segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


¹⁰ Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. 

Lucas 16:10

Um Novo Dia | Get Worship


 

PÃO DIÁRIO - 23/12/2025 - Passe adiante

 

Passe adiante


…sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação. —2 Coríntios 1:7


Ao longo dos anos percebi que aqueles que sofreram são rápidos em consolar outros que estão sofrendo. Quando um jovem casal sofre com a perda de um filho, outro casal que também perdeu um filho no passado oferece a sua ajuda. Se um casal perde sua maior fonte de renda, quase que imediatamente outro casal dá um passo para oferecer socorro, lembrando-se de sua própria jornada pelos anos de pagamento de hipoteca. Vez após outra vemos o corpo de Cristo apoiando e encorajando uns aos outros. Estes cristãos aprenderam que podem usar as provações pelas quais passaram para alcançar outros que passam por dificuldades semelhantes.
Você está doente? Perdeu algum ente querido? Está preso? É tratado com injustiça? Em todas as nossas provações, Deus promete trazer algo bom mesmo de nossos momentos mais obscuros (Tiago 1:2-4). Uma maneira-chave de exemplificar isso é quando compartilhamos o consolo que Ele nos ofereceu com aqueles que agora enfrentam provações.
Como o apóstolo Paulo ressalta no livro de 2 Coríntios 1:3-7, somos consolados por um Salvador que conhece o nosso sofrimento e nós o honramos quando passamos Seu consolo adiante para tranquilizar outros.
Que nunca deixemos alguém sofrer sozinho. Se soubermos que os outros estão passando por dificuldades, Deus nos ajudará a guiá-los à Sua presença — o consolo mais seguro de todos.
— Randy Kilgore


Leia: 2 Coríntios 1:3-7 


Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 60-62;Romanos 5


Considere: Deus nos consola para que possamos consolar os outros.

A rendição de um homem a Deus

 

Resultado de imagem para a vida de Jacó.

O Deus que escolhe soberanamente, ama incondicionalmente, também chama irresistivelmente. Deus escolheu Jacó antes dele nascer. Amou-o apesar de seus desvios e salvou-o gloriosamente. Vejamos os passos dados por Jacó em resposta a obra de Deus na sua salvação.

O reconhecimento da necessidade da salvação (Gn 32:26)
Jacó se agarra a Deus e diz: “eu não te deixarei ir se tu não me abençoares”. Ele tem dinheiro, tem família, tem o direito de primogenitura, mas agora ele quer Deus. Sua maior necessidade é de Deus. Jacó sem Deus é nada. Jacó sem a bênção de Deus é vazio. Jacó agora tem pressa para ser transformado por Deus. Ele ora com intensidade, com senso de urgência. Ele não pode perder a oportunidade. Ele anseia por Deus mais do que por qualquer outra coisa na vida.

O choro do arrependimento (Os 12:4)
Jacó agora tem o coração quebrantado. Ele agarra-se a Deus com senso de urgência e com os olhos molhados de lágrimas. Jacó se quebranta, se humilha, chora e reconhece que não pode mais viver sem um encontro profundo e transformador com Deus. Como Pedro, Jacó chora, o choro do seu arrependimento. Ele instou com Deus em lágrimas. Ele pediu a bênção de Deus com pranto. Seus olhos estão molhados e sua alma ajoelha diante do Senhor. E por que Jacó chora? O que ele pede com tanta urgência e com tanta sofreguidão? Ele não pede coisas. Ele pede que Deus mude a sua vida. Ele quer Deus e quer vida nova!

Uma confissão necessária (Gn 32:27)
Quando Deus lhe perguntou: “Qual é o teu nome?” Ele respondeu: “Jacó”. Aquela não foi uma resposta, mas uma confissão. O nome Jacó significa suplantador, enganador. Jacó não podia ser transformado sem antes reconhecer quem era. Ele não podia ser convertido sem antes sentir convicção de pecado. Ele não podia ser uma nova criatura sem antes reconhecer que era um enganador, um suplantador. A história de Jacó era crivada de engano e mentira. Ele tinha nome de crente, mas ainda não era salvo. Jacó era um patriarca, ele conhecia a aliança de Deus. Ele tinha as promessas de Deus, mas Jacó não vivia como um filho de Deus. O engano era a marca da sua vida. Seu nome era um espelho da sua vida. Seu nome era aquilo que ele era e vivia. Mas, agora, ele abre o coração. Ele admite o seu pecado. Ele toca no ponto de tensão, no nervo exposto da sua alma. Qual é o seu nome? Quem é você? É hora de você depor as armas. É hora de você deixar de resistir o amor de Deus. É hora de você confessar não apenas o que você faz, mas quem você é, a fim de que você também seja salvo!

A contemplação de Deus (Gn 32:30)
Até este tremendo encontro, Deus era apenas o Deus de seu avô Abraão e de seu pai Isaque, mas agora Deus passa a ser conhecido como o Deus de Jacó. Jacó tem os olhos da sua alma abertos. Ele vê a Deus face a face. Jacó tem seus pecados perdoados, sua alma liberta, seu coração transformado, sua vida salva. Tudo se fez novo na vida de Jacó.

Um futuro abençoado (Gn 32:31; 33:4)
Depois de ter vivido uma vida inteira de trevas, o sol nasceu para Jacó e a luz brilhou no seu caminho. As trevas ficaram para trás. Tudo se fez novo na vida dele: um novo coração, uma nova mente, uma nova vida. Ele saiu manquejando, mas sua alma estava livre! Esaú deve ter lhe perguntado: “Por que você está manquejando Jacó?” – Jacó deve ter respondido: “Ah! Meu irmão, Deus me salvou. Hoje eu sou um novo homem, tenho uma nova vida! Aquele velho Jacó morreu e foi sepultado no vau de Jaboque. Agora sou uma nova criatura. O sol nasceu para mim!” Deus transformou o ódio de Esaú em amor; o medo de Jacó em alegria. E aquele encontro temido, que prenunciava uma briga, uma contenda, uma guerra, transformou-se numa cena de choro, abraços, beijos e reconciliação. Deus transforma a nossa vida completamente. Ele nos reconcilia com os nossos inimigos. Ele alivia o nosso coração da culpa e do medo!



Rev. Hernandes Dias Lopes.

domingo, 21 de dezembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


Não levantarão, pois, todos estes contra ele uma parábola e um provérbio sarcástico contra ele? E se dirá: Ai daquele que multiplica o que não é seu! (Até quando?) e daquele que carrega sobre si dívidas!

Sarah Farias - Se Eu Não Te Ouvir (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 22/12/2025 - Pensamentos mordazes

 

Pensamentos mordazes


…tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia. —Salmo 59:16


Há muitos anos, meu pai e eu fizemos uma longa caminhada pela região de Big Bend no Texas, EUA. Atualmente, a região é um parque nacional, mas naquela época era um lugar hostil.
Certa noite estávamos abrindo nossos sacos de dormir quando um casal, acompanhado de seu cachorro, nos perguntou se poderiam acampar por perto. Nós os saudamos e fomos nos deitar. O casal amarrou o seu cachorro a uma estaca ao lado de sua barraca. Algumas horas depois, meu pai cutucou-me até eu acordar e apontou sua lanterna para a escuridão. Nós vimos pares de olhos amarelos surgindo das sombras, iluminados pela luz. Uma alcateia de coiotes mordazes e rosnadores estava cercando o cachorro. Embora os tivéssemos afugentado e os nossos vizinhos tivessem colocado o cachorro dentro da barraca, não dormimos direito.
Penso nessa noite quando leio o Salmo 59 e vejo a imagem que Davi utilizou por duas vezes: “Ao anoitecer, uivam como cães…” (vv.6,14). Davi estava pensando no exército de Saul que lhe fechava o cerco. Medito nos pensamentos que retornam para nos ameaçar, ao anoitecer; mordazes e rosnando: “Você é um imbecil, um fracasso, inútil. Quem precisa de você?”
Quando temos tais pensamentos, podemos nos deleitar no amor de Deus que é incondicional e eterno. Sua dedicação resoluta é o nosso refúgio na noite escura repleta de dúvida pessoal e medo (v.16).
— David H. Roper


Leia: Salmo 59 

Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 57-59;Romanos 4

Considere: Saber que Deus nos ama pode dissipar a dúvida.

Adoração, a maior razão da nossa existência




A principal missão da igreja não é missões, mas adoração. O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Mas o que é adoração? Jesus disse para a mulher samaritana que o que adoração não é: Em primeiro lugar, a adoração não é centrada em lugares sagrados (Jo 4:20). Não é neste monte nem naquele. Não existe lugar mais sagrado que outro. Não é o lugar que autentica a adoração, mas a atitude do adorador. Em segundo lugar, a adoração não pode ser sem entendimento (Jo 4:22). Os samaritanos adoravam o que não conheciam. Havia uma liturgia desprovida de entendimento. Havia um ritual vazio de compreensão. Em terceiro lugar, a adoração não pode ser descentralizada da pessoa de Cristo (Jo 4:25-26). Os samaritanos adoravam, mas não conheciam o Messias. Cristo não era o centro do seu culto. Nossa adoração será vazia se Cristo não for o seu centro. O culto não é para agradar os homens. A música não é para entreter. A verdadeira música vem do céu e é endereçada ao céu (Sl 40:3).
Jesus diz, também, para a mulher samaritana o que a adoração é: Em primeiro lugar, a adoração precisa ser bíblica (Jo 4:24). O nosso culto é bíblico ou é anátema. Deus não se impressiona com pompa, ele busca a verdade no íntimo. Em segundo lugar, a adoração precisa ser sincera (Jo 4:24). Ela precisa ser em espírito, ou seja, de todo o coração. Precisa ter fervor. Não é um culto frio, árido, seco, chocho, sem vida.

Em face da exposição de Jesus sobre este magno assunto, podemos extrair alguns princípios bíblicos que devem nortear a vida do adorador.

1. O adorador precisa entender que a sua vida é a vida da sua adoração – Deus não está procurando adoração, mas adoradores que o adorem em espírito e em verdade. A prática da adoração está enraizada na vida do adorador. A prática da adoração jamais poder ser divorciada da pessoa do adorador. Deus rejeitou Caim antes de rejeitar sua oferta. Se a vida não estiver certa com Deus, o culto será uma ofensa a Deus (Pv 15:8). E.M.Bounds disse: “Nós estamos procurando melhores métodos; Deus, porém, está procurando melhores homens. Deus não unge métodos, unge homens.”

2. O adorador precisa entender que a adoração não é uma questão de performance diante dos homens, mas de sinceridade diante de Deus – O profeta Isaías levantou a sua voz em nome de Deus e disse: “Este povo me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” Davi compreendeu que Deus procura a verdade no íntimo. Hofni e Finéias trouxeram a Arca da Aliança, símbolo da presença de Deus, para o acampamento e o povo foi derrotado, porque estavam vivendo em pecado. A Palavra de Deus diz: “Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, com ribeiro perene” (Am 5:21-24).

3. O adorador precisa entender que um culto divorciado da vida cotidiana não agrada a Deus – Culto sem conexão com a vida diária é entretenimento espiritual. O apóstolo Paulo diz que o culto racional não é apenas um tempo de cântico que temos na igreja, mas a oferta do nosso corpo a Deus na dinâmica da vida (Rm 12:1). O profeta Jeremias denunciou o perigo de uma reforma externa sem uma transformação interna e a falsa confiança no templo, no culto, na liturgia ( Jr 7:1-15).

4. O adorador precisa entender que se Deus não for honrado no culto, ele é tempo perdido – O profeta Malaquias fala dos sacerdotes que não honravam a Deus. Eles desprezavam o culto. Eles não ofereciam o seu melhor. Eles faziam a obra do Senhor relaxadamente. Deus os aconselhou no a apagarem o fogo do altar e a fecharem a porta da igreja. Estavam perdendo tempo. A quem estamos honrando quando cultuamos: a nós mesmos ou a Deus?

5. O adorador precisa ter luz na mente e fogo no coração – O adorador é uma pessoa que arde no altar. Ele está iluminada pela verdade e inflamado de zelo pelo Senhor. Ele está face a face com Deus. Ele está diante da shekiná de Deus. Ele lida com o sublime. Adoração sem paixão, sem calor, sem entusiasmo não é adoração. Estar diante de Deus sem profundo senso de quebrantamento e admiração é uma impossibilidade. O adorador vem do santos dos santos para a presença do povo. Seu rosto deve resplandecer. Sua alma deve estar em chamas. Seu louvor deve ser um aroma suave.



Rev. Hernandes Dias Lopes.

sábado, 20 de dezembro de 2025

Versículo do dia

    Versículo do dia


 ² Não há santo como o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus. 

1 Samuel 2:2

Mylla Karvalho - Quem É Esse + Leva-Me Ao Lugar (Ao Vivo)


 

PÃO DIÁRIO - 21/12/2025 - Voo confirmado

Voo confirmado


…assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. —1 Coríntios 15:22

Uma forte tempestade de trovões atrasou o nosso voo para Alemanha, e perdemos o voo de conexão. Avisaram-nos que o novo voo tinha sido confirmado para a noite seguinte. Mas quando chegamos ao portão, nos informaram de que estávamos na lista de espera. O voo estava cheio.
Quando soube disto, questionei se isto era uma simples falha de comunicação ou se era assim que lidavam com os voos perdidos. Se os passageiros tivessem sido avisados de antemão que estavam em lista de espera, ficariam descontentes. Daí talvez tivessem deixado para contar a verdade mais tarde.
Felizmente, Deus não age assim. Ele nos diz claramente tudo o que precisamos saber para chegar ao céu. A Bíblia declara que “…pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Deus nos revelou a nossa natureza pecaminosa desde o livro de Gênesis 3 para nos dar a Sua total e completa solução.
A solução de Deus no livro de Romanos 3:24 é que nós somos “…justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” Deus enviou o Seu próprio Filho sem pecado para morrer por nossos pecados. O sacrifício de Jesus na cruz nos concedeu o perdão. Tudo o que precisamos fazer é receber esse dom gratuito por meio da fé. Estou muito feliz por Deus ter nos contado a verdade de antemão! Ele não nos deixou para que encontrássemos o nosso próprio caminho.
— C. P. Hia

Leia: Romanos 3:21-26 


Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 54-56;Romanos 3


Considere: A Palavra de Deus nos garante que a obra de Cristo nos salva.

O relacionamento entre pais e filhos

 





Quando o apóstolo Paulo escreveu sua carta aos Efésios, ordenando aos pais: “e vós pais, não provoqueis vossos filhos à ira” (Ef 6:4) estava em vigência no Império Romano o regimedo páter potestas. O pai tinha o direito absoluto sobre os filhos: podia casá-los, divorciá-los, escravizá-los, vendê-los, rejeitá-los, prendê-los e até matá-los. Hoje, vivemos o reverso daquela triste situação. Nos idos de 1960, surgiu com a revolução hippie a aversão a toda instituição e autoridade. A família foi profundamente afetada. A autoridade dos pais foi questionada, abusada e repudiada.

Precisamos buscar a verdade para estabelecermos relacionamentos saudáveisentre pais e filhos e essa verdade está nas Escrituras. O apóstolo Paulo fala de duas coisas:

O dever dos filhos com os pais (Efésios 6:1-3)

Há três motivos pelos quais os filhos devem obedecer aos pais:

1) A natureza (v. 1) – A obediência dos filhos aos pais é uma lei da própria natureza, é o comportamento padrão de toda a sociedade. Os moralistas pagãos, os filósofos estóicos, a cultura oriental, as grandes religiões também defendem essa bandeira. Por isso, a desobediência aospais é um sinal de decadência da sociedade (Rm 1:28-30; 2 Tm 3:1-3).

2) A lei (v. 2-3) – Honrar pai e mãe é mais do que obedecer. Os filhos devem prestar não apenas obediência, como também devotar amor, respeito e cuidado pelos pais. Honrar pai e mãe é honrar ao próprio Deus; de igual modo, resistir a autoridade dos pais é resistir a autoridade do próprio Deus. Honrar pai e mãe traz benefícios preciosos como prosperidade e longevidade. Muito sofrimento, muitas lágrimas, muitas decisões precipitadas e casamentos infelizes não teriam acontecido se os filhos obedecessem aos seus pais.

3) O evangelho (v. 1) – Os filhos devem obedecer aos seus pais no Senhor. Os filhos devem obedecer aos seus pais porque são servos de Cristo. Eles obedecem aospais porque isso é agradável ao Senhor. O dever dos pais com os filhos (Efésios 6:4). O apóstolo Paulo exorta os pais não a exercer a sua autoridade, mas a contê-la. Mediante o pátria potestas o pai tinha todo o poder e podia castigar os filhos e abusar deles, exorbitando, assim, em sua função. Paulo, porém, ensina que o pai cristão deve imitar outro modelo. A paternidade é derivada de Deus (Ef 3:14-15; 4:6). Os pais humanos devem cuidar dos seus filhos como Deus Pai cuida da sua família. Paulo trata doassunto, de dois modos:

Uma exortação negativa (v. 4) – “… e vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira”. 

Os pais, no exercício da sua autoridade, podem exorbitar em sua função e abusar de seus filhos. Tanto o excesso como a ausência de autoridade provoca ira nos filhos e também gera neles desânimo (Cl 3:20). 

Os pais podem provocar a ira dos filhos quando:

a) por excesso de proteção – encarando-os sempre como crianças que precisam de cuidado e proteção; 

b) por favoritismo – Isaque e Rebeca cometeram esse grave erro. Isaque amava mais Esaú, enquanto Rebeca tinha preferência por Jacó. Assim, os pais jogaram um filho contra o outro; 

c) por desestímulo – há pais que nunca estão satisfeitos com os filhos. Cobram muito, mas não elogiam nada. Não dosam disciplina com encorajamento. Os filhos nunca conseguem atingir a expectativa dos pais; 

d) por não reconhecer a diferença dos filhos – não há nada mais perigoso do que comparar um filho com outro. Se eles são peculiares não podem ser medidos pelo mesmo padrão. Eles têm personalidade, temperamento e habilidades diferentes. Muitos pais agridem os filhos querendo determinar para eles a escolha profissional e até mesmo o cônjuge; 

e) por falta de diálogo – os pais irritam os filhos quando se trancam atrás dos muros do silêncio e fecham os canais de comunicação com eles. Davi chorou a morte de Absalão, mas não conversou com ele quando estava vivo; 

f) por meio de palavras ásperas ou agressão física – os filhos ficam desanimados quando são castigados por motivos fúteis e por destempero emocional dos pais.

4) Exortações positivas (v. 4) – Os pais devem “criar os filhos na disciplina e na admoestação do Senhor”. A palavra criar significa nutrir, alimentar. Calvino traduziu essa expressão como “sejam acalentados com afeição”. Os filhos precisam de segurança, limites, amor e encorajamento. Os pais precisam, também, treinar os filhos através da disciplina. 
A palavra Paidéia significa treinar através da disciplina. Outrossim, os pais precisam encorajar os filhos através da palavra. A palavra admoestação, nouthesia, significa educação verbal. É advertir e também estimular. 

Finalmente, os pais são responsáveis pela educação cristã dos filhos. A expressão “no Senhor” revela que o responsável pela educação dos filhos não é a escola nem mesmo a igreja, mas os próprios pais. A preocupação básica dos pais não é apenas que seus filhos se lhes submetam, mas que cheguem a conhecer e obedecer ao Senhor.



Rev. Hernandes Dias Lopes.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


² Não há santo como o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus. 

1 Samuel 2:2

Leão e o Cordeiro - Marcus Salles Feat. Quézia Salles


 

PÃO DIÁRIO - 20/12/2025 - Uma pessoa influente

 


Uma pessoa influente

“Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.” —2 Reis 5:3


Se você buscar no Google “pessoa de influência”, a pesquisa mostrará várias listas “de pessoas mais influentes do mundo”. Elas habitualmente incluem líderes políticos; empreendedores de negócios e atletas, junto a pessoas na ciência, artes e entretenimento. Você não encontrará os nomes dos cozinheiros e funcionários de limpeza que trabalham para eles. No entanto, aqueles que servem nos assim chamados cargos humildes, muitas vezes influenciam aqueles a quem servem.
A história de Naamã, um comandante de alto escalão militar, inclui dois reis e um profeta de Deus (2 Reis 5:1-15). No entanto, foram as palavras de servos sem destaque que possibilitaram a cura da lepra de Naamã, uma doença que encerrava a carreira e transformava a vida. Uma jovem criada capturada em Israel disse à esposa de Naamã que um profeta em Samaria poderia curá-lo (vv.2-3). Quando Naamã se irritou com as instruções de Eliseu para se banhar no rio Jordão, seus servos o incentivaram a seguir as ordens do profeta. O resultado foi a restauração da saúde do comandante e a sua declaração: “…agora, reconheço que em toda a terra não há Deus, senão em Israel…” (v.15).
Que bela imagem do nosso papel como seguidores de Jesus Cristo! Somos convocados para sermos pessoas de influência — servos do Senhor que direcionam os outros Àquele cujo toque pode transformar suas vidas.
— David C. McCasland

Leia: 2 Reis 5:1-15 

Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 51-53;Romanos 2

Considere: Cristo nos envia para trazermos outros para o reino.

Deus não abre mão da sua vida

 




O amor incondicional e irresistível de Deus pode ser visto de forma sublime na vida de Jacó. O Deus que elege é o mesmo que chama, justifica e glorifica. Tudo provém de Deus. Não somos salvos por méritos, mas por graça. Algumas verdades podem ser destacadas na intervenção de Deus na vida de Jacó:

Deus confronta Jacó na hora da sua maior angústia
Jacó havia mentido para o pai, enganado o irmão, mas não havia conseguido apagar as chamas de sua própria consciência culpada. Os anos não conseguiram apagar o drama existencial vivido por Jacó. A sua crise com Esaú ainda estava acesa no coração. Depois de vinte anos, ele está de volta. Agora precisa encontrar-se com Esaú. O medo lhe vem ao coração. A culpa o assola. Ele que vivera a vida fugindo, precisa agora enfrentar a situação. Ele não pode fugir de si mesmo e por isso fica só. Ele tem que olhar no espelho da sua própria alma e contemplar de fato quem ele é: um suplantador.

Deus luta com Jacó
Deus quer transformar Jacó. Deus não abre mão da sua vida. Deus toma a iniciativa. Ele começa a luta. O encontro de Jacó com Deus não pode ser mais adiado. Ter as bênçãos de Deus não é suficiente. Jacó precisava ter uma experiência pessoal e profunda com o próprio Deus. Mas é Deus quem toma a iniciativa. Deus de igual modo não desiste de você. Hoje você precisa atravessar o seu Jaboque. Deus está no seu encalço. Ele não abre mão da sua vida. Ele ama você. Ele tem investido em você. Ele tem abençoado a sua vida. Mas, agora ele quer o seu coração. Se preciso for, ele vai lutar com você, para conquistar o seu coração, porque ele não pode abrir mão do direito de ter você.

Deus não desiste de Jacó a despeito da sua resistência
Jacó lutou a noite toda. Ele não queria ceder. Ele não queria entregar os pontos. Ele mediu força com força, poder com poder, destreza com destreza. Jacó era um caso difícil, um coração duro, um homem difícil de se render. Mas, Deus não abandonou Jacó por isso. O mesmo Deus que vinha abençoando Jacó a vida toda, agora luta com ele a noite toda. Deus tem lutado com você também. Deus tem colocado intercessores no seu caminho. Ele tem colocado pregadores diante de você. Você tem escutado muitas vezes a voz de Deus. Não endureça o seu coração.

Deus feriu Jacó para não perdê-lo para sempre 
Deus deixou Jacó aleijado para que ele não fosse condenado por toda a eternidade. Deus foi às últimas conseqüências para salvar Jacó. Deus empregou um método radical. Quem não vem por amor, vem pela dor. A vocação de Deus é irrevogável e sua graça irresistível. Deus empregará todos os meios para salvar você. Se preciso for, ele tocará em seu corpo, em seus bens, para que você se quebrante, para que você se humilhe. A voz de Deus é tremenda. Ela despede chamas de fogo. Ela faz tremer o deserto. Ela despedaça os cedros do Líbano, ela quebra as nossas resistências. Deus, às vezes, usa uma enfermidade, um acidente, uma perda significativa. Deus, porém, jamais desiste de salvar aqueles a quem ele escolheu desde a eternidade.



Rev. Hernandes Dias Lopes.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


³ Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar neste lugar. 

Jeremias 7:3

Bruna Karla - Meu Viver (Clipe Oficial)


 

PÃO DIÁRIO - 19/12/2025 - O que é amor?

 

O que é amor?


Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho… —1 João 4:10

Se perguntamos: “O que é o amor?”, as crianças têm algumas grandes respostas. Noeli, de 7 anos, disse: “Amor é quando você diz a um garoto que você gosta da sua camisa, e ele a usa todos os dias.” Rebecca, de 8, respondeu: “Desde que a vovó ficou com artrite, ela não consegue mais se curvar e lixar as unhas dos pés. Então, o vovô sempre faz isso por ela o tempo todo, mesmo depois de suas mãos também terem artrite. Isso é amor.” Jéssica, também de 8 anos, concluiu: “Você realmente não deve dizer “eu te amo”, a não ser que você realmente queira dizer isso. Mas se você quer realmente dizer isso, deve dizer muitas vezes. As pessoas se esquecem.”
Às vezes, precisamos lembrar que Deus nos ama. Nós nos concentramos nas dificuldades da vida e questionamos: “Onde está o amor?” Mas se paramos e consideramos tudo o que Deus tem feito por nós, nos lembramos o quanto somos amados por Ele, que é amor (1 João 4:8-10).
O Salmo 103 enumera os “benefícios” que Deus derrama sobre nós em amor: Ele perdoa os nossos pecados (v.3), nos farta de bens (v.5), faz justiça e julga (v.6). Ele é lento para irar-se e rico em misericórdia (v.8). Ele não nos trata segundo os nossos pecados (v.10) e removeu o nosso pecado, desde o Oriente até o Ocidente (v.12). Ele não se esqueceu de nós!
O que é amor? Deus é amor e Ele está derramando esse amor em você e sobre mim.
— Anne Cetas

Leia: Salmo 103:1-14 


Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 49-50;Romanos 1


Considere: A morte de Cristo é a medida do amor de Deus por você

Uma vida com propósitos

 

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Rick Warren disse que se você quer saber por que está aqui neste planeta, você tem que começar com Deus. Você nasceu por seu propósito e para seu propósito. João Calvino começa as suas Institutas mostrando que o conhecimento do homem, sua origem e propósito só pode ser compreendido quando começamos com o conhecimento de Deus. Você não descobre o significado da vida, como muitos livros de auto-ajuda ensinam, olhando para dentro, mas olhando para o alto.

O propósito da vida não está na especulação dos milhares de filósofos, mas na revelação divina. Você não é um acidente. Seu nascimento não foi um engano. Seus pais podem não ter planejado você, mas Deus planejou. Deus não ficou surpreso por seu nascimento, antes o esperou. Antes de ser concebido por seus pais, você foi concebido na mente de Deus. Ele planejou cada detalhe do seu corpo (Salmo 139). Deus determinou os talentos naturais que você possuiria e também sua personalidade. Deus determinou o tempo da sua vida sobre a terra. Deus determinou onde você nasceria: sua nacionalidade, filiação, temperamento, cultura. Sua nacionalidade não é arbitrária. Deus determinou como você iria nascer. Enquanto há pais ilegítimos, não há filhos ilegítimos. Muitos filhos não foram planejados por seus pais, mas foram planejados por Deus. Deus pensou em você antes de criar o mundo. Você foi criado para ser um mordomo de Deus.

Somos mordomos de Deus

O mordomo é uma pessoa incumbida dos bens do seu senhor. Ele não é o dono, mas o dono da casa lhe confia tudo o que tem para ser cuidado e desenvolvido: terras, dinheiro, jóias, filhos, alimentação da família e administração de suas riquezas. Quando o mordomo se sente dono dos bens do seu senhor, ele trai o seu senhor. Quando o mordomo deixa de cuidar com zelo e fidelidade dos bens do seu senhor, ele torna-se infiel. A Bíblia diz que Potifar confiou a José tudo o que tinha (Gn 39:3,6). Somos mordomos de Deus. Devemos cultivar e guardar o que é de Deus (Gn 2:15-17). Nosso trabalho é administrar a criação divina (Gn 1:28; Sl 8:3-9). Deus é o dono de tudo e não nos passou escritura do que lhe pertence. Abraão disse para o rei de Sodoma que “o Deus altíssimo possui os céus e a terra” (Gn 14:22). Moisés disse que “os céus e os céus dos céus são do Senhor, a terra e tudo o que nela há” (Dt 10:14). Os animais são de Deus (Sl 50:10-12), a terra é de Deus (Lv 25:23), a prata e o ouro são de Deus (Ag 2:8). O que a terra produz é de Deus (Os 2:8). Até os bens que administramos e empregamos na obra de Deus é de Deus (1 Cr 29:13-16). Sempre que granjeamos, administramos e gastamos os recursos como se eles fossem nossos, não atentando que pertencem a Deus, tornamo-nos mordomos infiéis.

Somos propriedade exclusiva de Deus

Nós não nos pertencemos, somos propriedade exclusiva de Deus. E isso, por três razões distintas. Em primeiro lugar, por direito de criação (Gn 1:27; 2:7; Is 42:5; 43:1-7). Você não é produto do acaso nem da evolução. Deus criou você, formou você e o entreteceu de forma assombrosamente maravilhosa. Ele conhece cada célula do seu corpo e cada fio de cabelo da sua cabeça. Todos os seus dias estão contados e determinados pelo Senhor.

Em segundo lugar, você é propriedade de Deus por direito de preservação (At 14:15-17; 17:22-28) . A doutrina da providência é maravilhosa. Ela alcança ímpios e remidos. Deus dá a chuva e o sol ao ateu e ao crente. Ele dá saúde ao salvo e ao incrédulo. As bênçãos da graça comum, ele as distribui a todos. É Deus quem nos dá a vida, a respiração, a saúde, a proteção, o alimento, o paladar, o livramento.

Em terceiro lugar, você é propriedade de Deus por direito de redenção (1 Co 6:19-20; 1 Pe 2:9; Ap 5:9). Deus criou você para a sua glória (Is 43:7). O pecado o afastou de Deus (Is 59:2). Então, Deus o comprou pelo preço do sangue do seu Filho (At 20:28; 1 Co 6:20). Somos de Deus porque ele nos criou, porque ele nos preserva e porque ele nos remiu.

Somos responsáveis diante de Deus

A compreensão dessa gloriosa verdade nos leva a ter um profundo senso do sagrado. Tudo para nós torna-se sagrado. Você é um mordomo no comércio e no templo. O lar, a escola, o trabalho e a igreja participam da mesma esfera sagrada, isto porque tudo é de Deus e ele se importa com tudo o que é dele.

A compreensão dessa gloriosa verdade nos leva a ter um profundo senso de responsabilidade. Vamos prestar conta da nossa mordomia, de como usamos nossa vida, família, bens, recursos, talentos, oportunidades, tempo, e dinheiro. O que se requer dos mordomos é que eles sejam encontrados fiéis (1 Co 4:1-2).

Finalmente, a compreensão dessa gloriosa verdade nos leva a ter um profundo senso de dependência. Nenhum mordomo poderá desempenhar o seu sublime papel sem total dependência de Deus, sem o poder do Espírito Santo.



Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


⁵ E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude o conhecimento,

⁶ E ao conhecimento a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade,

⁷ E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal o amor. 

2 Pedro 1:5-7

Paulo Neto e Allana Silva - Teu Deus (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 18/12/2025 - Regras do desapego

 

Regras do desapego


Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. —João 8:36

Em seu livro Jogue fora 50 coisas, (Ediouro, 2010), a autora Gail Blanke destaca quatro “Regras do Desapego” para ajudar as pessoas a eliminarem a desordem de suas vidas. A primeira regra declara: “Se isso… lhe traz peso, entulha ou simplesmente faz você se sentir mal consigo mesmo, jogue fora, dê, venda, deixe-o ir, siga em frente.”
Acho que esta regra de desapego tem uma aplicação espiritual também: Não devemos permanecer ligados ao pecado do passado. Os irmãos de José lutaram com isto. Anos depois de terem vendido José como escravo, recordaram-se de sua crueldade e temiam vingança (Gênesis 50:15). Assim, enviaram uma mensagem a José, implorando por perdão (vv.16-17). Eles fizeram isto apesar das ações misericordiosas e garantias demonstradas anteriormente pelo irmão deles (45:4-15).
Muitos de nós permanecemos ligados às antigas ofensas apesar da misericórdia e do perdão daqueles a quem podemos ter ferido. No entanto, a verdadeira liberdade surge quando confessamos a nossa transgressão a Deus. Ele a perdoa (1 João 1:9) e nos afasta dela (Salmo 103:12). Como o versículo de Miqueias 7:19 afirma, Ele lança nossos pecados nas profundezas do mar! Por causa disto, podemos nos lembrar de que o Filho nos libertou e nós somos verdadeiramente livres (João 8:36).
— Jennifer Benson Schuldt

Leia: Gênesis 50:15-21 


Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 43-45;Atos 27:27-44


Considere: O preço da nossa liberdade do pecado foi pago pelo sangue de Jesus.

UM HOMEM QUE PREFERIU MORRER A OBEDECER

 




O profeta Jonas foi o primeiro profeta transcultural do Antigo Testamento. Outros profetas já haviam profetizado às nações estrangeiras como Isaías e Amós, mas Jonas foi o primeiro a ser enviado especificamente a um povo estrangeiro. Jonas morava numa cidade próxima a Nazaré, na Galileia. Profetizou no reinado de Jeroboão II, o rei que teve o reinado mais longo e mais próspero do reino do Norte.

Deus ordenou-o a ir a Nínive e clamar contra ela. O pecado daquela grande cidade havia subido até aos céus. Nínive era a maior, a mais opulenta e a mais perversa cidade daquele tempo. Era a capital do grande império assírio. Era uma cidade fortemente cercada por muros com quase trinta metros de altura e tão largos que dois carros podiam correr por cima deles. A cidade tinha cerca de mil e duzentas torres, onde ficavam sentinelas que vigiavam a cidade.

O império assírio era cruel com os povos conquistados. A cidade de Nínive estava cheia de sangue, resultado de sua violência imposta aos povos. Agora, Deus ordena Jonas a ir à essa cidade violenta e clamar contra ela. O profeta se dispôs mas para fugir da presença do Senhor. Jonas desceu de sua cidade até Jope, e ali tomou um navio para Társis, a última região do ocidente, conhecida na época. Ele foi para lá porque Társis ficava no fim do mundo. Ali as pessoas nunca haviam ouvido falar de Deus (Is 66.19).

Jonas foge do caminho da obediência e Deus manda a tempestade atrás dele. Foi descoberto no porão do navio e identificado como o culpado da trágica tempestade. Ao ser interpelado, confessou ser hebreu e temer ao Deus criador. Sua teologia era ortodoxa, mas sua vida estava errada. Era ortodoxo de cabeça e herege de conduta. Sua teologia não governava sua vida. Os pagãos invocam a seus deuses, mas Jonas não ora ao Deus verdadeiro. Jonas está pronto a ser lançado do navio, mas não se dispõe a obedecer. Jonas preferiu a morte à obediência. Jonas fez opção pela morte, mas Deus preferiu lhe preservar a vida.

Jonas foi compelido a obedecer. Anunciou o juízo de Deus a Nínive, mas não se alegrou com o arrependimento dos ninivitas. Ficou irado porque o povo ninivita se humilhou e ficou desgostoso com Deus porque  este exerceu sua misericórdia e não seu juízo. Desejou a morte para si ao ver seus potenciais inimigos salvos. Ficou triste com a conversão de seus ouvintes. Aborreceu-se até à morte por causa do estrondoso sucesso de sua missão. A seu contragosto, sua mensagem surtiu o mais esplêndido resultado registrado na história. Uma cidade inteira voltou-se para Deus, por causa da sua mensagem.

Jonas reclama de Deus e justifica os motivos de sua fuga frustrada. Fugiu não porque era covarde. Fugiu não porque se sentia incapaz para tão gigantesca obra. Fugiu não porque duvidava do poder de Deus. Fugiu porque conhecia a Deus o suficiente para saber que ele é misericordioso e tardio em irar-se. Fugiu porque sabia que Deus voltar-se-ia para os ninivitas se esses se voltassem para ele. O profeta está querendo morrer porque os ninivitas estão querendo viver. Jonas está irado porque Deus abrandou sua ira. Jonas está ardendo em ira porque os ninivitas estão fugindo da ira vindoura.

O livro de Jonas termina com a exortação de Deus a ele e com o seu silêncio gelado. Não sabemos se Jonas se dispôs a obedecer em vez de continuar insistindo em morrer. A razão desse desfecho é porque essa resposta deve ser dada por você e por mim. Jonas está entre nós; aliás, dentro de nós. Jonas mora debaixo da nossa pele. O coração de Jonas bate em nosso peito. O sangue de Jonas corre em nossas veias. Nós temos o DNA de Jonas. Nós somos Jonas. Cabe-nos o ônus dessa decisão: arrepender e viver ou não se arrepender e morrer.



Rev. Hernandes Dias Lopes

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


⁵ Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 

Isaías 53:5

Eyshila e Marianna Goes - Te Amo, Espírito Santo (Ao Vivo) (Clipe Oficial MK Music)


 

PÃO DIÁRIO - 17/12/2025 - Sabedoria


Sabedoria

Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança. —Provérbios 11:14

A descrição on-line do livro Sabedoria das Multidões (Record, 2006) relata que: “Neste livro fascinante, o colunista de negócios nova-iorquino James Surowiecki explora uma ideia aparentemente simples: Grandes grupos de pessoas são mais inteligentes do que uma pequena elite, não importa o quão brilhante — são melhores na resolução de problemas, promovendo inovação, tomando decisões sábias e até prevendo o futuro.”
O autor usa uma variedade de coisas, que vão desde a cultura pop à política, para apresentar um pensamento básico: na maioria das vezes, a multidão acerta. É uma teoria interessante, mas que provavelmente só entraria em debate durante anos eleitorais ou quando o concorrente favorito de alguém fosse eliminado de um reality show.
Embora a Bíblia esclareça que a sabedoria das multidões pode não ser confiável e pode ser perigosa (Mateus 7:13-14), há outra maneira em que a sabedoria coletiva pode ser útil. No livro de Provérbios 11:14, lemos: “Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança.” Um dos benefícios do corpo de Cristo é o fato de podermos ajudar uns aos outros — em parte ao trabalharmos juntos para buscar a sabedoria divina. Quando nos unimos para buscar os propósitos de Deus, encontramos a segurança em Sua provisão para cada um e recebemos a Sua sabedoria para os desafios da vida.
— Bill Crowder

Leia: 1 Coríntios 1:18-25 


Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 46-48;Atos 28


Considere: Buscamos melhor a sabedoria de Deus quando a buscamos unidos.

A CRUZ DE CRISTO, ONDE A JUSTIÇA E A PAZ SE BEIJARAM

 




“Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram” (Sl 85.10).

O texto em tela aponta para Jesus, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade. Destaca a consumação de sua obra na cruz, onde a justiça e a paz se beijaram. A crucificação era a pena de morte mais cruel no primeiro século. Só os criminosos mais execrandos eram punidos com esse gênero de morte. Jesus foi condenado à morte e morte de cruz, sob a acusação injusta de crime contra Deus (blasfêmia) e contra César (fazer-se rei). O poder religioso e o poder político se uniram para condenar Jesus à morte. Judeus e gentios fizeram uma aliança espúria para matarem o Autor da vida.

A morte de Cristo foi o maior crime da história e ao mesmo tempo o maior gesto de amor. Do ponto de vista humano, os homens o mataram com mãos de iníquos. Do ponto de vista de Deus, ele foi entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus (At 2.23). A cruz de Cristo tornou-se o cenário mais vívido para demonstrar o amor e a justiça de Deus. Naquele palco de horror, o amor de Deus foi despejado abundantemente, pois o Pai não poupou a seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou (Rm 8.32). Deus nos amou de tal maneira que deu seu Filho unigênito (Jo 3.16). Deu-o para vir habitar entre nós. Deu-o para morrer por nós. Deu-o para levar sobre si os nossos pecados. Ao mesmo tempo, a cruz revela a justiça de Deus, pois na cruz o Pai puniu, no seu Filho, os nossos pecados. Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras.

Era impossível o homem pecador ser reconciliado com o Deus santo sem que seu pecado fosse punido e sem que sua culpa fosse removida. Pois Jesus se fez pecado por nós, carregando sobre o seu corpo, no madeiro, nossas transgressões. Deus lançou sobre ele a iniquidade de todos nós. Ao morrer por nós, em nosso lugar, morte vicária, ele pagou a nossa dívida, abrindo-nos os portais do perdão. Fomos justificados. Agora não pesa mais nenhuma condenação sobre aqueles que estão em Cristo Jesus. Em vez de culpa, temos toda a infinita justiça de Cristo, creditada a nós. Fomos reconciliados com Deus. Agora temos paz com Deus em relação ao passado, acesso à graça em relação ao presente e esperança da glória em relação ao futuro. Estamos quites com a lei de Deus e cobertos com a justiça de Cristo. A cortina que nos separava de Deus foi rasgada de alto a baixo. Fomos aceitos no Amado. Somos filhos e membros da família de Deus. Somos herdeiros de Deus e coherdeiros com Cristo. Nada nem ninguém pode separar-nos do amor de Cristo. Estamos seguros nos braços de Cristo. De suas onipotentes mãos ninguém pode nos arrebatar.

Na cruz de Cristo, a justiça e a paz se beijaram. A justiça foi feita, pois Deus puniu nosso pecado em seu Filho. Na cruz de Cristo, Deus reivindicou sua justiça e satisfez todas as demandas de sua lei. Ao mesmo tempo que ele é justo, também é o justificador daqueles que creem. Nós que éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos de Deus fomos aproximados pelo sangue de Cristo e, por isso, temos paz com Deus. A cruz é o cenário onde houve esse bendito encontro da justiça e da paz. Ali a justiça e a paz deram as mãos. Ali a justiça e a paz se beijaram, selando a nossa eterna redenção.

Não por outra razão, o apóstolo Paulo, o grande bandeirante do cristianismo, disse: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gl 6.14). Ainda: “Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1Co 2.2). Que o nosso coração renda louvores a Deus, pela mensagem da cruz! Que nos gloriemos na cruz de Cristo, em nossa jornada rumo à glória!



Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


 ⁵ Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 

Isaías 53:5

Bruna Karla e ‪@GabrielaRochaOficial‬ - Tua Glória Me Abraça (Clipe Oficial)


 

PÃO DIÁRIO - 16/12/2025 - As regras do desvencilhar

 

As regras do desvencilhar


Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu… —Mateus 13:5

Uma pequena área do meu jardim parecia simplesmente não funcionar. A grama sempre parecia escassa nesse ponto, indiferente do quanto eu regasse.
Portanto, certo dia finquei uma pá neste pedaço problemático do meu jardim e descobri o problema: Logo abaixo da superfície havia uma camada de pedras de cerca de sete centímetros de profundidade. Substitui as pedras por um solo rico no qual as novas sementes poderiam se enraizar.
Jesus falou sobre sementes e solos. Em uma parábola no livro de Mateus 13 sobre o que acontece quando a semente do evangelho é semeada em vários tipos de terreno, Ele afirmou que as sementes que caem em pedras e não há “terra bastante” crescem rapidamente, mas, em seguida, queimam com o sol (vv.5-6). Ele se referia a alguém que ouvira e recebera o evangelho, mas em cuja vida a mensagem não se enraizara. Quando as dificuldades chegam, esta pessoa — que não é um verdadeiro cristão — cai.
Podemos ser bem agradecidos pelas palavras de Jesus que concluem esta parábola: “…o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica…” (v.23). Que lembrete útil — o privilégio e a responsabilidade acompanham a nossa salvação.
Louve a Deus pela semente do evangelho e pelo solo de crescimento espiritual.
— Dave Branon

Leia: Mateus 13:1-9 

Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 40-42;Atos 27:1-26

Considere: Um coração aberto a Deus é o solo no qual a semente da Sua Palavra pode florescer.

SUICÍDIO, O ASSASSINATO DE SI MESMO




“Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida…” (Ef 5.29).

O crescimento espantoso do número de suicídios no mundo, é hoje uma amarga realidade. Pessoas se matam em qualquer fase da vida. Os suicidas estão entre jovens, velhos, ricos, pobres, doutores, analfabetos, religiosos e ateus. Segundo Andrew Solomon, em seu livro “Um crime da solidão”, a cada quarenta segundos, alguém comete suicídio. Há mais suicídios do que assassinatos. Mais pessoas matam a si mesmas do que morrem por aneurisma ou aids. Só nos Estados Unidos da América, cerca de quinhentas mil pessoas são levadas para o hospital todos os anos por tentativa de suicídio. A depressão ainda continua sendo a principal causa do suicídio. A depressão é uma doença da solidão, e a privacidade de um indivíduo deprimido nada tem a ver com dignidade, mas transforma-se numa prisão perigosa.

O suicídio é multicausal. Depressão, divórcio, drogas, doenças incuráveis, problemas passionais, dramas pessoais, crises financeiras, vazio existencial ou complexo de inferioridade são algumas  dessas causas. Há aqueles que defendem ser o suicídio resultado de doenças psíquicas; outros pensam ser fruto de um desajuste social. Alguns acham que só os doentes mentais ceifam a própria vida, porém, as evidências provam que muitas pessoas, inobstante serem psiquicamente saudáveis, dão cabo de sua própria vida.

O suicídio não é justificável filosófica, moral e teologicamente. Não labora a favor de si mesmo quem a si mesmo elimina. Não é racional exterminar a si mesmo, para livrar-se dos dramas da vida. O homem não é um ilha. Não tem o direito de atentar contra si mesmo, para “aliviar” uma dor pessoal,  abrindo ao mesmo tempo uma ferida incurável na família e nos amigos. Constitui-se egoísmo incorrigível pensar só em si, a ponto de tirar a própria vida, sem avaliar a dor que isso pode causar na família. Além do mais, é uma visão deficiente e equivocada pensar que ao sair de cena, pelo expediente do suicídio, isso não vai fazer a mínima diferença para as pessoas. Pertencemos à nossa família. Não vivemos nem morremos para nós mesmos. Somos membros uns dos outros. Vivemos numa sociedade.

Vale destacar, outrossim, que a vida é uma dádiva de Deus. Só ele tem o poder de dar a vida e só ele tem autoridade  para tirar a vida. Matar a si mesmo é uma quebra do sexto mandamento da lei de Deus: “Não matarás”. Tirar a própria vida é uma usurpação de uma prerrogativa divina. É assassinato de si mesmo.

O suicídio precisa ser prevenido, muito embora não haja nenhuma vacina capaz de debelá-lo. As pessoas que flertam perigosamente com a morte precisam romper o silêncio e pedir ajuda. As pessoas que vivem no beiral desse precipício precisam ser amadas incondicionalmente, para não se sentirem um fardo para a família. É preciso demonstrar um amor mais profundo a essas pessoas enquanto elas estão vivas, mais do que demonstramos depois que elas morrem. Talvez, isso evitaria sua morte.

É preciso enfatizar, finalmente, que para as angústias da alma e para os tormentos do coração, existe um remédio eficaz: a esperança que o evangelho oferece. Jesus tira a nossa alma do cárcere. Ele perdoa os nossos pecados. Ele remove o fardo da culpa. Ele cura nossas memórias amargas. Ele oferece paz ao aflito, alegria ao triste e poder ao fraco. Jesus é poderoso para transformar vales em mananciais, desertos em pomares e inspirar canções de louvor nas noites escuras. Só Jesus preenche o vazio do coração. Só nele o aflito pode encontrar descanso para sua alma, alívio para sua dor, e razão para sua vida. Só Jesus oferece vida e vida em abundância!




Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 14 de dezembro de 2025

Versículo do dia

   Versículo do dia


⁷ E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará. 

Lucas 7:7

Novo Som - Legado (Completo)


 

PÃO DIÁRIO - 15/12/2025 - Muito abençoado

 

Muito abençoado


Rendam graças ao Senhor por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens! —Salmo 107:8

No meu trajeto diário de ida e volta do escritório, tenho tempo de sobra para ler — isto é; adesivos em carros. Alguns são grosseiros, outros inteligentes e outros ainda absolutamente de mau gosto. Um adesivo que vi recentemente, no entanto, desafiou gentilmente o meu coração sobre a maneira que muitas vezes vejo a vida. O adesivo simplesmente dizia: “Abençoado demais para reclamar.”
Preciso confessar que me senti culpado à medida que ponderava nessas palavras. Muitas vezes me pego lamentando os momentos na vida que não acontecem do meu jeito, ao invés de concentrar-me nos presentes maravilhosos que meu Pai celestial me deu. Ler essa simples mensagem naquele dia renovou o meu compromisso para ser mais ativo e intencionalmente agradecido, pois o meu Deus tem sido bom para mim em mais maneiras do que eu jamais poderia imaginar.
O Salmo 107 é uma canção que procura corrigir o pensamento ingrato. O salmista (que muitos pensam ser o rei Davi) faz um apelo aos corações que se esfriaram com ingratidão, repetindo quatro vezes: “Rendam graças ao Senhor por sua bondade e por suas maravilhas para com os filhos dos homens!” (vv.8,15,21,31). Mesmo nos piores momentos, temos muito a agradecer. Que possamos aprender a agradecer a Deus por Sua bondade conosco!
— Bill Crowder

Leia: Salmo 107:1-8

Examine: A Bíblia em um ano: Salmos 35-36;Atos 25

Considere: Não precisamos de mais para ser gratos, precisamos apenas ser mais gratos.

Casamento, fonte de alegria ou tristeza

 




O casamento foi instituído por Deus para resolver problemas e não criar problemas. O casamento deve ser uma fonte de prazer e não um peso a mais na caminhada da vida. O casamento deve ser um horizonte de liberdade e não uma masmorra; um refúgio e não um lugar de tormento; um cenário de felicidade e não a sepultura dos sonhos. Por causa da dureza do nosso coração podemos transformar esse mosaico colorido num painel cinzento, esse jardim engrinaldado de flores num deserto abrasador. Por causa da nossa insensibilidade podemos ferir a pessoa que um dia prometemos amar; podemos infernizar a vida da pessoa que prometemos proteger; podemos roubar os sonhos da pessoa que um dia prometemos fazer feliz.

O casamento precisa de cuidado. Nenhum casal é feliz automaticamente. A felicidade precisa ser construída com inteligência e muito esforço. Não há casamento ideal nem cônjuges perfeitos. Todo casamento precisa de renúncia e investimento. Precisamos ser pródigos nos elogios e comedido nas críticas. Precisamos ser generosos nas palavras, bondosos nas ações e puros nas intenções, se queremos fazer do casamento uma fonte de alegria.

O casamento é como uma conta bancária, precisamos fazer mais depósitos do que retiradas. Precisamos fazer altos investimentos se queremos ter retorno. Precisamos sempre manter um saldo positivo se não quisermos viver no "vermelho". Precisamos elogiar mais e criticar menos; precisamos dar mais e cobrar menos; precisamos compreender mais e exigir menos. O nosso papel no casamento não é buscar a nossa própria felicidade, mas fazer o nosso cônjuge feliz. O amor não é egoísta, ele busca a felicidade do outro mais do que a sua própria. O amor não é egocentralizado, mas outrocentralizado.

O casamento é como um jogo de frescobol. Os cônjuges não são rivais, mas parceiros. Eles não exploram a fraqueza e as falhas um do outro, mas ajudam um ao outro em suas limitações. Se quisermos um casamento feliz precisaremos cultivar a amizade e manter o diálogo. A Bíblia diz que a palavra dura suscita a ira. Onde floresce a animosidade, as palavras ásperas e as atitudes mesquinhas, o romantismo murcha e seca.

Nós colhemos no casamento o que plantamos. Quem semeia amor, colhe amor. Quem semeia amizade colhe amizade. Porém, quem semeia vento, colhe tempestade. Quem semeia incompreensão, colhe solidão. Nós refletimos dentro da nossa casa o nosso próprio rosto. Nós bebemos o refluxo do nosso próprio fluxo. O bem que fazemos retorna para nós com ricos dividendos, porém, o mal que fazemos recai sobre a nossa própria cabeça.

Muitos casais passam fome no banquete. Têm tudo para serem felizes, mas vivem amargando uma sufocante infelicidade. Casaram-se com a alma cheia de sonhos, mas estes se perderam pelas estradas da vida. Feridas foram abertas, promessas foram quebradas, e agora, o casamento tornou-se um pesadelo, uma prisão, um lugar de tristeza e não de felicidade.

Essa situação pode e precisa ser revertida. Se ouvirmos a Deus e atentarmos para a sua Palavra, poderemos comer o melhor desta terra. O mesmo Deus que instituiu o casamento para a nossa felicidade tem os princípios para vivenciarmos esta felicidade. Deus restaura vasos quebrados. Ele ainda transforma água em vinho, choro em alegria, deserto em manancial, casamento insosso em relação exuberante. Invista no seu casamento. Restaure seus sonhos perdidos. Experimente o melhor de Deus na sua vida conjugal!



Rev. Hernandes Dias Lopes.

Versículo do dia

    Versículo do dia ¹⁰ Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.  Lucas 16:10