, por causa da obra eficaz realizada por nós e em nós pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo. O propósito final da obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo é a manifestação da sua própria glória, tanto no tempo quanto na eternidade (Ef 1.6,12,14). Oh! Quão abençoados nós somos!



Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


 ¹⁷ Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus. 

Salmos 40:17

Midian Lima, Gabriela Gomes e Marquinhos Gomes - Olharei Para O Alto (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 07/11/2025 - Caráter ou reputação?

 

Caráter ou reputação?


…tens nome de que vives e estás morto. —Apocalipse 3:1


O lendário treinador de basquete John Wooden (1910–2010) acreditava que o caráter é muito mais importante do que a reputação. “A sua reputação é como os outros o percebem,” dizia ele com frequência aos seus jogadores, “mas o seu caráter é o que você realmente é. Você é o único que conhece o seu caráter, e pode até enganar aos outros, mas não pode enganar-se a si mesmo.”
No livro de Apocalipse, encontramos as palavras do Cristo ressurreto às sete igrejas da Ásia. Para a igreja em Sardes, Jesus disse: “…Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto” (Apocalipse 3:1). O Senhor conhecia a verdade sobre eles, e sem dúvida lá no fundo eles também conheciam. Jesus lhes disse que acordassem e fortalecessem sua vida espiritual interior que estava prestes a morrer (v.2). Ele os instigou a lembrarem-se da verdade que tinham recebido, obedecê-la e em seguida mudarem de direção e começar a seguir um novo caminho (v.3).
Quando o Senhor nos mostra o que está errado em nossas vidas, Ele sempre provê uma solução para obtermos mudança. Quando nos voltamos contra nossos pecados, Ele nos perdoa e fortalece para recomeçarmos.
Como é libertador trocar uma reputação espiritual pelo caráter verdadeiro repleto de vida que vem por conhecermos Cristo nosso Senhor!
— david c. mccasland

Leia: Apocalipse 3:1-6 

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 14;Mateus 26:51-75

Considere: O verdadeiro teste do nosso caráter é o que fazemos quando ninguém está observando.

O que fazer quando não se sabe o que fazer


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O rei Josafá está encurralado por adversários medonhos e insolentes. Uma grande multidão, fortemente armada estava pronta para atacar Jerusalém. Não dava tempo para reagir nem Josafá tinha recursos para resistir àquele aparato militar que pretendia varrer Jerusalém do mapa. Ao saber da tragédia, humanamente irremediável, Josafá teve medo e pôs-se a buscar o Senhor, convocando a nação para orar e jejuar. Em sua oração, o rei disse: "Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti" (2Cr 20.12). Diante da situação tão desesperadora, Josafá admite sua incapacidade; reconhece que não sabe o que fazer, mas põe os seus olhos em Deus. Desse episódio podemos tirar quatro lições:

1. Quando você não souber o que fazer, busque a Deus em oração e jejum (2Cr 20.3) 

– Há momentos em que os problemas vêm sobre nós como uma torrente caudalosa, como uma avalanche avassaladora, como um terremoto assustador. Nessas horas, nossos recursos são absolutamente insuficientes para enfrentarmos a situação e nada podemos fazer senão recorrermos ao Deus do céu, e clamar por sua ajuda e socorro. A oração e o jejum são recursos sobrenaturais, são armas espirituais à disposição do povo de Deus. Quando agimos por nossa própria destreza e fiados em nossos próprios recursos, ficamos sujeitos a derrotas acachapantes. Mas, quando buscamos a Deus em oração e nos humilhamos sob sua onipotente mão, então, seu braço onipotente sai em nossa defesa e nos concede vitória.

2. Quando você não souber o que fazer, confie nas promessas de Deus (2Cr 20.4-12)

– Não basta orar, precisamos orar como convém. Não basta pedir, precisamos conhecer aquele a quem pedimos. Josafá reconhece que Deus é o soberano Senhor nos céus e domina sobre todos os reinos da terra. Ele ora consciente de que nas mãos de Deus estão toda força e poder e não há quem lhe possa resistir. Quando compreendemos a grandeza de Deus, nossos grandes problemas se apequenam. Mas, Josafá deu um passo além em sua oração: ele fulcrou sua súplica nas promessas de Deus. Ao mesmo tempo em que buscou a Deus em oração, abriu as Escrituras para orar e fundamentar sua petição no alicerce firme das promessas de Deus. Oramos com eficácia quando ancoramos nossas petições nas promessas daquele que tem zelo pela sua Palavra e fidelidade em cumpri-la.

3. Quando você não souber o que fazer, ouça e obedeça a Palavra de Deus (2Cr 20.13-19)

 – Quando todos os homens, mulheres e crianças se reuniram para falar com Deus em oração, Deus se manifestou e falou com eles, trazendo-lhes sua Palavra. Por intermédio da oração falamos com Deus; por meio da Palavra Deus fala conosco. A Palavra divina que veio ao povo encorajou-o a não olhar para as circunstâncias e não temer as ameaças do inimigo. Deus lhes acalmou o coração dizendo que pelejaria por eles e lhes daria a vitória. A Palavra gerou fé no coração deles e tirou seus olhos do problema para colocá-los no Deus que está acima e no controle da situação.

4. Quando você não souber o que fazer, louve a Deus com confiança (2Cr 20.20-30)

 – Quando o povo ouviu a voz de Deus, o medo foi substituído pelo louvor. Eles enfrentaram os exércitos inimigos não com armas carnais, mas com louvor. Eles não louvaram depois que o inimigo foi derrotado; louvaram para derrotar o inimigo. O louvor não é apenas conseqüência da vitória, mas é a causa da vitória. "Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscada contra os filhos de Amom e de Moabe e os do monte Seir que vieram contra Judá, e foram desbaratados" (2Cr 20.22). O louvor é o brado de triunfo dos filhos de Deus no campo de batalha. Quando os problemas parecerem insolúveis, faça o que fez Josafá: ore, jejue, obedeça, e louve ao Senhor, e o inimigo será desbaratado.



Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


 Esquadrinhemos os nossos caminhos, e provemo-los, e voltemos para o Senhor.

Eyshila e Sued Silva - Até Tocar o Céu + Profetiza (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 06/11/2025 - Hipervisão

 

Hipervisão


…quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele… —1 João 3:2


Os escultores designaram um termo para a habilidade do artista de olhar para uma peça bruta de pedra e vê-la na condição final, na forma aperfeiçoada. É chamada “hipervisão.”
O escultor Gutzon Borglum (1867–1941 criou muitas obras de arte conhecidas. A mais famosa provavelmente seja o Memorial Nacional no Monte Rushmore na Dakota do Sul, EUA. A governanta de Borglum captou o conceito de hipervisão quando olhou para os enormes rostos dos quatro presidentes no Monte Rushmore. “Sr. Borglum,” ela disse suspirando: “como você sabia que o Sr. Lincoln estava naquela rocha?”
A hipervisão também é uma boa descrição de nosso Deus que vê todas as coisas. Ele vê tudo o que somos e mais. Ele vê o que seremos quando Ele tiver completado Sua obra e estivermos diante dele, santos e sem mácula: à exata semelhança, a própria imagem de Jesus. O Deus que começou esta grande obra em você irá continuar até completá-la no dia em que Jesus Cristo voltar (Filipenses 1:6).
Deus não será negado! Ele tem tanto anseio por nossa perfeição que nada pode ser ou permanecerá como obstáculo até que Ele tenha consumado a obra que começou há tanto tempo.
Se apenas… se apenas nos colocarmos nas mãos do Escultor-Mestre.
— david h. roper

Leia: Romanos 8:28-30 

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 13;Mateus 26:26-50

Considere: Deus trabalha em nós para nos transformar no que Ele quer que sejamos.

Que cargo você ocupa na igreja?

 




O livro de Atos é um registro da história da igreja apostólica, desde seu nascimento em Jerusalém até sua chegada a Roma, a capital do império. Nessa trajetória muitas lutas foram travadas, muitas perseguições foram enfrentadas, mas, também, muitas vitórias foram celebradas. No capítulo 11 de Atos, nos versículos 1 a 26, Lucas relata o testemunho de Pedro aos irmãos da igreja de Jerusalém, como Deus abrira a porta do evangelho aos gentios. Segundo Warren Wiersbe, ilustre comentarista bíblico, esse relato nos enseja algumas preciosas lições.

1. Algumas pessoas fazem as coisas acontecer (At 11.4-17) 

– Pedro, mesmo relutante em atender à ordem de Deus, dispôs-se a levar o evangelho aos gentios. A parede da inimizade que separava os judeus dos gentios havia sido quebrada pela morte de Cristo (Ef 2.11-19). Essa notícia foi estonteante para os judeus tradicionais, uma vez que eles imaginavam que os gentios precisavam primeiro se tornar judeus para depois serem cristãos. Pedro, obedecendo ao desiderato divino, foi à casa do gentio Cornélio e pregou a ele e a toda a sua família o evangelho e eles creram e foram salvos. Damos graças a Deus porque Pedro não resistiu ao propósito de Deus e se tornou instrumento nas mãos do Eterno para as coisas acontecerem.

2. Algumas pessoas escutam que as coisas acontecem (At 11.1) 

– Chegou ao conhecimento dos apóstolos e dos irmãos que estavam na Judéia que também os gentios haviam recebido a palavra de Deus (At 11.1). Argüiram a Pedro sobre seu procedimento e exigiram explicações pelo fato de ele ter entrado na casa de gentios incircuncisos e até ter comido com eles. Essas pessoas dão mais valor à tradição religiosa do que às pessoas. Valorizam mais os rituais do que o amor. Elas imaginam que Deus não pode amar aqueles a quem elas rejeitam. Elas não são agentes para fazer a obra de Deus; apenas escutam com censura o que está acontecendo.

3. Algumas pessoas se opõem às coisas que acontecem (At 11.2,3) 

– Os membros legalistas da assembléia de Jerusalém atacaram Pedro por este ter entrado na casa do gentio Cornélio e tomado uma refeição em sua casa. Diante da argüição dos opositores, Pedro explicou que sua atitude foi em plena submissão à orientação do Espírito Santo (At 11.12) e desobedecer a esse mandato seria o mesmo que resistir ao próprio Deus (At 11.15-17). Por um momento essas pessoas se apaziguaram (At 11.18). Mais tarde alguns indivíduos, da seita dos fariseus, que desceram da Judéia para Antioquia teimavam em ensinar que os gentios precisam primeiro se tornar judeus para depois se tornarem cristãos (At 15.1-5). Para esclarecer esse ponto vital para o Cristianismo, foi necessário, que os apóstolos e os presbíteros se reunissem em Jerusalém num concílio geral a fim de silenciar aqueles que tentavam limitar a liberdade do evangelho.

4. Algumas pessoas ajudam outras pessoas a fazerem as coisas acontecer (At 11.19-26) 

– Quando a igreja de Jerusalém ouviu acerca do crescimento da igreja em Antioquia da Síria enviou para lá Barnabé, um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. Este, imediatamente lembrou-se de Saulo que estava em Tarso e o convocou para juntar-se a ele na obra. Barnabé, o filho da consolação, fez do seu ministério uma plataforma de investimento na vida de outras pessoas, para que elas pudessem ser usadas também nas mãos de Deus. Longe de ser obstáculo para os que queriam fazer a obra como os fariseus legalistas, Barnabé era um facilitador, um cooperador e um encorajador daqueles que estavam engajados na obra. Precisamos perguntar a nós mesmos, quem somos dentro da igreja: Pessoas que fazem as coisas acontecer? Pessoas que apenas escutam que as coisas estão acontecendo? Pessoas que se opõem ao que está acontecendo ou pessoas que ajudam outras pessoas a fazerem as coisas acontecer? Em qual dessas molduras está a sua fotografia?



Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


⁹ E peço isto: que o vosso amor cresça ainda mais e mais em ciência e em todo o conhecimento,

¹⁰ Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; 

Filipenses 1:9,10

ISAIAS SAAD - NÃO TEMEREI


 

PÃO DIÁRIO - 05/11/2025 - Onde moram os medos

 

Onde moram os medos


Em me vindo o temor, hei de confiar em ti. —Salmo 56:3


Doze anos de casados, minha esposa e eu estávamos desencorajados pela montanha-russa emocional de criar esperanças que depois seriam frustradas na tentativa de ter filhos. Um amigo tentou “explicar” o modo de pensar de Deus. “Talvez Deus saiba que você seria um pai ruim,” ele disse. Ele sabia que minha mãe havia lutado com um temperamento terrível.
Entretanto, no Natal de 1988, descobrimos que estávamos esperando o nosso primeiro bebê! Mas agora eu tinha este medo persistente do fracasso.
Em agosto do ano seguinte, Kathryn começou a fazer parte da nossa família. Enquanto as enfermeiras e os médicos cuidavam de minha esposa, Kathryn chorava na incubadora. Ofereci minha mão para confortá-la e seus pequeninos dedos envolveram o meu. Naquele momento, o Espírito Santo moveu-se impetuosamente em mim, assegurando-me do que eu tinha apenas recentemente duvidado — que eu demonstraria amor a esta pequenina!
A viúva de Sarepta também tinha dúvidas. Seu filho tinha sido atingido por uma doença letal. Em seu desespero ela clamou: “…Vieste a mim para trazeres à memória a minha iniquidade e matares o meu filho?” (1 Reis 17:18). Mas Deus tinha outros planos!
Nós servimos a um Deus que é mais poderoso do que as lutas que herdamos e que é cheio do desejo de perdoar, amar e sanar a ruptura que surge entre nós e Ele. Deus está presente nos lugares onde nossos medos vivem.
— Randy Kilgore


Leia: 1 Reis 17:17-24 

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 11-12;Mateus 26:1-25

Considere: O amor nada contra a corrente dos falsos medos da vida.

Jesus, o verbo de Deus




O apóstolo João, mais do que os outros evangelistas, falou-nos acerca da divindade de Jesus Cristo. No prólogo de seu evangelho já deu o rumo de sua obra: “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus” (Jo 1.1). Depois de falar que o verbo foi o agente criador e também o doador da vida, anunciou de forma magistral: “E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14). Destacamos, portanto, aqui, quatro grandes verdades sobre o verbo de Deus.

1. A eternidade do verbo – “No princípio era o verbo…” (Jo 1.1). 

Quando tudo teve o seu começo, o verbo estava lá, não como alguém que passou a existir, mas como o agente de tudo o que veio à existência. O verbo não foi causado, mas ele é causa de tudo o que existe. O verbo não foi criado antes de todas as coisas, mas é o criador do universo no princípio (Jo 1.3). Se antes do princípio descortinava-se a eternidade e se o verbo já existia antes do começo de tudo, o verbo é eterno. A eternidade é um atributo exclusivo de Deus. Só Deus é eterno!

2. A personalidade do verbo – “… e o verbo estava com Deus…” (Jo 1.1). 

No princípio o verbo estava em total e perfeita comunhão com Deus. A expressão grega pros ton Theon traz a idéia que o verbo estava face a face com Deus. Como Deus é uma pessoa e não uma energia, o verbo é uma pessoa. O verbo é Jesus, a segunda Pessoa da Trindade. Isso significa que antes da encarnação do verbo, ele já existia e, isso, desde toda a eternidade e em plena comunhão com o Pai. Jesus como Deus não passou a existir depois que nasceu em Belém. Ele é o Pai da eternidade. Nas palavras do Concílio de Nicéia, ele é co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai.

3. A divindade do verbo – “… e o verbo era Deus” (Jo 1.1). 

O verbo não é apenas eterno e pessoal, mas, também, divino. Ele é Deus. Ele é a causa não causada. Ele é origem de todas as coisas. Ele o criador do universo. Ele é o verbo, ou seja, o agente criador de tudo que existe, das coisas visíveis e invisíveis. O Deus único e verdadeiro constitui-se em três Pessoas distintas, porém, iguais, da mesma essência e substância. O verbo não é uma criatura, mas o criador. Ele não é um ser inferior a Deus, mas o próprio Deus. Embora, distinto do Deus Pai, é da mesma essência e substância. Ele é divino!

4. A encarnação do verbo – “E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14). 

Aqui está o sublime mistério do Natal: O eterno entrou no tempo. O transcendente tornou-se imanente. Aquele que nem o céu dos céus pode contê-lo foi enfaixado em panos e deitado numa manjedoura. Deus se fez homem, o Senhor dos senhores se fez servo. Aquele que é santo, santo, santo se fez pecado por nós e o que é exaltado acima dos querubins, assumindo o nosso lugar, como nosso fiador, se fez maldição por nós e, sorveu sozinho, o cálice amargo da ira de Deus, morrendo morte de cruz, para nos dar a vida eterna. Jesus veio nos revelar de forma eloqüente o amor de Deus. Não foi sua encarnação que predispôs Deus a nos amar, mas foi o amor de Deus que abriu o caminho da encarnação. A encarnação do verbo não é a causa da graça de Deus, mas seu glorioso resultado. Jesus veio ao mundo não para mudar o coração de Deus, mas para revelar-nos seu infinito e eterno amor. Essa é a mensagem altissonante do Natal. Esse é o núcleo bendito do Evangelho.



Rev. Hernandes Dias Lopes


 

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


¹⁴ Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. 

Hebreus 4:14

Cassiane - Tem Milagre (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 04/11/2025 - O poder da música

 

O poder da música


Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua misericórdia… —Salmo 59:16


No País de Gales, as músicas de corais de homens são profundamente enraizadas na cultura. Antes da Segunda Guerra Mundial, uma companhia de canto galesa tinha uma rivalidade com uma sociedade de canto alemã, mas esse vínculo foi substituído por animosidade durante e depois da guerra. A tensão foi, entretanto, gradualmente superada pela mensagem no troféu compartilhado pelos dois coros: “Fale comigo e você é meu amigo, cante comigo e você e meu irmão.”
O poder da música para curar e ajudar é um dom de Deus que consola muitos. Talvez seja por isso que os Salmos falam tão profundamente aos nossos corações. Neles, encontramos versos que se conectam com os nossos corações, nos permitindo falar com Deus das profundezas do nosso espírito. “Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua misericórdia; pois tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia” (Salmo 59:16). Incrivelmente, Davi escreveu esta canção quando estava sendo caçado por homens que queriam matá-lo! Apesar da situação, Davi lembrou-se do poder e da misericórdia de Deus, e cantar sobre isso o encorajou a continuar.
Que o nosso Deus nos dê hoje uma canção que nos lembre de Sua bondade e grandeza, independentemente do que possamos enfrentar.
— Bill Crowder

Leia: Salmo 59:6-16 

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 8-10;Mateus 25:31-46

Considere: “…Eu tocarei música e cantarei ao Senhor, o Deus de Israel.” —Juízes 5:3 (NTLH)

Lições da ceia do senhor

 



O apóstolo Paulo, em sua Primeira Carta aos Coríntios, tratou de maneira objetiva sobre a Ceia do Senhor. Jesus mesmo instituiu esse sacramento como um meio de graça para sua igreja. Somente aqueles que foram remidos e lavados no sangue do Cordeiro e confessam o nome do Senhor Jesus devem participar desse banquete da graça. Só aqueles que discernem o que Cristo fez na cruz são chamados para participar desse sacramento. À luz do texto bíblico (1Co 11.23-34) queremos extrair quatro lições importantes:

1. Uma gloriosa mensagem é proclamada (1 Co 11.23-26) 

– A Ceia do Senhor foi instituída para que a igreja pudesse recordar continuamente o sacrifício vicário de Cristo na cruz em seu favor. Jesus fez grandes milagres e ofereceu à igreja sublimes ensinamentos, mas instituiu um sacramento para ser memorial da sua morte. Todas as vezes que nos assentamos ao redor da mesa da comunhão, estamos proclamando que o corpo de Cristo foi partido e dado por nós e seu sangue foi vertido como símbolo da nova aliança. A morte de Cristo é o eixo central do evangelho. Fomos reconciliados com Deus pela morte de Cristo. É pela sua morte que temos vida. Devemos anunciar a sua morte até que ele venha em glória.

2. Uma solene advertência é feita (1 Co 11.27) 

– Participar da Ceia do Senhor indignamente é um grave pecado. O indivíduo que assim procede torna-se réu do corpo e do sangue do Senhor. Como uma pessoa pode participar da Ceia de forma indigna? Fazendo-o sem discernimento espiritual, ou seja, sem crer no sacrifício vicário de Cristo. Não podemos nos aproximar da Mesa do Senhor de forma digna a menos que reconheçamos a hediondez dos nossos pecados e que foi por eles que Cristo verteu o seu sangue na cruz. Não podemos participar da Ceia dignamente a não ser que tenhamos plena consciência da nossa indignidade. Essa participação não é um privilégio do mérito, mas uma oferta da graça.

3. Uma ordem clara é dada (1 Co 11.28,29) 

– Sempre que somos chamados à Mesa da Comunhão olhamos para o passado e contemplamos a cruz. Olhamos para a frente e aguardamos a volta gloriosa de Cristo. Olhamos ao redor e acolhemos em amor os nossos irmãos. Mas, também, olhamos para dentro para examinarmo-nos a nós mesmos. Não somos chamados para examinar os outros, mas para examinar a nós mesmos. Se examinássemos detidamente os nossos próprios pecados, não teríamos tempo para ficar apontando os pecados dos outros. Um superficial exame do nosso próprio coração é que nos torna tão críticos e intolerantes com os outros.

4. Uma dolorosa realidade é constatada (1 Co 11.30-34)

 – A participação desatenta e descuidada da Ceia do Senhor produz resultados desastrosos. Em vez de edificação vem juízo. Em vez de deleite espiritual vem disciplina. Paulo menciona três níveis dessa disciplina: Enfraquecimento, doença e morte. Entre os crentes de Corinto havia gente fraca, enferma e alguns haviam sido ceifados pela disciplina divina. O pecado sempre produz resultados desastrosos, sobretudo, na vida dos crentes.

A Ceia do Senhor é um momento de auto-exame e arrependimento, mas também de profunda gratidão e alegria. Devemos nos aproximar da Mesa do Senhor com santa reverência e santo temor e ao mesmo tempo com profunda gratidão e imensa alegria. Devemos celebrar essa festa não com o fermento da maldade e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade (1Co 5.7,8).



Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 2 de novembro de 2025

Versículo do dia

  Versículo do dia


¹⁹ Eis que também agora a minha testemunha está no céu, e nas alturas o meu testemunho está. 

Jó 16:19

Bruna Karla - Um Novo Dia (Clipe Oficial)




 

PÃO DIÁRIO - 03/11/2025 - Manter a unidade

 

Manter a unidade


…esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. —Efésios 4:3


Um homem perdido sozinho numa ilha finalmente foi resgatado. Seus resgatadores perguntaram-lhe sobre as três cabanas que viram ali. Ele as mostrou e disse: “Esta aqui é minha casa e aquela é minha igreja.” Ele então apontou para a terceira cabana: “Aquela outra era minha antiga igreja.” Ainda que possamos rir da simplicidade desta história, ela realça uma preocupação com a unidade entre os cristãos.
A igreja de Éfeso durante a época do apóstolo Paulo consistia de ricos e pobres, judeus e gentios, homens e mulheres, senhores e escravos. E onde existem diferenças, existem também os atritos. Uma preocupação sobre a qual Paulo escreveu era a questão da unidade. Mas observe o que Paulo disse sobre isso no livro de Efésios 4:3. Ele não lhes disse para serem “ávidos em produzir ou organizar a unidade.” Ele lhes disse que se esforçassem “…por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. A unidade já existe porque os cristãos compartilham de um corpo, um Espírito, uma esperança, um Senhor, uma fé, um batismo e um Deus e Pai de todos (vv.4-6).
De que maneira “mantemos a unidade”? Expressando as nossas opiniões e convicções diferentes com humildade, gentileza e paciência (v.2). O Espírito nos dará o poder para reagirmos com amor em relação àqueles de quem discordamos.
— Albert Lee

Leia: Efésios 4:1-6

Examine: A Bíblia em um ano: Levítico 6-7;Mateus 25:1-30

Considere: A unidade entre cristãos vem de nossa união com Cristo.

Como podemos conhecer a Deus

 




O reformador João Calvino, no início de suas Institutas da Religião Cristã afirmou, acertadamente, que só podemos conhecer a Deus porque ele se revelou a nós. 
E Deus se revelou a nós de quatro formas distintas:

1. Deus se revelou através das obras da criação (Sl 19.1-6) 

– A criação é um arauto do criador. Os céus proclamam a glória de Deus. A criação com sua multifária beleza é uma eloqüente mensagem do criador. O universo não surgiu espontaneamente. Ele não é produto de uma explosão cósmica nem de uma evolução de milhões e milhões de anos. A matéria não é eterna nem divina. Deus criou todas as coisas e ele é distinto da criação. Ele está fora da criação e ao mesmo tempo presente nela. O criador é ao mesmo tempo transcendente e imanente. Com o progresso da ciência, ficamos ainda mais encantados com a grandeza da criação e com a majestade do criador. Os mundos estelares, os bilhões de galáxias, com sua complexidade quase indescritível apontam a onipotência do criador. Tanto o macrocosmo como o microcosmo estampam as digitais do criador. Em virtude desta estupenda obra da criação, os homens são indesculpáveis diante do criador (Rm 1.20).

2. Deus se revelou através da nossa consciência (Rm 2.14,15)

 – Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Mesmo aqueles que vivem na impiedade têm dentro de si uma consciência, uma lei que os acusa e os defende. Essa lei gravada no coração é o testemunho da consciência. O homem pode divorciar-se da família, mas jamais pode separar-se de sua consciência. Essa consciência pode ser limpa e sensível ou ficar cauterizada. Por isso, essa forma da revelação de Deus é suficiente para condenar o homem (Rm 2.12), mas não eficiente para salvá-lo (Rm 2.16).

3. Deus se revelou através da sua Palavra (Sl 19.7-10) 

– A Palavra de Deus é o sopro do Espírito. Ela é inspirada, infalível e inerrante. A Palavra de Deus foi revelada e registrada com absoluta fidelidade. Ela é a verdade. Por meio dela somos levados à fé salvadora. Por meio dela conhecemos a Cristo. Por meio dela somos santificados, ensinados, corrigidos e consolados. A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática. Ela não apenas contém a Palavra de Deus; ela é a Palavra de Deus. Podemos conhecer a Deus porque ele se revelou a nós por meio da sua Palavra. Quando lemos a Bíblia, o próprio Deus fala conosco. Quando sua Palavra é pregada com fidelidade, ouvimos a própria voz de Deus.

4. Deus se revelou através do seu Filho Unigênito (Jo 1.18)

 – Jesus é o ponto culminante da revelação de Deus. O escritor aos Hebreus diz: "Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho" (Hb 1.1,2). Jesus é o Verbo eterno e divino que se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade (Jo 1.14). Sua glória é a glória do Unigênito do Pai. Jesus veio para nos mostrar o Pai. Quem o vê, vê o Pai. Jesus é a exegese de Deus. Ele e o Pai são um. O evangelista João registra: "Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou" (Jo 1.18). Ninguém jamais pode ir a Deus a não ser por meio de Jesus. O próprio Jesus afirmou: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6). Jesus é a revelação máxima e final de Deus. Ele é co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai. Antes que houvesse mundo, o Filho já desfrutava de glória excelsa com o Pai. Quando Deus trouxe o mundo à existência, o Verbo eterno foi seu agente criador. Tudo veio a existir por seu intermédio. Ele é o criador das coisas visíveis e invisíveis. Concluímos, afirmando que Deus se revelou a nós pela sua criação, pela voz da consciência, pela sua Palavra e por seu Filho Unigênito. Você já conhece esse Deus, o Deus Todo-poderoso?




Hernandes Dias Lopes

Versículo do dia

   Versículo do dia ¹ Então disse o Senhor a Josué: Não temas, e não te espantes; toma contigo toda a gente de guerra, e levanta-te, sobe a ...